Declaração de Conflitos de Interesse. Médico assessor e sócio do Grupo Fleury

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1 Declaração de Conflitos de Interesse Médico assessor e sócio do Grupo Fleury

2 ASESORIA MÉDICA INDO ALÉM NAS DOENÇAS INFECIOSAS C F H G Assessor Médico Fleury Medicina Diagnóstica

3 POR QUE FAZER ASSESSORIA MÉDICA? 1. Maior complexidade da Medicina Diagnóstica

4 Por que fazer assessoria médica? 2. Maior complexidade da Terapêutica

5 Por que fazer assessoria médica? 3. Maior grau de informação do cliente??

6 CASO 1/1-3 DT - masc., 21 anos Hemograma - SV - normal Série branca : 5100 leucóc.(26 s; 3 eo; 0 bas; 53 linf. 17 monóc.), 80 % atipia Sorologias : EBV - IgG + IgM 1 + CMV - IgG 50 UA/L e IgM 11,0 Avidez IgG 68 % Toxoplasmose - IgG e IgM neg.

7 CASO 1/2-3 Dados Clínicos - Paciente esteve em Juquitiba (int. SP) acampando com amigos há 10 dias Febre há 3 dias (38,5 o C) diária Hepato-esplenomegalia Gânglios cervicais pequenos

8 CASO 1/3-3 Reanálise do Hemograma : Pesquisa positiva para P. vivax DIAGNÓSTICO FINAL : Malária por P. vivax

9 CASO 2/1-3 ECF - masc, 12 anos Sorologia para Caxumba : IgG 1,4 (1.0) IgM não reagente Amilase total : 2410 U/L (220 U/L)

10 CASO 2/2-3 Dados Clínicos - febre, aumento de parótida Exames adicionais incluídos após discussão : Amilase pancreática : normal VHS 27 mm Série branca : leucócitos ( neutrofilia 20% bast, s/atipias )

11 CASO 2/3-3 3 DIAGNÓSTICO FINAL : Parotidite bacteriana

12 CASO 3/1-3 DNP - masc., 41 anos Check up - hemograma, bioquímica geral, urina, PSA normais ; HIV indeterminado (02/08) Western-blot - indeterminado (gp160, p55,p24) p24) (fracamente reagentes) (02/08) Sugerido : seguimento sorológico ou teste molecular

13 CASO 3/2-3 Em 15/08 HIV indeterminado Western-blot indeterminado (idem) Discussão com clínico : Paciente sem queixas específicas, porém com comportamento de risco (MSM) Sugerido Teste Molecular (PCR quantitativo)

14 CASO 3/3-3 Em 26/08 : PCR-RNA quantitativo : cópias PCR-DNA : positivo DIAGNÓSTICO FINAL : INFECÇÃO RETROVIRAL AGUDA (HIV)

15 CASO 4/1-2 PABP - fem, 8a6m Sorologia para hepatite B : AgHBs - reagente Anti-HBs - reagente (> 1000 UI/mL) AgHBe - reagente Anti-HBe - não reagente Anti-HBc - total não reagente ; IgM não reag.

16 CASO 4/2-2 Discussão com clínico : paciente em hemodiálise vacinada contra HBV anteriormente Rediscussão do Perfil Sorológico Oi Orientação quanto ao VHC

17 CASO 5/1-3 LBSR - fem, 1a3m 07/05 Sorologias - toxoplasmose IgG não reag (fluorimétrico) IgM 2,1 (0,5) - EBV (IFI) IgG não reag. IgM + - Rubéola IgG 78 UI/L (fluorimétrico) IgM 1,3 (0,6)

18 CASO 5/2-3 Discussão com o pediatra : Cça com febre, irritabilidade e um leve rash cutâneo Foi solicitada sorologia para CMV : IgG 150 UI/L ( 15UI/L) IgM não reag.

19 CASO 5/3-3 Orientação do Laboratório : Teste de avidez de IgG para rubéola Resultado : 15 % (07/05) 17 % (14/05) DIAGNÓSTICO FINAL : RUBÉOLA

20 CASO 6/1-4 Fem., 25 anos submetida a mamoplastia reducional via axilar há cerca de três meses, evoluindo com drenagem de secreção purulenta pela ferida cirúrgica i há cerca de três meses. Fez uso de ciprofloxacina e cefalexina sem melhora. Foi encaminhada ao nosso laboratório em função do fato de que havia realizado duas culturas em outra instituição, sendo ambas negativas. Na requisição i o colega pediu cultura geral e cultura e pesquisa para micobactérias

21 CASO 6/2-4 Sugerimos ao colega: Gram Cultura para anaeróbios

22 BACTERIOSCÓPICO SUGESTIVO DE PROPIONIBACTERIUM SP.

23 CASO 6/4-4 -CONCLUSÃO O Gram permitiu a reorientação terapêutica Sugerido clindamicina ou amoxicilina/clavulanato Não houve crescimento na cultura de anaeróbios Sugerimos amplificação e seqüenciamento do gene rrna 16S diretamente da amostra clínica: Propionibacterium granulosum Evolução clínica pós tratamento = cura

24 CASO 7/ domingo - 26/08/2007 CULTURA DE URINA =================================================== MATERIAL : urina DETERMINACAO QUANTITATIVA: acima de UFC/mL Microrganismo (s) : Pseudomonas aeruginosa Amicacina R Aztreonam I Cefepima R Ceftazidima R Ciprofloxacina i R Clínico assistente t ligou e pediu Gentamicina R para fazer antib para Tigeciclina Imipenem R (glicilciclina- Tygacil R ) Levofloxacina R Meropenem R Norfloxacina R Piperacilina/Tazobactam R

25 MIC90 - P. AERUGINOSA 2-3 mcg/ml L) MIC90 ( 2, Tigeciclina Amicacina Cefepima Ceftazidima Imipenem Hoban et al.diag Microbiol Infct Dis. 2005; 52:

26 CASO 7/3-3 Pseudomonas aeruginosa tem resistência intrínseca à tigeciclina Cerca de 22% do total de uma dose de tigeciclina é eliminada i por via urinária, i o que constitui i uma limitação para seu uso para tratamento de infecções urinárias. Sugerido teste de sensibilidade à polimixina B (disco ou microdiluição)

27 CASO 8/1-3 Paciente de 37 anos, sexo feminino, em uso de levofloxacina e etambutol para tratamento de tuberculose MDR, apresenta quadro de infecção do trato urinário. A cultura evidencia crescimento de E. coli UFC/mL e o antibiograma resistência a todas as opções orais usualmente testadas.

28 ANTIBIOGRAMA CASO 8/ terça - 10/07/2007 CULTURA DE URINA JATO MEDIO ============================================== Det. Quantitativa: acima de UFC/mL Microrganismo (s) Escherichia coli Acido Nalidixico R Amicacina i S Amoxicilina R Ampicilina R Cefalotina R Cefepima S Ceftriaxona S Cefuroxima-axetil R Ciprofloxacina R Gentamicina i S Imipenem S Levofloxacina R Meropenem S Nitrofurantoina t i R Norfloxacina R Sulfa/Trimetoprim R

29 CASO 8/3-3 Sugerido teste de susceptibilidade à fosfomicina = S Evolução clínica pós tratamento = cura

30 CASO 9/ 1-1 Grávida de 6 semanas com exantema Tinha sorologia para rubéola em maio de 2007 negativa Refez sorologia no dia desse atendimento (15/08) IgG 200 IU/mL ; IgM : negativa ; avidez 90% Discutido caso com clínico/ginecologista

31 CASO 10 Grávida (segundigesta) com sorologia de dezembro/2006 com soroconversão para CMV No pré-natal, IgG > 250 UA/mL; IgM 1,6 Avidez IgG 51% Discutir com clínico/ginecologista reinfecção ou reativação CMV na gestação

32 LEMBRETES IMPORTANTES A sorologia (produção de anticorpos) é um processo dinâmico ; Repetir testes com kits pouco conhecidos não ajuda a se fazer o diagnóstico ; Integrar dados d laboratoriais i ajuda muito a concluir o diagnóstico ; Integrar dados d clínicos e epidemiológicos i i ajuda mais ainda.

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