GESTÃO DE CUSTOS E PREÇOS Aula 3: Modelos Financeiros e Avaliação de Projetos Apresentação. Prof. Rodolfo Leandro de Faria Olivo

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1 GESTÃO DE CUSTOS E PREÇOS Aula 3: Modelos Financeiros e Avaliação de Projetos Apresentação Prof. Rodolfo Leandro de Faria Olivo

2 OBJETIVO DA AULA O objetivo da aula 1 é introduzir os conceitos básicos de investimentos, bem como apresentar os três principais métodos de avaliação de projetos de investimento, comparando-os e discutindo as suas aplicações práticas.

3 CONTEÚDO GERAL DA AULA O conteúdo geral da aula 1 é composto de uma parte introdutória de conceitos gerais de investimentos, bem como dos métodos de análise de investimentos mais utilizados payback, VPL e TIR, além da comparação teórica e de aplicabilidade destes métodos.

4 APRESENTAÇÃO DAS TRÊS SEÇÕES DA AULA Seção 1 Conceitos Iniciais e Método do Payback Seção 2 Método do VPL Seção 3 Método da TIR e comparação dos métodos.

5 LEITURA FUNDAMENTAL OLIVO, Rodolfo L. F. Projetos Avançados de Investimentos: Modelos Financeiros e Avaliação de Projetos. Departamento de Pós-Graduação e Extensão. Valinhos, SP: Anhanguera Educacional, Texto adaptado de OLIVO, Rodolfo L. F. Análise de Investimentos. Campinas: Alínea, 2008.

6 AULA 3: MODELOS FINANCEIROS E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Seção 1 Prof. Rodolfo Leandro de Faria Olivo

7 Sumário A apresentação está dividida em: 1) Definição de Investimentos; 2) Conceitos Básicos de Investimentos; 3) Tipos de Projetos de Investimento; 4) Método do Payback.

8 DEFINIÇÃO DE INVESTIMENTOS O termo investimento é muito utilizado no dia a dia das sociedades modernas; O termo investimento é bastante confuso para quem se baseia apenas no que lê em jornais ou no que é divulgado pela mídia, já que muitas coisas, aparentemente diversas, são tratadas como investimento.

9 EXEMPLOS DE INVESTIMENTOS comprar uma casa; comprar um carro; fazer uma aplicação financeira; guardar dinheiro na caderneta de poupança; comprar dólares e guardar em casa; abrir um empresa; construir uma fábrica; cursar uma faculdade; estudar inglês.

10 INVESTIMENTO Investimento é um conceito originário do campo da economia e que tem uma grande importância para as empresas e países. O investimento em seu sentido econômico significa utilizar recursos disponíveis no tempo presente para criar mais recursos no futuro. Esta é a característica comum de todos os exemplos citados anteriormente.

11 CONCEITOS BÁSICOS DE INVESTIMENTO Todas as principais técnicas de análise de investimento se baseiam no conceito de fluxo de caixa, o qual tem diferenças em relação ao conceito de lucro, que é um conceito contábil.

12 FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa da análise de investimentos deverá ser um fluxo de caixa projetado, ou seja, uma estimativa de ganhos ou perdas futuros, uma vez que o projeto de investimento ainda não foi implantado, é apenas uma possibilidade futura. Em última instância, a análise de investimento se resume a verificar se este fluxo de caixa futuro projetado tem viabilidade econômico-financeira de realização, definindo se o investimento é viável ou não.

13 FLUXO DE CAIXA O fluxo de caixa pode ser resumido em entradas e saídas de caixa, em determinadas datas no tempo. A fim de facilitar sua representação e entendimento, convencionou-se representá-lo da seguinte forma: Fluxo de caixa positivo: seta para cima; Fluxo de caixa negativo: seta para baixo; O tempo é representado por uma reta com as indicações das datas (dias, meses, anos) que representam cada fluxo.

14 FLUXO DE CAIXA - EXEMPLO

15 TIPOS DE PROJETOS DE INVESTIMENTO Os projetos de investimento podem ser basicamente de duas modalidades diferentes, podem ser projetos únicos ou podem ser projetos concorrentes. Esta distinção é importante uma vez que definirá a abordagem da análise, dependendo do tipo de projeto.

16 PROJETOS ÚNICOS São projetos para os quais não há alternativas, sendo neste sentido únicos. Neste caso a decisão a ser tomada é se o projeto tem viabilidade ou não, ou seja, se será aceito e realizado ou se será descartado. O resultado final da análise deverá ser, portanto, uma resposta do tipo sim ou não.

17 PROJETOS CONCORRENTES São projetos para os quais há alternativas, sendo que uma alternativa inviabiliza a outra. Assim, neste sentido são concorrentes. Neste caso a decisão a ser tomada é um pouco mais complexa de que se o projeto tem viabilidade ou não. Desta forma deve-se analisar a viabilidade de cada projeto concorrente e pode-se chegar a conclusão que nenhum deles é viável, então nenhum investimento será realizado.

18 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Existem métodos avaliativos de projetos de investimentos, dos mais simples aos mais sofisticados, porém destacam-se três principais, os quais são os mais utilizados e disseminados:

19 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Período de retorno (payback); Valor Presente Líquido (VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR).

20 PERÍODO DE RETORNO (PAYBACK) O método do payback tem como pressuposto avaliar o tempo que o projeto demorará em retornar o total do investimento inicial. Quanto mais rápido o retorno, menor o payback e melhor o projeto.

21 PERÍODO DE RETORNO (PAYBACK) Assim, o payback sempre deve ser mensurado em tempo, dias, semanas, meses, anos, quanto menor o tempo de retorno, mais interessante será o investimento. Esta técnica é bastante conhecida, inclusive popularmente se diz o tempo para recuperar o investimento, exatamente a idéia do payback.

22 PAYBACK - EXEMPLO

23 PAYBACK - EXEMPLO A melhor forma de calcular-se o payback é construir-se uma tabela com o valor do investimento inicial, os períodos, o fluxo de caixa de cada período e o valor acumulado dos fluxos de caixa. No momento em que o valor acumulado dos fluxos de caixa atingirem o valor do investimento inicial, atingiu-se o payback, ou seja, o investimento retornou os recursos utilizados, ou ainda recuperou-se o capital investido.

24 PAYBACK - EXEMPLO Investimento Inicial = R$ 700 mil Ano Fluxo de Caixa (FC) FC Acumulado , , , , , , , , , ,00

25 PAYBACK - EXEMPLO O payback do projeto é de 4 anos, pois é o tempo necessário para retornar o valor do investimento inicial de R$ 700 mil, já que foram necessários quatro anos de espera por parte do investidor para que o investimento acumulasse retorno de R$ 700 mil, valor este equivalente ao investimento inicial.

26 PAYBACK CRITÉRIOS DE DECISÃO Como utilizar o payback para decidir-se sobre um investimento?

27 PAYBACK PROJETOS ÚNICOS Deve-se definir um tempo máximo aceitável de payback. O problema é que essa definição passa a ser subjetiva, sendo quanto tempo o investidor estaria disposto a aguardar pelo retorno projeto. Após definido este tempo, se o projeto tiver um payback inferior ao máximo aceitável, aceita-se o projeto, senão rejeita-se o projeto.

28 PAYBACK PROJETOS CONCORRENTES Com dois ou mais projetos que são excludentes deve-se escolher apenas o melhor, assim deve-se escolher o que tem menor payback, tendo portanto o retorno mais rápido.

29 PAYBACK DECISÃO Assim, no exemplo de projeto único se o payback mínimo aceitável for maior que 4 anos, aceita-se o projeto, senão este deve ser rejeitado.

30 REFERÊNCIAS BERNSTEIN, P. L. Desafio aos Deuses: A Fascinante História do Risco. Rio de Janeiro: Campus, BERNSTEIN, P. L; DAMODARAN, A. Administração de Investimentos. Porto Alegre: Bookman, BRIGHAM, E. F.; GAPENSKI, L.C.; EHRHARDT, M.C. Administração Financeira Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, DAMODARAN, A. Avaliação de Investimentos: Ferramentas e Técnicas para a Determinação do Valor de Qualquer Ativo. Rio de Janeiro: Qualitymark, GITMAN, L. J.; JOEHNK, M. D. Princípios de Investimentos. São Paulo: Pearson, GROPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração Financeira. São Paulo: Saraiva, 2002.

31 REFERÊNCIAS JORION, P. Value at Risk. São Paulo: BM&F, OLIVO, Rodolfo L. F. Análise de Investimentos. Campinas: Alínea, ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. Administração Financeira Corporate Finance. São Paulo: Atlas, SANTOS, J. O. Avaliação de Empresas: Um Guia Prático. São Paulo: Saraiva, STEWART, G. B. The Quest for Value. New York: Harper Business, WESTON, J. F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: Makron Books, 2000.

32 AULA 3: MODELOS FINANCEIROS E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Seção 2 Prof. Rodolfo Leandro de Faria Olivo

33 Sumário A apresentação está dividida em: 1) Métodos de Avaliação de Investimentos; 2) O Valor Presente Líquido - VPL; 3) A Taxa Mínima de Atratividade - TMA; 4) Cálculo do VPL; 5) Interpretação do VPL.

34 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Existem métodos avaliativos de projetos de investimentos, dos mais simples aos mais sofisticados, porém destacam-se três principais, os quais são as mais utilizados e disseminados:

35 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Período de retorno (payback); Valor Presente Líquido (VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR).

36 VALOR PRESENTE LÍQUIDO - VPL O método do VPL utiliza os princípios de matemática financeira, calculando o valor presente do fluxo de caixa do investimento.

37 VALOR PRESENTE LÍQUIDO - VPL Este método é chamado de líquido, pois considera o fluxo total com as saídas (investimentos) e entradas (retornos) descontadas a uma taxa de atratividade.

38 VPL E TMA Após a montagem do fluxo de caixa, adotase uma taxa de desconto, também conhecida como Taxa Mínima de Atratividade (TMA) para trazer o fluxo de caixa a valor presente.

39 TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE - TMA A Taxa Mínima de Atratividade deve representar o retorno mínimo exigido, em porcentagem, para o investidor concordar em realizar o projeto. Em geral esta taxa representa o custo do dinheiro no tempo para este investidor ou ainda o custo das oportunidades perdidas.

40 TMA CUSTO DE OPORTUNIDADE A TMA deve representar o chamado custo de oportunidade, já que estes recursos poderiam ser utilizados em outro investimento. Assim, ao realizar-se um investimento perde-se a oportunidade de realizar um outro investimento, ou seja, há um custo de oportunidade, a perda do retorno do investimento que não foi realizado.

41 TMA RISCO Para projetos arriscados, pode-se adicionar um complemento na taxa de desconto para compensar o risco do projeto. Estas idéias serão melhor discutidas nas próximas aulas.

42 CÁLCULO DO VPL O Valor Presente Líquido é um método que apresenta pelo menos três possibilidades de ferramentas para o seu cálculo. Estas ferramentas são necessárias devido ao uso de conceitos de matemática financeira.

43 CÁLCULO DO VPL O VPL pode ser calculado utilizando-se a) Fórmula matemática; b) Calculadora HP-12C; c) MS Excel.

44 Exemplo: TMA = 10% a.a VPL Cálculo

45 VPL FÓRMULA MATEMÁTICA A fórmula matemática nada mais é do descontar cada fluxo de caixa pela TMA composta exponencialmente pelo número de períodos. Assim a fórmula pode ser definida como: VPL n FC j 0 (1 i) n

46 VPL FÓRMULA MATEMÁTICA VPL (1 0,10) (1 0,10) (1 0,10) (1 0,10) (1 0,10) (1 0,10) 5 VPL = , , , , , ,73 VPL = ,18

47 VPL CALCULADORA HP-12C A calculadora HP-12C é um projeto da década de 1980, mas devido a sua grande funcionalidade ainda é hoje muito utilizada. Fonte: Imagens Google

48 VPL HP-12C F Fin [CHS] [G] [CF0] [G] [CFJ] 1 [G] [NJ] [G] [CFJ] 3 [G] [NJ] [G] [CFJ] 1 [G] [NJ] 10 [I] [F] [NPV] = ,18

49 VPL MS EXCEL

50 INTERPRETAÇÃO DO VPL a) VPL positivo: o projeto foi capaz de recuperar o investimento inicial (payback), além de pagar a TMA sobre este investimento e produzir um retorno de valor positivo em re-ais, adicional ao investimento inicial e pagamento da TMA. Desta forma deve-se aceitar o projeto, pois proporciona um retorno superior ao mínimo exigido (TMA);

51 INTERPRETAÇÃO DO VPL b) VPL negativo: o projeto não foi capaz de recuperar o investimento inicial (payback), e pagar a TMA. O valor negativo em reais representa a perda que se está incorrendo, considerando-se que o investimento inicial poderia estar aplicado rendendo uma taxa equivalente a TMA. Desta forma deve-se rejeitar o projeto, pois proporciona um retorno inferior ao mínimo exigido (TMA).

52 INTERPRETAÇÃO DO VPL - EXEMPLO No caso do exemplo calculado a interpretação do VPL (VPL = ,18) é que este projeto, segundo as estimativas, é capaz de recuperar o investimento inicial de R$ 600 mil, além de proporcionar um retorno de 10% ao ano (TMA), proporcionado ainda um retorno adicional de R$ ,18. Desta forma deve-se aceitar o projeto, pois proporciona um re-torno superior ao mínimo exigido (TMA).

53 INTERPRETAÇÃO PROJETO ÚNICO Projeto único: se o VPL for positivo aceita o projeto, se for negativo, rejeita o projeto.

54 INTERPRETAÇÃO PROJETOS CONCORRENTES Projetos concorrentes: Escolher o maior VPL, contanto que seja positivo. Caso os dois VPLs sejam negativos, rejeitar os dois projetos.

55 VPL O Valor Presente Líquido é considerado conceitualmente muito consistente e é bastante utilizado pelas organizações.

56 REFERÊNCIAS BERNSTEIN, P. L. Desafio aos Deuses: A Fascinante História do Risco. Rio de Janeiro: Campus, BERNSTEIN, P. L; DAMODARAN, A. Administração de Investimentos. Porto Alegre: Bookman, BRIGHAM, E. F.; GAPENSKI, L.C.; EHRHARDT, M.C. Administração Financeira Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, DAMODARAN, A. Avaliação de Investimentos: Ferramentas e Técnicas para a Determinação do Valor de Qualquer Ativo. Rio de Janeiro: Qualitymark, GITMAN, L. J.; JOEHNK, M. D. Princípios de Investimentos. São Paulo: Pearson, GROPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração Financeira. São Paulo: Saraiva, 2002.

57 REFERÊNCIAS JORION, P. Value at Risk. São Paulo: BM&F, OLIVO, Rodolfo L. F. Análise de Investimentos. Campinas: Alínea, ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. Administração Financeira Corporate Finance. São Paulo: Atlas, SANTOS, J. O. Avaliação de Empresas: Um Guia Prático. São Paulo: Saraiva, STEWART, G. B. The Quest for Value. New York: Harper Business, WESTON, J. F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: Makron Books, 2000.

58 AULA 3: MODELOS FINANCEIROS E AVALIAÇÃO DE PROJETOS Seção 3 Prof. Rodolfo Leandro de Faria Olivo

59 SUMÁRIO A apresentação está dividida em: 1) Métodos de Avaliação de Investimentos; 2) A Taxa Interna de Retorno - TIR; 3) Cálculo da TIR; 4) Interpretação da TIR; 5) Comparação entre os métodos de investimentos.

60 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Existem métodos avaliativos de projetos de investimentos, dos mais simples aos mais sofisticados, porém destacam-se três principais, os quais são os mais utilizados e disseminados:

61 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS Período de retorno (payback); Valor Presente Líquido (VPL); Taxa Interna de Retorno (TIR).

62 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR A Taxa Interna de Retorno TIR - é um método similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de cálculo, contudo apresenta os resultados em porcentagem e não em valores monetários.

63 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR Desta forma é bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos em porcentagens e não em valores absolutos.

64 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR Por definição a TIR é a taxa que faz o VPL ser igual a zero.

65 TIR - EXEMPLO

66 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR Com o VPL teríamos: VPL n FC (1 i) j 0 n

67 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR Por definição a TIR faz o VPL = 0, logo: 0 n FC (1 i) j 0 n

68 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR A TIR é representada pela taxa i. Como pode-se resolver a equação acima? VPL (1 i) (1 i) (1 i) (1 i) (1 i) (1 i) 5 Assim: (1 i) (1 i) (1 i) (1 i) (1 i) (1 i)

69 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR A equação descrita é uma equação completa do 5º grau, para a qual não se tem uma solução matemática padronizada.

70 TAXA INTERNA DE RETORNO - TIR Desta forma deve-se utilizar uma calculadora financeira ou uma planilha de cálculo, as quais utilizarão o método de tentativa e erro, porém com sua grande capacidade de cálculo rápido, essas ferramentas conseguem realizar milhares de tentativas por segundo, fica factível a solução do problema.

71 TIR HP-12C F Fin [CHS] [G] [CF0] [G] [CFJ] 1 [G] [NJ] [G] [CFJ] 3 [G] [NJ] [G] [CFJ] 1 [G] [NJ] [F] [IRR] = + 33,02%

72 TIR MS EXCEL

73 TIR INTERPRETAÇÃO A taxa interna de retorno do exemplo é de 33,02% ao ano, ou seja, seria equivalente a aplicar os R$ 600 mil em renda fixa a uma taxa de 33,02% ao ano por cinco anos.

74 TIR INTERPRETAÇÃO A taxa interna de retorno de 33,02% ao ano, por si só não nos permite definir se um investimento deve ser realizado ou não, já que esta taxa pode ser alta ou baixa, dependendo do referencial adotado.

75 TIR INTERPRETAÇÃO Assim, da mesma forma que o VPL, faz-se necessário utilizar a TMA, taxa mínima de atratividade, parâmetro de comparação para aceitar-se ou não um projeto de investimento.

76 TIR INTERPRETAÇÃO Desta forma, se: TIR > TMA - aceita-se o projeto TIR < TMA rejeita-se o projeto

77 TIR INTERPRETAÇÃO No caso específico do exercício, deve-se aceitar o projeto já que, TIR = 33,02% ao ano, enquanto que a TMA é de 10% ao ano, logo: TIR (33,02% a.a.) > TMA (10,00% a.a.) - aceitase o projeto

78 TIR Projeto Único Projeto único: estabelecer uma taxa mínima de atratividade. Se a TIR for maior que a taxa mínima de atratividade, aceitar o projeto, se for menor rejeitar o projeto.

79 TIR PROJETOS CONCORRENTES Projetos concorrentes: calcular a TIR de cada projeto e escolher a maior, mas devese estabelecer, da mesma forma que no projeto único, uma taxa mínima de atratividade. Caso as TIR dos dois projetos forem menores que esta taxa, os dois projetos devem ser rejeitados.

80 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS Payback VPL TIR Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo; Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA; Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA; Não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes; Não considera os fluxos de caixa após o período de payback Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de Cada projeto Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto; Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação do período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade.

81 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS O método do payback é claramente inferior ao VPL e a TIR por sua extrema simplicidade, tornando-o fraco do ponto de vista conceitual e matemático. Este método não é recomendável para análises rigorosas de investimento.

82 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS As principais diferenças entre o método do VPL e da TIR na verdade estão na dificuldade de cálculo e não na qualidade técnica dos métodos, a qual é equivalente.

83 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS Assim comparando-se O VPL com a TIR, pode-se afirmar que esta tem como desvantagens de cálculo em relação ao VPL: Método com cálculo mais complicado, necessitando de calculadora / computador; Mesmo com calculadora, nem sempre é possível calcular a TIR. Quando há mais de uma inversão de sinais no fluxo de caixa, pode haver múltiplas raízes da equação e nenhuma raiz real, ou seja, não será possível calcular a TIR.

84 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS Pode-se concluir que tanto a TIR quanto o VPL são os melhores métodos de análise de investimento, tecnicamente sólidos e consistentes, diferentemente do payback que apresenta sérias falhas técnicas.

85 COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS Apesar da TIR não ser tecnicamente inferior ao VPL, contudo seu cálculo é bastante mais complexo e trabalhoso, fazendo muitas vezes que o VPL seja o método mais recomendado, já que é tecnicamente muito superior ao payback e de cálculo menos complexo que a TIR.

86 REFERÊNCIAS BERNSTEIN, P. L. Desafio aos Deuses: A Fascinante História do Risco. Rio de Janeiro: Campus, BERNSTEIN, P. L; DAMODARAN, A. Administração de Investimentos. Porto Alegre: Bookman, BRIGHAM, E. F.; GAPENSKI, L.C.; EHRHARDT, M.C. Administração Financeira Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, DAMODARAN, A. Avaliação de Investimentos: Ferramentas e Técnicas para a Determinação do Valor de Qualquer Ativo. Rio de Janeiro: Qualitymark, GITMAN, L. J.; JOEHNK, M. D. Princípios de Investimentos. São Paulo: Pearson, GROPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração Financeira. São Paulo: Saraiva, 2002.

87 REFERÊNCIAS JORION, P. Value at Risk. São Paulo: BM&F, OLIVO, Rodolfo L. F. Análise de Investimentos. Campinas: Alínea, ROSS, S.A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. Administração Financeira Corporate Finance. São Paulo: Atlas, SANTOS, J. O. Avaliação de Empresas: Um Guia Prático. São Paulo: Saraiva, STEWART, G. B. The Quest for Value. New York: Harper Business, WESTON, J. F.; BRIGHAM, E. F. Fundamentos da Administração Financeira. São Paulo: Makron Books, 2000.

88 GESTÃO DE CUSTOS E PREÇOS Aula 3: Modelos Financeiros e Avaliação de Projetos Prof. Rodolfo Leandro de Faria Olivo

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