DESEMPREGADOS NO BRASIL: PADRÃO DE VIDA E IMPACTOS NO CONSUMO E FINANÇAS

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1 DESEMPREGADOS NO BRASIL: PADRÃO DE VIDA E IMPACTOS NO CONSUMO E FINANÇAS Março 2017

2 Desemprego torna as pessoas mais cautelosas no uso do dinheiro. Problemas financeiros de muitos consumidores são anteriores à perda da fonte de renda A maior recessão econômica vivida pelo país desde os anos 80 tem deixado milhões de brasileiros sem emprego, em virtude da forte retração observada na indústria e nos setores de comércio e serviços. A queda no poder de compra das famílias, por sua vez, traz severos impactos para o consumo, o que dificulta a retomada do crescimento e impede a melhora do padrão de vida das pessoas. Se para os brasileiros, em geral, está difícil lidar com o recuo na atividade econômica, a situação torna-se ainda mais delicada para aqueles que perderam sua fonte de renda. Nesta segunda série da pesquisa conduzida pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) sobre o desemprego no Brasil, o objetivo é identificar como os desempregados estão mantendo o pagamento de suas despesas e compromissos financeiros, bem como as mudanças nos hábitos de consumo, as possíveis alterações na forma de relacionar-se com o dinheiro e o acesso ao crédito. O ponto de partida do estudo é a definição do que vem a ser alguém considerado desempregado: aqueles que estão procurando emprego, ou recorrendo a formas alternativas de renda enquanto não encontra uma vaga, ou ainda, se não está em busca de emprego porque procurou por muito tempo, sem sucesso, e está aguardando para ver se surge alguma oportunidade. Por outro lado, se o indivíduo está trabalhando, ou não tem interesse e/ou condições de trabalhar no momento, ou mesmo se está se organizando para montar o próprio negócio e por isso não procura emprego, então não foi elegível para responder à pesquisa. As entrevistas foram coletadas de forma aleatória, sem cota estabelecida para variáveis sócio demográficas, exceto para a região onde os desempregados residem. 2

3 PADRÃO DE VIDA E MEIOS DE SOBREVIVÊNCIA DOS DESEMPREGADOS 73% tiveram queda no padrão de vida após o desemprego Para aqueles que perdem o emprego, é um desafio manter as contas em dia, ou mesmo conseguir o dinheiro necessário para as despesas básicas. E neste contexto de escassez de vagas no mercado de trabalho, muitas pessoas acabam recorrendo a atividades temporárias ou informais, além de outros meios de sustento. A pesquisa indica que o desemprego, em geral, não demora a produzir efeitos negativos no cotidiano dos brasileiros. Em 73,1% dos casos, o houve queda no padrão de vida, sendo que 37,8% cortaram todo o gasto supérfluo, principalmente entre aqueles que têm mais de 50 anos e das classes C/D/E. 12,2% conseguiram manter o padrão, mas com dificuldades para pagar as contas. Em média, os entrevistados conseguem manter o padrão de vida que possuíam antes do desemprego durante apenas três meses (aumentando para 5,3 na Classe A/B), sendo que 14,7% não conseguirão nem mesmo por um mês e 39,3% manteriam o padrão de vida por um período de um a três meses. Após a perda do trabalho, os meios mais mencionados para honrar os compromissos financeiros são os trabalhos temporários/bicos/freelancer (37,5%, aumentando para 47,2% entre os homens e 38,9% na Classe C/D/E), a ajuda financeira de filhos, amigos ou familiares (36,7%), o seguro desemprego (10,3%) e acerto da empresa que trabalhava (10,3%). MEIOS MAIS MENCIONADOS PARA HONRAR OS COMPROMISSOS FINANCEIROS APÓS A PERDA DO TRABALHO: 37% 37% 10% Trabalhos temporários/ bicos/freelancer Ajuda financeira de filhos, amigos ou familiares Seguro desemprego Entre os que realizam bicos/trabalhos temporários, observam-se diferentes atividades ligadas aos setores de comércio e serviços, sendo as mais mencionadas as de serviços gerais (18,2%, aumentando para 27,7% entre os homens e 19,2% na Classe C/D/E), revendedor de produtos (14,7%, aumentando para 23,6% entre as mulheres) e serviços de beleza (10,7%, aumentando para 20,8% entre as mulheres). 3

4 BICOS E/OU FREELANCERS QUE TEM FEITO 18% Serviços gerais (manutenções gerais, pedreiro, pintor, eletricista, jardineiro, etc) 15% Revendedor de produtos (roupas, cosméticos etc) 11% Serviços de beleza (manicure, cabelereiro, etc) 8% Comidas para vender 7% Garçom 7% Vendendo produtos porta em porta 6% Recepcionista em eventos 5% Aulas particulares 5% Serviços de informática 4% Uber/ Motorista 4% Artesanato 3% Comércio ambulante 4

5 Em média, os trabalhos temporários são realizados durante 3,7 dias por semana Em média, os trabalhos temporários são realizados durante 3,7 dias por semana, mas 46,2% dos respondentes informam que não há frequência definida. Vale acrescentar ainda que 56,0% dos entrevistados que fazem bicos garantem estar difícil conseguir esse tipo de trabalho, seguidos por 37,8% que pensam não ser nem fácil nem difícil. Somente 6,2% afirmam que atualmente está fácil conseguir bicos. Este cenário mostra a dificuldade que essas pessoas enfrentam até mesmo para conseguir oportunidade de trabalho informal e, assim, lidar com suas despesas, ficando muito mais difícil organizar o orçamento. Na opinião do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, é preciso debater urgentemente a questão da reforma trabalhista que flexibiliza as formas de contratação: É necessário estimular investimentos e estabelecer as condições necessárias para aumentar as contratações e criar novos postos de trabalho. Um país sem emprego é um país economicamente fragilizado, sem forças para reagir. Por isso, é fundamental colocar a reforma trabalhista em pauta, com participação do empresariado, da sociedade civil e das lideranças políticas. É necessário estimular investimentos e estabelecer as condições necessárias para aumentar as contratações e criar novos postos de trabalho. É fundamental colocar a reforma trabalhista em pauta 5

6 A fim de lidar com o novo contexto financeiro, seis em cada dez pessoas ouvidas (64,7%) têm mantido seus gastos dentro do orçamento estipulado, principalmente as mulheres (69,3%). Por outro lado, 14,0% dizem não saber o quanto possuem para gastar ao longo do mês (aumentando para 17,5% entre os homens) e 7,8% admitem que estão gastando além do orçamento. Neste caso, em média, são gastos R$ 454,35 a mais do que o orçamento mensal permite. Sete em cada dez entrevistados tiveram algum sonho ou projeto interrompido pelo desemprego (70,8%), sendo que os mais citados são a compra de um carro (16,2%, aumentando para 25,8% entre os homens), a reforma da casa própria (14,7%, aumentando para 28,8% entre os mais velhos) e a compra da casa (12,3%, aumentando para 13,3% na Classe C/D/E). 79% dos desempregados não possuem reserva financeira A pesquisa sugere que o despreparo dos consumidores pode contribuir para agravar a situação, já que 78,8% da amostra admitem não ter reserva financeira, poupança ou investimento (aumentando para 80,2% na Classe C/D/E). Dentre os que possuem algum tipo de reserva financeira, 67,9% afirmam não saber o valor; considerando apenas os que sabem, a média é de R$ As motivações e finalidades mais mencionadas entre os que constituíram reserva são os imprevistos de desemprego (39,4%), imprevistos como doenças ou morte (31,2%), garantir um futuro melhor para a família (19,3%) e realizar um sonho de consumo (17,4%). Para o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, é um erro grave deixar de constituir reserva financeira, em qualquer circunstância: Todos nós estamos sujeitos a imprevistos e contratempos em qualquer etapa da vida. O brasileiro precisa entender que manter uma reserva financeira está ao alcance de todos, independentemente da renda ou da profissão. A pessoa vai guardar uma parte do dinheiro que ganha hoje, ou seja, a reserva será proporcional à realidade financeira de cada um. Mesmo começando com quantias pequenas, a disciplina de fazer a reserva com frequência gerará um montante significativo que servirá de apoio em tempos difíceis, como por exemplo, esses que o país atravessa agora. 6

7 IMPACTOS DO DESEMPREGO NAS FINANÇAS Comprar produtos mais baratos, corte de despesas e pedir dinheiro emprestado são medidas mais comuns para lidar com o orçamento insuficiente O desemprego traz uma série de impactos para a vida das pessoas, e para avaliar com mais profundidade a questão, o estudo mapeou as possíveis consequências da falta de trabalho relativas à condição financeira (finanças pessoais, acesso ao crédito e inadimplência) e hábitos de consumo. Para fazer frente ao desemprego, oito em cada dez entrevistados (83,8%) tomam alguma atitude em relação ao orçamento familiar, a fim de poderem honrar seus compromissos. Em contrapartida, 16,2% admitem não fazer nada, acreditando que as coisas vão melhorar. A esse respeito, o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, faz um alerta: O otimismo é um estado mental importante para ajudar na tomada de decisões, mas não basta pensar positivo. É preciso analisar o orçamento atentamente, verificando todas as despesas da casa e adequando-as à nova renda da família. Só assim, a partir de um quadro realista, a pessoa poderá traçar planos efetivos para lidar com a crise e as questões financeiras. As ações adotadas quando o orçamento familiar não é suficiente para quitar as contas em geral, são as mudanças nos hábitos de consumo, comprando itens mais baratos e fazendo mais pesquisa de preços (56,0%), cortes no orçamento (43,7%), pedir dinheiro emprestado a conhecidos (24,0%, aumentando para 35,4% na Classe A/B), usar o cartão de crédito para comprar o que precisa (13,3%). 47,7% dos que possuem reserva financeira, tiveram que recorrer às suas economias para pagar as contas. Ainda que em menor grau, também vale mencionar aqueles que deixam de pagar contas como prestações e crediário, financiamentos e cartão de crédito (11,0%), vendem algum bem (8,7%, aumentando para 11,9% entre os homens), mudam os filhos para escola mais barata/rede pública (6,9% entre os que têm filhos) ou deixam de pagar contas como luz, telefone e internet (6,5%). 7

8 Finalmente, dentre as ações menos mencionadas para lidar com o orçamento insuficiente, estão o corte de cursos como inglês, esportes etc. (5,3%), o uso do limite do cheque especial para pagar despesas (4,0%), empréstimos em bancos, com parentes ou agiotas (2,2%) e deixar de pagar contas como aluguel, condomínio, mensalidade de escola, faculdade (2,0%). Vale destacar que algumas das ações mencionadas podem agravar ainda mais a situação financeira do desempregado, de acordo com a economista chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti: Pedir dinheiro emprestado, usar o limite do cartão de crédito e deixar de pagar outras contas são atalhos que, mais dia, menos dia, cobrarão seu preço. O ideal é reorganizar as finanças, cortar ao máximo as despesas supérfluas e ater-se a um orçamento que esteja dentro da realidade econômica atual da pessoa. Sacrifícios podem ser necessários, mas valem à pena, se for para evitar o colapso financeiro e até mesmo ter o nome negativado. Pedir dinheiro emprestado, usar o limite do cartão de crédito e deixar de pagar outras contas são atalhos que, mais dia, menos dia, cobrarão seu preço. O ideal é reorganizar as finanças, cortar ao máximo as despesas supérfluas e ater-se a um orçamento que esteja dentro da realidade econômica atual AÇÕES ADOTADAS PARA DRIBLAR A INSUFICIÊNCIA DO ORÇAMENTO FAMILIAR PARA QUITAR AS CONTAS Mudo alguns hábitos de consumo, compro coisas mais baratas e faço mais pesquisas de preço 56% 48% Faço uso de reservas financeiras* Faço cortes no orçamento, como em gastos no supermercado, TV por assinatura, entre outros 44% 24% Peço dinheiro emprestado para conhecidos Não faço nada, acredito que as coisas vão melhorar 16% 13% Faço uso de compras no cartão de crédito para conseguir comprar o que precisa Deixo de pagar contas como prestações e crediário, financiamentos e cartão de crédito 11% 9% Vendo algum bem Mudei os filhos para escola mais barata/rede pública** 7% 6% Deixo de pagar contas como luz, telefone, internet etc Cortei cursos como inglês, esportes, etc 5% 4% Uso do limite do cheque especial para cobrir despesas Faço empréstimos em bancos, parentes ou agiota 2% 2% Deixo de pagar contas como aluguel, condomínio, mensalidade de escola, faculdade 8

9 ACESSO AO CRÉDITO E INADIMPLÊNCIA Três em cada dez desempregados possuem prestações a pagar, com média de 5 parcelas por pessoa Além da perda da fonte de renda, o desemprego também enfraquece o acesso a crédito, diminuindo o poder de compra do consumidor. Sem comprovação de renda fica mais difícil comprar parcelado, e sem dinheiro para honrar os compromissos assumidos anteriormente, por sua vez, em pouco tempo a pessoa pode ter o nome incluído em cadastros de proteção ao crédito. Desde que ficaram desempregados, três em cada dez pessoas ouvidas têm sentido dificuldade de comprar a crédito, sendo que a restrição mais citada é relativa ao cartão de crédito (19,0%, aumentando para 20,0% na Classe C/D/E), seguida dos financiamentos (8,7%) e dos carnês (8,7%). Por outro lado, 29,5% garantem não ter sentido diferença, sobretudo as mulheres (33,6%) e os que pertencem à Classe A/B (50,8%). 39,0% não tentaram comprar por meio de algum tipo de crédito. De fato, o acesso a crédito tem sido dificultado pelos bancos, que veem o risco de inadimplência e por isto exigem mais garantias com políticas mais restritivas. Mesmo entre os consumidores que tem o acesso, há uma maior exigência de documentação como comprovação mínima de renda, além do estabelecimento de maiores valores de entrada. 29,8% dos entrevistados possuem prestações de compras a pagar nos próximos meses, sendo que a média corresponde a 4,8 parcelas. Vale acrescentar que 11,0% disseram não lembrar se possuem, ou não, prestações a pagar. 9

10 28% dos desempregados estão com o nome sujo. Metade está nesta situação há mais de um ano A inclusão do nome em instituições de proteção ao crédito, atualmente, é uma realidade para 28,3% da amostra, aumentando para 30,7% na Classe C/D/E. Além disso, quase a metade destes entrevistados tem contas em atraso há mais de um ano (48,2%), sendo que o tempo médio sem honrar esses compromissos é de 22,7 meses (chegando a 26,8 entre as mulheres). Considerando apenas aqueles que perderam o emprego e estão negativados, a pesquisa indica que 55,4% deles estão nessa situação há mais de um ano, sendo que a média geral é de 21,9 meses (aumentando para 25,1 meses entre as mulheres). Com isto, percebe-se que a negativação para muitos ocorreu vários meses antes da perda da fonte de renda. Além disso, dentre as contas que estão com o pagamento em atraso, as mais mencionadas por estes entrevistados são as do cartão de crédito (51,8%), as parcelas a pagar em cartões de loja (40,0%, aumentando para 48,3% entre as mulheres), os empréstimos pessoais/consignados (19,4%, aumentando para 33,3% entre os homens) e as parcelas a pagar em carnês (19,4%). A grande variedade de contas pendentes sugere ainda que o nome do consumidor pode ter sido registrado em mais de um cadastro de proteção ao crédito. CONTA(S) QUE ESTÁ(ÃO) COM O PAGAMENTO EM ATRASO RESPOSTAS GERAL Cartão de crédito 51,8% Parcelas a pagar do cartão de loja 40,0% Empréstimo pessoal/consignado 19,4% Parcelas a pagar em carnês (independente do que foi comprado) 19,4% Conta de telefone (fixo ou celular) 14,1% Cheque especial 11,2% Escola ou faculdade 8,2% Internet paga 7,6% TV por assinatura 4,7% Conta de água 4,1% Conta de luz 4,1% Finalmente, sete em cada dez que estão com o nome sujo desconhecem o valor total de suas dívidas (72,9%). Dentre aqueles que souberam informar, o valor médio é de R$ 3.540,00. A média de atraso nas contas é de quase dois anos, sendo que a perda do emprego, em média, dura 12 meses. A falta de trabalho, portanto, é apenas um agravante para a pessoa que já tinha um orçamento desequilibrado. Ao lado disso, o alto percentual de pessoas negativadas que desconhecem o valor das próprias dívidas é uma prova do descontrole a que esses consumidores chegaram. Financiamento de automóvel (carro, moto) 3,5% Aluguel 3,5% 10

11 IMPACTOS NO CONSUMO ESTRATÉGIAS DE USO DO DINHEIRO Desemprego leva consumidor a pesquisar e pechinchar mais, além de elevar a disciplina nos gastos Passado o primeiro impacto da perda do emprego, é natural e saudável que as pessoas procurem adaptar-se à nova realidade. Afinal, sem fonte de renda não será possível manter os mesmos hábitos de consumo. O estudo procurou, então, conhecer mais a fundo as mudanças mais frequentes no cotidiano dos desempregados, tanto ao lidarem com o dinheiro quanto aos itens que compõem o orçamento: atividades de lazer, produtos e serviços mais consumidos. De maneira geral, os resultados indicam que o desemprego parece deixar boa parte das pessoas mais cautelosas, dispostas a barganhar e modificar hábitos de consumo, além de estarem mais atentas ao modo como empregam seus recursos financeiros nas ações do dia a dia. Assim, a pesquisa mostra que 84,8% aumentaram a pesquisa de preços antes de comprar, enquanto 79,0% aumentaram a disciplina no controle de gastos pessoais e da família, 76,8% afirmam estar pechinchando mais, 71,8% aumentaram a compra de produtos de marcas similares mais baratas e 44,5% a frequência do pagamento das compras à vista, enquanto 32,7% estão utilizando mais o transporte público. Na maior parte desses casos, observam-se percentuais mais expressivos entre os consumidores que pertencem à Classe C/D/E. O desemprego parece deixar boa parte das pessoas mais cautelosas, dispostas a barganhar e modificar hábitos de consumo 11

12 MUDANÇAS DE ATITUDES NO USO DO DINHEIRO RESPOSTAS AUMENTEI MANTIVE O MESMO NÍVEL DIMINUI Pesquisa de preços antes de comprar 84,8% 12,8% 2,3% Disciplina no controle dos gastos pessoais e da família 79,0% 15,0% 6,0% Pechincha/pedir descontos nas compras 76,8% 20,0% 3,2% Compras de produtos de marcas similares mais baratas 71,8% 18,2% 10,0% Pagamento das compras à vista 44,5% 28,5% 27,0% Uso do transporte público 32,7% 47,2% 20,2% A pesquisa indica ainda que as atividades de lazer foram afetadas pela perda do emprego, com vistas à redução de gastos. Assim, por exemplo, 81,2% cortaram/reduziram alimentação fora de casa/delivery, com percentuais semelhantes para bares, restaurantes e/ou baladas (77,2%), cinema, teatro/outras atividades (74,2%) e viagens (65,8%). No que diz respeito ao consumo, a maioria dos entrevistados mostra que suas compras não planejadas diminuíram após a perda do emprego: dentre os que falam em redução ou corte, destaque para roupas, calçados e acessórios (81,3%), alimentos não tão necessários, como iogurtes, congelados, carnes nobres, bebidas, doces etc. (70,8%), compras no crédito com cheques, carnês, cartão etc. (61,0%), produtos de beleza - maquiagem, perfumes etc. (60,3%), e compra de produtos básicos, como alimentos, produtos de higiene e limpeza (38,2%). Na maioria dos casos, mais uma vez, observam-se percentuais maiores para os entrevistados da Classe C/D/E. 12

13 Quanto aos diversos serviços investigados na pesquisa, boa parte da amostra está disposta a reduzir ou cortar gastos: salão de beleza (55,0%), crédito/recarga para telefone celular (54,3%), plano de celular/telefone fixo (52,3%), TV por assinatura (44,0%), Planos de Internet (41,7%), Academia ou atividade esportiva (38,5%), Água e luz (35,8%) e Cursos de idiomas, escola ou faculdade (31,0%). É verdade que o desemprego é sempre uma situação indesejada, mas o consumidor que passa pela experiência pode, ao menos, aprender sobre seus próprios hábitos e sua atitude em relação ao dinheiro. Constituir reserva financeira, pesquisar preços, diminuir o consumo de itens supérfluos e cortar despesas desnecessárias, todas essas são ações que podem fazer diferença na vida de qualquer pessoa, estando, ou não, empregada. CORTE OU REDUÇÃO DE GASTOS NO ORÇAMENTO* RESPOSTAS SIM NÃO Compra de roupas, calçados e acessórios 81,3% 16,2% Almoço/jantar/lanches feitas fora de casa e/ou delivery 81,2% 13,2% Saída para bares, restaurantes e/ou baladas 77,2% 12,0% Cinema, teatro, outras atividades de lazer 74,2% 15,7% Alimentos não tão necessários (iogurtes, congelados, carnes nobres, leite condensado, bebidas, doces, refrigerantes, cerveja etc) 70,8% 26,3% Viagens 65,8% 13,0% Compras no crédito com cheques, carnês, cartão etc 61,0% 19,5% Produtos de beleza (maquiagem, perfumes, cremes, loções, etc) 60,3% 21,3% Salão de beleza 55,0% 22,2% Crédito/recarga para telefone celular 54,3% 34,7% Plano de celular/telefone fixo 52,3% 31,3% TV por assinatura 44,0% 29,3% Planos de internet 41,7% 41,2% Academia ou algum tipo de atividade esportiva 38,5% 16,0% Compras de produtos básicos, como alimentos, produtos de higiene e limpeza 38,2% 57,8% Água e luz 35,8% 58,0% Plano de saúde 33,8% 29,5% Cursos de idiomas, escolas particulares ou faculdade 31,0% 20,8% *As respostas Sim e Não não somam 100% porque a tabela não mostra a porcentagem de respostas Não se aplica 13

14 CONCLUSÕES PADRÃO DE VIDA E MEIOS DE SOBREVIVÊNCIA DOS DESEMPREGADOS Em 73,1% dos casos houve queda no padrão de vida, sendo que 37,8% cortaram todo o gasto supérfluo.12,2% conseguiram manter o padrão, mas com dificuldades para pagar as contas. Em média, os entrevistados conseguem manter seu padrão de vida que possuíam antes do desemprego durante apenas três meses, sendo que 14,7% não conseguirão nem mesmo por um mês. Após a perda do trabalho, os meios mais mencionados para honrar os compromissos financeiros são os trabalhos temporários/bicos/freelancer (37,5%), a ajuda financeira de filhos, amigos ou familiares (36,7%), o seguro desemprego (10,3%) e acerto da empresa que trabalhava (10,3%). Entre os que realizam bicos/trabalhos temporários, observam-se diferentes atividades ligadas aos setores de comércio e serviços, sendo as mais mencionadas as de serviços gerais (18,2%), revendedor de produtos (14,7%) e serviços de beleza (10,7%). Em média, os trabalhos temporários são realizados durante 3,7 dias por semana, mas 46,2% dos respondentes informam que não há frequência definida. 56,0% dos que fazem bicos garantem estar difícil conseguir esse tipo de trabalho. A fim de lidar com o novo contexto financeiro, 64,7% têm mantido seus gastos dentro do orçamento estipulado. 14,0% dizem não saber o quanto possuem para gastar ao longo do mês e 7,8% admitem que estão gastando além do orçamento. 70,8% tiveram algum sonho ou projeto interrompido pelo desemprego, sendo que os mais citados são a compra de um carro (16,2%), a reforma da casa própria (14,7%) e a compra da casa (12,3%). 78,8% admitem não ter reserva financeira, poupança ou investimento. 14

15 IMPACTOS DO DESEMPREGO NAS FINANÇAS Para fazer frente ao desemprego, (83,8%) tomam alguma atitude em relação ao orçamento familiar, a fim de poderem honrar seus compromissos. 16,2% admitem não fazer nada, acreditando que as coisas vão melhorar. As ações adotadas quando o orçamento familiar não é suficiente para quitar as contas, em geral, são as mudanças nos hábitos de consumo, comprando itens mais baratos e fazendo mais pesquisa de preços (56,0%), cortes no orçamento (43,7%), pedir dinheiro emprestado a conhecidos (24,0%) e usar o cartão de crédito para comprar o que precisa (13,3%). 47,7% dos que possuem reserva financeira tiveram de recorrer às suas economias. ACESSO AO CRÉDITO E INADIMPLÊNCIA Desde que ficaram desempregados, 31,5% têm sentido dificuldade de comprar a crédito, sendo que a restrição mais citada é relativa ao cartão de crédito (19,0%), seguida dos financiamentos (8,7%) e dos carnês (8,7%). 29,8% possuem prestações de compras a pagar nos próximos meses, sendo que a média corresponde a 4,8 parcelas. Vale acrescentar que 11,0% disseram não lembrar se possuem, ou não, prestações a pagar. A inclusão do nome em instituições de proteção ao crédito, atualmente, é uma realidade para 28,3% da amostra. 48,2% dos desempregados negativados possuem contas em atraso há mais de um ano, sendo que o tempo médio sem honrar esses compromissos é de 22,7 meses. 55,4% dos que estão com o nome sujo, estão nessa situação há mais de um ano, sendo que a média geral é de 21,9 meses. Considerando as contas que estão com o pagamento em atraso entre os desempregados com o nome sujo, as mais mencionadas são as do cartão de crédito (51,8%), as parcelas a pagar em cartões de loja (40,0%), os empréstimos pessoais/consignados (19,4%) e as parcelas a pagar em carnês (19,4%). 15

16 IMPACTOS NO CONSUMO ESTRATÉGIAS DE USO DO DINHEIRO 84,8% aumentaram a pesquisa preços antes de comprar; 79,0% aumentaram a disciplina no controle de gastos pessoais e da família; 76,8% afirmam estar pechinchando mais; 71,8% aumentaram a compra de produtos de marcas similares mais baratas; 44,5% aumentaram a frequência do pagamento das compras à vista. 32,7% estão utilizando mais o transporte público. MUDANÇAS DE ATITUDES NO USO DO DINHEIRO 81,2% cortaram/reduziram alimentação fora de casa/delivery, com percentuais semelhantes para bares, restaurantes e/ou baladas (77,2%), cinema, teatro/outras atividades (74,2%) e viagens (65,8%). No que diz respeito ao consumo, dentre os que falam em redução ou corte, destaque para roupas, calçados e acessórios (81,3%), alimentos não tão necessários, como iogurtes, congelados, carnes nobres, bebidas, doces etc. (70,8%), compras no crédito com cheques, carnês, cartão etc. (61,0%), produtos de beleza - maquiagem, perfumes etc. (60,3%) e compra de produtos básicos, como alimentos, produtos de higiene e limpeza (38,2%). Serviços que os consumidores estão dispostos a cortar/reduzir: salão de beleza (55,0%), crédito/recarga para telefone celular (54,3%), plano de celular/telefone fixo (52,3%), TV por assinatura (44,0%), Planos de Internet (41,7%), Academia ou atividade esportiva (38,5%), Água e luz (35,8%) e Cursos de idiomas, escola ou faculdade (31,0%). 16

17 METODOLOGIA Público-alvo: residentes em todas as capitais brasileiras, com idade igual ou superior a 18 anos, ambos os sexos, todas as classes sociais, desempregados e que buscam uma nova oportunidade de trabalho. Método de coleta: pesquisa realizada pessoalmente em pontos de fluxo considerando todas as 27 capitais do país. Tamanho amostral da pesquisa: 600 casos, gerando margem de erro no geral de 4,0 p.p. para um intervalo de confiança a 95%. Data de coleta dos dados: 16 de dezembro de 2016 a 9 de janeiro de

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