Voluntariado nas Organizações de Terceiro Setor Marisa Seoane Rio Resende *

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1 Voluntariado nas Organizações de Terceiro Setor Marisa Seoane Rio Resende * Voluntariado é a expressão da participação da sociedade na vida pública mais significativa da atualidade. Os movimentos de participação social sofrem modificações de acordo com as condições impostas pela realidade, mas muito além do tempo e do espaço, o voluntariado se manifesta no Brasil desde a sua origem pelas atividades religiosas, especialmente de assistência, saúde e educação. A ajuda mútua é uma forma de voluntariado que, ao longo do tempo, se manifesta em populações de imigrantes que se organizam para ajudar aqueles, que ao chegar a um território estranho, precisam impulsionar um novo modo de vida, entre escravos que prestavam socorro aos seus, naqueles que acolhem desabrigados e peregrinos, nos que ajudam vizinhos, parentes e amigos a solucionar os problemas do dia-a-dia. Mas como essa atitude chega às instituições do Terceiro Setor neste milênio? O voluntariado abre o novo milênio como uma expressão legítima da cidadania, da responsabilidade pela vida do outro, na preocupação com o desenvolvimento sustentável. Chega ao novo milênio com jeito de militância política aliada a uma grande articulação solidária. Envolve crianças, jovens, adultos e idosos. Cada um ao seu modo, contribui. O voluntariado se dissemina em organizações, empresas, escolas, repartições públicas e toma conta de um novo jeito de olhar o mundo. Um novo jeito de participar da vida pública. Em 1993, a sociedade brasileira é colocada diante de um desafio: acabar com a fome e a miséria. Nascem campanhas, nascem organizações, o tema é colocado na pauta política. Enfim, a fome, aquela fome com que a sociedade já estava acostumada a conviver, passa a ser a grande vilã que deve ser derrubada. Muda o foco da ajuda. A solidariedade tem um novo modo de existir: é ajuda estruturada, com meta de superar os problemas.

2 A Pastoral da Criança reúne uma grande rede de voluntários espalhados por todo o mundo com um desafio semelhante: erradicar a mortalidade infantil. E os resultados são surpreendentes. Essa ampla rede de solidariedade já salvou milhões de vidas e continua a salvar nos lugares mais longínquos e inacessíveis do Planeta. São voluntários que se organizam por uma causa, por um ideal. Segundo definição das Nações Unidas, o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido a seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem-estar social, ou outros campos... Mas, acima de tudo, ser voluntário é trazer no coração um imenso desejo de participar, de contribuir para dignidade da vida. É assim que a dinâmica do voluntariado no Brasil vem crescendo a cada ano. Ser voluntário é coisa séria, acontece espontaneamente pelo compromisso e responsabilidade individual e se concretiza nas instituições da sociedade. É por isso que a legislação ampara voluntários e instituições, respaldando o desejo legítimo de participação e afastando interesses escusos que possam comprometer o avanço do movimento voluntário no Brasil, por meio da lei nº 9.608, de 18 de fevereiro de Nela, além da regulação como atividade reconhecida em lei, propõe-se a utilização de um instrumento chamado Termo de Adesão. O termo de adesão é assinado pelo voluntário que doa seu tempo, trabalho e talento e pelo responsável da instituição que lhe confere atividades e responsabilidades. Quem tem uma causa, mas não sabe como fazer, a melhor alternativa é associar-se a uma organização estruturada que poderá indicar o caminho e aproveitar da melhor forma o seu talento e disponibilidade. As organizações ambientais, por exemplo, são constituídas em grande parte por voluntários, que aprendem a proteger o ambiente em suas próprias comunidades, sabendo como agir, denunciar, reverter situações e, com isso, os voluntários tornam-se parte de uma verdadeira rede de proteção ambiental. Tornar-se voluntário em uma escola ou creche é também uma forma estruturada de atuar. As instituições mais organizadas possuem bancos de talentos e recebem voluntários para atuar diretamente nas demandas da instituição, de forma a agregar valor ao trabalho dos profissionais contratados. Os voluntários podem formar times que vão desde a captação de recursos até a realização de

3 mutirões de serviços. Muitas instituições criam grupos de voluntários para alavancar novos projetos, que ao serem aprovados na metodologia e conseguirem obter recursos passam a ser mantidos por profissionais e os voluntários dão início a novos projetos. A participação do voluntário é sempre um fator de valor para a comunidade, para as instituições, para quem recebe e para quem se doa. Uma sociedade que confia em seus vizinhos, em seus jovens, em seus talentos, é uma comunidade forte e capaz de enfrentar grandes dificuldades sem destruir suas relações humanas. A democracia se consolida pela participação constante e decisiva dos cidadãos. Nela, estão conceituadas as várias formas de participação da sociedade e uma das principais é o voluntariado, que se estabelece nos conselhos de direitos, nas redes de proteção social, nas organizações sociais, nos movimentos sociais, nas campanhas de mobilização, entre outros. Nos conselhos de defesa de direitos, os indivíduos participam como representantes de comunidades ou organizações e extrapolam os limites institucionais, com a oportunidade de gerar grandes transformações frente aos graves problemas que assolam a sociedade. Neles se estabelecem espaços de pesquisa, debate e ação, influenciam políticas públicas, indicam prioridades no destino de recursos públicos, estabelecem redes de relações para superação e enfrentamento de complexos problemas sociais. Essa participação voluntária exige grande nível de comprometimento dos participantes, muita criatividade, capacidade de articulação e conhecimento de causa. As redes de proteção social atuam muitas vezes de forma silenciosa, mas possuem grande capacidade de transformação. Em torno de uma causa, os voluntários estabelecem relacionamentos de confiança com grande capacidade de atuação. Os voluntários são acionados sempre que um problema exige a atenção imediata, ação rápida e pronta solução. Nesse formato existem grupos voluntários de combate a incêndio em locais específicos, geralmente onde não existem esses serviços públicos. Grupos de paramédicos voluntários que se revezam em atender acidentes de trânsito em estradas ou áreas urbanas. Redes de combate à violência doméstica, que se acionam para agir em conflitos familiares, dar socorro e proteção às vitimas, realizar campanhas educativas e apoiar organismos públicos de repressão à violência.

4 Nas organizações sociais, os voluntários atuam na implantação e criação de novas instituições, como dirigentes, em mutirões, captação de recursos, organização de eventos e festas, associados, atividades pontuais e permanentes, enfim, adicionando valor às ações do dia-a-dia. Os movimentos sociais reúnem pessoas das mais diversas organizações, comunidades ou mesmo indivíduos que compartilham de uma mesma causa e que decidem fazer um esforço de união para concretizar seus ideais. Todos agem voluntariamente. Os movimentos sociais se constituem em alianças em torno dos interesses defendidos. Constituem grandes forças na consolidação da democracia e contribuem muito significativamente para fortalecer os direitos de grupos vulneráveis ou menos favorecidos. As campanhas são geralmente instrumentos educativos utilizados para disseminar informações importantes para a superação de problemas coletivos, que exigem mudança de atitude, alianças para enfrentamento, mobilização de pessoas, cooperação entre lideranças sociais. Os voluntários podem atuar nas diversas etapas de uma campanha, desde elaboração, veiculação, disseminação até a ação fim. As campanhas mobilizam grandes contingentes de voluntários e muitas vezes acabam inspirando a criação de projetos sociais permanentes. O trabalho voluntário é, portanto, parte da vida democrática da sociedade, é uma prática de cidadania que se concretiza pela disposição em fazer parte dos rumos da comunidade onde se vive. É necessário um olhar atento às necessidades e demandas existentes, utilizando todo o potencial de articulação, união de esforços, criatividade e responsabilidade para garantir direitos e cumprir os deveres, alcançar assim uma sociedade que todos tenham orgulho de pertencer. Ser voluntário é o trabalho mais contagiante que existe, basta fazer uma vez e pronto... A marca fica para sempre. O desafio é colocar essa atitude no dia-adia e transformar ações pontuais em permanentes e assim contribuir concretamente para que o mundo seja um lugar melhor para todos. A solidariedade é um combustível importante para a dinâmica da sociedade. É muito importante estar atento ao que acontece ao redor e agir prontamente

5 para que os pequenos problemas não se transformem em grandes transtornos para a sociedade. * Coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social Empresarial - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG. Presidente do Centro Mineiro de Alianças Intersetoriais - CEMAIS. Membro da Ouvidoria do Sistema FIEMG.

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