História de Milton Elario Ebert

Transcrição

1 História de Milton Elario Ebert Nascimento: 2 de agosto de 1949 Falecimento: 7 de maio de 2013 Filho de Carlos e Elga Ana, Milton Elario Ebert nasceu dia 2 de agosto de 1949, em Linha Ferraz. Teve nove irmãos: Ana, Vera, Etel, Guinter (in memorian), Ingue (in memorian), Claudio, Manfredo, Eugênio e Carlos. Sua infância foi divertida ao lado de toda família. Brincavam no gira-gira e com carretas de madeira. Mas, ajudavam os pais também nas plantações de tabaco, arroz, batata e feijão. Milton não chegou a participar disso, porque ainda era novo quando eles moravam no interior. Aos seis anos de idade, ele e a família vieram para Santa Cruz do Sul, pois um temporal destruiu o que eles tinham lá. Era hora de construir uma nova vida. Estudou até a quarta-série do Ensino Fundamental. Mesmo com pouco estudo, era uma pessoa muito inteligente. Gremista, assistia aos jogos com seu irmão colorado Manfredo. Os dois sempre apostavam o resultado do jogo e quem perdia deveria pagar uma prenda. Trabalhou como pedreiro e logo se tornou construtor. Sempre gostou do que fazia e nem pensava em trocar de profissão. Antes disso, trabalhava na fábrica de bolachas Filler, atual Germani. Também foi eletricista e motorista.

2 Conheceu Vera, sua esposa, quando ela tinha 15 anos e os dois trabalhavam na Filler. No primeiro dia de trabalho, ela já o observava e percebia que ele estava fazendo o mesmo. Milton trabalhava na boca do forno, retirando as bolachas. Então, ainda nesse mesmo dia, ele lhe pediu para reparar enquanto tomava água. Inexperiente, as fôrmas começaram a vir em direção a Vera e ela não soube o que fazer. Com medo de as fôrmas caírem, ela pegou com as próprias mãos, se queimando. Quando Milton percebeu, correu para socorrer sua futura esposa, ele lhe avisou que poderia ter utilizado as toalhas para não ter acontecido. Brava, ela só soube o xingar. Depois, ela foi transferida para outro setor e ele foi também. Com a convivência, se apaixonaram. Em um ano, começaram a namorar, noivaram e casaram. Os momentos mais importantes de sua vida foram quando os filhos Carlos Alberto e Fabiano Luís, nasceram. E, depois, houve ainda a chegada dos netos Rafael e Yasmin.

3 Seus sonhos condiziam com sua profissão. Sempre queria mudar as coisas, os móveis e fazer reformas na casa. Mas, não fazia coisas pensando apenas em si. Era muito solidário, ajudava as irmãs e quem precisasse. Nos finais de semana, quando não estava trabalhando em seu negócio, construía sem cobrar, para quem amava ou para as pessoas que precisassem, mas não tivessem condição. Segundo a esposa Vera, o divertimento dele era ajudar os outros. Mas, também adorava sair para pescar com a família. O casal ia com os filhos e as noras e a diversão era certa. Não gostava de correr, jogar futebol ou praticar outra modalidade. O seu esporte era o violão. Nos sábados à noite, quando não havia prometido algum favor a alguém, ele ia com a esposa para o interior, tocar violão e cantar nos bares, acompanhados dos primos. Suas comidas favoritas eram massas, batatinhas, arroz, carne de porco e molho de língua. Cozinhava também. Se saia bem ao preparar ensopado de peixe, carreteiro, churrasco e feijoada. Seu melhor amigo também já faleceu. Ele se chamava Irineu da Silva e os dois se conheceram ainda na infância. Depois de casado, suas amizades eram com Ernesto, Nervino, João, Liane, Rui, Roni e Eloni, entre outros. Era fã de música sertaneja. Tinha coleção de discos de vinil. Admirava Milionário e José Rico e Teodoro e Sampaio. Já televisão não lhe agradava tanto. Mas, nos últimos tempos sim. Assistia ao programa Brasil Urgente, apresentado por Datena. Passou a dedicar mais tempo para isso, afinal, ele não tinha como ficar levantado por muito tempo. Já estava doente e começara a desenvolver alguns problemas que o deixava, boa parte do tempo, deitado. Adoeceu em 2004 e a partir de 2007 estava praticamente o tempo todo na cama. Nos seus últimos tempos, assistia muitos filmes. Seus favoritos eram os de banguebangue. Mas, assistia muitos de categoria gospel. Milton se converteu quando ficou doente e, a partir dali, assistia programas como Show da Fé. Isso lhe fazia bem. Faleceu em 7 de maio de 2013, com enfisema pulmonar, depois de muita luta e coragem para

4 ultrapassar um longo tratamento. Vera nunca lhe deixou sozinho. Bodas de prata do casal. Milton e seus irmãos.

5 Família do filho Carlos Alberto. Família do filho Fabiano.

6 Vera, Milton e Jeferson, filho da amiga Liane e neto de coração. Sobrinha Rosilei, Milton e Vera.

7 Família do filho mais novo. Família da filha de coração, Liane.

8 Milton e sua companheira Chiquinha