3º encontro de Formação do PROINFÂNCIA RETRATO DO COTIDIANO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Mediadora: Patricia Paim

Transcrição

1 3º encontro de Formação do PROINFÂNCIA RETRATO DO COTIDIANO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Mediadora: Patricia Paim

2 PROGRAMAÇÃO MANHÃ 08:00 RECEPÇÃO / CAFÉ DA MANHÃ 08:30 RECEBER OS PROFESSORES EM AMBIENTE COM MÚSICA 08:40 ACOLHIDA 09:00 APRESENTAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO 09:10 - HORA DO CONTO 09:20 - REVISITANDO AS MEMÓRIAS DA INFÂNCIA 09:50 EXPOSIÇÃO PARTICIPADA (SLIDES) 11:00 VÍDEO: CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR 11:15 - ATIVIDADE EM GRUPO SITUAÇÕES COTIDIANAS 12:00 ALMOÇO (POR CONTA DE CADA PARTICIPANTE) TARDE 13:30 REINÍCIO DAS ATIVIDADES 13:40 SOCIALIZAÇÃO DA ATIVIDADE EM GRUPO 14:25 - APRESENTAÇÃO DO VÍDEO O COTIDIANO NA EI 14:30 (atividades propostas pela coordenação) 16:00 AVALIAÇÃO / ENCAMINHAMENTOS 16:30 ENCERRAMENTO

3 OBJETIVO DO ENCONTRO Dialogar sobre o cuidado, educação e a rotina na Educação Infantil, a partir da concepção atual de criança e de infância, articulando com os Indicadores de Qualidade na Educação Infantil e RCNei.

4 HORA DO CONTO

5 REVISITANDO AS MEMÓRIAS DA INFÂNCIA Quem lembra da primeira escola? Que imagens vêm à cabeça? Que lembranças temos das crianças daquele tempo? O que vocês faziam com as outras crianças na escola?

6 O QUE É CUIDAR? O QUE É EDUCA R? O QUE SÃO SITUAÇ ÕES COTIDI ANAS? Cuidar educando e educar cuidando: como cuidado e educação aparecem nas situações cotidianas observadas na EI?

7 A CRIANÇA, A INFÂNCIA E A EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA HISTÓRIA DE VALORIZAÇÃO E CONQUISTAS Rotina Acolhida/ Adaptação/Inserção Currículo /Planejamento criança protagonista Criação de ambientes/espaços registros das vivências que comunicam

8 Experiências de Aprendizagens com as Múltiplas linguagens: natureza, cultura, corpo e movimento, artes visuais, leitura, escrita, matemática. Instrumentos de Avaliação para acompanhamento das práticas pedagógicas: filmagem, gravação de falas, registros em portifólios, produções individuais e coletivas das crianças, relatórios dos professores, registros dos pais (oral, escrito), Indicadores de Qualidade na EI...

9 . Perfil do educador EI Comprometido com a ética e valores humanos; Conhecimento das crianças /suas famílias; Aceitação; Carinho no trato com crianças/adultos; Dinâmica; Dialogicidade; Escuta da criança, das famílias; Respeito à diversidade; Criticidade...

10 Experimentações Projetos a partir da curiosidade das crianças Combinados Elo entre instituição e família Ludicidade: jogos e brinquedos Foco no processo e não no resultado

11 VÍDEO: CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR

12 SITUAÇÕES COTIDIANAS Vamos refletir acerca das situações cotidianas apresentadas?

13 SITUAÇÃO 1 Projeto - Papelões e cavernas: um novo rumo Hoje, trouxe para a roda papelões, bem grandes, como tinha combinado com as crianças ontem. A minha ideia era pintarmos o papelão de azul para fazermos juntos um céu. Quando o abri no meio da roda, Joana (uma das meninas do grupo) pegou nele, jogou para o alto e disse: Parece o teto de uma caverna. Vamos fazer uma caverna, lá tem morcegos... Fiquei paralisada. E agora? Abandono a ideia das tintas e da pintura? E você, o que faria diante de uma situação como essa?

14 Escuta sensível das crianças/ Levantamento do que elas já conhecem sobre o assunto- Dúvidas advindas de suas experiências (Malaguzzi); Planejando projetos a partir da curiosidade destas e problematização da temática que está sendo explorada; Discussão com o grupo de adultos nas reuniões pedagógicas; Busca das fontes: onde podemos achar material que nos ajudem a aprender sobre o assunto; A partir dos dados coletados as crianças podem desenvolver as diversas linguagens / As descobertas cotidianas são fruto da ação- interação das crianças com seu meio e com as pessoas com que convivem; Sistematização por registros e avaliação da produção do grupo.

15 SITUAÇÃO 2 A educadora propõe que as crianças, sentadas em círculo, contem uma história a partir das imagens de um livro. As crianças vão passando as páginas e cada uma conta uma parte da história. Enquanto isso, a educadora, sentada em sua mesa, recorta folhas de cartolina. A cada criança que conta, a educadora, sem tirar os olhos de sua tarefa, comenta sem muito entusiasmo: muito bem. Quando o livro chega às mãos de uma menina, ela diz: então, o tubarão saiu voando... A educadora interrompe e pergunta: tubarão voa? A menina, então, tenta dar continuidade à história, mas não consegue. Você já vivenciou alguma situação semelhante? Como agiu? O que mais chama sua atenção na linguagem das crianças com as quais você trabalha?

16 Práticas de leitura e de escrita em que diferentes tipos de textos estejam presentes; As crianças descobrem sobre a linguagem antes de aprenderem sobre o sistema de representação dessa língua; Reconto de histórias; parlendas; quadrinhas, ditados...

17 SITUAÇÃO 3 Imagine a seguinte situação: no início de uma semana de atividades você reuniu as crianças do seu grupo em roda para saber como foi o fim de semana e para falar de sua proposta de atividade para aquele dia, que tinha sido preparada por você com muito entusiasmo. Contudo, durante a fala das crianças, uma delas foi até a mochila e tirou várias mudas de plantas que preparou com seus pais, que são jardineiros, e começou a falar da importância das plantas em nossas vidas. Depois, propôs plantar as mudas com o grupo naquele dia para que elas não morressem. O que você faria? Justifique sua atitude.

18 Rodas de conversas, onde as crianças expressam-se a partir de suas vivências; A IEI é socialmente construída, constituída por pessoas com seus elementos socioeconômicos e culturais; Constitui-se no momento histórico em que está inserida; A criança pertence a uma família que possui uma história, com valores e hábitos.

19 SITUAÇÃO 4 A adaptação do meu grupo aconteceu do jeito que a gente sabe! Um chororô daqueles! Nesse movimento de despedidas e saudades foram construídos vínculos com cada uma das crianças. Nos primeiros dias, os brinquedos foram importantes parceiros. Muito colo e afeto também garantiram a segurança das crianças. Foi necessário um tempo para nos conhecermos e construirmos harmoniosamente a nossa rotina. Quais são as formas de planejar a acolhida das crianças na primeira semana de atividades, por exemplo? Você já tem tudo predeterminado ou cria, em conjunto, novas estratégias e novas atividades para o grupo que vai chegar?

20 Choro- linguagem fundamental dos bebês; Presença das famílias nas primeiras semanas; Valorização dos objetos trazidos de casa; Construir regras e combinados de convivência do grupo; A segurança da família e da IEI trará estabilidade para criança; Crianças necessitam de tempo para construírem vínculos afetivos.

21 SITUAÇÃO 5 Uma criança se recusa a se alimentar na hora do almoço. Diz que não gosta do verdinho ou do feijão e que não vai comer. Ao mesmo tempo você percebe que outras crianças também estão estranhando a comida. Qual a sua atitude? Como a equipe da instituição pode explorar com as crianças de modo que essa recusa deixe de acontecer ou que as crianças passem a se alimentar melhor?

22 Importância da ingestão de certos alimentos pode ser desenvolvido através de atividades lúdicas, como: Confecção de receitas pelas crianças; Montagem de sanduíches naturais; Organização de um ambiente favorável à prática da alimentação saudável e de convivência entre todos: as crianças se servirem, mesas arrumadas onde as crianças possam se ver...

23 SITUAÇÃO 6 Pense no João. Ele é uma criança considerada levada e inquieta. Na hora de dormir, se recusa terminantemente e diz não estar com sono. Nem quer ficar no ambiente onde estão as outras. O que você faz?

24 Não ser momento obrigatório, provocando situações de desconforto. Respeito às diferenças/individualidades, possibilitando a escolha de suas atividades; Momentos de repouso/ descanso /relaxamento planejados de forma que possam atender àqueles que vão realmente dormir e aos demais que estarão somente descansando ou em atividades calmas; Preparar espaço com colchões, lençois e brinquedos calmos, músicas de ninar ou contação de pequenas histórias em tom suave, afagos; Considerar necessidades das crianças fonte de prazer e bem estar.

25 SITUAÇÃO 7 Imagine como pode ser prazeroso um banho coletivo no chuveirão do quintal ou mesmo um banho de mangueira em pequenos grupos! Você já percebeu como a criança pequena adora brincar com água e sabão? Manusear potinhos de diversos tamanhos, formas e cores? Sendo assim, o que parecia um simples banho pode se transformar em brincadeira prazerosa e momento de desenvolver objetivos, como: reconhecimento das partes do corpo, noções de higiene, movimento amplo do corpo, experimentar sensações variadas, etc.

26 oincentivadas a serem autônomas no momento do banho; osituação prazerosa e de descobertas; opermitir o conhecimento de seu próprio corpo; oestabelecer relações com as outras crianças e adultos; oambientes agradáveis e saudáveis; otemperatura da água e piso adequados; oconversar com os bebês, informando as ações que serão feitas, com gestos delicados (Pickler); ocuidados com higiene: lavar cabelos, cortar unhas, escovar dentes, vestir roupas- hábitos a serem incentivados; ooportunidade para movimentos corporais, contato com outras crianças, estimulação dos sentidos.

27 SITUAÇÃO 8 Como podemos manter uma relação de discussão permanente com as famílias, de modo a garantir uma troca saudável que proporcione o enriquecimento do trabalho? Como a sua instituição organiza espaços de discussão com as famílias das crianças e com a comunidade?

28 Famílias estruturadas de diferentes formas; Conversas; Entrevistas individuais com a família; Preenchimento de fichas de caracterização; Visitas na comunidade; Cardápio do dia na entrada da escola; Envolver as famílias nas atividades cotidianas.

29 SITUAÇÃO 9 A rotina da turma sempre se inicia com uma roda, onde contamos as novidades e realizamos o planejamento do dia. Buscamos incentivar neste momento o direito à fala e à escuta. A hora do lanche sempre foi um orientador do tempo. É depois do lanche que a mãe chega. Antes do lanche, lavamos as mãos: depois do lanche é o pátio. No pátio brincamos com brinquedos ou de jogos coletivos. Depois do pátio, é a hora das atividades diversificadas, da história, e já chega a hora da saída.

30 . Rotina ajuda a estruturar a criança no tempo e no espaço: Chegada Banho de sol para bebês Rodas de conversas Contação de histórias Atividade de pintura Modelagem Desenho Brincadeira na sala Brincadeira na área externa Higiene: bucal, banho, troca de fralda/ roupa...) Alimentação (café da manhã, lanche, almoço, ceia...) Momento do sono/descanso...

31 SITUAÇÃO 10 Tem destinado momentos para conversar com as crianças, dando opiniões e ouvindo às delas? Há momentos para brincadeiras e jogos? Como acontecem os momentos de atividades livres e dirigidas? Todos realizam a mesma atividade ao mesmo tempo? Quando uma criança não tem interesse em realizar a atividade proposta, o que ela faz? Tem possibilidade de optar por outra atividade? Como são organizados os critérios e as regras do grupo? São decididos à priori ou junto com as crianças? As expressões artísticas são valorizadas? Como abordam os conhecimentos comumente chamados de conteúdos (saberes historicamente construídos pela humanidade)?

32 Espaços organizados em cantos; Liberdade para escolher quais vivências criança deseja realizar, demonstrando seus conhecimentos, aprovações, inquietações... Adulto deve observar as ações/ os movimentos/ atitudes das crianças; Momentos para atividade no coletivo, em pequenos grupos, na interação com crianças de grupos diferentes, de forma dirigida; Vivências geradoras de aprendizagens que proporcionam o desenvolvimento das crianças nas relações com o meio físico, cultural, social e afetivo.

33 VÍDEO: O COTIDIANO NA EDUCAÇÃO INFANTIL