Cálculo Diferencial e Integral I/MEEC 2011/2012 Resolução do 1 o Teste

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1 Cálculo Diferencial e Integral I/MEEC 0/0 Resolução do o Teste Problema Seja f(x) = log( x 4x+3 ). (a) Determine o domínio de f, que designamos D. Resolução: O domínio D é dado por log( x 4x+3 ) 0 x 4x+3 x 4x+3 Temos x 4x+3 se e só se x 4x+3, onde () x 4x+3 x 4x+ 0 e () x 4x+3 x 4x+4 0 (x ) 0 A condição () é satisfeita por qualquer x R, e a condição () é satisfeita no intervalo entre as raízes da quadrática 4x 4x+, que são x = 4± 8 = ± Concluímos que D = [,+ ]. A figura seguinte ilustra os nossos cálculos. y = x 4x+3 + Figura : x 4x+3 x 4x+3 (b) Determine, se existirem, o máximo, mínimo, supremo e ínfimo de D. Resolução: Temos maxd = supd = + e mind = infd =. (c) Determine, se existirem, o máximo, mínimo, supremo e ínfimo de D Q. Resolução: Temos supd Q = + e infd Q =. D Q não tem máximo nem mínimo, porque os respectivos supremo e ínfimo são irracionais.

2 Problema Demonstre por indução que a seguinte identidade é válida para qualquer natural n, desde que x. n x k = x xn+ x Resolução: Para n = temos a provar que, quando x, então () x k = x x+ x Para isso, basta-nos observar que x k = x = x e, por outro lado, x x+ x x k = x x+ x = x x x = x( x) x = x Para concluir a indução, temos ainda que mostrar que, para qualquer n N, n () x k = x xn+ n+ = x k = x xn+ x x, onde a identidade à esquerda é a hipótese de indução. Procedemos como se segue: n+ n x k = x k +x n+ = x xn+ x +xn+ = x xn+ +x n+ x n+ = x xn+ x x Repare-se que a segunda igualdade à esquerda corresponde à utilização da hipótese de indução, e as igualdades finais resultam de cálculos elementares. Problema 3 (,0 val.) Considere a função f : R R definida para x 0 por { xsen(/x) se x > 0 f(x) = (x+)e /x se x < 0 (a) f é prolongável por continuidade a x = 0? Resolução: Calculamos os limites laterais de f em 0: lim = 0, porque xsen(/x) x 0. x 0 +xsen(/x) lim = 0, porque (x+) e lim = lim x 0 (x+)e/x x 0 e/x t et = 0. Concluímos que f é prolongável por continuidade a x = 0, tomando f(0) = 0, (b) Determine a imagem f(r). Resolução: Analisamos primeiro o comportamento de f quando x < 0. Notamos que e /x > 0 é decrescente em ],0[, e e /x quando x. (x+) é decrescente em ],0[, e x+ quando x.

3 Concluímos que f é decrescente em ],0[, e f(x) quando x. Segue-se como evidente que f(],0]) =],0]. O comportamento de f para x > 0 é mais complexo, em resultado das oscilações de sen(/x). Notamos no entanto que, com t = /x, temos xsen(/x) = sent sent, em particular, lim xsen(/x) = lim =. t x + t 0 + t Como sent t < para qualquer t 0, a imagem f(r) não inclui valores y. Por outro lado, como f(0) = 0 a imagem inclui o intervalo [0,[. Concluímos assim que f(r) =],[. A figura apresenta o gráfico de f, para ilustrar as nossas conclusões. Figura (c) A equação f(x) x/+0 = 0 tem soluções x < 0? Resolução: Consideramos a função g(x) = f(x) x/ + 0 = 0, que é contínua em R. Calculamos o limite de g(x) quando x como se segue: ( ) [ ( ) ] lim f(x) x/+0 = lim (x+)e /x x/+0 = lim x e /x / +e /x +0 x x x Como e /x quando x é claro que g(x) quando x. Como g(0) = 0 > 0, segue-se do Teorema de Bolzano que a equação g(x) = 0 tem pelo menos uma solução em ],0[. Problema 4 (,0 val.) Calcule, se existirem, os seguintes limites: Resolução: x +xsenx+cosx (a) lim x + +xcosx+5x (b) lim x 0 + xx arctan(+e x ) (c) lim x + +logx x +xsenx+cosx (a) lim x + +xcosx+5x = lim x + + senx x + cosx x + cosx x x +5 = = 5

4 logx (b) Como lim = lim x 0 +xlogx x 0 + /x = lim /x x 0 + /x = lim = 0, temos x 0 +( x) lim = lim = e 0 = x 0 +xx x 0 +exlogx (c) lim arctan( + x + ex ) = lim arctan(t) = π t + e lim donde se segue que x + arctan(+e x ) lim = 0 x + +logx +logx = lim t = + t + Problema 5 (,5 val.) Considere a usual função trigonométrica dada por f(x) = cotan x. (a) Mostre que f é injectiva no conjunto A =]0,π[. Resolução: Temos cotanx = cosx senx e observamos que Quando 0 < x π/ as funções sen e cos são ambas positivas, sendo sen crescente e cos decrescente, em ambos os casos estritamente. Segue-se que cotan é estritamente decrescente em ]0, π/]. Quando π/ x < π a função sen é positiva, mas cos x 0. Temos agora sen decrescente e cos crescente, em ambos os casos ainda estritamente. Segue-se que cotan é estritamente crescente, e como cotanx 0 continua a ser verdade que cotan é estritamente decrescente, mas em [π/, π[. A função cotan é assim estritamente decrescente, logo injectiva, em ]0,π[. ( ) (b) Determine a imagem B = f(a). Resolução: Os seguintes limites são imediatos: lim x 0 = + e lim = +cotanx cotanx x π Como cotan é contínua no intervalo ]0,π[, segue-se que f(]0,π[) = R. (c) Esboce o gráfico da função inversa f = arccotan, f : B A. Resolução: A figura 3 apresenta o gráfico de arccotan (o gráfico de cotan aparece ponteado). Problema 6 (,5 val.) Sejam f,g : R R funções contínuas em R de que se conhecem apenas os valores indicados na tabela seguinte. Sabe-se também que f é injectiva. (a) A função g é injectiva? x f(x) 3 0 g(x) 4 3/ 0 Note-se aqui que a resposta a esta questão é particularmente simples depois do nosso estudo de derivadas. Como (cotanx) = cosec x < 0 a função cotan é estritamente decrescente em qualquer intervalo contido no seu domínio.

5 π π π π Figura 3: Gráfico de arccotan. Resolução: Uma função contínua num intervalo é injectiva se e só se é estritamente monótona nesse intervalo. Não é o caso de g, porque g() > g(0) e g() < g(). Portanto, a função g não é monótona. (b) A equação f(x) = g(x) tem mais do que uma solução com 0 < x < 3? Tem alguma solução com x <? Resolução: A função f é por hipótese injectiva, e portanto estritamente monótona. De acordo com os dados disponíveis, é estritamente decrescente. Completamos por isso o quadro inicial da seguinte forma, onde 3 > a > e > b > 0: x f(x) 3 a b 0 g(x) 4 3/ 0 Consideramos a função (contínua) h(x) = f(x) g(x). Temos então h(0) = > 0, h() = a 4 < 0 e h(3) = b > 0. Segue-se do teorema de Bolzano que a equação h(x) = 0 tem soluções pelo menos em ]0,[ e em ],3[. (c) Qual é o menor valor de k para o qual pode garantir que a equação g(x) x = k tem mais do uma solução? Qual é o maior valor de k para o qual pode garantir que a equação g(x) x = k tem pelo menos uma solução? Resolução: Tomamos φ(x) = x + k e notamos que a equação em causa é g(x) = φ(x). Notamos que (ver figura 4): k > 3: Não podemos garantir a existência de qualquer solução, porque temos neste caso φ(x) > g(x) em todos os pontos onde conhecemos o valor de g(x). k = 3: A equação tem pelo menos a solução x =, porque g() = 4 = φ() = +3.

6 < k < 3: Existem pelo menos duas raízes, porque g(0) = < φ(0) = k,g() = 4 > φ() = +k e g(3) = 0 < φ(3) = 9+k. k = : A equação tem solução x = 0 e pelo menos uma outra solução x > 0, porque g() = 4 > φ() = +k e g(3) = 0 < φ(3) = 9+k. 9 k < : Existe pelo menos uma raíz, porque g(0) = > φ(0) = k e g(3) = 0 φ(3) = 9+k. k < 9: Os dados disponíveis nada permitem concluir, porque temos φ(x) < g(x) para todos os valores conhecidos. Concluímos assim que O menor valor de k para o qual podemos garantir que a equação g(x) x = k tem mais do uma solução é k =, e O maior valor de k para o qual podemos garantir que a equação g(x) x = k tem pelo menos uma solução é k = 3. k = k = k = Figura 4

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