UNIVERSIDADE GAMA FILHO
|
|
- Isaque da Fonseca Arruda
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 UNIVERSIDADE GAMA FILHO Pró-Reitoria de Ciências Exatas e Tecnologia CÁLCULO BÁSICO Notas de Aula Simone Dutra Ramos
2 Resumo Estas notas de aula têm por finalidade apresentar de forma clara e didática todo o conteúdo inerente à disciplina Cálculo Básico. Todo este material foi elaborado tendo como referência bibliográfica alguns dos principais livros clássicos de 1 o e 2 o graus encontrados na literatura. Finalmente, convém ressaltar que a maioria dos exercícios propostos aqui foi retirada dos principais concursos públicos.
3 Conteúdo 1 Conjuntos numéricos Introdução A reta numérica (ou real) Intervalos Valor absoluto (ou módulo) Conceitos Básicos de Geometria Áreas de superfícies planas Retângulo Quadrado Paralelogramo Triângulo Losango Trapézio Círculo Coroa Circular Exercícios Respostas Volume de Sólidos
4 4 Cálculo Básico Paralelepípedo retângulo Cubo Cilindro circular reto (ou de revolução) Cone circular reto (ou de revolução) Esfera Exercícios Respostas Expressões algébricas Introdução Função polinomial (ou polinômio ) Definição Valor numérico Operações Exercícios Fatoração de expressões polinomiais Exercício Exercícios Simplificação de expressões racionais Exercícios Divisão de polinômios Método da chave (algoritmo da divisão) Dispositivo prático de Briot-Ruffini Exercícios Funções Reais de uma variável real 51
5 Simone D. Ramos Introdução Função Polinomial Função Constante Função Linear Função do 1 o grau (ou Afim) Exercícios Função do 2 o grau (ou Quadrática) Exercícios Exercícios Complementares Função Exponencial Função Logarítmica Funções Trigonométricas Círculo Trigonométrico Relações Fundamentais Relações Derivadas Sinais nos Quadrantes Gráficos Exercícios Limite Introdução Limite Limites Infinitos Limites no infinito
6 6 Cálculo Básico 8 Continuidade Introdução Definições Teoremas Exercícios
7 Capítulo 1 Conjuntos numéricos 1.1 Introdução Os principais conjuntos numéricos são: Naturais, Inteiros, Racionais, Irracionais, Reais e Complexos. Números Naturais: IN = {0, 1, 2, 3, 4,...} Números Naturais Positivos ou não-nulos: IN = {1, 2, 3, 4,...} Números Inteiros: Z = {..., 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3,...} Números Inteiros não-nulos: Z = {..., 3, 2, 1, 1, 2, 3,...} Números Inteiros não-negativos: Z + = {0, 1, 2, 3,...} Números Inteiros não-positivos: Z = {..., 3, 2, 1, 0} Números Inteiros positivos: Z+ = {1, 2, 3,...} Números Inteiros negativos: Z = {..., 3, 2, 1} Números Racionais (Q): todos os números que podem ser escritos como uma fração, ou seja, que podem ser representados na forma p q com p Z e q Z. Números Irracionais (I): são aqueles que não são racionais. Números Reais (IR): IR = Q I Números Complexos (IC): são aqueles escritos na forma a + bi, onde a, b IR e 7
8 8 Cálculo Básico o número i é definido por i := 1. Exemplo(s) : 2 + 3i é um número complexo. Observação : IN Z Q IR IC e I IR. Diagrama de Venn C I R Q Z N Execício(s) : Classifique cada uma das afirmativas a seguir em Verdadeira (V) ou Falsa (F). 1) 3 é natural ( ); 2) 0 é natural ( ); 3) -4 é natural ( ); 4) -4 é inteiro ( ); 5) 7 é inteiro ( ); 6) 8/4 é inteiro ( ); 7) 1/3 é inteiro ( ); 8) 1/3 é racional ( );
9 Simone D. Ramos 9 9) 8/4 é racional ( ); 10) -5 é racional ( ); 11) 0,37 é racional ( ); 12) 0, é racional ( ); 13) 0, é racional ( ); 14) 1, é racional ( ); 15) 2 = 1, é racional ( ); 16) π = 3, é irracional ( ); 17) e = 2, é irracional ( ); 18) 3 7 é irracional ( ); 19) 3 8 é irracional ( ); 20) 3 7 é real ( ); 21) 6 é real ( ); 22) -8 é real ( ); 23) 2/5 é real ( ); 24) 1,37 é real ( ); 25) 0, é real ( ); 26) 4 é real ( ); 27) Todo natural é inteiro ( );
10 10 Cálculo Básico 28) Todo inteiro é racional ( ); 29) 0, é racional ( ); 30) Todo racional é inteiro ( ); 31) Todo racional é real ( ); 32) Todo irracional é real ( ); 33) Existe um inteiro que é irracional ( ); 34) Existe um natural que não é real ( ); 35) Existe um real que não é racional ( ); 36) A união dos racionais com os irracionais é o conjunto dos reais( ). 1.2 A reta numérica (ou real) Observe a reta numérica: Sobre essa reta, podemos representar números reais. F B E C D A 3 1,9 0,2 0 1,4 2 Por exemplo: o ponto A representa o número +2; o ponto B representa o número 3; o ponto C representa o número 0, 2;
11 Simone D. Ramos 11 o ponto D representa o número +1, 4; o ponto E representa o número 1, 9; o ponto F representa o número 2 1, (devemos usar aproximações). Observação : Em uma reta numérica: a todo número real corresponde um e só um ponto da reta; a todo ponto da reta podemos associar um e só um número real. 1.3 Intervalos Sejam a, b IR, a < b. Podemos definir os seguintes tipos de intervalos: 1. (a, b) =]a, b[= {x IR/a < x < b} (intervalo aberto); a b 2. [a, b] = {x IR/a x b} (intervalo fechado) a b 3. [a, b) = {x IR/a x < b} (não é aberto e não é fechado); a b
12 12 Cálculo Básico 4. (a, b] = {x IR/a < x b} (não é aberto e não é fechado); a b 5. (, a) = {x IR/x < a} (intervalo aberto); a 6. (, a] = {x IR/x a} (intervalo fechado); a 7. (a, + ) = {x IR/x > a} (intervalo aberto); a 8. [a, + ) = {x IR/x a} (intervalo fechado); a 9. (, + ) = IR (intervalo fechado e aberto)
13 Simone D. Ramos 13 Nas definições acima, os números a e b são denominados extremos dos respectivos intervalos. Execício(s) : Classifique em verdadeira (V) ou falsa (F), cada uma das afirmativas a seguir: a) 3 IN; b) 4 IN; c) 4 Z; d) 8 4 Z; e) 1 3 Z; f) 1 3 Q; g) 5 Q; h) 0, 37 Q; i) 1, Q; j) π = 3, I; k) e = 2, I; l) 6 R; m) 1, 37 R; n) 4 R. Execício(s) : Descreva os seguintes intervalos na forma {x/p(x)}: a) (1, 2); b) (1, 2]; c) [1, 2]; d) [1, 2); e) (1, + ); f) [ 2, + ); g) (, 1]; h) (, 0); i) (, + ). Execício(s) : Se A = [1, + [ e B = [0, 5[, obtenha: (a) A B; (b) A B; (c) A B. 1.4 Valor absoluto (ou módulo) Definição : Seja x IR. O módulo ou valor absoluto de x, representado por x, é definido do seguinte modo: x, se x 0 x = x, se x < 0 Observação : O módulo de um número real é representado geometricamente como a distância desse número à origem na reta numérica.
14 14 Cálculo Básico a) x > 0 b) x < 0 x = x x = x 0 x x 0 Observação : Se x IR, então x 2 = x. De fato, se x > 0, x 2 = x = x e se x < 0, x 2 = x = x. Execício(s) : Resolva, com auxílio da interpretação geométrica de módulo, as equações e inequações a seguir: a) x < 2; h) 3x 5 > 1; b) x 1; i) 3x 1 < 2; c) x = 1; j) 5x + 7 = 1; d) x > 5; k) x 2 5x + 5 = 1; e) x < 1 l) 2x 1 3; f) x 3; m) 3x 1 = 2x + 1; g) 1 x 3; n) x 3 < 0; o) 2x 1 = 4x + 3 Respostas: 1.1.1: Falsas (3), (7), (15), (19), (26), (30), (33) e (34) : Falsas: (b), (e) e (n). (a){x IR \ 1 < x < 2} (f){x IR \ x 2} 1.3.2: (b){x IR \ 1 < x 2} (g){x IR \ x 1} (c){x IR \ 1 x 2} (h){x IR\ < 0} (d){x IR \ 1 x < 2} (e){x IR \ 1 < x < 2} (i)ir ou {x \ x IR}
15 Simone D. Ramos 15 a) S = {x IR/ 2 < x < 2} = ( 2, 2); h) S = IR; b) S = (, 1] [1, + ); i) S = ( 1 3, 1); 1.4.1: c) S = { 1, 1} j) S = = {}; d) S = (, 5) (5, + ); k) S = {1, 2, 3, 4}; e) S = ( 1, 1); l) S = [ 1, 2]; f) S = (, 3] [3, + ); m) S = {0, 2}; g) S = [ 3, 1] [1, 3]; n) S = = {}. o) S = { 2, 1 3 }
16 16 Cálculo Básico
17 Capítulo 2 Conceitos Básicos de Geometria 2.1 Áreas de superfícies planas Retângulo Na figura abaixo, considere as medidas da base e da altura do retângulo denotadas por b e h respectivamente. h A (área)= b h b Quadrado Seja l a medida do lado do quadrado na figura abaixo. 17
18 18 Cálculo Básico l A (área)= l 2 l Paralelogramo Na figura abaixo, sejam b e h as medidas da base e da altura do paralelogramo respectivamente. h A (área)= b h b Triângulo Considere b e h as respectivas medidas da base e da altura do triângulo abaixo. h A (área)= b h 2 b
19 Simone D. Ramos 19 Observação Triângulo equilátero Como h = l 3 2, temos: l h l A (área)= l2 3 4 l l Losango Sejam D e d as respectivas medidas das diagonais maior e menor do losango abaixo. Como a área do losango é quatro vezes a área do triângulo retângulo de catetos D 2 e d 2, temos: d/2 D/2 d A (área)= D d 2 D Trapézio Considere, no trapézio abaixo, as bases maior e menor denotadas por B e b respectivamente e a altura por h.
20 20 Cálculo Básico b h B Como a área do trapézio é igual à soma das áreas de dois triângulos, um de base B e altura h, e outro de base b e altura h, temos: A(área) = (B + b)h Círculo Considere abaixo a circunferência γ de centro O e raio R. O R γ A(área) = π R Coroa Circular Dadas duas circunferências concêntricas de raios r e R, com r < R, chama-se coroa circular ao conjunto dos pontos pertencentes ao círculo de raio R e não-internos ao círculo de raio r. R e r denotam as medidas dos raios externo e interno da coroa circular respectivamente.
21 Simone D. Ramos 21 O R r A(área) = π (R 2 r 2 ) Exercícios 1. Calcule a área de um retângulo cujas dimensões são 3m e 4m. 2. Calcule as dimensões de um retângulo, sabendo que a área é igual a 48 m 2 e a base é igual ao triplo da altura. 3. Calcule a área do retângulo abaixo: Um terreno retangular tem 8, 4 m por 5 m e está sendo gramado. Sabendo que um quilo de semente de grama é suficiente para gramar 3 m 2 de terreno, quantos quilos de semente de grama são necessários para gramar o terreno todo? 5. Qual é a área de um quadrado que tem 2 3 m de lado? 6. Determine a área de um quadrado, cuja a diagonal mede 6 2 m. 7. A área de um quadrado mede 96 cm 2. Quanto mede o seu lado? 8. Na figura abaixo ABCD é um quadrado cujo lado mede 4 cm. Calcule a área assinalada.
22 22 Cálculo Básico A B D C 9. Determine o raio de um círculo, cuja a área mede 25π m Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 15 cm e um dos catetos mede 12 cm. Calcule a área desse triângulo retângulo. 11. Calcule a área de um triângulo equilátero de lado 12 cm. 12. Qual é a área de um trapézio, cujas bases medem 12 m e 4 m e cuja altura mede 7 m? 13. No trapézio da figura, a área é 26 m 2. Calcule a medida da base DC. A 5 cm B 4 cm D C 14. Calcule a área do trapézio da figura abaixo: 2 m 5 m 6 m
23 Simone D. Ramos Calcule a área do losango abaixo: A 10 m D B 16 m C 16. Calcule a área representada abaixo: 4 m 1 m 1,5 m 3 m 17. Calcule a área assinalada abaixo: 3 cm 3 cm 18. Calcular a área de um triângulo equilátero cujo perímetro é 18 cm.
24 24 Cálculo Básico 19. Calcular a área de um círculo cujo comprimento de sua circunferência é de 20π cm. 20. A área de um trapézio é 600 cm 2 e a base maior mede 30 cm. Calcular a medida da base menor, sabendo que a altura mede 24 cm. 21. Calcular a área da figura sombreada no gráfico abaixo: As dimensões de um terreno retangular estão na razão 5/8. Qual o valor da menor dimensão, sabendo-se que a área do terreno é de 1000 m 2? 23. Calcule a área do quadrado MNPQ abaixo: 1 cm Q A M 7 cm 1 cm B 7 cm 7 cm N 1 cm D 1 cm P 7 cm C 24. Calcule a área assinalada abaixo, sendo ABCD um quadrado de 2 cm de lado.
25 Simone D. Ramos 25 A M B 1 cm 1 cm Q N D 1 cm P 1 cm C 25. Calcule a área de uma coroa circular delimitada por circunferências de raios 6 cm e 10 cm Respostas 1) 12m 2 6) 36 m 2 11) 36 3 cm 2 16) 9 m 2 21) 4, 5 u.m.a. 2) 4 m e 12 m 7) 4 6 cm 12) 56 m 2 17) 9(1 π 4 ) cm2 22) 25 m e 40 m 3) 60 m 2 8) (16 4π) cm 2 13) 8 cm 18) 9 3 cm 2 23) 50 cm 2 4) 14 kg 9) 5 cm 14) 12 m 2 19) 100π cm 2 24) (4 π) cm 2 5) 12 m 2 10) 54 cm 2 15) 96 m 2 20) 20 cm 25) 64π cm 2
26 26 Cálculo Básico 2.2 Volume de Sólidos Paralelepípedo retângulo Na figura abaixo,sejam a,b e c as dimensões do paralelepípedo retângulo (isto é, as medidas das arestas). c V(volume) = a b c b a Cubo Considere a medida da aresta do cubo ilustrado abaixo denotada por a. a V(volume) = a 3 a a
27 Simone D. Ramos Cilindro circular reto (ou de revolução) Na figura abaixo, sejam r e h as medidas do raio da base e da altura respectivamente. h V(volume) = π r 2 h O r Cone circular reto (ou de revolução) Considere o cone circular reto ilustrado abaixo de raio r e altura h. h V(volume) = 1 3 πr2 h O r Esfera Na esfera ilustrada abaixo, seja R a medida do raio.
28 28 Cálculo Básico R R O V(volume) = 4 3 π R Exercícios 1. Determine o volume de um paralelepípedo retângulo de dimensões 4 cm, 5 cm e 8 cm. 2. Determine o volume de um cubo de aresta 2 cm. 3. Determine o volume de um cubo, sabendo-se que a área de uma das faces é 16 m Determine a aresta de um cubo, cujo volume mede 8 cm Determine o volume de um cilindro circular reto cujo raio da base mede 3 cm e a altura 5 cm. 6. Determine o volume de um cone circular reto sabendo-se que o raio da base é de 4 cm e altura é de 6 cm. 7. Determine a altura de um cilindro circular reto sabendo-se que o raio da base é o dobro da altura e o seu volume é igual a 32π m Determine o volume de uma esfera de raio igual a 3 cm. 9. Determine o raio de uma esfera, cujo volume é igual a 20π m 3.
29 Simone D. Ramos Respostas 1) 160 cm 3 4) 2 cm 7) 2 m 2) 8 cm 3 5) 45π cm 3 8) 36π cm 3 3) 64 m 3 6) 32π cm 3 9) 3 15 m
30 30 Cálculo Básico
31 Capítulo 3 Expressões algébricas 3.1 Introdução As expressões matemáticas que apresentam números e letras são chamadas expressões literais ou algébricas. Exemplo(s) : a) 2x + 7; b) a 5b + 3z; c) 8x a 6b2 y 3 ; d) 5x 3 7x 2 + 5x 3 ab 2. Observe que, no último exemplo acima, os termos algébricos são: 5x 3 com coeficiente (parte numérica) 5 e parte literal x 3 ; 7x 2 com coeficiente -7 e parte literal x 2 ; 5x 3 com coeficiente 5 3 e parte literal x; ab 2 com coeficiente 1 2 e parte literal ab. 31
32 32 Cálculo Básico 3.2 Função polinomial (ou polinômio ) Definição Uma função polinomial é uma função do tipo P : IR IR x P (x) = a n x n + a n 1 x n a 1 x + a 0, onde a 0, a 1,, a n IR com a n 0 (coeficientes) e n IN (grau do polinômio) Valor numérico O valor numérico de um polinômio P (x) para x = a é o número real P (a). Quando P (a) = 0, dizemos que a é uma raíz de P (x). Exemplo(s) a (a) P (x) = 2x 3 x 2 3 = 2, a 2 = 1, a 1 = 3, a 0 = 1 e n = 3 + 3x + 1 P (0) = 1 e P ( 1) = = 5 a 1 = 3, a 0 = 2 e n = 1 (b) P (x) = 3x 2 P (5) = 15 2 = 13 e P (2/3) = 0. a 10 = 5, a 9 = a 8 = a 7 = a 6 = 0, a 5 = 10, a (c) P (x) = x 5 + 5x 10 4 = a 3 = a 2 = a 1 = 0, a 0 = 5 e n = 10. P (0) = 5, P (1) = = 10 e P ( 1) = = 10.
33 Simone D. Ramos Operações Adição (subtração) e multiplicação Exemplo(s) : f(x) = 2x 4 + 3x 2 + x 1, g(x) = 3x 2 + x 3 e h(x) = 2x 3 3x 2 x + 3. Vamos calcular: (i) f(x) + g(x) (ii) h(x) g(x) (iii) g(x) f(x) (i) f(x) + g(x) = 2x 4 + 3x 2 + x 1 + 3x 2 + x 3 = 2x 4 + 3x 2 + 3x 2 + x + x 1 3 = 2x 4 + 6x 2 + 2x 4 (ii) h(x) g(x) = 2x 3 3x 2 x + 3 (3x 2 + x 3) = 2x 3 3x 2 x + 3 3x 2 x + 3 = 2x 3 3x 2 3x 2 x x = 2x 3 6x 2 2x + 6 (iii) g(x) f(x) = (3x 2 + x 3) ( 2x 4 + 3x 2 + x 1) = 6x 6 + 9x 4 + 3x 3 3x 2 2x 5 + 3x 3 + x 2 x + 6x 4 9x 2 3x + 3 = 6x 6 2x 5 + 9x 4 + 6x 4 + 3x 3 + 3x 3 3x 2 + x 2 9x 2 x 3x + 3 = 6x 6 2x x 4 + 6x 3 11x 2 4x Exercícios 1. Dados os polinômios A(x) = 2x 3 x + 2 B(x) = x 2 + x + 1 e C(x) = 3x 1
34 34 Cálculo Básico Calcule: a) A(x) + B(x); e) A(x) B(x); b) A(x) + C(x) B(x); f) [A(x) + B(x)] C(x); c) A(x) C(x); g) [A(x) 2x B(x)] [B(x) + C(x)]. d) B(x) C(x); 2. Sendo P (x) = x 3 + 2x 1, calcule [P (x)] Se A(x) = x 2 3x, determine: a) A(x + 1); b) A(2 x); c) [A(x 1)] Qual é o grau dos polinômios seguintes? (a) f(x) = 5x 3 + 2x (b) g(x) = 9x x 5 (c) h(x) = 10x + 5 (d) i(x) = 52 (e) j(x) = 4x + 10x Dado o polinômio f(x) = 2x 3 + 2x 2 2x + 2, calcule o seu valor numérico para: (a) x = 0; (b) x = 1; (c) x = 2; (d) x = 1/2. 6. Determine o valor de k de modo que os polinômios abaixo tenham uma raiz igual a 1. (a) f(x) = (k + 2)x 2 + 5k; (b) h(x) = (2k + 1) kx + (7 + k)x Determine o valor de k de modo que 0 seja raiz do polinômio f(x) = 2k x 3 + x + kx 2.
35 Simone D. Ramos Determine um polinômio cujas raízes são 2, -1 e Dados os polinômios f(x) = x 2 + 1, g(x) = 2x + 3 e h(x) = x 2 + x, calcule: (a) f(x) + g(x) + h(x) (b) f(x) g(x) (c) h(x) f(x) (d) f(x) g(x) + h(x) 10. Efetue os seguintes produtos: (a) ( x 3 + 2x 2 + 1) (2x + 3) (b) (4x 2 + 3x + 5) ( x 4) (c) (x 3 + 7x) ( x 2 2x) Respostas: 1. a) 2x 3 + x 2 + 3; b) 2x 3 x 2 + x; c) 6x 4 2x 3 3x 2 + 7x 2; d) 3x 3 + 2x 2 + 2x 1; e) 2x 5 + 2x 4 + x 3 + x 2 + x + 2; f) 6x 4 + x 3 x 2 + 9x 3; g) 2x 4 11x 3 10x 2 + 8x. 2. x 6 + 4x 4 2x 3 + 4x 2 4x a) x 2 x 2; b) x 2 x 2;
36 36 Cálculo Básico c) x 4 10x x 2 40x (a) 3; (b) 5; (c) 1; (d) 0; (e) (a) 2; (b) 4; (c) 22; (d) 7/4 6. (a) 1/3 (b) 4 7. k = 0 8. f(x) = x 3 4x 2 + x 6 9. (a) 3x + 4; (b) x 2 2x 2; (c) 2x 2 + x 1; (d) x (a) 2x 4 + x 3 + 6x 2 + 2x + 3 (b) 4x 3 19x 2 17x 20 (c) x 5 2x 4 7x 3 14x Fatoração de expressões polinomiais Existem produtos de polinômios que aparecem freqüentemente nos cálculos com expressões algébricas. Tais produtos podem ser obtidos a partir de certas regras e são chamados produtos notáveis: (i) Quadrado da soma de dois termos: (x + a) 2 = x 2 + 2ax + a 2 (ii) Quadrado da diferença de dois termos: (x a) 2 = x 2 2ax + a 2 (iii) Produto da soma de dois termos pela sua diferença: (x + a)(x a) = x 2 a 2 (iv) Cubo da soma de dois termos: (x + a) 3 = x 3 + 3x 2 a + 3xa 2 + a 3 (v) Cubo da diferença: (x a) 3 = x 3 3x 2 a + 3xa 2 a 3
37 Simone D. Ramos Exercício Demonstre os produtos notáveis dados acima. Observação : Devemos notar que, em geral, (x ± a) 2 x 2 ± a 2 (x ± a) 3 x 3 ± a 3 = (x ± a)(x 2 ax + a 2 ). A seguir, definiremos, para expressões algébricas, o conceito de fatoração análogo ao conceito conhecido para números. Definição : Fatorar uma expressão algébrica é escrevê-la como um produto de expressões. Principais casos de fatoração: Caso 1: Fator comum (em evidência) 3x + 3y = 3(x + y) 9a 2 x 12a 2 = 3a 2 (3x 4) parte numérica: M.D.C.(9, 12) = 3 parte literal: a 2 Caso 2: Agrupamento ax + ay +bx + by }{{}}{{} 1 o grupo 2 o grupo = a(x + y) + b(x + y) = (x + y)(a + b) fator comum 2x 2 4ax }{{} fator comum:2x 3xy + 6ay = 2x(x 2a) 3y(x 2a) = (x 2a)(2x 3y) }{{} fator comum:-3y Caso 3: Trinômio quadrado perfeito x 2 + 2ax + a 2 = (x + a) 2
38 38 Cálculo Básico x 2 2ax + a 2 = (x a) 2 Caso 4: Diferença de dois quadrados x 2 a 2 = (x + a)(x a) Caso 5: Soma ou diferença de dois cubos x 3 ± a 3 = (x ± a)(x 2 ax + a 2 ) Caso 6: Trinômio do 2 o grau do tipo x 2 + (m + n)x + mn x 2 + (m + n)x + mn = (x + m)(x + n) Caso 7: Casos de fatoração simultâneos. 5x 4 45x 2 = 5x 2 (x 2 9) = 5x 2 (x + 3)(x 3) 4x 4 16x 3 y + 16x 2 y 2 = 4x 2 (x 2 4xy + 4y 2 ) = 4x 2 (x 2y) Exercícios Fatore cada uma das expressões abaixo: a) 9xy + 12ab; b) 7x 3 y 21x 3 z; c) 20a 2 b + 5ab; d) px + py; e) 3x(a + b) 5y(a + b); f) am + na + bm + bn; g) 10ax + 5ay + 6bx + 3by;
39 Simone D. Ramos 39 h) x 4 + x 3 b + ax + ab; i) x 2 2bx 2 5a + 10ab; j) x 2 3ax 3ax + 9a 2 ; k) 9a 2 6a + 1; l) 25x 2 10x + 1; m) 4a 4 + 4a 2 x + x 2 ; n) a 2 x 4 2ab 2 x 2 y + b 4 y 2 ; o) x 2 + 6xy + 9y 2 ; p) x 2 + 9x + 14; q) y 2 + 4y + 3; r) m 2 8m + 7; s) y 2 + 3y 28; t) x 2 + (a + b)x + ab; u) 9a 2 16; v) 27x 3 8; x) x 3 ; z) x
40 40 Cálculo Básico Respostas: a) 3(3xy + 4ab); h) (x 3 + a)(x + b); b) 7x 3 (y 3z); i) (1 2b)(x 2 5a); c) 5ab(4a + 1); j) (x 3a) 2 ; d) p(x + y); k) (3a 1) 2 ; e) (a + b)(3x 5y); l) (5x 1) 2 ; f) (m + n)(a + b); m) (2a 2 + x) 2 ; g) (2x + y)(5a + 3b); n) (ax 2 b 2 y) 2 ; o) (x + 3y) 2 ; t) (x + a)(x + b); p) (x + 7)(x + 2); u) (3a 4)(3a + 4); q) (y + 3)(y + 1); v) (3x 2)(9x 2 + 6x + 4); r) (m 7)(m 1); x) (5 + x)(25 5x + x 2 ); s) (y + 7)(y 4); z) (x + 1)(x 2 x + 1). 3.4 Simplificação de expressões racionais Frações algébricas ou expressões racionais são expressões algébricas que têm a forma de uma fração, em que o numerador e o denominador são polinômios, sendo que o denominador não é um termo independente de variáveis. Exemplo(s) : a) 1 2x b) x + 1 x 3 c) x2 y 2 x + y Note que, a fração x2 y 2 De modo geral: x + y pode ser simplificada do seguinte modo: x 2 y 2 x + y (x y)(x + y) = = x y. (x + y)
41 Simone D. Ramos 41 Para simplificar frações algébricas: decompomos o numerador e o denominador em fatores; cancelamos os fatores comuns. Observação : Uma fração algébrica só tem sentido se o denominador não for nulo. Então, os fatores desse denominador também não são nulos e podem ser cancelados quando a fração for simplificável Exercícios 1. Simplifique as seguintes frações algébricas: a) ax + a x 1 ; h) x3 + 3x 2 10x x 2 1 x 3 x 2 2x ; b) 15x 2 15y 2 mx + m x 1 6x xy + 6y2; i) ; m 2 1 c) 5a2 + 10ab ; j) x2 4xy + 4y 2 ; 15ab x 2 4y 2 ( ) x 2 d) 7x2 y 3 21x 3 y 5 7x 2 y 3 ; k) e) a2 2a + 1 ; l) a 2 1 f) 4x 2 8xy x 2 4xy + 4y2; m) m m2 2 x 2 x 4 9 y 2 x y ; m + n x + 1 m 2 n 2 ; 2x + 2 g) (a + b)2 (a 2 b 2 ) 3ax 3 + 3bx 3 ; n) x. : ( x m + m x ) ;
42 42 Cálculo Básico 2. Efetue e simplifique: a) x 2 16 x 2 + 2x + 1 x + 1 x 2 5x + 4 ; b) c) x 3 1 x x 2 ; 1 x 4 + 2x x 5 x 2 + 5x x x ; d) x4 a 4 x a x + a x 2 + a 2; e) x6 y 6 ; x 4 xy 3 y 4 +x 3 y
43 Simone D. Ramos 43 Respostas: a) a 1 x 1 ; h) x + 5 x + 1 ; b) 5(x y) 2(x + y) ; i) x + 1 m + 1 ; c) a + 2b ; j) x 2y 3b x + 2y ; d) 1 3xy 2 ; k) x2 m 2 mx ; e) a 1 a + 1 ; l) 1 (3 + y)(x + 4) ; f) 4x x 2y ; m) 2 m n ; g) 2b 3x 3; n) 1 x + 1. a) x + 4 (x + 1)(x 1) ; d) (x + a)2 ; b) (x2 + x + 1)(x 2 + 1) x + 1 c) x 5(x + 5) ; ; e) y(x3 + y 3 ) 2. x 3.5 Divisão de polinômios Obs. : (11 = 4 2+3)
44 44 Cálculo Básico dividendo D(x) d(x)( 0) divisor resto R(x) Q(x) quociente Observação : (i) grau de D(x) grau de d(x) (ii) grau de R(x) < grau de d(x) (iii) D(x) = d(x) Q(x) + R(x) (iv) grau D(x) = grau de d(x) + grau de Q(x) (v) D(x) é divisível por d(x) se, e somente se, R(x) = 0 x IR (R 0)
45 Simone D. Ramos Método da chave (algoritmo da divisão) Exemplo(s) : (i) x 3 +2x 2 x 3 x 3 +2x 2 +3x 4x 2 +2x 3 4x 2 +8x+12 10x+9 x 2 2x 3 x+4 Assim, Q(x) = x+4 R(x) = 10x+9 (ii) x 4 3x 2 +5 x 4 +2x 3 x 2 2x 3 4x x 3 +4x 2 2x 2x+5 x 2 2x+1 x 2 +2x Assim, Q(x) = x 2 +2x R(x) = 2x+5 Observação : Além do método acima, existe o Método de Descartes (ou método dos coeficientes a determinar) que se baseia na análise dos graus dos polinômios e utiliza a resolução de sistemas lineares. Teorema (Teorema do resto): d(x) = x a R(x) = D(a) Em geral, d(x) = ax b R(x) = D(b/a). Exemplo(s) : Calcule o resto da divisão de P (x) = x 2 3x + 1 por: (a) x 1 R = P (1) = = 1
46 46 Cálculo Básico (b) x + 1 R = P ( 1) = = 5 (c) 2x 1 R = P (1/2) = = / 1 2/ 2 1/ 4 4 = 1 4 Teorema (Teorema de D Alembert): D(x) tem um fator x a se, e somente se, D(a) = 0 (ou seja, a divisão de D(x) por x a é exata se, e somente se, D(a) = 0). Exemplo(s) : Podemos fatorar D(x) = 3x 2 + 7x 20 dividindo pelo fator x + 4, já que D( 4) = 0. Assim, 3x 2 +7x 20 x+4 3x 2 12x 3x 5 5x 20 5x+20 0 Logo, D(x) = 3x 2 + 7x 20 = (x + 4)(3x 5) Dispositivo prático de Briot-Ruffini É um esquema que simplifica os cálculos usados no método de Descartes para a obtenção do quociente Q(x) e o resto R da divisão de D(x) por x a. Exemplo(s) : Dividir D(x) = 2x 4 3x 3 + x 4 por d(x) = x + 2. raiz de d(x) coef. de D(x) resto coef. de Q(x)
47 Simone D. Ramos 47 De fato, 2 ( 2) 3 = 7 (2 o coef.) 7 ( 2) + 0 = 14 (3 o coef.) 14 ( 2) + 1 = 27 (4 o coef.) 27 ( 2) 4 = 50 (resto.) logo, Q(x) = 2x 3 7x x 27 e R = 50. Em geral: se D(x) = a n x n + a n 1 x n a 1 x + a 0 e d(x) = x a, temos: a n a n 1 a 1 a 0 a b n 1 b n 2 b 0 R coef. de Q(x) resto onde b n 1 = a n b n 2 = a b n 1 +a n 1 b 0 = a b 1 +a 1 R = a b 0 +a Exercícios 1. Efetue a divisão dos seguintes polinômios pelo método da chave: (a) x 3 5x 2 4x + 2 e x 3 (b) x 5 3x 2 + 6x 1 e x 2 + x + 1 (c) x 10 + x e x 2 + x Efetue a divisão dos seguintes polinômios pelo dispositivo de Briot-Ruffini: (a) 3x 2 7x + 3 e x 2
48 48 Cálculo Básico (b) 9x 2 33x + 37 e x + 7 (c) 2x x 27 e x Determine, sem efetuar a divisão, o resto da divisão de: (a) x 6 x 4 + x 2 1 por x 1/2 (b) x por 2x 4 (c) x 2 + x + 1 por x Determine k lr, de modo que: (a) x 3 + 5x 2 + kx + 1 seja divisível por x 1 (b) 2x 3 + kx 2 (2k + 1)x 13k + 3 seja divisível por x + 4 (c) x k seja divisível por x Dividindo-se um polinômio P (x) por x 3, resulta um resto de -7 e um quociente de x 4. Qual é P (x)? 6. Calcule a, de modo que dividindo-se f(x) = 4x 3 + ax 2 3x + 4 por x 2 seja obtido resto Dividindo o polinômio P (x) = x 3 + x 2 + x + 1 pelo polinômio Q(x), obtemos o quociente S(x) = 1 + x e o resto R(x) = x + 1. O polinômio Q(x) satisfaz a: (a) Q(2) = 0 (b) Q(3) = 0 (c) Q(0) 0 (d) Q(1) 0 (e) n.d.a.
49 Simone D. Ramos O polinômio x 3 + px + q é divisível por x 2 + 2x + 5. Os valores de p e q são respectivamente: (a) 2 e 5 (b) 5 e 2 (c) 1 e 5 (d) 1 e -10 (e) 3 e 6 9. Um polinômio f, dividido por x 1 e x + 3, dá restos -2 e 1, respectivamente. O resto da divisão de f por (x 1)(x + 3) é: (a) 3 4 x 5 4 (b) 3 4 x (c) 3 4 x 5 4 (d) 3 2 x (e) 3 2 x 5 2 Respostas: 1. (a) Q(x) = x 2 2x 10 e R(x) = 28 (b) Q(x) = x 3 x 2 2 e R(x) = 8x + 1 (c) Q(x) = x 8 x 7 + x 5 x 4 + x 3 x + 1 e R(x) = 0 2. (a) Q(x) = 3x 1 e R = 1 (b) Q(x) = 9x 30 e R = 247 (c) Q(x) = 2x + 1 e R(x) = 33
50 50 Cálculo Básico 3. (a) 51 ; (b) 257; (c) (a) k = 7; (b) k = 11; (c) k = 1 5. P (x) = x 2 7x a = (d); 8. (d); 9. (a)
51 Capítulo 4 Funções Reais de uma variável real 4.1 Introdução Definição : Sejam A e B conjuntos. Seja f uma relação de A em B. Suponhamos que: (i) Dom f(domínio de f)= A; (ii) Im f(imagem de f) B; (iii) Cada elemento x A está associado a um único elemento y B. Dizemos, então que f é uma função de A em B e B é chamado o contradomínio da f. Notação: f : A B x y = f(x) Além disso, o gráfico da função f é definido por: Graf f := {(x, y) A B/y = f(x)}. Definição : Se A IR e B IR, então f é dita uma função real de uma variável real. 51
52 52 Cálculo Básico Execício(s) : 1. Determine o domínio e a imagem das seguintes funções: a) f(x) = x 2 f) y = x b) f(x) = 1 x 2 g) F (x) = x x 2 c) h(x) = 4 x 2 h) M(x) = x2 + 2x + 1 x + 1 d) k(x) = 1 x i) T (x) = 1 x + 1 e) y = x 1 j) G(x) = x 1 x Esboce o gráfico e encontre o domínio e a imagem das funções abaixo: 2; x 1 x + 5; x 2 a) f(x) = 2; 1 < x < 1 b) f(x) = 1; x = 2 3; x 1 3. Dado o conjunto A = {1, 2, 5, 7, 8}, determine: (a) o conjunto A 2 = A A e sua representação gráfica. (b) o subconjunto W = {(x, y) A 2 /x < y}. (c) o subconjunto Z = {(x, y) A 2 /y = 2x + 3}. (d) o subconjunto T = {(x, y) A 2 /x y = 4}. 4. Dada a função f(x) = 7x 3, com D = lr, obtenha: ( (a) f(2); (d) f( 1); (g) f 1 ) ; 3 (b) f(6); (e) f( 2); (h) f(a + b). ( ) 1 (c) f(0); (f) f ; 2 5. Dada a função f(x) = 2x 3, obtenha:
53 Simone D. Ramos 53 (a) f(3); (c) o valor de x tal que f(x) = 49; (b) f( 4); (d) o valor de x tal que f(x) = Dada a função f(x) = mx + 3, determine m sabendo-se que f(1) = Faça o gráfico da função f(x) = 2x + 1, com domínio D = {0, 1, 2, 3, 4}. Qual o conjunto imagem? 8. Faça o gráfico da função f(x) = x 2, sendo D = { 3, 2, 1, 0, 1, 2, 3}. Qual o conjunto imagem? 9. Qual o gráfico da função f(x) = 3, sendo D = lr? 10. Esboce o gráfico da função f, de domínio D = lr, dada por: 1, se x 0 f(x) = 1, se x < 0
54 54 Cálculo Básico Respostas: 1. a) Dom f = IR e Im f = IR + ; f) Dom y = [0, + ) e Im y = [0, + ); b) Dom f = IR e Im f = IR +; g) Dom F = IR e Im F = IR ; c) Dom h = [ 2, 2] e Im h = [0, 2] h) Dom M = IR { 1} e Im M = IR d) Dom k = IR e Im k = IR ; i) Dom T = IR { 1} e Im T = IR ; e) Dom y = [1, + ]eim y = [0, + ); j) Dom G = IR { 1, +1} e Im G = IR {0, 1/2}. 2. a) Dom f = IR e Im f = { 2, 2, 3}; b) Dom f = IR e Im f = IR {7}. {(1, 1), (1, 2), (1, 5), (1, 7), (1, 8), 3. (a) (2, 1), (2, 2), (2, 5), (2, 7), (2, 8), (5, 1), (5, 2), (5, 5), (5, 7), (5, 8), (7, 1), (7, 2), (7, 5), (7, 7), (7, 8), (8, 1), (8, 2), (8, 5), (8, 7), (8, 8)} (b) {(1, 2), (1, 5), (1, 7), (1, 8), (2, 5), (2, 7), (2, 8), (5, 7), (5, 8), (7, 8)} (c) {(1, 5), (2, 7)}; (d) {(5, 1)}. 4. (a) 11; (b) 39; (c) 3; (d) 10; (e) 7 2 3; (f) 1/2; (g) 16/3; h) 7(a + b) (a) 3; (b) 11; (c) 26; (d) 7/2. 6. m = 3
55 Simone D. Ramos y O x Figura 4.1: Im(f) = {1, 3, 5, 7, 9} 8. 9 y x Figura 4.2: Im(f) = {0, 1, 4, 9}
56 56 Cálculo Básico 9. y 3 O x 10. y 1 0 x 1 Observação : Sabemos que um dos requisitos que uma relação deve satisfazer para ser uma função é que a cada elemento x, pertencente ao domínio, deve corresponder um único y, pertencente a imagem. Esta propriedade, interpretada num gráfico, significa que qualquer reta vertical intercepta o gráfico de uma função no máximo em um ponto. Observe os gráficos abaixo:
57 Simone D. Ramos 57 a) b) y y f f y 1 c) f y 0 x x 0 x 0 x y 2 f é gráfico de funcão fnão é gráfico de funcão f é gráfico de funcão Definição : Duas funções f e g são iguais se, e somente se, as seguintes condições são satisfeitas: (i) Dom f = Dom g; (ii) Im f = Im g; (iii) Contradom f = Contradom g; (iv) x Dom f, f(x) = g(x). Exemplo(s) : Note que, dentre as funções do exercício 3.1.1, a igualdade é válida apenas para as funções k e F. Execício(s) Sendo f(x) = (x 3) 3, calcule: a) f(2); b) f(0); c) f( 2); d) f( 1); e) f(2x + 1). 2. Dado f(x + 1) = x + 1, determine o valor de f(3). x 1 3. Considere a função f : lr lr tal que 1, se x é racional f(x) = 1, se x é irracional Determine: f(1/2), f(π), f(2, ) e f( 2).
58 58 Cálculo Básico 4. Considere a função f : lr lr definida por 3x 1, se x > 3 f(x) = x 2 2, se 2 x 3 2x + 3, se x < 2 Determine: i) f(2); ii) f(0); iii) f( 1); iv) f( 3). 5. Qual dos seguintes gráficos define uma função: 6. Uma função f associa a cada número natural n a raiz quadrada positiva do menor quadrado perfeito maior que n. Calcule f(10) + f(15) + f(25). RESPOSTAS: 1) a) 1; b) 27; c) 75; d) 64; e) (2x 2) 3. 2) 3; 3) f(1/2) = 1, f(π) = 1; f(2, ) = 1; f( 2) = 1. 4) i) 5; ii) 2; iii) 1; iv) 3. 5) d; 6) 14
59 Simone D. Ramos Função Polinomial Definição : Seja n IN. Uma função real polinomial de grau n é uma função f : IR IR definida por f(x) = a n x n + a n 1 x n a 1 x + a 0, onde a i IR, i = 0,..., n e a n 0. Exemplo(s) : f(x) = 4x 5 x é uma função polinomial de grau 5. Nas próximas seções, estudaremos alguns tipos especiais de funções polinomiais. 4.3 Função Constante Definição : Seja c IR. Chamamos de função constante à função dada por f : IR IR x f(x) = c Observação : (i) Im f = {c}; (ii) O gráfico de f é uma reta horizontal de ordenada c. Veja o gráfico abaixo para a seguinte função: f : IR IR x f(x) = 3
60 60 Cálculo Básico y 3 0 x 4.4 Função Linear Definição : Seja a IR. Chamamos de função linear à função dada por f : IR IR x f(x) = ax Observação : Se a 0, temos: (i) Im f = IR; (ii) O gráfico de f é uma reta que passa pela origem (0, 0) do plano cartesiano. Veja, por exemplo, o gráfico abaixo: y y = 2x x (iii) A função linear f(x) = x é chamada função identidade e contém as bissetrizes do 1 o e do 3 o quadrantes. Veja figura abaixo:
61 Simone D. Ramos 61 y y = x x 4.5 Função do 1 o grau (ou Afim) Definição : Sejam a, b IR, com a 0. Chamamos de função afim ou do 1 o grau à função dada por: f : IR IR x f(x) = ax + b Observação : (i) As funções lineares f(x) = ax são casos particulares de funções afins f(x) = ax + b, em que b = 0; (ii) Im f = IR; (iii) O gráfico de f é uma reta no plano cartesiano, inclinada em relação aos eixos; (iv) O número b é denominado coeficiente linear da reta e determina a ordenada em que esta reta intercepta o eixo y (pois b = f(0)); (v) O número a é denominado coeficiente angular ou inclinação da reta(especifica a sua direção). Além disso, se
62 62 Cálculo Básico a > 0, então f(x) = ax + b é crescente, isto é, x 2 > x 1 f(x 2 ) > f(x 1 ) (isto significa que à medida que aumentam os valores de x, aumentam os valores correspondentes y = f(x)); a < 0, então f(x) = ax + b é decrescente, isto é, x 2 > x 1 f(x 2 ) < f(x 1 ) (isto significa que à medida que aumentam os valores de x, diminuem os valores correspondentes y = f(x)); y (a > 0) y (a < 0) f(x 2 ) f(x 1 ) f(x 1 ) f(x 2 ) 0 x 1 x 2 x 0 x 1 x 2 x (vi) O estudo da variação de sinal da função f(x) = ax + b pode ser dividido em dois casos: 1 0 caso: a > 0. Então, temos: x = b a x > b a x < b a f(x) = 0; f(x) > 0; f(x) < caso: a < 0. Então, temos: x = b f(x) = 0; a
63 Simone D. Ramos 63 x > b a x < b a f(x) < 0; f(x) > 0. Exemplo(s) : y = 2x+2 y y = x x Exercícios 1. Determine a função afim f tal que: f(3) = 0 e f(0) = Classifique as funções abaixo em crescentes ou decrescentes. (a) f(x) = x 3; (b) f(x) = x 2 + 1; (c) f(x) = 2x x
64 64 Cálculo Básico 3. Os gráficos abaixo representam funções f(x) = ax + b. Determine, em cada item, os sinais de a e b. 4. Determinar os zeros das seguintes funções: (i) f(x) = 2x 1 (ii) f(x) = 5x + 10; 5. Estudar o sinal das funções abaixo: (i) f(x) = x + 3; (ii) f(x) = 5x + 10; (iii) f(x) = (x + 3) 2 (x 2) 2. Respostas: 1. f(x) = 1 3 x 1 2. a) crescente; b) decrescente; c) decrescente.
65 Simone D. Ramos (i) a > 0 e b < 0; (ii) a = 0 e b > 0; (iii) a < 0 e b = 0; (iv) a > 0 e b > (i) x = 1/2; (ii) x = 2; 5. (i) f(x) > 0 se x < 3, f(x) < 0 se x > 3, f(x) = 0 se x = 3; (ii) f(x) > 0 se x > 2, f(x) < 0 se x < 2, f(x) = 0 se x = 2; (iii) f(x) > 0 se x > 1/2, f(x) < 0 se x < 1/2, f(x) = 0 se x = 1/2. Execício(s) Nos exerícios 1 à 5, encontrar a equação da reta que satisfaça as condições dadas. 1. Passa pelo ponto ( 3, 4) e é paralela ao eixo dos x; 2. Passa pelo ponto (1, 7) e é paralela ao eixo dos y; 3. Passa pelos pontos (1, 3) e (2, 2); 4. Passa por ( 2, 5) e tem inclinação 3; 5. Passa pela origem e divide ao meio o ângulo entre os eixos no segundo e no quarto quadrantes; 6. Dada a reta r com equação 2x 5y = 10 e o ponto P (5, 1), encontrar a equação da reta que passe por P e: a) seja paralela à reta r; b) seja perpendicular à reta r.
66 66 Cálculo Básico 7. Determine o domínio e a imagem e esboce o gráfico das seguintes funções: 2, x 1 a) f(x) = 2, 1 < x < 1 3, x 1 x + 5, x 2 b) f(x) = 1, x = 2 c) f(x) = x2 9 x 3. Respostas: 1) y = 4; 2) x = 1; 3) y + 5x 8 = 0; 4) y 3(x + 2) + 5 = 0; 5) x + y = 0; 6) a) 5y 2x + 5 = 0 b) 2y + 5x = 27 7) a) Dom f = lr e Im f = { 2, 2, 3}; b) Dom f = lr e Im f = lr {7}; c) Dom f = lr {3} e Im f = lr {6}. 4.6 Função do 2 o grau (ou Quadrática) Definição : Sejam a, b e c IR, com a 0. Chamamos de função quadrática ou do 2 0 grau à função dada por: f : IR IR x ax 2 + bx + c Definição : Os valores de x reais para os quais f(x) = ax 2 + bx + c = 0, chamam-se zeros ou raízes da função.estes valores sao as abscissas dos pontos onde o gráfico intercepta o eixo x. Observação :
67 Simone D. Ramos 67 (i) O gráfico de f é uma curva no plano cartesiano denominado parábola. Além disso, se a > 0, então a concavidade da parábola é voltada para cima; a < 0, então a concavidade da parábola é voltada para baixo. a > 0 a < 0 (ii) Para determinar os zeros da função quadrática f(x) = ax 2 + bx + c, deve-se resolver a equação do 2 0 grau: ax 2 + bx + c = 0. Como sabemos, as raízes dessa equação são calculadas pela fórmula: x = b ±, onde = b 2 4ac 2a denomina-se discriminante da equação. Note que, a existência e o número de raízes da função quadrática dependem do sinal de. Assim, podemos dividir o estudo do sinal da função quadrática em três casos: 1 0 caso: > 0 Nesse caso, a função apresenta dois zeros reais distintos x 1 = b + 2a e x 2 = b. 2a 2 0 caso: = 0 Nesse caso, a função apresenta um zero real duplo: x 1 = x 2 = b 2a.
68 68 Cálculo Básico a > 0 x 1 x 2 x 1 x 2 a < 0 a > 0 x 1 = x 2 a < 0 x 1 = x caso: < 0 Nesse caso, a função não apresenta zeros reais. a > 0 a < 0
69 Simone D. Ramos 69 (iii) A figura abaixo mostra uma parábola, gráfico de f(x) = ax 2 + bx + c, com três elementos importantes assinalados: O número c determina a ordenada em que c V esta parábola intercepta o eixo y (pois c = f(0)). O ponto V é chamado vértice da parábola. A reta r, perpendicular ao eixo x e passando pelo vértice, é o eixo de simetria da parábola. O vértice V é dado por V (x v, y v ) com x v = b 2a ; y v = 4a (já que y v = f(x v ) = a(x v ) 2 + bx v + c). (iv) A imagem de f é obtida com auxílio do vértice da parábola, como se segue: 1 0 caso: a > 0(concavidade é voltada para cima) Nesse caso, a função apresenta um mínimo, igual à ordenada do vértice da parábola. (veja a figura abaixo). c x v y v V
70 70 Cálculo Básico Assim: x v = b 2a y v = 4a é chamado ponto de mínimo de f; é chamado valor mínimo de f; Im f = {y IR/y 4a } = [ 4a, + ) 2 0 caso: a < 0(concavidade é voltada para baixo) Nesse caso, a função apresenta um máximo, igual à ordenada do vértice da parábola. y v V x v Assim: x v = b 2a y v = 4a é chamado ponto de máximo de f; é chamado valor máximo de f; Im f = {y IR/y 4a } = (, 4a ] Exercícios 1. Determinar os zeros reais das seguintes funções quadráticas: (a) f(x) = x 2 4; (b) f(x) = 2x 2 + 3x; (c) f(x) = x 2 2x 8;
71 Simone D. Ramos 71 (d) f(x) = x Resolver as inequações abaixo: a) x 2 9x ; b) x 2 + x 2 > 0; c) 4x 2 4x + 1 > Calcular m para que a função f(x) = x 2 + 6x + m seja maior que zero para todo x IR. 4. Para que valores de m a função f(x) = 3x 2 + 2x + m tem dois zeros reais distintos. 5. Para que valores de m a função f(x) = (m + 8)x 2 6x + m possui um zero real duplo? 6. Determinar as imagens das funções abaixo: a) f(x) = x 2 + 2x 1; b) f(x) = 2x 2 + 6x Diga se cada uma das funções quadráticas abaixo admite máximo ou mínimo. Indique, em cada caso, o ponto de máximo ou de mínimo e o valor máximo ou mínimo. i) f(x) = 3x 2 + 6x 11; ii) f(x) = 4 2x Calcular m de modo que o valor máximo de f(x) = x 2 + 4x + m seja Sabendo que a soma de dois números x e y é 10, calcule os valores de x e y de modo que a soma x 2 + y 2 seja mínima. Respostas: 1. a) 2 e 2; b) 0 e 3/2; c) 4 e 2; d) Não ha zeros reais.
72 72 Cálculo Básico 2. a) S = [2, 7]; b) S = ; c) S = IR {1/2}. 3. m > 9 4. m < 1/3 5. m = 1 ou m = 9 6. a) Im f = [ 2, + ); b) Im f = (, 1/2] 7. i) admite mínimo; ponto de mínimo é -1 e valor mínimo é -14; ii) admite máximo; ponto de máximo é 0 e o valor máximo é m = 1 9. x = y = Exercícios Complementares 1. Estudar o sinal das funções abaixo: (a) f(x) = (x + 3)(2x 1) (b) f(x) = x + 1 x 2 2. Resolva as seguintes inequações: (a) (x 2)(x + 1)(x 4) < 0 (b) x 1 x 2 3x (c) x2 x 2 x Resolver a inequação (1 x)(1 + x) 0.
73 Simone D. Ramos Determinar o domínio da função definida por 5. Resolva as inequações: Respostas: (a) f(x) = (2x 1)(x + 3) (b) f(x) = (i) x + 3 3x (ii) x 5 2x x 2x 3 1. (a) f(x) > 0 se x < 3 ou x > 1/2; f(x) < 0 se 3 < x < 1/2; f(x) = 0 se x = 3 ou x = 1/2. (b) f(x) > 0 se 1 < x < 2; f(x) < 0 se x < 1 ou x > 2; f(x) = 0 se x = 1; f(x) não está definida para x = 2, isto é, f(2). 2. (a) S = {x IR/x < 1 ou 2 < x < 4} (b) S = {x IR/x > 2} (c) S = {x IR/1 < x 2} 3. S = {x IR/ 1 x 1} = [ 1, 1]. 4. (a) Dom f = {x IR/x 3 x 1/2} = (, 3] [1/2, + ) (b) Dom f = {x IR/1/2 x < 3/2} = [1/2, 3/2) 5. (i) S = {x IR/x 3 x > 2/3} = (, 3] (2/3, + ) (ii) S = {x IR/ 1 < x < 2} = ( 1, 2)
74 74 Cálculo Básico
75 Capítulo 5 Função Exponencial Seja a IR + {1}. A função exponencial de base a é definida por: f : IR IR x a x Observação : 1 o ) Dom f: IR 2 o ) Im f: IR + = (0, + ) 3 o ) Gráfico: (i) a > 1. Exemplo (i): f(x) = 2 x.. y 4. y = 2 x x y x /2 2 1/
76 76 Cálculo Básico o gráfico contém o ponto (0, 1) x cresce y cresce (função crescente) base a = 2 > 1 (ii) 0 < a < 1. Exemplo (ii): f(x) = ( ) 1 x 2 x y /2 2 1/ y = ( 1 2 )x 2 1 x y o gráfico contém o ponto (0, 1) x cresce y decresce (função decrescente) base a = 1/2 < 1 Observação : Em particular, o gráfico de f(x) = e x é:
77 Simone D. Ramos y = e x 2 1 x y. Execício(s) : Classifique as funções abaixo em crescentes ou decrescentes. (a) y = 3 x ( ) x 1 (b) y = 3 (c) y = ( 3 ) x ( ) x 3 (d) y = 5 ( 4 (e) y = 3 ) x Respostas: Crescentes: (a), (b) e (c) Execício(s) : Determine x: (a) 3 x = 9 (b) 25 x 1 = 625 (c) 81 x = 243 (d) 3 2x 10 3 x + 9 = 0 Respostas: (a) S = {2}; (b) S = {3}; (c) S = { 5 4 }; (d) S = {0, 2}.
78 78 Cálculo Básico 5.1 Função Logarítmica Seja a IR + {1}. O logaritmo de um número N IR + na base a é definido como sendo o número x tal que a x = N. Notação: log a N = x a x = N. Observação : Condições de existência: a 1, a > 0 N > 0 Observação : (i) N > 0, assim números negativos e zero não possuem logaritmo; (ii) Dom f : IR + e Im f : IR; (iii) log a 1 = 0 pois a 0 = 1 a IR + {1}; (iv) log a a = 1 pois a 1 = a; (v) log a a m = m pois a m = a m ; (vi) a log a b = b pois se log a b = n a n = b, isto é, a log a b = b; (vii) log a b = log a c b = c pois a log a c (vi) = b b = c. As bases mais usadas são: 10 (logaritmos decimais). Notação: log 10 b ou log b; e (logaritmos neperianos ou naturais). Notação: ln b ou log e b. Propriedades:
79 Simone D. Ramos 79 (a) log a (b c) = log a b + log a c; (b) log a ( b c ) = log a b log a c; (c) log a b n = n log a b (em particular: log a n b = log a b 1/n = 1 n log a b). (d) log a N = log b N log b a. Gráfico: y = log a x (i) a > 1. Exemplo (i): y = log 2 x x y 1/8 3 1/4 2 1/ y = log 2 x x y = x y. y = 2 x.. o gráfico contém o ponto (1,0). x cresce y cresce (função decrescente) 0 < x < 1 log a x < 0 x > 1 log a x > 0
80 80 Cálculo Básico (ii) 0 < a < 1. Exemplo (ii): y = log 1/2 x... y y = (1/2) x 4 x y /2 1 1/ x y = x y = log 1/2 x.. o gráfico contém o ponto (1,0). x cresce y decresce (função decrescente). 0 < x < 1 log a x > 0. x > 1 log a x < 0. Observação : Em particular, o gráfico de f(x) = log e x = ln x é: y = ln x 1 x y Execício(s) : Determine x:
81 Simone D. Ramos 81 (a) log 3 81 = x (b) log = x (c) log 3/2 2/3 = x (d) log x 3 = 3 4 (e) log x 4 = 4 (f) log 1/8 x = 4 3 Respostas: (a) S = {4}; (b) S = {2}; (c) S = { 1}; (d) S = {3 3 3}; (e) S = { 2}; (f) S = {16}. Execício(s) : Se log 2 = a e log 3 = b, calcule: (a) log 12 (b) log 5 (c) log 9 32 (d) log 2 10 (e) log 9 20 Respostas: (a) b + 2a; (b) 1 a; (c) 2b 5a; (d) 1 1+a a ; (e) 2b. Exemplo(s) ( Equação logarítmica): 2 log x = 2 + log(x 9) Solução: Restrições: x > 0 e x 9 > 0 x (9, + )
82 82 Cálculo Básico 2 log x = 2 + log(x 9) logx 2 log(x 9) = 2 log x2 x 9 = 2 log x2 x 9 = log 102 x2 x 9 = 102 x 2 x 9 = 100 x 2 100x = 0 x = 90 ou x = 10. Assim, S = {10, 90} Execício(s) : 1. Resolver: (a) ( 1 2 )3x = (e) 2 2x 34.2 x + 64 = 0 (b) 3 x2 x 3 = 1 (f) 2 48 x = 8 (c) 3 2x 3 x2 x+2 = 0 (g) (3 x ) x 1 = 9 (d) 3.9 x x 10 = 0 (h) 9x +3 4 = 3 x 2. Calcular: (a) log (b) log (c) log Resolver as equações: (a) log 4 0, 25 = x (b) log x 256 = 4 (c) 10 log9 = 8x + 5 (d) log 5 (log 2 x) = 1 (e) e ln(x2 3) = 2x
83 Simone D. Ramos Calcular 2 log log log log Resolver as equações: (a) log 2 (x 3) + log 2 (x 2) = 1 (b) log 9 (2x + 1) log 9 (x 1) = 1 2 (c) 2logx log( x 2 ) = 1 6. (PUC - SP) O logaritmo decimal de x, sabendo que x = a3 b 2 c é: (a) 3logb + 2loga logc (b) 3loga 2logb + logc (c) 3loga + 2logb + logc (d) 3loga 2logb logc (e) 3loga + 2logb logc 7. (Cesgranrio - 80) Se (x, y) é solução do sistema f(x) = então x + y é: a)11; b)3; c)6; d)4; e)5. 2 x + 3 y = 11 2 x 3 y = 5, 8. Calcule os logaritmos abaixo: (a) log 2 8; (d) log 7 1; (g) log ; (j) log ; (b) log 7 49; (e) log 3 3; (h) log ; (k) log 2(16 4); (c) log 3 81; (f) log ; (i) log ; (l) log Admitindo log 2 = 0, 3 e log 3 = 0, 48, calcule os seguintes logaritmos:
84 84 Cálculo Básico (a) log 6; (c) log 12; (e) log 20; (g) log 5 (i) log 0, 2 (b) log 8; (d) log 24; (f) log 300; (h) log 50; (j) log 0, Admitindo log 2 = 0, 3 e log 3 = 0, 48, resolva as seguintes equações exponenciais: (a) 3 x = 2; (c) 2 x = 9; (b) 4 x = 3; (d) 6 x = 8. Respostas: 1. a) x = 3; b) x = 0 ou x = 3 c) x = 2 ou x = 1; d)x = 0 e) x = 1 ou x = 5; f) x = 16; g) x = 2 ou x = 1; h) x = 1 ou x = a) 7; b) 4 7 ; c) a) x = 1; b) x = 4; c) x = 1/2; d) x = 32; e) x = a)x = 4; b)x = 4; c)x = (e) 7. (d) 8. a) 3 d) 0 g) 3 j) 1/2 b) 2 e) 1 h) 2 k) 6 c) 4 f) 4 i) 2 l) 6
85 Simone D. Ramos a) 0, 78 c) 1, 08 e) 1, 3 g) 0, 7 i) 0, 7 b) 0, 9 d) 1, 38 f) 2, 48 h) 1, 7 j) 1, 52 a) 0, 625 c) 3, 2 b) 0, 8 d) 1, 15
86 86 Cálculo Básico
87 Capítulo 6 Funções Trigonométricas 6.1 Círculo Trigonométrico Um círculo trigonométrico é um círculo orientado de raio unitário e centro na origem de um sistema cartesiano, veja figura abaixo: cotg y sen F tg G C R = 1 A E + O α B D x cos 87
88 88 Cálculo Básico Definições (a) seno DA ou sen α := OC (b) cosseno DA ou cos α := OB (c) tangente DA ou tg α := DE (d) secante DA ou sec α := OE (e) cotangente DA ou cotg α := F G (f) cossecante DA ou cossec α := OG 6.2 Relações Fundamentais 1 a ) sen 2 α + cos 2 α = 1 2 a ) sec α = 1 cos α 4 a ) cossec α = 1 5 a ) cotg α = cos α sen α sen α Demonstrações: 3 a ) tg α = sen α cos α (1 a ) : No triângulo OAB que é retângulo, temos (pelo Teorema de Pitágoras): (AB) 2 + (OB) 2 = (OA) 2. Mas AB = OC. Daí, sen 2 α + cos 2 α = 1. (2 a ) e (3 a ) : Como o triângulo ODE é semelhante ao triângulo OBA, temos: E A O B D OD OB = ED AB = OE OA 1 cos α = tg α sen α = sec α 1
89 Simone D. Ramos 89 1 cos α = sec α 1 1 cos α = tg α sen α sec α = 1 cos α tgα = sen α cos α (4 a ) e (5 a ) : Como o triângulo OF G é semelhante ao triângulo OCA, temos: F G C A O 1 sen α = cossec α 1 cotg α cos α = 1 sen α F G CA = OF OC = OG OA cotg α cos α = 1 sen α = cossec α 1 cossec α = 1 sen α cotg α = cos α sen α 6.3 Relações Derivadas 1 a ) cotg α = 1 tg α 2 a ) tg 2 α + 1 = sec 2 α 3 a ) cotg 2 α + 1 = cossec 2 α 4 a ) cos 2 α = tg 2 α 5 a ) sen 2 α = tg2 α 1 + tg 2 α Demonstrações: Seguem imediatamente das relações fundamentais.
90 90 Cálculo Básico 6.4 Sinais nos Quadrantes 6.5 Gráficos 1 o Q 2 o Q 3 o Q 4 o Q seno + + cosseno + + tangente + + cotangente + + secante + + cossecante + + a) Função Seno: f : IR IR (i) Dom f = IR; (ii) Im f = [ 1, 1]; (iii) Gráfico: x y = f(x) = sen x
91 Simone D. Ramos 91 (iv) Observe que x IR, sen x = sen(x + 2π) = sen(x + 4π) = sen(x + 6π) =... = sen(x + 2kπ), k Z. Dizemos que a função sen x é uma função periódica de período 2π rad; (v) sen x é uma função ímpar, ou seja, sen( x) = sen(x). b) Função Cosseno: f : IR IR x y = f(x) = cos x (i) Dom f = IR; (ii) Im f = [ 1, 1]; (iii) Gráfico: (iv) Observe que x IR, cos x = cos(x + 2π) = cos(x + 4π) = cos(x + 6π) =... = cos(x + 2kπ), k Z. Dizemos que a função cos x é uma função periódica de período 2π rad; (v) cos x é uma função par, ou seja, cos( x) = cos x.
92 92 Cálculo Básico c) Função Tangente: f : A IR x y = f(x) = tg x (i) Dom f = A = {x IR \ x π 2 + kπ, k Z}; (ii) Im f = IR; (iii) Gráfico: (iv) Observe que x A, tg x = tg(x + π) = tg(x + 2π) = tg(x + 3π) =... = tg(x + kπ), k Z. Dizemos que a função tg x é uma função periódica de período π rad; (v) tg x é uma função ímpar, ou seja, tg( x) = tg(x). d) Função Cotangente: f : A IR x y = f(x) = cotg x (i) Dom f = A = {x IR \ x kπ, k Z}; (ii) Im f = IR;
93 Simone D. Ramos 93 (iii) Gráfico: (iv) Observe que x A, cotg x = cotg(x + π) = cotg(x + 2π) = cotg(x + 3π) =... = cotg(x + kπ), k Z. Dizemos que a função cotg x é uma função periódica de período π rad; (v) cotg x é uma função ímpar, ou seja, cotg( x) = cotg(x). e) Função Secante: f : A IR x y = f(x) = sec x (i) Dom f = A = {x IR \ x π 2 + kπ, k Z}; (ii) Im f = IR ] 1, 1[; (iii) Gráfico:
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Fundamentos e tópicos de revisão
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo Módulo I: Cálculo Diferencial e Integral Fundamentos e tópicos de revisão Professora Renata Alcarde Sermarini Notas de aula do professor
Ana Carolina Boero. Página: Sala Bloco A - Campus Santo André
Funções de uma variável real a valores reais E-mail: ana.boero@ufabc.edu.br Página: http://professor.ufabc.edu.br/~ana.boero Sala 512-2 - Bloco A - Campus Santo André Funções de uma variável real a valores
CÁLCULO I. Reconhecer, através do gráco, a função que ele representa; (f + g)(x) = f(x) + g(x). (fg)(x) = f(x) g(x). f g
CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 03: Operações com funções. Funções Polinominais, Racionais e Trigonométricas Objetivos da Aula Denir operações com funções; Apresentar algumas
Notas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados à Notas de aula: Gestão Ambiental
Notas de aula: Cálculo e Matemática Aplicados à Notas de aula: Gestão Ambiental 1 Funções Definição: Sejam A e B, dois conjuntos, A /0, B /0. Uma função definida em A com valores em B é uma lei que associa
CÁLCULO FUNÇÕES DE UMA E VÁRIAS VARIÁVEIS Pedro A. Morettin, Samuel Hazzan, Wilton de O. Bussab.
Introdução Função é uma forma de estabelecer uma ligação entre dois conjuntos, sujeita a algumas condições. Antes, porém, será exposta uma forma de correspondência mais geral, chamada relação. Sejam dois
Matemática Básica. Fração geratriz e Sistema de numeração 1) 0, = ) 2, =
Erivaldo UDESC Matemática Básica Fração geratriz e Sistema de numeração 1) 0,353535... = 35 99 2) 2,1343434... = 2134 21 99 0 Decimal (Indo-Arábico): 2107 = 2.10 3 + 1.10 2 + 0.10 1 + 7.10 0 Número de
Questão 03 Sejam os conjuntos: A) No conjunto A B C, existem 5 elementos que são números inteiros.
Questão 0 Dada a proposição: Se um quadrilátero é um retângulo então suas diagonais cortam-se ao meio, podemos afirmar que: A) Se um quadrilátero tem as diagonais cortando-se ao meio então ele é um retângulo.
1.1. Expressão geral de arcos com uma mesma extremidade Expressão geral de arcos com uma mesma extremidade
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA 1.1. Expressão geral de arcos
1. Arcos de mais de uma volta. Vamos generalizar o conceito de arco, admitindo que este possa dar mais de uma volta completa na circunferência.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Trigonometria II Prof.: Rogério
CPV O cursinho que mais aprova na fgv
O cursinho que mais aprova na fgv FGV economia a Fase 0/dezembro/00 MATEMÁTICA 0 Na parte sombreada da figura, as extremidades dos segmentos de reta paralelos ao eixo y são pontos das representações gráficas
Índice. AULA 6 Integrais trigonométricas 3. AULA 7 Substituição trigonométrica 6. AULA 8 Frações parciais 8. AULA 9 Área entre curvas 11
www.matematicaemexercicios.com Integrais (volume ) Índice AULA 6 Integrais trigonométricas 3 AULA 7 Substituição trigonométrica 6 AULA 8 Frações parciais 8 AULA 9 Área entre curvas AULA Volumes 3 www.matematicaemexercicios.com
POLINÔMIOS 1. INTRODUÇÃO Uma função é dita polinomial quando ela é expressa da seguinte forma:
POLINÔMIOS 1. INTRODUÇÃO Uma função é dita polinomial quando ela é expressa da seguinte forma: n P(x) a a x a x... a x, onde 0 1 n Atenção! o P(0) a 0 o P(1) a a a... a 0 1 n a 0,a 1,a,...,a n :coeficientes
Datas de Avaliações 2016
ROTEIRO DE ESTUDOS MATEMÁTICA (6ºB, 7ºA, 8ºA e 9ºA) SÉRIE 6º ANO B Conteúdo - Sucessor e Antecessor; - Representação de Conjuntos e as relações entre eles: pertinência e inclusão ( ). - Estudo da Geometria:
( ) ( ) ( ) 23 ( ) Se A, B, C forem conjuntos tais que
Se A, B, C forem conjuntos tais que ( B) =, n( B A) n A =, nc ( A) =, ( C) = 6 e n( A B C) 4 n B =, então n( A ), n( A C), n( A B C) nesta ordem, a) formam uma progressão aritmética de razão 6. b) formam
2. Expressões Algébricas, Equações e Inequações
Capítulo 2 2. Expressões Algébricas, Equações e Inequações Como exposto no tópico 1.3, uma expressão algébrica é uma a expressão matemática na qual se faz uso de letras, números e operações aritméticas.
MÉTODOS MATEMÁTICOS. Claudia Mazza Dias Sandra Mara C. Malta
MÉTODOS MATEMÁTICOS Claudia Mazza Dias Sandra Mara C. Malta 1 Métodos Matemáticos Aulas: De 03/11 a 08/11-8:30 as 11:00h Ementa: 1. Funções 2. Eq. Diferenciais Ordinárias de 1 a ordem 3. Sistemas de Equações
Quadro de conteúdos MATEMÁTICA
Quadro de conteúdos MATEMÁTICA 1 Apresentamos a seguir um resumo dos conteúdos trabalhados ao longo dos quatro volumes do Ensino Fundamental II, ou seja, um panorama dos temas abordados na disciplina de
Pre-calculo 2013/2014
. Números reais, regras básicas de cálculo com fracções, expoentes e radicais Sumário: Número reais, regras básicas de cálculo com fracções, expoentes e radicais. Ler secções. e. do livro adoptado.. Pre-calculo
SUMÁRIO. Unidade 1 Matemática Básica
SUMÁRIO Unidade 1 Matemática Básica Capítulo 1 Aritmética Introdução... 12 Expressões numéricas... 12 Frações... 15 Múltiplos e divisores... 18 Potências... 21 Raízes... 22 Capítulo 2 Álgebra Introdução...
GEOMETRIA ANALÍTICA. 2) Obtenha o ponto P do eixo das ordenadas que dista 10 unidades do ponto Q (6, -5).
GEOMETRIA ANALÍTICA Distância entre Dois Pontos Sejam os pontos A(xA, ya) e B(xB, yb) e sendo d(a, B) a distância entre eles, temos: Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo ABC, vem: [d
1. A imagem da função real f definida por f(x) = é a) R {1} b) R {2} c) R {-1} d) R {-2}
1. A imagem da função real f definida por f(x) = é R {1} R {2} R {-1} R {-2} 2. Dadas f e g, duas funções reais definidas por f(x) = x 3 x e g(x) = sen x, pode-se afirmar que a expressão de (f o g)(x)
Denominamos equação polinomial ou equação algébrica de grau n a toda equação da forma:
EQUAÇÕES POLINOMIAIS. EQUAÇÃO POLINOMIAL OU ALGÉBRICA Denominamos equação polinomial ou equação algébrica de grau n a toda equação da forma: p(x) = a n x n + a n x n +a n x n +... + a x + a 0 = 0 onde
MATEMÁTICA SARGENTO DA FAB
MATEMÁTICA BRUNA PAULA 1 COLETÂNEA DE QUESTÕES DE MATEMÁTICA DA EEAr (QUESTÕES RESOLVIDAS) QUESTÃO 1 (EEAr 2013) Se x é um arco do 1º quadrante, com sen x a e cosx b, então é RESPOSTA: d QUESTÃO 2 (EEAr
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CÁLCULO L1 NOTAS DA DÉCIMA PRIMEIRA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, apresentaremos o Teorema do Valor Médio e algumas de suas conseqüências como: determinar os intervalos de
LTDA APES PROF. RANILDO LOPES SITE:
Matemática Aplicada - https://ranildolopes.wordpress.com/ - Prof. Ranildo Lopes - FACET 1 Faculdade de Ciências e Tecnologia de Teresina Associação Piauiense de Ensino Superior LTDA APES PROF. RANILDO
MATEMÁTICA I FUNÇÕES. Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari
MATEMÁTICA I FUNÇÕES Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari amanda.perticarrari@unesp.br Conteúdo Função Variáveis Traçando Gráficos Domínio e Imagem Família de Funções Funções Polinomiais Funções Exponenciais
TÓPICOS DE MATEMÁTICA II. O Curso está dividido em três unidades, temos que concluir todas.
TÓPICOS DE MATEMÁTICA II Roosevelt Imperiano da Silva Palavras iniciais Caros alunos, vamos iniciar o curso da disciplina Tópicos de Matemática II. Neste curso estudaremos os conjuntos numéricos e suas
ITA º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR
ITA - 2006 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Matemática Questão 01 Seja E um ponto externo a uma circunferência. Os segmentos e interceptam essa circunferência nos pontos B e A, e, C
A = B, isto é, todo elemento de A é também um elemento de B e todo elemento de B é também um elemento de A, ou usando o item anterior, A B e B A.
Capítulo 1 Números Reais 1.1 Conjuntos Numéricos Um conjunto é uma coleção de elementos. A relação básica entre um objeto e o conjunto é a relação de pertinência: quando um objeto x é um dos elementos
MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução
MATEMÁTICA A - 1o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios 1. Simplificando as expressões de z 1 e z, temos que: Como i 19 i + i i, vem
NOTAÇÕES. Obs.: São cartesianos ortogonais os sistemas de coordenadas considerados
ITA006 NOTAÇÕES : conjunto dos números complexos : conjunto dos números racionais i: unidade imaginária; i z = x+ iy, x, y = 1 : conjunto dos números reais : conjunto dos números inteiros = {0, 1,, 3,...
TD GERAL DE MATEMÁTICA 2ª FASE UECE
Fundação Universidade Estadual do Ceará - FUNECE Curso Pré-Vestibular - UECEVest Fones: 3101.9658 / E-mail: uecevest_itaperi@yahoo.com.br Av. Dr. Silas Munguba, 1700 Campus do Itaperi 60714-903 Fone: 3101-9658/Site:
AULA 1: PRÉ-CÁLCULO E FUNÇÕES
MATEMÁTICA I AULA 1: PRÉ-CÁLCULO E FUNÇÕES Prof. Dr. Nelson J. Peruzzi Profa. Dra. Amanda L. P. M. Perticarrari Parte 1 Conjuntos numéricos A reta real Intervalos Numéricos Valor absoluto de um número
araribá matemática Quadro de conteúdos e objetivos Quadro de conteúdos e objetivos Unidade 1 Potências Unidade 2 Radiciação
Unidade 1 Potências 1. Recordando potências Calcular potências com expoente natural. Calcular potências com expoente inteiro negativo. Conhecer e aplicar em expressões as propriedades de potências com
MAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I. Sylvain Bonnot (IME-USP)
MAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I Sylvain Bonnot (IME-USP) 2016 1 Informações gerais Prof.: Sylvain Bonnot Email: sylvain@ime.usp.br Minha sala: IME-USP, 151-A (Bloco A) Site: ver
Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de Funções. Aula 01. Projeto GAMA
Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino Atividades de Reforço em Cálculo Módulo de Funções Aula 0 08/ Projeto GAMA Grupo de Apoio em Matemática Definição
NOTAÇÕES. R : conjunto dos números reais C : conjunto dos números complexos
NOTAÇÕES R : conjunto dos números reais C : conjunto dos números complexos i : unidade imaginária: i = 1 z : módulo do número z C Re(z) : parte real do número z C Im(z) : parte imaginária do número z C
x Júnior lucrou R$ 4 900,00 e que o estoque por ele comprado tinha x metros, podemos afirmar que 50
0. O Sr. Júnior, atacadista do ramo de tecidos, resolveu vender seu estoque de um determinado tecido. O estoque tinha sido comprado ao preço de R$,00 o metro. Esse tecido foi revendido no varejo às lojas
CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Listar as principais funções e seus grácos.
CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 02: Funções. Objetivos da Aula Denir função e conhecer os seus elementos; Reconhecer o gráco de uma função; Listar as
Matemática Utilizando o dispositivo de Briot-Ruffini temos: a)
Coleção NEM ª Série Volume Matemática Matemática Aula 7 Série A 0 Utilizando o dispositivo de Briot-Ruffini temos: a) 0 0 0 Q(x) x x + x R(x) b) 0 0 0 0 0 Q(x) x x + x x + R(x) 0 c) Para n par: 0 0 0 0
Escola Naval 2010 ( ) ( ) 8 ( ) 4 ( ) 4 (
Escola Naval 0 1. (EN 0) Os gráficos das funções reais f e g de variável real, definidas por f(x) = x e g(x) = 5 x interceptam-se nos pontos A = (a,f(a)) e B = (b,f(b)), a b. Considere os polígonos CAPBD
Durante. Utilize os conteúdos multimídia para ilustrar a matéria de outras formas.
Olá, Professor! Assim como você, a Geekie também tem a missão de ajudar os alunos a atingir todo seu potencial e a realizar seus sonhos. Para isso, oferecemos recomendações personalizadas de estudo, para
PCNA - Matemática AULA 1
PCNA - Matemática AULA 1 PCNA - Matemática Aritmética: Operações básicas com frações Potenciação Radiciação Módulo Necessário para o Cálculo 1: Polinômios Operações com expressões algébricas Intervalos,
Geometria Analítica. Distância entre dois pontos: (d AB ) 2 = (x B x A ) 2 + (y B y A ) 2 A( 7, 5 ) P( 5, 2 ) B( 3, 2 ) Q( 3, 4 ) d = 5.
Erivaldo UDESC Geometria Analítica Distância entre dois pontos: (d AB ) 2 = (x B x A ) 2 + (y B y A ) 2 A( 7, 5 ) B( 3, 2 ) d 2 = ( 4 ) 2 + ( 3 ) 2 d = 5 P( 5, 2 ) Q( 3, 4 ) d 2 = ( 8 ) 2 + ( 6 ) 2 d =
Prova 3 Matemática. N ọ DE INSCRIÇÃO:
Prova QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Confira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, conforme o que consta na etiqueta
Prova 3 Matemática. N ọ DE INSCRIÇÃO:
Prova QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Confira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, conforme o que consta na etiqueta
Prova 3 Matemática. N ọ DE INSCRIÇÃO:
Prova QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Confira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, conforme o que consta na etiqueta
Prova 3 Matemática. N ọ DE INSCRIÇÃO:
Prova QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Confira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, conforme o que consta na etiqueta
NOTAÇÕES. : inversa da matriz M : produto das matrizes M e N : segmento de reta de extremidades nos pontos A e B
NOTAÇÕES R C : conjunto dos números reais : conjunto dos números complexos i : unidade imaginária i = 1 det M : determinante da matriz M M 1 MN AB : inversa da matriz M : produto das matrizes M e N : segmento
Funções Reais a uma Variável Real
Funções Reais a uma Variável Real 1 Introdução As funções são utilizadas para descrever o mundo real em termos matemáticos, é o que se chama de modelagem matemática para as diversas situações. Podem, por
Resolvendo inequações: expressões com desigualdades (encontrar os valores que satisfazem a expressão)
R é ordenado: Se a, b, c R i) a < b se e somente se b a > 0 (a diferença do maior com o menor será positiva) ii) se a > 0 e b > 0 então a + b > 0 (a soma de dois números positivos é positiva) iii) se a
Capítulo 3. Fig Fig. 3.2
Capítulo 3 3.1. Definição No estudo científico e na engenharia muitas vezes precisamos descrever como uma quantidade varia ou depende de outra. O termo função foi primeiramente usado por Leibniz justamente
EXERCÍCIOS ADICIONAIS
EXERCÍCIOS ADICIONAIS Capítulo Conjuntos numéricos e os números reais (x ) y Simplifique a expressão (assumindo que o denominador não é zero): 4 x y 6x A y 8x B y 8x C 4 y 6x D y Use a notação de intervalo
RESUMÃO DE MATEMÁTICA PARA EsPCEx
Prof. Arthur Lima, RESUMÃO DE MATEMÁTICA PARA EsPCEx Olá! Veja abaixo um resumo com os principais assuntos para a prova da EsPCEx! Bons estudos! Prof. Arthur Lima Equação de 1º grau b é do tipo ax b 0.
Material Didático. Matemática Elementar. Fevereiro Universidade Federal do Pará. Equipe de Matemática:
Matemática Elementar Material Didático Equipe de Matemática: (PCNA Fevereiro de 014) Rosana Paula de Oliveira Soares (Coordenação) Fevereiro 014 Monitores: Brenna Carolina Almeida Garcia Daniel Lima de
RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA - UFRGS 2019
RESOLUÇÃO DA PROVA DE MATEMÁTICA - UFRGS 2019 26. Resposta (D) I. Falsa II. Correta O número 2 é o único primo par. Se a é um número múltiplo de 3, e 2a sendo um número par, logo múltiplo de 2. Então 2a
LISTA DE REVISÃO PROVA MENSAL MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS 2º TRIMESTRE
LISTA DE REVISÃO PROVA MENSAL MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS º TRIMESTRE ÁLGEBRA 1) O valor de z sabendo que 64 z é: z A) 64 B) 64 C) 8 + i D) 8 i E) 8 ) Considere as raízes complexas w 0, w, 1 w, w 3 e
Capítulo 1: Fração e Potenciação
1 Capítulo 1: Fração e Potenciação 1.1. Fração Fração é uma forma de expressar uma quantidade sobre o todo. De início, dividimos o todo em n partes iguais e, em seguida, reunimos um número m dessas partes.
Capítulo 2. f : A B. elementos A com elementos de B ilustradas nos seguintes diagramas.
Capítulo 2 Funções Sejam A e B conjuntos não vazios. Uma função com domínio A e contradomínio B é uma regra f que a cada elemento em A associa um único elemento em B. A notação usual para uma função f
Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de Limites. Aula 01. Projeto GAMA
Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino Atividades de Reforço em Cálculo Módulo de Limites Aula 0 208/ Projeto GAMA Grupo de Apoio em Matemática Ideia Intuitiva
Capítulo 2. f : A B. 3. A regra em (3) não define uma função de A em B porque 4 A está associado a mais de um. elemento de B.
Departamento de Matemática Disciplina MAT154 - Cálculo 1 Capítulo 2 Funções 2.1 Definição Sejam A e B conjuntos não vazios. Uma função com domínio A e contradomínio B é uma regra f que a cada elemento
1. Trigonometria no triângulo retângulo
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Trigonometria I Prof.: Rogério
Ordenar ou identificar a localização de números racionais na reta numérica.
Ordenar ou identificar a localização de números racionais na reta numérica. Estabelecer relações entre representações fracionárias e decimais dos números racionais. Resolver situação-problema utilizando
PROFESSOR FLABER 2ª SÉRIE Circunferência
PROFESSOR FLABER ª SÉRIE Circunferência 01. (Fuvest SP) A reta s passa pelo ponto (0,3) e é perpendicular à reta AB onde A=(0,0) e B é o centro da circunferência x + y - x - 4y = 0. Então a equação de
(UCSAL) Sejam os números reais x e y tais que 12 - x + (4 + y)i = y + xi. O conjugado do número complexo z = x + yi é:
APOSTILAS (ENEM) VOLUME COMPLETO Exame Nacional de Ensino Médio (ENEM) 4 VOLUMES APOSTILAS IMPRESSAS E DIGITAIS Questão 1 (UCSAL) Sejam os números reais x e y tais que 12 - x + (4 + y)i = y + xi. O conjugado
EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO - MATEMÁTICA - RETA
EXERCICIOS DE APROFUNDAMENTO - MATEMÁTICA - RETA - 015 1. (Unicamp 015) Seja r a reta de equação cartesiana x y 4. Para cada número real t tal que 0 t 4, considere o triângulo T de vértices em (0, 0),
Capítulo 1. f : A B. elementos A com elementos de B ilustradas nos seguintes diagramas.
Capítulo 1 Funções Sejam A e B conjuntos não vazios. Uma função com domínio A e contradomínio B é uma regra f que a cada elemento em A associa um único elemento em B. A notação usual para uma função f
UENP - Universidade Estadual do Norte do Paraná CLM - Campus Luiz Meneghel / CCT - Centro de Ciências Tecnológicas Disciplina de Matemática Discreta
Termos Semelhantes(redução) a) + (não há termos semelhantes) b) ²+3-5 (não há termos semelhantes) c) +3+ => 5+ d) 5 + (3 ) - ( 9) 5 + 3 + 9 5 + 3 + 9 6 + 5 e) 8 [ - + ( + 3 7)] 8 [ - + +3 7] 8 + 3 + 7
Cálculo Diferencial e Integral I
Provas e listas: Cálculo Diferencial e Integral I Período 204.2 Sérgio de Albuquerque Souza 4 de maio de 205 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CCEN - Departamento de Matemática http://www.mat.ufpb.br/sergio
Função do 2 o Grau. 11.Sinal da função quadrática 12.Inequação do 2 o grau
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA Função do o Grau Prof.: Rogério
UNICAMP Você na elite das universidades! MATEMÁTICA ELITE SEGUNDA FASE
www.elitecampinas.com.br Fone: (19) -71 O ELITE RESOLVE IME 004 PORTUGUÊS/INGLÊS Você na elite das universidades! UNICAMP 004 SEGUNDA FASE MATEMÁTICA www.elitecampinas.com.br Fone: (19) 51-101 O ELITE
Visite : e) ) (UFC) O coeficiente de x 3) 5 é: a) 30 b) 50 c) 100 d) 120 e) 180
) (ITA) Se P(x) é um polinômio do 5º grau que satisfaz as condições = P() = P() = P(3) = P(4) = P(5) e P(6) = 0, então temos: a) P(0) = 4 b) P(0) = 3 c) P(0) = 9 d) P(0) = e) N.D.A. ) (UFC) Seja P(x) um
Universidade Federal de Pelotas. Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino. Módulo de. Aula 01. Projeto GAMA
Universidade Federal de Pelotas Instituto de Física e Matemática Pró-reitoria de Ensino Atividades de Reforço em Cálculo Módulo de Funções trigonométricas, eponenciais e logarítmicas Aula 0 Projeto GAMA
Exercício 1 Dê o valor, caso exista, que a função deveria assumir no ponto dado para. em p = 9
Exercícios - Limite e Continuidade-1 Exercício 1 Dê o valor, caso exista, que a função deveria assumir no ponto dado para ser contínua: (a) f(x) = x2 16 x 4 (b) f(x) = x3 x x em p = 4 em p = 0 (c) f(x)
Resumo Matemática Ensino Médio - 1º ano/série -3º bimestre provão - frentes 1 e 2
Frente 1 Algumas coisas retiradas de: http://www.brasilescola.com/matematica/funcao-segundo-grau.htm Critério 01: Função Quadrática: Introdução: Toda função estabelecida pela lei de formação f(x) = ax²
NOTAÇÕES. R N C i z. ]a, b[ = {x R : a < x < b} (f g)(x) = f(g(x)) n. = a 0 + a 1 + a a n, sendo n inteiro não negativo.
R N C i z det A d(a, B) d(p, r) AB Â NOTAÇÕES : conjunto dos números reais : conjunto dos números naturais : conjunto dos números complexos : unidade imaginária: i = 1 : módulo do número z C : determinante
MATEMÁTICA MÓDULO 10 EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS 1. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS BÁSICAS 1.1. EQUAÇÃO EM SENO. sen a arcsena 2k, k arcsena 2k, k
EQUAÇÕES E INEQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS. EQUAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS BÁSICAS Vamos mostrar como resolver equações trigonométricas básicas, onde temos uma linha trigonométrica aplicada sobre uma função e igual
1 35. b) c) d) 8. 2x 1 8x 4. 3x 3 8x 8. 4 tgα ˆ MAN é igual a 4. . e) Sendo x a medida do segmento CN, temos a seguinte figura:
7. Considere um retângulo ABCD em que o comprimento do lado AB é o dobro do comprimento do lado BC. Sejam M o ponto médio de BC e N o ponto médio de CM. A tangente do ângulo MAN ˆ é igual a a) 5. b) 5.
1. Polinómios e funções racionais
Um catálogo de funções. Polinómios e funções racionais Polinómios e funções racionais são funções que se podem construir usando apenas as operações algébricas elementares. Recordemos a definição: Definição
MATEMÁTICA CADERNO 3 CURSO E. FRENTE 1 Álgebra. n Módulo 11 Módulo de um Número Real. 5) I) x + 1 = 0 x = 1 II) 2x 7 + x + 1 0
MATEMÁTICA CADERNO CURSO E ) I) + 0 II) 7 + + 0 FRENTE Álgebra n Módulo Módulo de um Número Real ) 6 + < não tem solução, pois a 0, a ) A igualdade +, com + 0, é verificada para: ọ ) + 0 ou ọ ) + + + +
Prova 3 Matemática. N ọ DE INSCRIÇÃO:
Prova QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Confira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, conforme o que consta na etiqueta
UPE/VESTIBULAR/2002 MATEMÁTICA
UPE/VESTIBULAR/00 MATEMÁTICA 01 Os amigos Neto, Maria Eduarda, Daniela e Marcela receberam um prêmio de R$ 1000,00, que deve ser dividido, entre eles, em partes inversamente proporcionais às respectivas
Assinale as questões verdadeiras some os resultados obtidos e marque na Folha de Respostas:
PROVA DE MATEMÁTICA - TURMAS DO O ANO DO ENSINO MÉDIO COLÉGIO ANCHIETA-BA - MAIO DE 0. ELABORAÇÃO: PROFESSORES OCTAMAR MARQUES E ADRIANO CARIBÉ. PROFESSORA MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Assinale as questões
Prova 3 Matemática. N ọ DE INSCRIÇÃO:
Prova QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Confira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, conforme o que consta na etiqueta
Prova 3 Matemática. N ọ DE INSCRIÇÃO:
Prova QUESTÕES OBJETIIVAS N ọ DE ORDEM: NOME DO CANDIDATO: N ọ DE INSCRIÇÃO: IINSTRUÇÕES PARA A REALIIZAÇÃO DA PROVA. Confira os campos N ọ DE ORDEM, N ọ DE INSCRIÇÃO e NOME, conforme o que consta na etiqueta
TEMA I: Interagindo com os números e funções
31 TEMA I: Interagindo com os números e funções D1 Reconhecer e utilizar característictas do sistema de numeração decimal. D2 Utilizar procedimentos de cálculo para obtenção de resultados na resolução
Conjuntos Numéricos. É o conjunto no qual se encontram os elementos de todos os conjuntos estudados.
Conjuntos Numéricos INTRODUÇÃO Conjuntos: São agrupamentos de elementos com algumas características comuns. Ex.: Conjunto de casas, conjunto de alunos, conjunto de números. Alguns termos: Pertinência Igualdade
P (A) n(a) AB tra. Observação: Os sistemas de coordenadas considerados são cartesianos retangulares.
NOTAÇÕES N = f; ; 3; : : :g i : unidade imaginária: i = R : conjunto dos números reais jzj : módulo do número z C C : conjunto dos números complexos Re z : parte real do número z C [a; b] = fx R; a x bg
A Matemática no Vestibular do ITA. Material Complementar: Coletânea de Questões Isoladas ITA 1970
A Matemática no Vestibular do ITA Material Complementar: Coletânea de Questões Isoladas ITA 1970 Essas 24 questões foram coletadas isoladamente em diversas fontes bibliográficas. Seguindo sugestão de uma
Exercícios de Revisão
Professor: Cassio Kiechaloski Mello Disciplina: Matemática Exercícios de Revisão Geometria Analítica Geometria Plana Geometria Espacial Números Complexos Polinômios Na prova de recuperação final, não será
MATRIZ DE REFERÊNCIA - SPAECE MATEMÁTICA 5 o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL TEMAS E SEUS DESCRITORES
MATEMÁTICA 5 o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL I INTERAGINDO COM OS NÚMEROS E FUNÇÕES D1 Reconhecer e utilizar características do sistema de numeração decimal. Utilizar procedimentos de cálculo para obtenção
Conjuntos Numéricos. I) Números Naturais N = { 0, 1, 2, 3,... }
Conjuntos Numéricos I) Números Naturais N = { 0, 1, 2, 3,... } II) Números Inteiros Z = {..., -2, -1, 0, 1, 2,... } Todo número natural é inteiro, isto é, N é um subconjunto de Z III) Números Racionais
CUFSA - FAFIL Graduação em Matemática TRIGONOMETRIA (Resumo Teórico)
1 INTRODUÇÃO CUFSA - FAFIL Graduação em Matemática TRIGONOMETRIA (Resumo Teórico) ARCOS: Dados dois pontos A e B de uma circunferência, definimos Arco AB a qualquer uma das partes desta circunferência
1ª Avaliação. 1) Obtenha a fórmula que define a função linear f, sabendo que (3) 7 f =.
1ª Avaliação 1) Obtenha a fórmula que define a função linear f, sabendo que (3) 7 f. ) Determine o domínio da função abaio. f ( ) 3 3 8 9 + 14 3) Determine o domínio da função abaio. f ( ) 1 ( 3)( ) 4)
MATEMÁTICA A - 12o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução
MATEMÁTICA A - 1o Ano N o s Complexos - Equações e problemas Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios 1. Simplificando as expressões de z 1 e z, temos que: Como i 19 i + i i, vem
Funções - Terceira Lista de Exercícios
Funções - Terceira Lista de Exercícios Módulo 1 - Trigonometria e Funções Trigonométricas 1. Converta de graus para radianos: (a) 0 (b) 10 (c) 45 (d) 15 (e) 170 (f) 70 (g) 15 (h) 700 (i) 1080 (j) 6. Converta
Do estudo dos triângulos e em especial do triângulo retângulo, temos as propriedades:
Trigonometria Trigonometria Introdução A trigonometria é um importante ramo da Matemática. Derivada da Geometria (o termo trigonometria significa medida dos triângulos) é uma importante ferramenta para
Questão 01 EB EA = EC ED. 6 x = 3. x =
Questão 0 Seja E um ponto eterno a uma circunferência. Os segmentos EA e ED interceptam essa circunferência nos pontos B e A, e, C e D, respectivamente. A corda AF da circunferência intercepta o segmento