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1 Página 1 de 5 CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO C E P Objetivo geral: Aplicar as técnicas de controle estatístico dos processos em sistemas produtivos. Etapa 5 Cartas de Controle por Atributos Às vezes existem atributos dentro dos processos técnicos ou administrativos. Portanto, há algumas aplicações para este tipo de carta. Muitas vezes já existem dados históricos do tipo atributo e em geral não requerem muita especialização para a coleta dos dados. Os atributos são características qualitativas que são comparadas com um certo padrão (especificações) e por isso podem assumir apenas valores discretos. São recomendados para estudo destas causas especiais a análise de Pareto e diagramas de causa e efeito. São usados em processos que: Produz itens defeituosos mesmo em controle; Produz itens com pequenos defeitos que podem ser sanados; Produz itens com alguns pequenos defeitos que não inutilizam o todo. Obs.: Podem ser usados em controle de qualidade de serviços. Cartas de atributo exigem subgrupos de tamanho considerável (em geral, 50 a 200 unidades ou mais) para serem eficientes na detecção de alterações no processo. Tipos de Cartas de Atributos Gráfico de controle da fração de não-conformes (p) : Amostras podem ser de tamanhos diferentes. Gráfico de controle do número de unidades não-conformes (np) : Amostras devem ter o mesmo tamanho.

2 Página 2 de 5 Gráfico de controle do número de não conformidades por unidade (c): Amostras devem ser do mesmo tamanho. Gráfico de controle do número de não conformidades por unidade (u): Amostras podem ser de tamanhos diferentes A carta p mede a fração de produtos defeituosos ou produtos não-conformes em uma amostra. A frequência de amostragem deve fazer sentido em termos de períodos de produção. Por exemplo, 1 amostra a cada lote, ou 1 amostra por turno, ou 1 amostra a cada troca de setup, etc. Os limites de controle são calculados da seguinte forma: O número de defeituosos np se define como o número de itens defeituosos (não conformes) na amostra. Apropriada quando o número de não-conformes tem um maior significado e o tamanho dos subgrupos é sempre o mesmo (constante). Como consequência da variabilidade do tamanho amostral os limites de controle também terão amplitude variável. Como o monitoramento é realizado utilizando-se número de defeituosos, devese especificar o tamanho da amostra constante, ou seja, número de unidades a serem inspecionadas a cada amostra. A construção dos gráficos np também tem por base a distribuição binomial, e este gráfico de controle só pode ser construído quando lidamos com amostras de tamanhos iguais.

3 Página 3 de 5 Os limites de controle para o número de não-conformes são calculados pelas seguintes equações: A carta c monitora o número de não-conformidades (defeitos) verificados em um grupo. É importante não confundir os termos não-conforme e não-conformidade. Não-conforme refere-se ao produto defeituoso (carta p ou carta np) Não-conformidades refere-se a defeitos em um produto (carta c ou carta u)

4 Página 4 de 5 A carta c é mais apropriada quando: a) Os defeitos estão dispersos em um meio contínuo, como por exemplo: número de falhas por área de tecido, número de imperfeições por comprimento de pavimento; b) Um produto pode apresentar mais de um tipo de defeito. Como o monitoramento é realizado considerando o número de defeitos, deve-se especificar o tamanho da amostra constante. Calcula-se os limites de controle para o número de não-conformidades. A carta u monitora o número de não-conformidades por unidade produzida. É similar a carta c, exceto que o número de não-conformidade é expresso em relação a cada unidade (divide pelo tamanho do lote n). A carta u é útil quando a amostra contém mais de uma unidade (o valor de u tem um significado mais facilmente apreendido), e quando o tamanho da amostra varia. As amostras não precisam ter o mesmo tamanho (mas se esse for o caso, os cálculos ficam facilitados). Conta-se o número de não-conformidades (c) da amostra e registra-se: Calcula-se os limites de controle para o número de não-conformidades por unidade.

5 Página 5 de 5 Referências: CEP. Disponível em Acessado em 19/11/2015. CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19º ed. São Paulo: Saraiva, LOUZADA, Francisco et al. Controle Estatístico de Processos: uma abordagem prática para cursos de engenharia e administração. Rio de Janeiro: LTC, RIBEIRO, José Luis Duarte & TEN CATEN, Carla Schwengber. Controle Estatístico do Processo. Porto Alegre: FEENG/UFRGS, VIEIRA, Sonia. Estatística para a qualidade. 3º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

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