SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

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1 SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA Cláudia Albuquerque da Silva 1 RESUMO O presente artigo apresenta um breve estudo sobre o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Abordam-se a origem e evolução das unidades de conservação brasileiras, suas características relevantes, os meios de compensação ambiental, bem como a importância da concepção de uma legislação própria para que o Estado possa atuar concretamente na tutela do patrimônio ambiental brasileiro. Como se poderá ver a Lei nº 9.985/2000 se afigura como importante instrumento com vista a concretizar o direito humano e fundamental ao meio ambiente sadio e equilibrado. Faz-se necessário, para tanto, sejam efetivados os mecanismos estatais para garantir a preservação do patrimônio ambiental brasileiro para as presentes e futuras gerações. Palavras-chave: Lei nº 9.985/2000; Unidades de Conservação; Preservação Ambiental; Compensação Ambiental. ABSTRACT This article presents a brief study on the National System of Conservation Units. It addresses the origin and evolution of Brazilian conservation units, their relevant characteristics, means of environmental compensation, as well as the importance of designing its own law so that the state can act specifically on protection of Brazilian environmental heritage. As you can see Law No /2000 appears as an important instrument to achieve human and fundamental to a healthy and balanced environment law. It is necessary, therefore, to take effect the state mechanisms to ensure the preservation of Brazil's environmental heritage for present and future generations. Key words: Law No /2000; Areas; Environmental Conservation; Environmental Compensation. 1 Acadêmica do 9º período do Curso de Direito da Faculdade Cearense FaC.

2 GLOSSÁRIO: 1. Introdução. 2. Origem e desenvolvimento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. 3. Unidades de Proteção Integral. 4. Unidades de Uso Sustentável. 5. Compensação Ambiental. 6. Considerações Finais. 1 Introdução O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, previsto na Lei 9.985, de 18 de julho de 2000, nasceu para regulamentar o art. 225, 1 o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal de 1988 e impor, principalmente ao Poder Público, a efetiva tutela do patrimônio ambiental brasileiro com o objetivo de garanti-lo as presentes e futuras gerações. As unidades de conservação da natureza eram protegidas por meio do antigo Código Florestal - Decreto nº , de o qual era precário, pois não trazia em seu bojo disposições básicas, como as definições e classificações estabelecidas no atual sistema, nem os critérios de possível intervenção humana e compensação ambiental. Com a Lei 9.985/2000, foram estabelecidos os critérios e normas para criação, implantação e gestão das unidades de conservação (art. 1º, da Lei 9.985/2000) dos espaços territoriais brasileiros e seus componentes, bem como instituídos os mecanismos de proteção e manutenção dos recursos naturais e ecossistemas, de maneira a regular a ação do homem, seja de forma direta ou indireta e estabelecendo, inclusive, os meios de compensação decorrente de significativo impacto ambiental nas respectivas unidades atingidas. Ainda não é possível vislumbrar no Brasil um meio ambiente ecologicamente equilibrado, em sua integralidade, principalmente do ponto de vista constitucional, tendo em vista que o desafio do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza se torna maior porque tem de equalizar as ações e necessidades humanas com o meio ambiente. No decorrer do artigo será possível, contudo, visualizar um Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza bem estruturado, com os recursos naturais definidos com respectivas características e peculiaridades delimitadas, bem como as restrições a interferência do homem e também os meios de compensação ambiental dos impactos sofridos pelas reservas protegidas. 2 Origem e desenvolvimento do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza

3 Observa-se que as unidades de conservação da natureza estão presentes no ordenamento jurídico brasileiro desde o antigo Código Florestal, instituído em Essas unidades, contudo, não possuíam definição e classificação 2 próprias e delimitadas. As unidades de conservação têm protegido o patrimônio ambiental do Brasil desde 1934, com a criação da Floresta Nacional de Lorena (SP). Desde então, a área abrangida por UC tem aumentado, especialmente nos últimos anos, resultando em quase 1,5 milhões de km², ou 16,6% do território continental brasileiro e 1,5% do território marinho, destinados para a conservação da biodiversidade, preservação de paisagens naturais com notável beleza cênica, uso sustentável dos recursos naturais e valorização da diversidade cultural brasileira. (O SISTEMA..., 2012, p. 4, on line). Embora houvesse alguns espaços territoriais já protegidos por lei e pelo Estado, foi com a promulgação da Constituição Federal de 1988 que se incumbiu ao Poder Público o dever de definir em todas as unidades federativas os espaços territoriais e seus componentes, os quais tinham que receber proteção especial. Eis o comando normativo constitucional: Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público: I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético; III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção; [...] VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (BRASIL, Constituição Federal, de 05 de outubro de 1988). Iniciou-se, ainda em 1988, a discussão sobre a necessidade de uma legislação específica que instituísse um sistema próprio de unidade de conservação, tendo sido o seu anteprojeto de lei elaborado pela Fundação Pró-Natureza, atendendo-se a solicitação do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal, antiga autarquia vinculada ao Ministério da Agricultura (O QUE É O SNUC?, 2014, on line). Diversas foram as dificuldades encontradas no decorrer da elaboração do projeto de lei até a sua aprovação, perdurando em mais de uma década as negociações, pois eram extensas as divergências entre os ambientalistas. 2 Os Parques Nacionais eram considerados Monumentos Públicos Naturais, conforme art. 9º do Antigo Código Florestal de Hoje no atual Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza os Parques Nacionais e os Monumentos Naturais são considerados duas categorias distintas pertencentes à Unidade de Proteção Integral.

4 Finalmente, após diversas alterações, o projeto de Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) é aprovado pelo Congresso Nacional, resultando na Lei nº em 18 de julho de Com a nova regulamentação, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza definiu, dentro de uma óptica científica, não só as espécies de áreas territoriais a serem especialmente protegidas, mas também todos os seus organismos e as ações que dizem respeito à interação com esses espaços. As Unidades de Conservação (UCs) foram definidas como áreas ou reservas naturais criadas por lei ou decreto, compreendendo os seus componentes (biota 3, ecossistemas 4, águas, fauna e flora), passíveis de tutela especial do Estado. Art. 2º [...], I. Unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção (BRASIL, Lei 9.985/00, de 18 de julho de 2000). A Lei nº 9.985/2000 busca, essencialmente, garantir a proteção e a conservação dos recursos ambientais e ecossistemas relevantes, regular o manejo 5 da diversidade biológica e o seu uso sustentável, promover a educação e pesquisas científicas, bem como recuperar e restaurar áreas degradadas, tudo em busca do fim maior, que é a preservação do Patrimônio Ambiental Brasileiro para as presentes e futuras gerações. Unidades de conservação são espaços com características naturais relevantes, que têm a função de assegurar a representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais, preservando o patrimônio biológico existente. As UC asseguram o uso sustentável dos recursos naturais e ainda propiciam às comunidades envolvidas o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis em seu interior ou entorno. (O SISTEMA..., 2012, p. 4, on line). De acordo com a sobredita lei as unidades de conservação foram divididas em dois grupos: Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável, sendo cada grupo subdividido por categorias de unidades de conservação, as quais possuem as suas especificidades e limitações. 3 Biota significa um conjunto de organismos vivos. 4 Ecossistema é a forma por meio da qual os seres bióticos e abióticos (solo e ar p. ex.) interagem entre si em um mesmo ambiente (tempo e espaço). 5 Manejo é o planejamento elaborado especificamente para assegurar às Unidades de Conservação uma administração e utilização de recursos de forma segura e adaptável as suas peculiaridades, ou seja, é o conjunto de ações necessárias para a gestão e uso sustentável dos recursos naturais em qualquer atividade no interior e em áreas do entorno dela de modo a conciliar, de maneira adequada e em espaços apropriados, os diferentes tipos de usos com a conservação da biodiversidade. (PLANOS..., 2014, on line).

5 Popularmente conhecidas como parques e reservas, as 312 Unidades de Conservação federais geridas pelo Instituto Chico Mendes são áreas de rica biodiversidade e beleza cênica. Criadas por Decreto presidencial ou Lei, essas unidades estão divididas em dois grandes grupos o de Proteção Integral e o de Uso Sustentável - e ao todo em 12 categorias. (O QUE SÃO?, 2014, on line). O Sistema Nacional de Unidades de Conservação é constituído por unidades de conservação federais, estaduais, municipais e de áreas particulares, tendo por órgão central ou deliberativo o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e como órgão consultivo o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), consoante os artigos 3º e 6º, da Lei nº 9.985/2000. A Lei 9.985/2000, em seu artigo 6º, inciso III, prevê como órgão executor principal no âmbito federal o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, uma autarquia em regime especial. Criado dia 28 de agosto de 2007, pela Lei , o ICMBio é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente [...]. (O INSTITUTO, 2014, on line). Cabe ao Instituto executar as ações do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, podendo propor, implantar, gerir, proteger, fiscalizar e monitorar as UCs instituídas pela União. Cabe a ele ainda fomentar e executar programas de pesquisa, proteção, preservação e conservação da biodiversidade e exercer o poder de polícia ambiental para a proteção das Unidades de Conservação federais. (O INSTITUTO, 2014, on line). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) funciona como órgão executor suplementar. Quanto aos órgãos estaduais e municipais, na missão de implementar o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, auxiliam nas propostas de criação e administração das unidades de conservação em suas respectivas áreas de atuação, segundo artigo 6º, inciso III, da Lei 9.984/ Unidades de Proteção Integral 6 Compõe as Unidades de Proteção Integral o espaço territorial que exige uma proteção mais severa e inflexível, pois são áreas mais vulneráveis, sendo permitido o seu uso somente de forma indireta e conforme os casos em que a lei autoriza. São aquelas Unidades de Conservação que têm como objetivo básico preservar a natureza, livrando-a, o quanto possível, da interferência humana; nelas, como regra, só se admite o uso indireto dos recursos naturais, isto é, aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição, com exceção dos casos previstos na Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). (PROTEÇÃO..., 2014, on line). 6 Tópico elaborado com base na Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.

6 A Lei 9.985/2000 estabelece como categorias de Unidades de Conservação de Proteção Integral e seus objetivos básicos: A Estação Ecológica é destinada à preservação da natureza; a Reserva Biológica destina-se à preservação integral da biota e demais atributos naturais que a constitui, sendo possível a intervenção direta do homem somente para ações de recuperação ou manejo no intuito de preservar o seu equilíbrio natural; o Parque Nacional é destinado à preservação de ecossistemas naturais de grande relevância e beleza cênica; o Monumento Natural destina-se à preservação dos sítios naturais raros; e o Refúgio de Vida Silvestre é destinado à preservação de ambientes que asseguram a existência de espécies flora e fauna residentes ou migratórias. A Estação Ecológica, a Reserva Biológica e o Parque Nacional são de posse e domínio públicos e as áreas particulares que estiverem limitando com a unidade de conservação deverão ser desapropriadas, conforme determinação legal. O Monumento Natural e o Refúgio de Vida Silvestre são formados por áreas particulares, e diante disso, se não houver compatibilidade das atividades privadas com os objetivos da unidade de conservação, e, ainda, não sendo possível um acordo entre a administração da unidade e o proprietário, quanto a utilização da unidade, a área deverá ser desapropriada, conforme estabelece o artigo 12, 2º e o artigo 13, 2º, da Lei 9.985/2000. A visitação pública nas unidades de proteção, Estação Ecológica e Reserva Biológica, serão proibidas, exceto quando forem para fins educacionais, respeitados os seus respectivos planos de manejo ou regulamento interno. Quanto às unidades de proteção, Parque Nacional, Monumento Natural e Refúgio de Vida Silvestre, as visitas serão definidas e reguladas, conforme os planos de manejo, administração e regulamento interno das respectivas unidades. Os Parques são muito conhecidos devido à importância que têm para recreação, turismo ecológico e educação ambiental. O primeiro Parque criado foi o Parque Nacional de Itatiaia em Desde então, foram criados outros 273 parques (federais, estaduais e municipais), totalizando km². (O SISTEMA..., 2012, p. 5, on line). Para a realização de pesquisas científicas nas Unidades de Proteção Integral, exceto o Monumento Natural, será necessária a autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade de conservação, observados os seus respectivos regulamentos específicos. 4 Unidades de uso sustentável 7 7 Tópico elaborado com base na Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.

7 As Unidades de Uso Sustentável são áreas de acesso mais flexível, pois permite a compatibilização entre a conservação do meio ambiente a ser protegido e a sua utilização pelo homem de forma direta, conforme a política de uso sustentável definida na lei. São aquelas Unidades de Conservação cujo objetivo básico é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela de seus recursos naturais. Elas visam a conciliar a exploração do ambiente com a garantia de perenidade dos recursos naturais renováveis considerando os processos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável. (USO..., 2014, on line). A Lei 9.985/2000 estabelece como categorias de Unidades de Conservação de Uso Sustentável e suas respectivas finalidades básicas: A Área de Proteção Ambiental destinada a proteger a diversidade biológica e assegurar de forma organizada a sua ocupação e a sustentabilidade do uso dos seus recursos naturais; a Área de Relevante Interesse Ecológico destinada para manutenção dos ecossistemas de importância regional e local; a Floresta Nacional que permite o uso múltiplo sustentável de seus recursos e a pesquisa científica; a Reserva de Fauna destinada à proteção de área natural constituída por animais de espécies nativas residentes ou migratórias, sendo proibida quaisquer tipos de caça; a Reserva Extrativista destina-se a proteção dos meios de vida e cultura das populações extrativistas tradicionais 8 assegurando o uso sustentável de seus recursos naturais; a Reserva de Desenvolvimento Sustentável abriga populações tradicionais que se adaptaram ao meio ambiente local e que vivem dos sistemas sustentáveis dos recursos naturais, mas que colaboram para proteção e manutenção da unidade de conservação. Neste tipo de unidade é permitida a sua exploração em regime de manejo sustentável e a substituição da cobertura vegetal por espécies que podem ser cultivadas, conforme o seu zoneamento e plano de manejo; a Reserva Particular do Patrimônio Natural, que, embora seja uma área privada, é gravada em escritura como unidade de conservação de uso sustentável, tem por objetivo a conservação de sua diversidade biológica. As Unidades de Uso Sustentável podem ser constituídas, em regra, por terras públicas ou privadas. Algumas, no entanto, são exclusivamente de domínio público, como a Reserva de Desenvolvimento Sustentável, que terá as áreas particulares limítrofes desapropriadas quando houver necessidade; a Floresta Nacional, que terá as áreas particulares limítrofes 8 As populações tradicionais são, portanto, dinâmicas, estão em constante mudança, em sintonia com as mudanças que ocorrem na região e que chegam até elas. Estas mudanças não descaracterizam o tradicional, desde que sejam preservados os principais valores que fazem dela uma população conservadora do meio ambiente. (POPULAÇÕES..., 2012, on line).

8 expropriadas, conforme a lei determinar; e a Reserva Particular, que embora se trate de propriedade privada, será averbada como unidade de conservação por ocasião da inscrição no Cartório de Registro de Imóveis. As visitas do público em geral são permitidas na Floresta Nacional, na Reserva Extrativista e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável. Quanto a Área de Proteção Ambiental e a Reserva de Fauna, a visitação será permitida se estabelecida pelo órgão gestor da unidade de conservação. Já na Reserva Particular, as visitas serão permitidas para fins educacionais, turismo e recreação, desde que haja previsão em seu regulamento interno. A pesquisa científica é permitida e incentivada na Floresta Nacional, na Reserva Extrativista e na Reserva de Desenvolvimento Sustentável, já na Reserva Particular a pesquisa será permitida, caso haja autorização estabelecida previamente em seu regulamento. As Áreas de Proteção Ambiental, Floresta Nacional e Reserva Extrativista disporão de um Conselho, que será formado pelo órgão responsável por sua administração, por representantes de órgãos públicos, por organizações da sociedade civil e pelas populações residentes nas unidades de conservação. 5 Compensação Ambiental As normas relativas ao meio ambiente da Constituição Federal de 1988 e da Lei 9.985/2000 receberam grande influência dos acontecimentos ambientais do final do século XX. Nesse sentido é o comentário a seguir: As décadas de 70 e 80 foram marcadas por grandes empreendimentos com alto impacto ambiental a Transamazônica e Foz do Iguaçu (que acabou com Sete Quedas), por exemplo e outros que levaram a desastres ambientais, como a autorização para uso de agente laranja como desfolhante em Tucuruí e o acidente radioativo em Goiânia com Césio 137. Além disso, o índice de desmatamento era alarmante (em 1988 chegou a km² contra km² em 2007), a caça e pesca predatória e sem controle (os jacarés do Pantanal e as baleias estavam às vias de extinção), crescentes conflitos entre comunidades tradicionais e seringueiros, que teve como ápice a morte de Chico Mendes. (PRESSÕES, 2014, on line). Diante desse quadro, restou imprescindível a instituição de normas e princípios protetivos e a adoção de medidas que mitigassem os grandes impactos ambientais. Com o advento da Lei nº 9.985, de 18 de Julho de 2000, ficou estabelecido em seu artigo 36, que todo empreendimento ao gerar significativo impacto ambiental na área em que será implantado, o órgão ambiental competente estabelecerá a respectiva compensação ambiental, conforme análise a ser realizada através do Estudo Prévio de Impacto Ambiental EPIA e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental RIMA.

9 De natureza tributária e expressão do Princípio do Usuário-Pagador, a Compensação Ambiental é um instrumento de política pública que, intervindo junto aos agentes econômicos, proporciona a incorporação dos custos sociais e ambientais da degradação gerada por determinados empreendimentos, em seus custos globais. (COMPENSAÇÃO..., 2014, on line). Segundo Paulo Affonso Leme Machado (2008, p. 236) A compensação é uma forma de indenização. Mesmo que a compensação não fosse prevista no EPIA, ela é devida pelo princípio da responsabilidade objetiva ambiental (art. 14, 1º, da Lei 6.938/81). Embora a compensação ambiental se destine a aplicação em Unidades de Proteção Integral ou até mesmo em Unidades de Uso Sustentável, conforme deliberação do órgão ambiental licenciador e obedecidas às ações prioritárias do Decreto nº 4.340/2002, entende-se que a compensação por si só não é capaz de neutralizar integralmente o impacto sofrido, pois não há controle de destinação pontual desses recursos nas unidades atingidas, mesmo havendo o auxílio dos Municípios, mais próximos ao local de implantação do empreendimento, e a fiscalização ainda não funciona de forma efetiva. Assim, caberá ao órgão licenciador definir as unidades de conservação a serem beneficiadas, considerando as propostas apresentadas no EIA/Rima e ouvido o empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação de novas unidades de conservação. (TRENNEPOHL, 2008, p. 227). Desde a promulgação da Lei nº 9.985/200, o percentual a ser aplicado para fins de compensação ambiental foi matéria de discussão. Diante disso, foi por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3378-DF, julgada em 08 de abril de 2008, que o Supremo Tribunal Federal dirimiu tal divergência, julgando que o valor da compensação, na prática a ser aplicado, deverá ser fixado proporcionalmente ao impacto ambiental, conforme o Estudo Prévio de Impacto Ambiental e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental, sendo, portanto, inconstitucional a disposição legal não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento (art. 36, 1º, da Lei 9.985/2000), assegurando-se, ainda, ao empreendedor, o contraditório e a ampla defesa, referente ao quantum da compensação ambiental. 6 Considerações Finais Abordou-se neste estudo desde a criação até a regulamentação do atual Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, Lei 9.985, de 18 de julho de O

10 novo regime trouxe para o ordenamento jurídico pátrio a tutela especial das Unidades de Conservação, áreas consideradas de grande relevância para Patrimônio Ambiental Brasileiro. A Lei 9.985/2000 estabeleceu as medidas legais necessárias à instituição e implantação de unidades de conservação no território nacional, definiu os órgãos e entidades incumbidos de deliberar e executar as normas e ações relativas à proteção e o uso sustentável das unidades, conforme as suas especificidades, submetendo-as, a um regime especial de administração (gestão) local. As unidades a serem conservadas e tuteladas foram definidas em dois grandes grupos, Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável, os quais possuem tratamento diferenciado, pois refletem as peculiaridades de cada um. Instituída com vista a minimizar os impactos negativos ocasionados pela implantação de empreendimentos em unidades de conservação ou em seus espaços limítrofes, a compensação ambiental ainda não demonstra ser instrumento capaz de amortecer os danos causados nas respectivas áreas, pois não há, na prática, uma resposta do órgão licenciador quanto ao resultado da aplicação das compensações ambientais. A Lei nº 9.985/2000, por meio da qual foi criado o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, no entanto, se afigura como importante instrumento com vista a concretizar, juntamente com outros diplomas legais, como o Código Florestal, o direito humano e fundamental ao meio ambiente sadio e equilibrado. Impende, para tanto, sejam efetivados e aperfeiçoados os mecanismos estatais para garantir que o patrimônio ambiental brasileiro seja preservado em prol das presentes e futuras gerações. Apesar dos avanços previstos na legislação, falta muito para se chegar ao equilíbrio entre a preservação dos recursos ambientais e o desenvolvimento de forma sustentável. Referências BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, Decreto nº , de 23 de janeiro de Código Florestal. Brasília, DF, Senado, Lei nº 9.985, de 18 de julho de Institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. Brasília, DF, Senado, COMPENSAÇÃO ambiental. Net, Brasília, abr Seção O que fazemos; Compensação Ambiental. Disponível em: < Acesso em: 04 abr

11 DISTRITO FEDERAL. Supremo Tribunal Federal Tribunal Pleno. ADI 3378 DF, cujo acórdão é datado de e publicado em Disponível em: < Acesso em: 11 abr MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 16 ed. São Paulo: Malheiros, O INSTITUTO. Net, Brasília, abr Seção Quem somos. Disponível em: < Acesso em: 04 abr O QUE É O SNUC?. Net, Fortaleza, abr Seção Unidades de Conservação. Disponível em: < Acesso em: 11 abr O QUE SÃO?. Net, Brasília, abr Seção Biodiversidade; Unidades de Conservação. Disponível em: < Acesso em: 04 abr O SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA. Net, Brasília, out Disponível em: < Acesso em: 27 out PLANOS de manejo. Net, Brasília, abr Seção Biodiversidade; Unidades de Conservação. Disponível em: < Acesso em: 04 abr POPULAÇÕES tradicionais. Net, Brasília, out Seção Reservas Extrativistas. Disponível em: < Acesso em: 27 out PRESSÕES. Net, Brasília, abr., Seção Institucional; Histórico. Disponível em: < Acesso em: 09 abr PROTEÇÃO integral. Net, Brasília, abr Seção Biodiversidade; Unidades de Conservação; Grupos. Disponível em: < Acesso em: 02 abr TRENNEPOHL, Curt e Terense. Licenciamento Ambiental. 2 ed. Rio de Janeiro: Impetus, USO sustentável. Net, Brasília, abr Seção Biodiversidade; Unidades de Conservação; Grupos. Disponível em: < Acesso em: 02 abr

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