Segunda Fase do júri Desaforamento
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- Ilda Franca Pereira
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1 Conceito: Segunda Fase do júri Desaforamento Competência: turma ou câmara do TJ, TRF. STF, Sum. 712: é nula a decisão que determina o desaforamento de processo da competência do júri sem audiência da defesa.
2 Hipóteses de desaforamento Art Se o interesse da ordem pública o reclamar ou houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado, o Tribunal, a requerimento do Ministério Público, do assistente, do querelante ou do acusado ou mediante representação do juiz competente, poderá determinar o desaforamento do julgamento para outra comarca da mesma região, onde não existam aqueles motivos, preferindo-se as mais próximas 4 o Na pendência de recurso contra a decisão de pronúncia ou quando efetivado o julgamento, não se admitirá o pedido de desaforamento, salvo, nesta última hipótese, quanto a fato ocorrido durante ou após a realização de julgamento anulado.
3 art O desaforamento também poderá ser determinado, em razão do comprovado excesso de serviço, ouvidos o juiz presidente e a parte contrária, se o julgamento não puder ser realizado no prazo de 6 (seis) meses, contado do trânsito em julgado da decisão de pronúncia. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 1 o Para a contagem do prazo referido neste artigo, não se computará o tempo de adiamentos, diligências ou incidentes de interesse da defesa. (Incluído pela Lei nº , de 2008)...
4 Organização do jurí Composição: 25 jurados, dos quais 7 irão compor o conselho de sentença (art. 447) Condição para ser jurado, recusa injustificada, escusa de consciência (já visto). Habilitação do assistente: art. 430, CPP:
5 Abertura da sessão de julgamento 1. Presença mínima de jurados: (art. 462, 463, CPP)
6 Ausências injustificadas e consequências A) MP (art. 455 CPP). B) Advogado: (art. 456 c/c art. 265) Em ambas as situações o julgamento é marcado para o primeiro dia desimpedido da mesma reunião.
7 C) Ausência do advogado do assistente: (art. 457, CPP). D) Ausência do acusado solto (art. 457, caput): Ausência Injustificada: não há adiamento. E) Ausência do acusado preso:
8 F) ausência do advogado do querelante: se ação penal privada subsidiária da pública: Nas demais ações: G) ausência de testemunhas:. (art. 461, CPP). Ainda não se formou o conselho de sentença
9 Escolha no Conselho de Sentença- recusas A) motivadas: terão por base as causas de impedimento, suspeição e incompatibilidade, não há mínimo de recusas. B) Imotivadas peremptórias: cada parte terá direito a 3 recusas.
10 Estouro de urna: quando não houver o número mínimo de 7 jurados para a composição do Conselho de sentença
11 Ordem dos atos processuais Art. 473, CPP 1. oitiva do ofendido 2. testemunhas acusação e defesa 3. acareação, reconhecimento de pessoas ou coisas 4. oitiva de peritos, desde que com pedido anterior. 5. interrogatório do acusado.
12 Argumento de autoridade Art Durante os debates as partes não poderão, sob pena de nulidade, fazer referências: (Redação dada pela Lei nº , de 2008) I à decisão de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram admissível a acusação ou à determinação do uso de algemas como argumento de autoridade que beneficiem ou prejudiquem o acusado; (Incluído pela Lei nº , de 2008) II ao silêncio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta de requerimento, em seu prejuízo.
13 Art o Não se permitirá o uso de algemas no acusado durante o período em que permanecer no plenário do júri, salvo se absolutamente necessário à ordem dos trabalhos, à segurança das testemunhas ou à garantia da integridade física dos presentes. Para o uso utiliza-se as regras da SV 11.
14 Debates no Tribunal Art. 477, CPP. Tempo destinado a acusação: hora para réplica e tréplica Havendo mais de um acusado ou defensor: estes deverão combinar o tempo entre si. (na falta juiz divide). Havendo mais de um acusado Alegações Replica e tréplica:
15 Tempo do assistente: MP é quem decide. Obrigatoriedade da réplica: não é obrigatória Obrigatoriedade da tréplica: é obrigatória (ampla defesa).
16 Exibição de documentos em plenário Desde que tenha sido juntado três dias de antecedência. Art. 479, CPP.
17 Dissolução do Conselho de sentença Art XI determinar, de ofício ou a requerimento das partes ou de qualquer jurado, as diligências destinadas a sanar nulidade ou a suprir falta que prejudique o esclarecimento da verdade. Art Se a verificação de qualquer fato, reconhecida como essencial para o julgamento da causa, não puder ser realizada imediatamente, o juiz presidente dissolverá o Conselho, ordenando a realização das diligências entendidas necessárias.
18 Art A acusação, a defesa e os jurados poderão, a qualquer momento e por intermédio do juiz presidente, pedir ao orador que indique a folha dos autos onde se encontra a peça por ele lida ou citada, facultando-se, ainda, aos jurados solicitar-lhe, pelo mesmo meio, o esclarecimento de fato por ele alegado. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) 1 o Concluídos os debates, o presidente indagará dos jurados se estão habilitados a julgar ou se necessitam de outros esclarecimentos. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 2 o Se houver dúvida sobre questão de fato, o presidente prestará esclarecimentos à vista dos autos. (Incluído pela Lei nº , de 2008) 3 o Os jurados, nesta fase do procedimento, terão acesso aos autos e aos instrumentos do crime se solicitarem ao juiz presidente
19 Sociedade indefesa: ocorre quando há uma atuação extremamente deficiente por parte do órgão ministerial. Juiz: declara a sociedade indefesa e redesigna o julgamento.
20 Quesitação A) sistema Francês: vários quesitos B) angloamericano: culpado ou inocente. Doutrina: Brasil adota o sistema misto.
21 Impugnação dos quesitos: Art A seguir, o presidente lerá os quesitos e indagará das partes se têm requerimento ou reclamação a fazer, devendo qualquer deles, bem como a decisão, constar da ata
22 Ordem dos Quesitos Art Os quesitos serão formulados na seguinte ordem, indagando sobre: (Redação dada pela Lei nº , de 2008) I a materialidade do fato; (Incluído pela Lei nº , de 2008) II a autoria ou participação; (Incluído pela Lei nº , de 2008) III se o acusado deve ser absolvido; (Incluído pela Lei nº , de 2008) IV se existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa; (Incluído pela Lei nº , de 2008) V se existe circunstância qualificadora ou causa de aumento de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões posteriores que julgaram admissível a acusação.
23 Desclassificação Própria: ocorre quando os jurados desclassificam para crime que não é de competência do júri, porém, sem especificar qual seria o delito. (juiz é que decide) (Art. 492, p.1, CPP). Imprópria: juiz fica limitado a desclassificação feita pelos jurados. Crime conexo: caso haja desclassificação juiz irá decidir o crime conexo, aplicando se art. 492, p.1, CPP). Caso haja absolvição: júri irá julgar os crimes conexos.
24 Salvo: se a desclassificação for para os crimes militares ou eleitorais, neste caso o juiz irá ter que remeter o processo ao juízo competente.
I pessoalmente ao acusado . (réu foi citado pessoalmente, do contrário processo estaria suspenso)
Segunda fase - jurí Art. 420. A intimação da decisão de pronúncia será feita: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008) I pessoalmente ao acusado, ao defensor nomeado e ao Ministério Público; (Incluído
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