O MUNICÍPIO E A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS

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1 O MUNICÍPIO E A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS Francisco Parente de Carvalho Eng. Hidrólogo, Consultor em Recursos Hídricos, Hidrologia e Meio Ambiente. Rua J. da Penha, 199 Fortaleza - Ceará CEP: Fone: / Cel parentecarvalho@uol.com.br 1. INTRODUÇÃO A autonomia municipal, no Brasil, é realidade natural à própria autonomia política dos Estados Federados. Sem dúvida, essa questão tem como fulcro a Carta Maior do País, no Art.18, que reconhece o município brasileiro com poder autônomo na sua esfera de competência, ao lado da União, dos Estados e do Distrito Federal. Para isso, basta examinar a origem do município, em que ainda predomina principalmente os usos e costumes, em acordo com as necessidades dos aglomerados humanos. Daí se vê que esses aglomerados humanos discutem a respeito dos problemas locais por meio de manifestações também locais, caracterizando que os citados aglomerados são uma realidade natural com determinado grau de autonomia. Essa afirmação também autonômica dos núcleos populacionais nos conduz a que O Município é uma instituição mais social que política, mais histórica do que constitucional e mais cultural do que jurídica, enfatizando a autonomia espontaneamente. O Art. 29 da Constituição Federal estabelece que o município reger-se-á por Lei Orgânica..., uma espécie de Constituição Municipal, o que indica, por si, a sua autonomia, além do que o município titulariza competências próprias, no que respeita ao seu interesse local, tais como aquelas alíneas arroladas no Art.30 do citado Texto Magno, evidenciando principalmente o ordenamento territorial... e o Art.182 da citada Lei Magna, o qual salienta a política urbana, definindo instrumentos, para a implantação de uma política de uso e ocupação do solo urbano. Daí a importância para com o município, estimulando a participação de toda a comunidade para que tenha desenvolvimento como liberdade, através das seguintes dimensões: liberdades políticas, oportunidades sociais, facilidades econômicas, garantia de transparência e segurança protetora. 2. DEGRADAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO MUNICÍPIO Um município só pode ser considerado saudável quando todos as variáveis da matriz ambiental que atingem a saúde e o bem-estar do cidadão (ã) estão equilibrados nos locais onde ele vive, trabalha, circula, se locomove e tem o seu lazer. Como cada cidadão (ã) convive com milhares de outros seres, somente sentirás seguro e satisfeito se todos os demais desfrutarem de boas condições ambientais também. Donde se conclui que a saúde do município por inteiro é, por isso, condição necessária a saúde de cada cidadão (ã). Sanear um município implica numa série de políticas publicas sociais que garantam uma boa qualidade de vida para seus habitantes.

2 Em vários centros urbanos por todos nós conhecidos, surgem dificuldades relacionadas com a oferta d água e se ampliam na medida em que se alarga o diâmetro urbano e se formam bairros e comunidades periféricas, cada vez mais distantes dos reservatórios e das estações de tratamento de água e de esgoto. As redes implantadas e os serviços em execução ficam aquém das necessidades e do ritmo de crescimento da população. Sem infra-estrutura adequada, muitos rios, córregos, lagoas e até reservatórios que abastecem o município são usados como locais de despejos de esgotos urbanos, quer domésticos ou industriais, principalmente aqueles que se estabeleceram nos seus arredores. Doenças infecciosas causadas por veiculação hídrica são freqüentes nessas populações, e a ocupação das várzeas acompanhada por desmatamento nas nascentes e conseqüentemente assoreamento dos leitos dos rios, acaba sendo responsável por sérias inundações por ocasião do período chuvoso ou na ocorrência de uma chuva de grande intensidade, principalmente se for do tipo convectiva. Em decorrência de esses fatos estarem tornando-se corriqueiros, e também devido à falta de uma política de uso e ocupação do solo urbano e rural, têm provocado problemas de ordem social, econômica, política, ambiental, psicológica e institucional, na grande maioria dos municípios brasileiros. Daí que a participação da comunidade é pré-condição para o exercício efetivo do controle público sobre a gestão dos recursos hídricos e demais serviços públicos, através de ONG s capacitadas e idôneas, associações de bairros, associações de classes, etc. 3. A GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NO MUNICÍPIO A questão da gestão dos recursos hídricos a nível municipal permite que o município seja tratado como uma unidade especifica e particularizada para a alocação de investimentos e definição de projetos específicos. Para que isso seja realizado é necessário de que o município esteja preparado jurídico-institucionalmente, e que disponha de um Sistema Municipal de Informações sobre Recursos Hídricos, a fim de coordenar os projetos que serão implantados, envolvendo governos a qualquer nível e as parcerias realizadas com a iniciativa privada, de modo a promover a indispensável articulação público-privada, e a integração das ações, evitando-se o desperdício de recursos financeiros e a centralização político-administrativa que, é o que comumente ocorre nos municípios brasileiros. Praticamente na teoria, o consenso da gestão dos recursos hídricos estaria garantido com a criação dos comitês e consórcios de bacias hidrográficas, porém, não é o que acontece nos dias de hoje provocando muitas discussões e poucas ações. Entendemos que a gestão dos recursos hídricos a nível municipal, deve ser realizada em valores cooperativos e jamais competitivos entre os municípios de uma mesma bacia hidrográfica, devido o elemento água, ser fundamental para a qualidade de vida das comunidades, e também para o exercício da cidadania, da sertania ou da florestania, o que vai depender da localização geográfica do município. As atividades a serem realizadas no município nas questões de preservação e conservação dos recursos hídricos, demandam um modelo de gestão em que se abomina a idéia da abundância, do imediatismo, do descaso, da irresponsabilidade e principalmente da inconseqüência.

3 É nos municípios que as mudanças são favoráveis, através de processo de conscientização das comunidades, sempre favorável a uma maior participação nos problemas sociais e de outras naturezas, principalmente quando os atingem. Tem-se conhecimento que a degradação dos recursos hídricos na maioria dos municípios brasileiros é grave, a demanda para qualquer uso da água apresenta crescimento acelerado, e a falsa idéia de abundância de água predominando na maioria da população, o que exige uma mudança de postura quanto aos usos das águas. Finalmente, temos a certeza que, se o município implantar um Plano Municipal de Gestão das Águas, os conceitos relativos à administração da água, apresentarão resultados práticos e imediatos, beneficiando as comunidades e toda a bacia hidrográfica, devido ser o município, o local mais indicado para a realização de ações quanto ao planejamento e utilização dos recursos hídricos. 4. ESTRATÉGIAS PARA A REALIZAÇÃO DA GESTÃO DAS ÁGUAS NO MUNICÍPIO Tendo o município instrumentos para a implantação de uma política de uso e ocupação do solo urbano como atribuições constitucionais, e se durante a elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, não levarmos em consideração o binômio disponibilidade /demanda hídrica, haverá o surgimento de impactos ambientais negativos, tão comuns atualmente. Caso as atribuições constitucionais acima mencionadas sejam observadas, o município conseguirá se firmar como co-gestor dos recursos hídricos, proporcionando aos munícipes uma excelente qualidade de vida, ao tempo que atende as demandas hídricas sócio econômicas explicitas, pois entendemos que as ações realizadas a nível local são o primeiro passo para várias soluções globais, principalmente ao nível de bacia hidrográfica. Dentro deste contexto, o município deve ser considerado um agente natural de descentralização do poder, o que vai fortalecer o atual estado político através da racionalização da prestação de serviços públicos, permitindo o maior controle do aparelho estatal pelas comunidades. As ações a serem desenvolvidas devem atuar, principalmente sobre as comunidades, através do acesso da população ao Sistema Municipal de Informações sobre Recursos Hídricos, através do meio escrito, visual, sonoro, audiovisual ou eletrônico, o que vai conscientizar a população em questões sobre a quantidade e qualidade da água, e da divulgação das atividades desenvolvidas pelo município para melhoria da qualidade de vida da comunidade e intensificar a articulação com os demais municípios da unidade hidrográfica na questão da gestão dos recursos hídricos. Como exemplo de ações a serem implantadas existem as de natureza estrutural e não-estrutural, abrangendo a proteção das nascentes, recuperação de áreas degradadas, a delimitação das áreas criticas a eventos extremos, cadastro e controle das fontes de poluição da águas, cadastro dos mananciais, cadastros dos aproveitamentos hídricos, cadastro dos usuários efetivos e potenciais, implantação de sistema de monitoramento da quantidade e qualidade da água superficial e da água engarrafada, etc, as quais podem ser desenvolvidas em parcerias com os demais municípios da bacia hidrográfica e com a iniciativa privada. Finalmente, temos que ressaltar o município é um agente natural para a manutenção da sustentabilidade hídrica em uma unidade hidrográfica. E, o momento atual exige uma solução política. Não a política mesquinha, preocupada com assistencialismo e

4 interesses imediatos, mas uma política maior de média a longo prazo, apoiada em ideais também maiores, o que só é possível por meio do município na participação, elaboração e implantação das políticas publicas sociais, principalmente aquelas voltadas a gestão dos recursos hídricos. 5. O EXEMPLO DA FALTA DE GESTÃO DAS ÁGUAS NO MUNICÍPIO Recentemente tivemos no Estado da Paraíba, o rompimento da Barragem de Camará, em que foram atingidos os municípios de Alagoa Grande, Mulungu, Araçagi, Alagoinha, Mamamguape e Rio Tinto. A barragem foi construída no biênio de 2000/2002, com capacidade para armazenar 27 milhões de metros cúbicos de água. Antes de romper, acumulava 17 milhões de metros cúbicos, o que equivale à cerca de 60% de sua capacidade. Os municípios de Alagoa Grande e Mulungu foram os mais atingidos, prejudicando aproximadamente 25 mil pessoas, em que perderam o pouco que tinham, gerando problemas de ordem social, econômica, ambiental, psicológica e de qualidade da vida. Qual a explicação para o ocorrido? Projeto mal elaborado? Obra mal executada? Incompetência do órgão responsável pela gestão da água no Estado da Paraíba? Município despreparado para o gerenciamento dos recursos hídricos? Governo Federal (Ministérios da Integração Regional e do Meio-Ambiente) sem sistema de monitoramento hidrológico? Podemos procurar mil explicações para o fato, entretanto, os municípios atingidos pela enxurrada, sequer participaram da realização e monitoramento operacionais da obra. Diante deste fato, temos que mostrar a importância do município, estimulando a participação de toda a comunidade, no planejamento e utilização dos recursos hídricos locais. 6. FONTES DE CONSULTA CONSTITUIÇÃO DA REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Ed. Atlas. São Paulo/SP ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RECURSOS HÍDRICOS. Comissão de Gestão. Política e Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos CARVALHO, F.P. A Importância dos Municípios na Gestão dos Recursos Hídricos. Anais do XIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos.ABRH. Belo Horizonte/MG,1999 SEN, K. A. Desigualdade reexaminada. Ed. Record CARVALHO, F.P. A Gestão Integrada dos Recursos Hídricos no Município. Anais do XV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos/ABRH. Curitiba/PR, CARVALHO, F.P. Universidade Cearense/UNICE. Política de Preservação e Conservação das Águas e Energia Elétrica nos Municípios. Curso de Especialização em Gerenciamento de Cidades. Fortaleza/CE CARVALHO, F.P. Universidade Cearense/UNICE. As Cidades Frente ao Paradigma do Desenvolvimento Sustentável. Curso de Especialização em Gerenciamento de Cidades. Fortaleza/CE

5 MATAS CILIARES As matas ciliares são sistemas vegetais essenciais ao equilíbrio ambiental e, portanto, devem representar uma preocupação central para o desenvolvimento rural sustentável. A preservação e a recuperação das matas ciliares, aliadas às práticas de conservação e ao manejo adequado do solo, garantem a proteção de um dos principais recursos naturais: a água. As principais funções das matas ciliares são: Controlar a erosão nas margens dos cursos d água, evitando o assoreamento dos mananciais Minimizar os efeitos de enchentes Manter a quantidade e a qualidade das águas Filtrar os possíveis resíduos de produtos químicos como agrotóxicos e fertilizantes Auxiliar na proteção da fauna local. Um dos principais objetivos do Programa é contribuir para a proteção das nascentes e dos mananciais, por meio da recomposição da cobertura vegetal no Estado de São Paulo. Os objetivos do reflorestamento nas microbacias hidrográficas selecionadas são: Contribuir para conscientização dos produtores sobre a necessidade de conservação dos recursos naturais Incentivar o reflorestamento, através da doação de mudas de essências florestais nativas aos produtores Contribuir para aumentar a proteção e vazão das nascentes e dos mananciais hídricos Contribuir para melhorara a qualidade da água;contribuir para reverter processos de degradação ambiental Contribuir para a preservação da biodiversidade e do patrimônio genético da flora e da fauna;buscar um equilíbrio biológico duradouro, essencial a uma melhor qualidade de vida. Os passos para o reflorestamento nas microbacias são: Identificação de áreas críticas de desmatamento na microbacias Identificação das áreas prioritárias a serem reflorestadas dentro da lógica de corredores biológicos Motivação dos produtores para a adoção de práticas conservacionistas, visando à recuperação das áreas degradadas Distribuição gratuíta de mudas aos beneficiários e prestação de assistência Técnica. Os incentivos do Programa para a conservação de matas ciliares são: Doação de mudas de essências florestais nativas para reflorestamento de áreas de preservação permanente Apoio á construção de cercas para proteção de mananciais, através de concessão de subvenções econômicas aos produtores rurais

6 Apoio na execução de outras práticas conservacionistas, visando ao manejo integrado dos recursos naturais na microbacia. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE São áreas protegidas por lei desde 1965(lei 4.771), quando foi instituído o Código Florestal, cobertas ou não por vegetação nativa com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Consideram-se Áreas de Preservação Permanente as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: Ao longo de rios e outros cursos d água Ao redor de lagoas. lagos ou reservatórios naturais ou artificiais Ao redor de nascentes ou olho d água No topo de morros, montes, montanhas e serras Nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45 Nas restingas,como fixadora de dunas ouestabilizadoras de mangues Nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do Relevo, em faixa nunca inferior a 100 metros em projeções horizontais Em altitudes superiores a metros. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE JUNTO AOS RIO, AOS LAGOS E ÀS NASCENTES Situação Cursos de água com até 10m Cursos d água de 10 a 50m de largura Cursos d água de 50 a 200m de largura Cursos d água de 200 a 600m de largura Cursos d água com mais de 600m de largura Lagos ou reservatório em zona urbana Lagos ou reservatórios em zona rural (com menos de 20ha) Lagos ou reservatórios em zona rural (a partir de 20ha) Represas de hidroelétricas Nascentes (mesmo intermitentes) e olhos d água Largura mínima da faixa 30m em cada 50m em cada 100m em cada 200m em cada 500m em cada 30m ao redor do espelho d água 50m ao redor do espelho d água 100m ao redor do espelho d água 100m ao redor do espelho d água Raio de 50 m

7 MATA CILIAR Não são apenas os animais que precisam ser preservados. É muito importante que todos cuidem também da flora, como as florestas nativas e as matas ciliares. Por isso, é fundamental que o modelo agropecuário atual seja revisto para garantir a sustentabilidade econômica e social do produtor rural, mas sem agressão ao meio ambiente. Pensando nisso, o WWF-Brasil organizou uma série de perguntas e respostas, que visam esclarecer as principais questões a respeito do tema: O QUE SÃO AS MATAS CILIARES E AS RESERVAS LEGAIS? São florestas, ou outros tipos de cobertura vegetal nativa, que ficam às margens de rios, igarapés, lagos, olhos d água e represas. O nome mata ciliar vem do fato de serem tão importantes para a proteção de rios e lagos como são os cílios para nossos olhos. Já as reservas legais são as áreas de propriedade rural particular onde não é permitido o desmatamento (corte raso), pois visam manter condições de vida para diferentes espécies de plantas e animais nativos da região, auxiliando a manutenção do equilíbrio ecológico. Contudo, as florestas situadas nas reservas legais podem ser manejadas e exploradas com fins econômicos. QUAIS AS CAUSAS DA DEGRADAÇÃO DAS MATAS CILIARES E RESERVAS LEGAIS? As pastagens são a principal razão da destruição das matas ciliares. A maior umidade das várzeas e beira de rios permite melhor desenvolvimento de pastagens na estação da seca e, por essa razão, os fazendeiros recorrem a essa opção mais simples. O desmatamento é outra causa. A Amazônia sofre, ainda hoje, um processo de diminuição contínua devido às políticas de incentivos à pecuária e culturas de exportação (café, cacau etc). O aumento das populações rurais e a prática de sistemas de produção que não são adaptados às condições locais de clima e solo têm sido fatores responsáveis pela destruição de vastas extensões de florestas nativas na região. Alguns produtores também desmatam para que os igarapés aumentem a produção de água no período de estiagem. Esta realidade deve-se ao fato de as árvores deixarem de bombear água usada na transpiração das plantas. Contudo, pesquisas mostram que esta prática, com o tempo, tem efeito contrário, pois com a ausência da mata ciliar ocorre um rebaixamento do nível do lençol freático (de água). Também as queimadas, utilizadas como prática agropecuária para renovação de pastagens ou limpeza da terra, aparecem como causas de degradação. O efeito das queimadas leva ao empobrecimento progressivo do solo. Por fim, não é dada às matas ciliares e às reservas legais a devida importância. As atividades de pesquisa e extensão na Amazônia e na maioria das escolas agroflorestais no Brasil, por exemplo, privilegiam a destruição das florestas, dando

8 importância secundária à agricultura familiar. Há uma grande falta de informações sobre muitas atividades potenciais e ecologicamente adequadas à região. QUAL A IMPORTÂNCIA AMBIENTAL DAS RESERVAS LEGAIS E MATAS CILIARES? As reservas legais e especialmente as matas ciliares cumprem a importante função de corredores para a fauna, pois permitem que animais silvestres possam deslocar-se de uma região para outra, tanto em busca de alimentos como para fins de acasalamento. Em locais de grande diversidade de espécies de plantas e animais, como em Rondônia, devem ser encontradas plantas e animais raros que somente ocorrem em sua região. Tal fato aumenta a importância das reservas legais. Dizer, por exemplo, que a floresta de uma região é compensada em outra distante, não é verdadeiro. Todo agricultor sabe que nas terras boas ocorrem muitas plantas e animais próprios de terras boas e uma terra fraca não compensa a perda das espécies da terra boa, e vice-versa. Além disso, as matas ciliares e outras áreas de preservação permanente permitem ao proprietário diminuir os problemas de erosão do solo e manter a qualidade das águas dos rios e lagos da propriedade. Por fim, as matas nas propriedades particulares da Amazônia produzem muitos alimentos de grande importância para a fauna e para o homem. O equilíbrio ecológico só é possível, de fato, com o manejo adequado das florestas e matas e preservação do meio ambiente.

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