Portugal 2011 Vir o Fundo ou ir ao fundo?

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1 Portugal 2011 Vir o Fundo ou ir ao fundo? 2º Painel Dívida externa: o regresso das canhoneiras? Carlos Rodrigues Presidente do Conselho de Administração Banco BiG 31 de Janeiro de 2011

2 Índice Evolução Consequências Reflexões finais 2

3 Evolução > Desde meados da década de 80, Portugal está cada vez mais dependente de financiamento externo. Capacidade (+) ou Necessidade (-) de Financiamento Externo em % do PIB 6% 4% 4,3% 3,0% 3,6% 2% 0% -2% -4% -6% -8% -10% -0,9% -2,3% -4,4% -5,3% -6,0% -7,4% -9,1% -12% Fonte: Banco de Portugal Capacidade (+) ou Necessidade (-) de Financiamento Saldo disponível após investimento = Saldo das transferências com o exterior - (formação bruta de capital fixo - amortizações) -10,9% 3

4 Milhares de Milhões Dívida externa: o regresso das canhoneiras? Evolução > Stock de dívida externa com crescimento acelerado: :: aumentou cerca de 3,4x em apenas 11 anos VS crescimento anémico do PIB Dívida Externa e PIB Aumentou 280 Mil Milhões em apenas 11 anos Fonte: Banco de Portugal Dívida Externa PIB - Preços Correntes 4

5 Evolução > Aumento expressivo da dívida externa privada que atingiu 185% do PIB no 2ºS de 2010, com destaque para o sector bancário. Dívida Externa Privada em % PIB 200% 180% 160% 140% 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% 52,1% 176,0% 75,0% 97,2% Fonte: Banco de Portugal Div. Externa Privada em % PIB Div. Externa Banca em % PIB - Alavancagem dos bancos e facilidades na concessão de crédito - Impacto material de financiamento de PPP s (Auto-estradas / SCUT s, Pontes, Hospitais, etc.), que oneram as contas públicas a prazo 5

6 Dívida externa: o regresso das canhoneiras? Evolução > Crescente endividamento do Estado, que representa já 83% do PIB, para sustentar aumento da despesa pública (para 49,3% do PIB em 2010). Despesa Pública em % PIB Dívida Pública em % PIB 50% 49,3% 80% 83% 70% 45% 40% 38,5% 41,1% 60% 50% 40% 57% 49% 53% 35% 30% 32,4% 30% 20% 10% 13% 24% 25% Fonte: AMECO % Dívida Pública, % PIB Dívida Externa Pública % PIB Fonte: AMECO, Banco de Portugal Elevado peso do Estado na economia, a consumir os recursos disponíveis: - Aumento expressivo de impostos; - Despesismo e desperdício; - Investimentos de retorno duvidoso. 6

7 Evolução > Apesar dos elevados recursos obtidos no exterior, Portugal é ainda um dos piores países periféricos em termos de criação de riqueza / produtividade medida em PIBpc. PIB per capita Preços Correntes Milhares Fonte: FMI Portugal Irlanda Grécia Espanha 7

8 Índice Evolução Consequências Reflexões finais 8

9 Consequências A situação difícil em que Portugal se colocou, tem várias consequências negativas 9

10 Consequências > Aumento do desemprego (que já atingiu 10,5% em 2010). 12% 10% Desemprego 10,5% 11,2% 8% 6% 6,4% 7,7% 4,5% 4% 2% Fonte: AMECO 10

11 Consequências > Aumento dos custos de financiamento, em particular nos últimos meses. 8% Yield Obrigações do Tesouro a 10 anos 7% 7,10% 6% 5% 5,87% 5,43% 5,02% 6,29% 4% 3% 3,93% 4,58% 3,74% 3,25% 3,79% Fonte: Bloomberg - Downgrades de rating - Redução / corte de linhas - buyers strike / bond vigilantes - Efeito de contágio de outros países 11

12 Consequências > Reduzido nível de competitividade face a outros países periféricos. 125 Indíce de Competitividade , ,1 106,0 105, Fonte: BCE Portugal Irlanda Grécia Espanha Indíce de competitividade harmonizado baseado em deflatores de preços: Calculado com base nas trocas entres países da zona euro deflacionadas pelo indíce de preços adequado. 12

13 Consequências > Elevado défice externo 0% Balança de Transacções Correntes em % PIB -3% -6% -6,5% -9% -8,7% -9,5% -9,7% -12% -10,6% -11,0% -12,6% -15% Fonte: Bloomberg Balança de Transacções Correntes = Balança Comercial + Balança de Serviços + Rendimento de Investimento + Transferências Unilaterais - Dependência energética - Exportação de bens com baixo VA e Importação de bens com alto VA - Pagamento crescente de juros e dívida 13

14 Índice Evolução Consequências Reflexões finais 14

15 Reflexões finais (Com ou sem FMI!) > Reduzir o peso do Estado e aumentar a competitividade - Privatizar o que for possível e estabelecer regras laborais idênticas para os sectores público e privado. - Eliminar desperdícios (institutos, fundações, consultores, etc) - Criar condições para a médio prazo reduzir a carga fiscal. 15

16 Reflexões finais (Com ou sem FMI!) > Incentivar a criação de um verdadeiro sector privado competitivo que: - Crie emprego; - Não esteja dependente do Estado; - Contribua com o pagamento de impostos. 16

17 Reflexões finais (Com ou sem FMI!) > Reduzir a burocracia e proceder a reformas estruturais: - Administração pública; Justiça; (Sistema político?). - Necessário execução rápida, obstinada e abrangente das medidas aprovadas. 17

18 Banco de Investimento Global, S.A

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