D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A
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- Leandro Aveiro Madureira
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1 D I S C I P L I N A D E S E M I O L O G I A U N I V E R S I D A D E D E M O G I D A S C R U Z E S FA C U L D A D E D E M E D I C I N A
2 A U L A 7 C R Â N I O E F A C E
3 PORTO, Celmo Celeno. Semiologia Médica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014, 1413 p.
4 A N A T O M I A F I S I O L O G I A P A T O L O G I A
5 Diga-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu me lembro. Envolva-me e eu aprendo. (Benjamin Franklin)
6 ANATOMIA 6 / 47 Divisão topográfica CRÂNIO CRÂNIO FACE FACE FOTOGRAFIA RADIOGRAFIA
7 ANATOMIA 7 / 47 D I V I S Ã O T O P O G R Á F I C A A divisão da cabeça em crânio e face se faz por meio de uma linha que passa pela borda superior da cavidade orbitária (sobrancelha) e pela borda inferior do occipital. Tudo o que está acima da citada linha é crânio e tudo o que está abaixo dela é face.
8 SEMIOTÉCNICA 8 / 47 Posição do paciente ORTOSTÁTICA SENTADA
9 SEMIOTÉCNICA 9 / 47 P O S I Ç Õ E S D O PA C I E N T E A iluminação deve ser suficiente e homogênea. O médico permanece em pé, de costas para o foco luminoso, sem motivar sombras na região a ser examinada. O paciente conserva -se em pé para o exame das porções anterior, posterior e laterais; e, sentado para o exame da porção superior da cabeça.
10 SEMIOTÉCNICA 10 / 47 Tempos de exame físico INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA
11 SEMIOTÉCNICA 11 / 47 T E M P O S D E E X A M E F Í S I C O A inspeção e a palpação são conjuntas, deslizando -se as polpas digitais em busca de lesão cutânea ou óssea. A percussão é digital ou com martelo nas saliências e procura a dor osteócopa, por inflamação. A ausculta é feita com estetoscópio e investiga sopro em razão de meningioma ou fístula arteriovenosa.
12 CABEÇA 12 / 47 Posições normais Reverência VARIÁVEL SOCIAL Ereta ANATÔMICA Angústia VARIÁVEL PSQ
13 CABEÇA 13 / 47 P O S I Ç Õ E S N O R M A I S A posição anatômica, ereta, depende da musculatura cervical com tônus simetricamente disposto. Destacamse os esternocleidomastóideos, os trapézios, os escalenos e os pré -vertebrais. São possíveis variáveis de ordem social (ex. reverência de cumprimento), bem como as de ordem psicológica (ex. depressão).
14 CABEÇA 14 / 47 Posições anormais Hipotonia unilateral MM CERVICAIS Desvios COLUNA Hipertonia unilateral MM CERVICAIS
15 CABEÇA 15 / 47 P O S I Ç Õ E S A N O R M A I S Os desvios da coluna comportam a cifose (cabeça voltada para frente) e a escoliose (para o lado). A hipertonia cervical ocorre no torcicolo ( fibrosite do esternocleidomastóide ou do trapézio) e na meningopatia (meningite ou hemorragia). A hipotonia acontece na paralisia de um grupo muscular regional.
16 CABEÇA 16 / 47 Movimentos involuntários Sinal MUSSET Síndrome MENIÉRE Sinal FELLETTI
17 CABEÇA 17 / 47 M O V I M E N T O S I N V O L U N T Á R I O S A síndrome de Meniére decorre de labirintopatia e cursa com a rotação da cabeça rumo ao lado lesado. O sinal de Musset, por alteração das artérias vertebrais, propicia o movimento da cabeça de trás para frente. O sinal de Felletti, por corrução das artérias carótidas, suscita o movimento da cabeça de frente para trás.
18 CABELO 18 / 47 Generalidades Estrutura ANATOMIA Exame SEMIOLOGIA Achados PATOLOGIA
19 CABELO 19 / 47 G E N E R A L I D A D E S São filamentos de proteína que crescem a partir de folículos presentes na derme, distinguindo mamíferos. O exame físico compreende dois tempos, quais sejam a inspeção e a palpação que são cometidos atrelados. Entre os principais achados comentam -se os parasitas, o cabelo seco e quebradiço e as zonas de alopecia.
20 COURO CABELUDO 20 / 47 Generalidades Estrutura ANATOMIA Exame SEMIOLOGIA Achados PATOLOGIA
21 COURO CABELUDO 21 / 47 G E N E R A L I D A D E S É a pele que recobre o crânio, diferindo por ser muito rica em cabelo e estar assentada sobre a gálea. O exame físico compreende dois tempos, quais sejam a inspeção e a palpação que são cometidos atrelados. Entre os principais achados comentam-se os processos inflamatórios e os neoplásicos, benignos e malignos.
22 PERIÓSTEO 22 / 47 Generalidades Estrutura ANATOMIA Exame SEMIOLOGIA Achados PATOLOGIA
23 PERIÓSTEO 23 / 47 G E N E R A L I D A D E S É a membrana que envolve o osso, composta de tecido conjuntivo denso, fibroso, resistente e vascularizado. O exame físico dá -se pela percussão, digital ou com martelo, sendo a intensidade graduada pelo mastoide. Entre os principais achados comentam-se os processos inflamatórios (periostite, osteomielite e neoplasias).
24 CRÂNIO 24 / 47 Tipos normais Brevilíneo BRAQUICÉFALO Mediolíneo MERENCÉFALO Longilíneo DOLICOCÉFALO
25 CRÂNIO 25 / 47 T I P O S N O R M A I S Os tipos de crânio variam com o biotipo. No brevilíneo ocorre o braquicéfalo, cujo diâmetro horizontal supera o vertical. No longilíneo sobrevém o dolicocéfalo, cujo diâmetro vertical sobrepuja o horizontal. No mediolíneo sucede o merencéfalo, cujos diâmetros horizontal e vertical avizinham -se.
26 CRÂNIO 26 / 47 Tipos anormais Hidrocefalia MACROCEFALIA Toxoplasmose MICROCEFALIA Raquitismo MACROCEFALIA
27 CRÂNIO 27 / 47 T I P O S A N O R M A I S Na microcefalia, o crânio é diminuído em relação à face, o que pode ocorrer na toxoplasmose congênita. Na macrocefalia, o crânio é aumentado em relação à face, podendo ocorrer na hidrocefalia (excesso de liquor) e no raquitismo (alteração metabólica).
28 CRÂNIO 28 / 47 Tipos anormais Pontiagudo OXICEFALIA Alongadíssimo TURRICEFALIA Irregular PLAGIOCEFALIA
29 CRÂNIO 29 / 47 T I P O S A N O R M A I S Na oxicefalia, o crânio é pontiagudo; na acrocefalia, o crânio é alto; e na plagiocefalia, o crânio é irregular. Todos podem ser congênitos ou adquiridos. Nestes últimos, no raquitismo, a diminuição da vitamina D gera alteração no metabolismo do cálcio e do fósforo, o que acidenta o crescimento das epífises ósseas.
30 CRÂNIO 30 / 47 Deformações Tumor ABAULAMENTO Osteólise ENCOVAMENTO Crânio-tabes AMOLECIMENTO
31 CRÂNIO 31 / 47 D E F O R M A Ç Õ E S O tumor é um abaulamento circunscrito no local de seu crescimento, podendo ser primário ou metastático. A depressão é um encovamento, uma zona de solução de continuidade, com ou sem hérnia de dura -máter. O crânio-tabes é um amolecimento regional circunscrito.
32 REGIÃO MASTÓIDEA 32 / 47 Generalidades Estrutura ANATOMIA Exame SEMIOLOGIA Achados PATOLOGIA
33 REGIÃO MASTÓIDEA 33 / 47 G E N E R A L I D A D E S É a área ocupada pelo processo mastoide, uma projeção cônica da parte posterior do osso temporal. O exame físico compreende três tempos, quais sejam a inspeção, a palpação e a percussão (referência). Entre os principais achados comenta -se o processo inflamatório, a mastoidite, balizada na tétrade clássica.
34 GLÂNDULAS PARÓTIDAS 34 / 47 Generalidades Estrutura ANATOMIA Exame SEMIOLOGIA Achados PATOLOGIA
35 GLÂNDULAS PARÓTIDAS 35 / 47 G E N E R A L I D A D E S São bilaterais e acham -se a frente da orelha, atrás do ramo posterior da mandíbula e abaixo do zigomático. O exame físico compreende dois tempos, a inspeção e a palpação, este último da glândula e do seu ducto. Entre os principais achados comenta -se o processo inflamatório, o neoplásico e a obstrução do ducto.
36 GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES 36 / 47 Generalidades Estrutura Exame Achados ANATOMIA SEMIOLOGIA PATOLOGIA
37 GLÂNDULAS SUBMANDIBULARES 37 / 47 G E N E R A L I D A D E S São bilaterais e acham -se a baixo da mandíbula, com ductos que drenam próximo do freio da língua. O exame físico compreende dois tempos, a inspeção e a palpação, este último da glândula e do seu ducto. Entre os principais achados comenta -se o processo inflamatório, o neoplásico e a obstrução do ducto.
38 SEIOS PARANASAIS 38 / 47 Generalidades Estrutura ANATOMIA Exame SEMIOLOGIA Achados PATOLOGIA
39 SEIOS PARANASAIS 39 / 47 G E N E R A L I D A D E S São cavidades ósseas revestidas de epitélio e que ladeiam o nariz (frontais, etmoidais e maxilares). O exame físico abrange quatro tempos quais sejam a inspeção, a palpação, a percussão e a diafanoscopia. Entre os principais achados comentam -se o processo inflamatório e o neoplásico, benigno e maligno.
40 MÚSCULOS DA MÍMICA 40 / 47 Paralisia facial central Estrutura ANATOMIA Exame SEMIOLOGIA Achados PATOLOGIA
41 MÚSCULOS DA MÍMICA 41 / 47 PA R A L I S I A FA C I A L C E N T R A L Os músculos da mímica (frontal, orbicular, risório) são inervados pelo nervo facial, o VII par craniano. O exame físico compreende tão somente dois tempos, quais sejam a inspeção estática e a inspeção dinâmica. Entre os principais achados a paralisia facial por evento central, supra nuclear (sangramento, edema).
42 MÚSCULOS DA MÍMICA 42 / 47 Paralisia facial periférica Estrutura ANATOMIA Exame SEMIOLOGIA Achados PATOLOGIA
43 MÚSCULOS DA MÍMICA 43 / 47 PA R A L I S I A FA C I A L P E R I F É R I C A Os músculos da mímica (frontal, orbicular, risório) são inervados pelo nervo facial, o VII par craniano. O exame físico compreende tão somente dois tempos, quais sejam a inspeção estática e a inspeção dinâmica. Entre os principais achados a paralisia facial por evento extra central, infra nuclear (neurite, trauma).
44 MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 44 / 47 Generalidades Estrutura ANATOMIA Exame SEMIOLOGIA Achados PATOLOGIA
45 MÚSCULOS DA MASTIGAÇÃO 45 / 47 G E N E R A L I D A D E S São os temporais, os masseteres e os pterigoides, todos inervados pelo nervo trigêmeo, V par craniano. O exame físico compreende três tempos quais sejam a inspeção estática, a inspeção dinâmica e a palpação. Entre os principais achados comentam -se a hipotonia (neurite, trauma) e a hipertonia ( Clostridium tetani).
46 CONCLUSÃO 46 / 47 INTRODUÇÃO ANATOMIA FISIOLOGIA SEMIOLOGIA PATOLOGIA
47 F I M
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