PACTO CONSTITUINTE DE 1988: UMA FEDERAÇÃO EM CONSTRUÇÃO

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1 Pacto Federativo no Brasil: Coordenação Federativa das Ações de Vigilância Sanitária 2015

2 PACTO CONSTITUINTE DE 1988: UMA FEDERAÇÃO EM CONSTRUÇÃO DITADURA ESTADO CENTRAL X DEMOCRATIZAÇÃO DESCENTRALIZAÇÃO CONTROLE PÚBLICO

3 FEDERAÇÃO TRINA Nosanos80, o Brasil vivenciouum amplo processo de descentralização que, entre outrasmedidas, afirmoua autonomia municipal União Estados Municípios É o únicopaísno mundoque reconhece o Município como ente da Federação, atribuindo-lhe competênciatributáriaprópria, capacidade politica eletiva e de autoorganização CONSTITUIÇÃO 1988

4 FEDERAÇÃO DESIGUAL O universo do municípios brasileiros é marcado por grandes diferenças no tocante a densidade demográfica; dinâmica econômica; indicadores sociais; arrecadação tributária; e capacidade técnica e gerencial de suas administrações públicas: 70% dos municípios têm menos de 20 mil habitantes e abrigam apenas 18,2% da população brasileira. Os 283 municípios com mais de 100 mil habitantes, geraram aproximadamente 70% de toda a renda do País. Os municípios com até 20 mil habitantes foram responsáveis por menosde10%darenda. Em 2010, a renda gerada por seis municípios (São Paulo/SP Rio de Janeiro/RJ Brasília/DF Curitiba/PR Belo Horizonte/MG Manaus/AM) correspondeu a aproximadamente 25,0% de toda a geração de renda do País e esses municípios representavam 13,7% da população.

5 DESIGUALDADE X DIÁLOGO E COOPERAÇÃO As desigualdades regionais e sociais do Brasil, somadas às diferentes capacidades econômicas, tributárias e administrativas dos entes federados, tencionam as relações intergovernamentais; O diálogo e a cooperação federativa constituem importantes mecanismos mediadores das profundas desigualdades socioeconômicas regionais e sociais do país.

6 Dificuldades de gestão dos municípios Programas federais com execução limitada em razão da fragilidade institucional dos municípios; Municípios mais vulneráveis tem menor capacidade de acessar os programas federais; Grande número de municípios apresentam dificuldades de se organizarem isoladamente.

7 Desafiospara melhoriada gestão Aumentar a capacidade de execução das políticas públicas melhoria da qualidade de vida. Aumentar a capacidade de gestão dos municípios Reduzir o custo Brasil. Aumentar a transparência fortalecer a par cipação social. Melhorar o ambiente de negócios fomentar a geração de emprego e renda

8 Vigilância Sanitária De acordo com a Constituição Federal do Brasil de 1988, a saúde é direito fundamental do ser humano e dever do Estado; A execução das ações de vigilância sanitária está incluída no campodeatuaçãodosistemaúnicodesaúde SUS; Integra os instrumentos, políticas e práticas das quais o Estado brasileiro lança mão para promover melhores e mais seguras condições de vida à sua população.

9 Sistema Nacional de Vigilância Sanitária Os responsáveis: o conjunto de ações de vigilância sanitária é desenvolvido em todo o Brasil por órgãos estaduais, distrital, municipais e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa; São serviços de vigilância sanitária atuando de forma sistêmica; CabeàAnvisaasuacoordenação.

10 Estrutura de vigilância sanitária Segundo a MUNIC 2014: 5448 municípios possuíam estrutura específica para a vigilância sanitária; 5440 (97,8%) informaram pertencer à administração direta; (89,7%) ligados diretamente à Secretaria Municipal de Saúde; 351 (6,3%) possuíam estruturas na forma de setor subordinado a outra secretaria que não à saúde municípios; 119 (2,1%) informaram não possuir estrutura específica no município; A Região Nordeste apresentou o maior número de municípios sem estrutura específica: 50 do total de 119 no Brasil.

11 Regiões de Saúde Decreto 7508/2011 Art.4 o As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão IntergestoresTripartite-CIT a que se refere o inciso I do art. 30. Art.5 o Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações e serviços de: I- atenção primária; II- urgência e emergência; III-atenção psicossocial; IV-atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e V-vigilância em saúde.

12 Emenda Constitucional 19/98 Artigo 241 da Constituição Consórcios Públicos A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos.

13 Histórico Lei nº , 6 de abril de 2005 Complementa o desenho federativo brasileiro e aprofundar a organização da Federação trina Disponibiliza um instrumento adequado de articulação de políticas públicas compartilhadas, de forma a possibilitar um planejamento de médio e longo prazo Supre a fragilidade jurídica dos Arranjos Legais e Institucionais até então existentes de cooperação intergovernamental

14 Consórcios Públicos Os consórcios públicos devem ser disciplinados por lei dos entes que entre si cooperam Os consórcios públicos são pessoas jurídicas que integram a Administração Pública de todos os entes consorciados Os consórcios podem ser formados por entes federativos de níveis distintos, por exemplo: União, Estados e Municípios Os consórcios públicos podem autorizar a gestão associada de serviços públicos

15 Características : ConsórciosPúblicos Favorece o controle sobre os recursos públicos colocados a disposição da cooperação intergovernamental seja pelo Ministério Público seja pelos Tribunais de Contas. Fortalece a contratualização entre os entes consorciados no ato da formação, da extinção ou da retirada de um dos entes consorciados. Formaliza as contribuições financeiras e as responsabilidades assumidas (contrato de rateio) Traz maior segurança jurídica ao Acordo de Cooperação Federativa

16 Consórcios Públicos Aspectos políticos do ato de formação: O processo de constituição de um Consórcio público implica em definir com clareza objetivos e interesses comuns dos entes federados consorciados; Exige processo anterior de negociação, articulação e pactuação entre os representantes do poder executivo de cada ente consorciado; O acordo celebrado entre os entes consorciados deverá ser aprovado pelas respectivas casas legislativas.

17 Evolução histórica Evolução do número de Consórcios Públicos de Direito Público Fonte:Receita Federal(2015)

18 Incidência por região Total de Consórcios por Região Consórcios Públicos de Direito Público na ativa Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul 75 Fonte: Receita Federal 2014

19 Incidência por setor de atuação Consórcios Públicos de Direito Público por Atividade 2014 CNAE Agrupada 1% 10% 1% 1% 7% 26% Administrativo Total Direitos e Assist.Social Total Empresariais Total Infraestrutura Total 21% Não Especicficadas Total Org.Políticas Total Rurais Total 31% Saneamento Total Saúde Total Segurança Total 1% 1% Fonte: CNAE (2014).

20 Obrigado! Paula Ravanelli Losada Para mais informações acesse:

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