ALFABETIZAÇÃO DAS PRÁTICAS ATUAIS DE ENSINO À UMA PROPOSTA CONSTRUTIVISTA DO ATO EDUCATIVO

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1 ALFABETIZAÇÃO DAS PRÁTICAS ATUAIS DE ENSINO À UMA PROPOSTA CONSTRUTIVISTA DO ATO EDUCATIVO

2 ALFABETIZAR É.. Permitir as crianças ou adultos, condições para que desenvolvam as capacidades de leitura e escrita, sempre respeitando a bagagem que cada um trás.

3 No ano de 1956 o número de crianças aprovadas ao final da 1 série, segundo a PROFA- Programa de Formação de Alfabetizadores, era de 41,8%, em 1996 esse número subiu para 58%. O que mostra que a alfabetização tradicional, não era capaz de alfabetizar 100% dos alunos.

4 Em muitos países as crianças aprendem a ler e escrever entre cinco e seis anos, já no Brasil, as crianças não devem ser alfabetizadas antes dos sete anos, idade considerada ideal para este processo.

5 O FOCO DA ALFABETIZAÇÃO ERA APENAS B e A = BA

6 Porque a escola não consegue habilitar a criança para a escrita?

7 Um processo de ensino - aprendizagem só é eficaz quando direcionado às questões psicológicas que nos permitem pensar sobre o desenvolvimento dos sujeitos envolvidos. A adequação da proposta pedagógica, verdadeiramente eficaz, se dá a partir da condição real de cada aluno. Infelizmente, a escola tende a modificar suas práticas apenas adaptando-as a moldes mais modernos, porém, re-visitando as famosas cartilhas porque não encontram ainda, mais do que discursos, caminhos eficazes para a construção da escrita em vistas de saber como o sujeito aprende. Outra questão interessante: a atual estrutura de formação dos professores não habilita esses profissionais para alfabetizar seus alunos levando em conta a gênese das estruturas psicológicas, necessárias para o sujeito aprender a ler e escrever.

8 Qual a resposta segundo a teoria piagetinana para o problema em questão?

9 Segundo a teoria piagetiana, o desenvolvimento do indivíduo se dá a partir de três fatores. Presentes no respectivo esquema:

10 Desta forma podemos interpretar a alfabetização como um processo entre: Onde as práticas educativas não contemplam uma interação eficaz entre o processo de alfabetização e a aprendizagem do aluno.

11 Ao que diz respeito as funções psicológicas inerentes aos sujeitos contidos no processo de alfabetização, torna-se imprescindível destacar que estes se situam em uma lógica pré-operatória, operatória-concreta ou ainda, em transição entre essas duas etapas de pensamento. Ao que alude ao desenvolvimento cognitivo do pensamento préoperatório, é preciso dizer que a linguagem emerge, toma forma, e se consolida em representação individual, porém, é apenas no pensamento operatório-concreto que a linguagem passa a ser coordenada com os pares e toma uma função mais refinada de comunicação; desta forma, a linguagem que antes era representação individual de mundo passa a ser alvo de comunicação entre mundos.

12 É a partir desta comunicação entre mundos, que torna-se necessário o processo de alfabetização. Que nada mais é do que transposição da comunicação verbal em escrita. O problema da alfabetização é que ela vem expressa em modelos pré-definidos, presentes em cartilhas e em metodologias que não contemplam as necessidades infantis. A escola não consegue habilitar a criança para a escrita porque não considera a estrutura psicológica que a comunicação revela nas diferentes fases do desenvolvimento da criança e não se utiliza destas para sua prática pedagógica.

13 Quais as medidas que a escola deve adotar frente ao problema da alfabetização? A escola deve propor o letramento como um conjunto mais amplo de conhecimentos que permitem o sujeito atuar no mundo da escrita e da leitura.

14 Atuando por exemplo, pelo: Intercâmbio de Cartas (vídeo)

15 Como alfabetizar em uma proposta construtivista? Uma boa prática de alfabetização é aquela que favorece a descoberta da necessidade de escrita no cotidiano.

16 É aquela que favorece um ambiente alfabetizador, que traz para a sala de aula as mais variáveis práticas sociais de leitura e de escrita. - Intercâmbio de cartas - Receitas - Livros - Jogos - Brincadeiras - Jornal da escola

17 FASES DA ALFABETIZAÇÃO Fase pré-silábica: Pictórica Grafismo Primitivo Pré-Silábica Propriamente Dita

18 Fase Silábica Fase Silábica Alfabética Fase Alfabética