O Comércio na América do Sul e oportunidades para o Brasil

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1 LC/BRS/R.185 Setembro de 2007 Original: português CEPAL COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA E O CARIBE Escritório no Brasil O Comércio na América do Sul e oportunidades para o Brasil Trabalho realizado por Heloíza Camargos Moreira, no âmbito do Convênio PNUD/CEPAL/NAE, para elaboração de estudos sobre os sistemas industriais na América Latina. As opiniões aqui expressas são de exclusiva responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a posição das instituições envolvidas. A autora agradece os comentários de Renato Baumann, Diretor do Escritório da CEPAL no Brasil, bem como o apoio logístico de Nayara Lopes Gomes.

2 APRESENTAÇÃO O trabalho tem como objetivo mapear as relações comerciais da América do Sul, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela - para identificar oportunidades para o Brasil. Os dados do Banco de Dados do Comércio Exterior da América Latina e do Caribe BADECEL/CEPAL, classificados segundo a CUCI, Revisão 3, 5 dígitos, foram processados utilizando-se o Programa SAS. As estatísticas para 1995, 2000 e 2005 compreendem: fluxos de importação e exportação, composição, perfil, segundo a intensidade tecnológica 1 das indústrias, concentração das exportações e comércio bilateral do Brasil com cada parceiro, inclusive comércio intrasetorial. Para estimar as oportunidades para o Brasil, foram selecionados os produtos importados pelo Brasil e parceiros, com participação igual ou maior que 1% em 2005, e relacionados os fornecedores Brasil, demais da Região, terceiros países. Este trabalho conta com também com um Anexo Estatístico com 120 tabelas. 1. EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DA AMÉRICA DO SUL As exportações totais dos 10 países Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela - atingiram US$ 126,5 bilhões em 1995, US$ 160,1 bilhões em 2000, e US$ 305,2 bilhões em As exportações intraregionais foram de US$ 31,5 bilhões, US$ 36,3 bilhões e US$ 55,3 bilhões, em 1995, 2000 e 2005, respectivamente. O crescimento de 141,3% das exportações totais, de 2005 em relação a 1995, deve-se ao avanço em terceiros mercados - acréscimo de 163% para outros mercados, contra 75,7% das intraregionais. Assim, a participação das exportações intraregionais diminuiu de 24,9% em 1995, para 22,6% em 2000 e 18,1% em Os principais exportadores total exportado - da América do Sul, em 2005, são Brasil (38,8%), Venezuela (12,6%), Argentina (13,1%) e Chile (12,6%). A dependência do mercado regional para estes países, contudo, é distinta: Enquanto a Argentina destinava 35,3% de suas exportações para o mercado regional (5,8% em 2000), esta participação era de 11,5% para o Chile e 4,5% para a Venezuela. Mesmo com mercados diversificados, a América do Sul representava 18% das exportações brasileiras. Em 2005 o Brasil foi o principal mercado para a Argentina, a Bolívia, o Chile e o Uruguai. Naquele ano, o Paraguai passou a ter o Uruguai como o principal destino regional, desbancando o Brasil as exportações do Paraguai para o Brasil caíram de U$ 411 milhões em 1995, para US$ 337 em 2000 e US$ 325,5 em A Venezuela, o Equador e o Peru são os principais destinos da Região para a Colômbia. O Chile, o Peru e a Colômbia são os maiores parceiros do Equador, enquanto o Peru tem o Chile como principal destino. 1 A metodologia é a utilizada pela OCDE. Os itens da CUCI são agregados segundo as indústrias que os produzem - exclusivamente indústria de transformação e classificados por sua intensidade tecnológica em indústrias de alta tecnologia, de tecnologia média-alta, indústrias de tecnologia média-baixa, e indústrias de baixa tecnologia. i

3 A partir de manufaturados na pauta de exportações da América do Sul produtos primários e manufaturados - praticamente não alterou entre 1995 e Os primários atingiam no mínimo 80% das exportações da Bolívia, Chile Equador, Paraguai, Peru, e Venezuela, e eram inferiores a 70% nas exportações da Argentina, Colômbia e Uruguai. Apenas no Brasil esta parcela era menor que 50%. 2 Um indicador mais refinado da composição das exportações consiste na presença da indústria, segundo a intensidade tecnológica - metodologia utilizada pela OCDE. 3 Do total exportado pela América do Sul em 2005, 3,4% vinham da indústria de alta tecnologia, 14,3% da de tecnologia média-alta, 23,6% de tecnologia média-baixa, e 23% de baixa tecnologia. As indústrias de alta tecnologia têm no Brasil sua maior participação - 7,4%, da mesma forma que as de tecnologia média-alta 24,4%. As indústrias de tecnologia médiabaixa e baixa são predominantes nas exportações da Argentina (52,4%); Chile (59,9%); Peru (66,9%); e Uruguai (80,7%). Pouca alteração se observou na concentração das exportações entre 1995 e Apenas no Brasil os 10 principais itens representam menos de 35% do total. À exceção do Brasil e da Argentina, em todos os outros países dois itens somam mais de 20%. Em 2005 os 10 itens mais importantes atingiam 43,7% do total da Argentina (torta de soja, 9,5%, petróleo, 6,2%); 78,7% da Bolívia (gás, 35,2% e petróleo, 11,1%); 28,5% do Brasil (soja, 4,5%; minério de ferro,3,7%) ; 62,0% do Chile (cobre, 26,3% e minério de cobre, 15,7%); 57,4% da Colômbia (petróleo,19,0% e carvão,10,7%); 83,7% do Equador (petróleo,53,4% e bananas,10,7%); 77,5% do Paraguai (soja, 31,3% e carne bovina, 8,1%); 64,3% do Peru (ouro, 17,1% e cobre,10,6%), 49,8% do Uruguai (carne bovina, 16,4% e couros, 6,1%), e 91,5% da Venezuela (petróleo, 64,6% e derivados de petróleo, 20,3%). Os 10 países importaram US$ 211,9 bilhões, em um crescimento de 45% em relação a 2000 (US$ 145,8 bilhões) - e de cerca de 60% sobre 1995 (US$ 132,6 bilhões). As importações intraregionais foram de US$ 3 bilhões em 1995, US$ 37,7 bilhões em 2000 e US$ 57,9 bilhões em Sua participação passou de 22,7% para 25,9% em 2000, e 27,3% em Em 2005 Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru e Uruguai tiveram o Brasil como o principal fornecedor regional, enquanto a Argentina aparecia como a principal procedência das importações regionais para o Brasil e o Chile. 2 Conforme as Notas Técnicas do Relatório Estatístico CEPAL 2006, os produtos primários, classificados segundo a Divisão de Estatística das Nações Unidas compreendem as seções da CUCI (Revisão 3) 0. Produtos Alimentícios e animais vivos; 1 Bebidas e tabaco; 2.Materiais crus não comestíveis, exceto combustíveis; 3. Combustíveis e lubrificantes, minerais e produtos conexos; 4. óleos, gorduras e ceras de origem animal e vegetal; 9. Mercadorias não classificadas em outros itens. Isso explica a elevada participação em todas as pautas, inclusive do Brasil. 3 Os critérios adotados pela OCDE consideram exclusivamente a indústria de transformação. As indústrias de alta tecnologia compreendem: indústria aeronáutica e aeroespacial; farmacêutica; material de escritório e informática; equipamentos de rádio, TV e comunicação; instrumentos médicos, de ótica e precisão; tecnologia média-alta: máquinas e equipamentos elétricos; veículos automotores, reboques e semi-reboques, produtos químicos, exceto farmacêuticos; equipamentos ferroviários e material de transporte; equipamentos mecânicos; tecnologia média-baixa: construção e reparo naval, borracha e plásticos, refino do petróleo e outros combustíveis; outros minerais não-metálicos e produtos metálicos; baixa tecnologia: madeira e seus produtos; papel e celulose; alimentos, bebidas e tabaco; têxteis, couros e calçados, manufaturados e reciclados não especificados. ii

4 A Venezuela e o Equador têm na Colômbia o principal fornecedor na Região, mesmo com um crescimento das compras procedentes do Brasil. O Brasil é um fornecedor expressivo nas importações totais da Argentina (20,8% em 1995 e 35,5% em 2005), Uruguai (24,4% em 1995 e 21,3% em 2005), Paraguai (21,7% em 1995 e 25,3% em 2005) e Bolívia (praticamente 0% em 1995 e 21,9% em 2005). Este documento traz a composição das importações classificação tradicional pelas grandes categorias de uso. 4 Optamos por apresentar aqui o perfil tecnológico. As indústrias de alta tecnologia responderam por 19% da importação em As de tecnologia médiaalta ficaram com a maior parte - 40,6% -, e às de tecnologia média-baixa e baixa couberam 15,8% e 11,5%, respectivamente. 2. COMÉRCIO BILATERAL BRASIL - AMÉRICA DO SUL De uma posição deficitária com os parceiros da América do Sul em 1995 (US$ 0,3 bilhão) e 2000 (US$ 0,4 bilhão), o Brasil obteve o espetacular superávit de US$ 9,7 bilhões em % do saldo comercial brasileiro daquele ano. O Brasil foi deficitário com a Argentina, o Uruguai e a Venezuela em 1995, com a Argentina e a Venezuela em 2000, e apenas com a Bolívia em Neste ano acumulou um superávit de US$ 5 bilhões com o Chile, a Colômbia e a Venezuela, e de mais de US$ 3 bilhões com a Argentina. Em 1995 US$ 9,5 bilhões do total de US$ 46,5 bilhões das exportações brasileiras se destinaram à América do Sul. Das importações totais - US$ 53,7 bilhões -, US$ 9,8 bilhões eram provenientes da América do Sul. Em 2000 as exportações totais foram de US$ 55,1 bilhões, dos quais US$ 11,1 bilhões para a Região. Do total importado - US$ 58,9 bilhões -, US$ 11,5 bilhões vieram dos parceiros da Região. Com um crescimento de 90% em relação a 2000, as exportações para a América do Sul alcançaram US$ 21,1 bilhões em 2005, 18% do total - US$ 118,3 bilhões. E, das importações de US$ 77,3 bilhões, 15% vieram da Região - US$ 11,4 bilhões. Entre 1995 e 2005 as exportações brasileiras totais cresceram 154,4%, e as destinadas à América do Sul, 122,8%. Entretanto, as vendas para o Paraguai diminuíram 26%. Para a Bolívia e o Uruguai, o crescimento foi modesto: 9,4% e 4,7%, respectivamente. Triplicaram no período as exportações para o Chile, Colômbia e Equador, e maior ainda foi o crescimento das vendas para a Venezuela: 361%. Para a Argentina - maior parceiro da Região - as vendas brasileiras aumentaram 145,4%. A Argentina é o maior destino da Região para as exportações brasileiras totais (8,4%, em 2005), seguida do Chile (3,1%). Entre 1995 e 2005 as importações brasileiras totais cresceram 44,3% e as procedentes da Região 16,4%. O aumento de 16,4% decorre da variação entre 1995 e ,3% -, dado que entre 2000 e 2005 houve um decréscimo de 1,0% - US$ 11,5 bilhões, em 2000 e US$ 11,4 bilhões em Assim, de 18,2% do total importado pelo Brasil em 4 Bens de Consumo, Bens de Capital, Produtos Intermediários, Veículos de Passageiros e Combustíveis e Lubrificantes. As importações de petróleo bruto estão incluídas em Produtos intermediários, e não em Combustíveis e Lubrificantes. iii

5 1995, a parcela proveniente da América do Sul diminui para 14,7%, depois de atingir 19,5% em A Argentina é a maior fonte para as importações brasileiras da Região - 8,5% do total 2005 (12,2%, em 2000), seguida pelo Chile 2,3%. Em 2005 o Brasil é o principal destino para as exportações regionais da Argentina (44% das regionais e 15,5% da totais), Bolívia (56,1% das regionais e 2,7% das totais), Chile (39% das regionais e 4,5% da totais) e Uruguai (47,5% das regionais e 13,5% da totais), e o segundo para o Paraguai (31% das regionais e 18% da totais) e o Peru (16% e 2,7% das totais). Nas exportações da Venezuela, de 1º, com 45% em 1995, o Brasil passou para o 4º em 2005, com 10% das exportações regionais. Em 2005 destinaram-se ao Brasil 0,5% das exportações venezuelanas totais.o Brasil também era o principal fornecedor da Região para 6 dos nove parceiros; em todos com expressivas participações nas importações regionais e totais: Argentina (85,4% das regionais e 35,5% das totais); Bolívia (37,9% das regionais e 21,9% da totais); Colômbia (30,7% das regionais e 6,5% das totais); Paraguai (53,9% das regionais e 25,3% da totais); Peru (21,4% das regionais e 8,2% da totais) e Uruguai (42,1% das regionais e 21,3% da totais), e o segundo fornecedor para os outros 3 Chile (35,4% das regionais e 12,7% da totais); Equador (19,5% da regionais e 7% das totais) e Venezuela (34,2% das regionais e 9,1% das totais). A intensidade do intercâmbio intrasetorial do Brasil com cada parceiro foi avaliada utilizando-se o índice Grubel-Lloyd 5. Apenas no comércio bilateral com a Argentina o índice foi superior a 0,30 0,31 em 1995, e 0,37 em 2000 e Em 2005 com os demais países agrupados foi inferior a 0,20, demonstrando um nível muito baixo de intercâmbio entre os setores. Os índices relativos ao comércio do Brasil com a América do Sul em superiores a 0,50 foram encontrados para poucos capítulos da CUCI: carnes e preparados de carnes (0,51); sementes e frutos oleaginosos (0,69); borracha, inclusive sintética (0,65); plásticos em formas não primárias (0,50); produtos químicos não especificados em outra parte (0,58); aparelhos, equipamentos e material fotográfico (0,62). Quando se considera o comércio bilateral do Brasil com cada parceiro, isoladamente, o indicador é ainda menos expressivo. São encontrados índices superiores a 0,50, com comércio significativo, basicamente com a Argentina, para: tintas, corantes e pigmentos (0,50); produtos farmacêuticos (0,66); plástico em formas não primárias (0,55); materiais e produtos químicos (0,54); manufaturas de borracha (0,59); veículos (0,57); aparelhos, equipamentos e material fotográfico (0,80). Em geral as indústrias com padrão tecnológico mais elevado apresentam uma participação maior nas exportações da América do Sul para o Brasil do que nas suas vendas para outros destinos. Em % das exportações para o Brasil eram de tecnologia média-alta e 7% para terceiros. Em 2005 estas indústrias participavam com 31,5% das 5 O índice é expresso como : i j k (Xijk+Mijk)- Xijk-Mijk x100 i j k Xijk +Mijk, sendo Xijk as exportações do produto i, do país j para o país k e Mijk as importações do produto i do país j para o país k. Para cada produto/item, o índice é igual a 1, quando o valor exportado é exatamente igual ao valor importado, e igual a zero, na situação oposta. iv

6 exportações para o Brasil e 6,5% para os demais. O mesmo acontecia com as de alta tecnologia: 1,9% nas exportações para o Brasil, contra 0,8% para os demais destinos. O oposto ocorre com as importações. Os parceiros da América do Sul se abastecem principalmente de fontes não brasileiras nas importações de indústrias de alta tecnologia. Em ,6% das importações destas indústrias eram provenientes do Brasil, e 15,4% de outros. Dez anos depois aumentou a parte brasileira, mas continuou um diferencial: 10,7% Brasil e 17,6% de outros fornecedores. É maior a participação das indústrias brasileiras de tecnologia média alta: 51,8%, Brasil e 39,8%, terceiros em Nas indústrias de tecnologia média-baixa e baixa, não há grandes diferenças entre as participações do Brasil e dos outros fornecedores - em 2005, 17,1% das indústrias de tecnologia média-baixa, nas importações provenientes do Brasil e 16,6% dos demais, e nas de baixa tecnologia, 13,2% - Brasil, e 14,5%, outros. 3. AS OPORTUNIDADES PARA O BRASIL Em 2005, os parceiros da América do Sul importaram U$ 134,4 bilhões, dos quais US$ 21,4 bilhões do Brasil, US$ 25,2 bilhões dos demais países da América do Sul, e US$ 87,8 bilhões de outros países. Estes números mostram as possibilidades para as exportações brasileiras, sem desvio de comércio dos demais parceiros da Região. Os itens que representavam pelo menos 1% das importações dos parceiros em 2005 foram: veículos de passageiros, petróleo, aparelhos de comunicação, veículos para transporte de mercadorias, gás-oil e medicamentos. No conjunto, atingiram 18,2% do total - US$ 24,4 bilhões -, cabendo ao Brasil US$ 5,2 bilhões - pouco mais de 20%. Quadro 1 - América do Sul: Importações Itens CUCI 1% do total importado (US$ milhões CIF) Procedência M Totais M origem M origem demais M origem Mercadoria Brasil países América do Sul terceiros Veículos passageiros 4, , ,4 815, ,0 Petróleo 4, ,6 589, , ,7 Aparelhos comunic. 3, , ,8 2, ,7 Veículos transp. mercadorias 2, , ,2 469, ,1 Gás-oil 1, ,6 100,9 442, ,7 Medicamentos 1, ,4 152,4 344, ,1 Total 18, , , , ,3 Outros 81, , , , ,3 Total , , , ,6 Os veículos de passageiros e para transporte de mercadorias atingiram, juntos, 7,2% do total em O Brasil participou com 31% das importações destes produtos. Aos demais da Região coube a parcela de 13,3% e, a terceiros, 55,5%. O segundo, petróleo bruto e gás-oil, totalizou 6,3%. Um quarto das importações destes produtos tiveram o Brasil como fornecedor, 42% os demais países da Região, e 33% de terceiros. Os equipamentos de comunicação - 3,5% v

7 do total importado - também contaram com expressiva participação brasileira: quase 30%. Contudo, dos outros 70%, praticamente a totalidade de terceiros mercados. Finalmente, os produtos farmacêuticos, com uma presença tímida do Brasil: de um total US$1,6 bilhão importado, o Brasil forneceu menos de 10% - US$ 152,4 milhões. Trata-se de um mercado de US$ 1,1 bilhão abastecido por países de fora da Região. O aumento do intercâmbio implica também no crescimento das importações brasileiras da Região. Para avaliar a capacidade de oferta dos parceiros, foram selecionados os itens importados pelo Brasil, correspondentes a pelo menos 1% do total em Aos mesmos foram relacionadas as exportações para o Brasil e as exportações intraregionais e para terceiros mercados realizadas pelos parceiros da América do Sul. Os 14 itens mais importantes somam US$ 22,5 bilhões: 29% das importações brasileiras em As exportações totais correspondentes da América do Sul foram mais que o dobro desse valor - US$ 52,7 bilhões 6. Concentraram-se, contudo, em petróleo US$ 45,5 bilhões. Foi expressiva a participação regional nas importações brasileiras de outros óleos de petróleo (34,5% do valor importado), gás natural (85,6%), veículos de passageiros (40,5%), e trigo (87,0%). As exportações de autopeças para o Brasil representaram 10% e de petróleo, 3,7% dos valores importados pelo Brasil. O grande desafio é ampliar as importações brasileiras provenientes da América do Sul em 2005, o Brasil reduziu suas compras da Região em mais de US$ 100 milhões em relação ao valor importado em Alguns países apresentam pautas de exportação extremamente concentradas em uns poucos produtos, o que torna mais difícil o atendimento da demanda brasileira, no curto prazo. 6 É de se ressalvar que a comparação das exportações da América do Sul com as importações leva a uma subestimativa na participação das exportações, posto que estas estão registradas em base FOB, e as importações em base CIF.Contudo, essa diferença não muda substancialmente as conclusões, dado que, na média, as importações CIF superaram os valores FOB em 5,4%. vi

8 Quadro 2 - Importações Brasileiras e Exportações da América do Sul Itens com maior participação no total importado (Importações em US$ milhões CIF e Exportações em US$ milhões FOB) Mercadoria Valor Importado Export América Sul Export p/ Brasil Export Am.Sul p/outros Petróleo , ,4 287, ,7 Circuitos integrados 2, ,8 3,7 -- 3,2 Part, peçs ap. comun.telecom 2, ,6 36,9 0,4 34,8 Outros óleos de petróleo 1, , ,4 510,7 995,4 Out hulhas, aglomeradas 1,5 1181,4 5,7 2,3 2,6 Autopeças 1, ,5 547,9 116,5 335,6 Gás-oil 1, ,5 253,7 0,1 29,5 Cloreto potássio 1, ,5 3,9 - - Gás natural 1, , ,7 860,7 1,0 Part,peç.ap.process dados 1,3 980,9 23,2 1,2 18,6 Medicamentos 1,2 936,6 446,0 43,8 132,2 Veículos passag 1,1 839, , ,4 Part,peç.aeronaves 1,0 803,7 48,9 15,1 33,6 Trigo 1,0 767, ,0 667,9 561,8 Total itens 28, , , , ,6 Outros 71, , , , ,3 Total , , , ,9 No Anexo Estatístico - Tabelas CIII a CXI - encontram-se as ofertas potenciais de cada país, representadas pelas exportações dos itens correspondentes. Em 2005, a Colômbia apresentava 4 itens, dos 14, com exportações totais superiores a US$ 100 milhões petróleo, outros óleos de petróleo, medicamentos e veículos de passageiros. Contudo, desses, o item com maior valor exportado para o Brasil medicamentos não alcançava US$ 5 milhões, para uma demanda brasileira superior a US$ 900 milhões. Situação assemelhada se passa no comércio com o Uruguai. Apenas as exportações de outros óleos de petróleo superavam US$ 100 milhões, dos quais US$ 2,6 milhões exportados para o Brasil. O Paraguai não apresentava oferta significativa para nenhum dos 14 itens a maior exportação alcançava U$ 63,4 milhões, trigo, dos quais US$ 58,5 milhões destinados ao Brasil. O Equador exportou US$ 5,4 bilhões de petróleo, em Todavia, foram destinados ao Brasil apenas US$ 69 milhões. Das exportações de veículos US$ 80,2 milhões a maior parte se destinou a outros parceiros da América do Sul e não houve venda para o Brasil. A Bolívia apresenta oferta significativa para petróleo (das exportações totais de US$ 309 milhões, US$ 153 milhões se destinaram ao Brasil) e gás (US$ 984 milhões exportados, US$ 822 milhões para o Brasil). As exportações chilenas dos 14 itens importados pelo Brasil superaram US$ 100 milhões apenas em outros óleos de petróleo. Contudo, não há venda desse bem para o Brasil em Com o Peru e a Venezuela ocorre o mesmo exportações de US$ 189,3 milhões de petróleo e US$ 631 milhões de outros óleos de petróleo, não se registrando operação com o Brasil em A despeito de a Venezuela exportar US$$ 33 bilhões de petróleo, as destinadas ao Brasil se limitaram a US$ 68 mil em Das vendas de veículos vii

9 US$ 98,8 milhões, e autopeças US$ 165,5 milhões, menos de US$ 1 milhão exportado para o Brasil. Finalmente, a Argentina, parceiro da América do Sul com o qual o Brasil apresenta o comércio mais diversificado. Em 2005, de suas exportações de petróleo, no valor de US$ 2,4 bilhões, apenas US$ 65,6 milhões se destinaram ao Brasil. Contudo, é muito significativa a participação brasileira nas exportações de outros óleos de petróleo : total de US$ 519 milhões, dos quais US$ 489,7 milhões para o Brasil; autopeças- US$ 295,8 milhões no total, sendo US$ 110 milhões para o Brasil; veículos (total exportado US$ 804,5 milhões, dos quais US$ 340 milhões para o Brasil) e trigo (do total de US$ 1,3 bilhão, US$ 608 milhões se destinaram ao Brasil) Em gás-oil e gás natural, as vendas para o Brasil são pouco relevantes, ainda que as exportações totais tenham atingido US$ 295,8 milhões, e US$ 487,8 milhões, respectivamente. E das exportações de medicamentos US$ 164,9 milhões, 22 % tiveram o Brasil como destino, mesmo com uma demanda brasileira superior a US$ 900 milhões. Em síntese, a tarefa a ser executada parece ser a identificação de gargalos, de deficiências de infra-estrutura, sobretudo de transporte, e possibilidades de exploração conjunta de terceiros mercados, além de itens com potencial de comércio, para permitir um aumento do intercâmbio entre o Brasil e os seus parceiros da América do Sul. viii

10 ÍNDICE 1. EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES DA AMÉRICA DO SUL... i 2. COMÉRCIO BILATERAL BRASIL- AMÉRICA DO SUL... iii INTRODUÇÃO EXPORTAÇÕES DA AMÉRICA DO SUL: 1995, 2000 E EVOLUÇÃO E FLUXOS DE COMÉRCIO COMPOSIÇÃO DA PAUTA DE EXPORTAÇÕES A CONCENTRAÇÃO NA PAUTA DE EXPORTAÇÕES EXPORTAÇÕES: INTENSIDADE TECNOLÓGICA AS IMPORTAÇOES DA AMÉRICA DO SUL: 1995, 2000 E EVOLUÇÃO E FLUXOS DE COMÉRCIO IMPORTAÇÕES: COMPOSIÇÃO DA PAUTA IMPORTAÇÕES: INTENSIDADE TECNOLÓGICA O COMÉRCIO BILATERAL DO BRASIL COM A AMÉRICA DO SUL BALANÇA COMERCIAL, EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES ,2000 E O COMÉRCIO INTRASETORIAL COMÉRCIO BILATERAL BRASIL-AMÉRICA DO SUL: INTENSIDADE TECNOLÓGICA DAS EXPORTAÇÕES E DAS IMPORTAÇÕES O COMÉRCIO COM A AMÉRICA DO SUL E AS OPORTUNIDADES PARA O BRASIL CONCLUSÕES

11 INTRODUÇÃO A integração econômica da América Latina é um objetivo desde a criação da ALALC em Decorridos quase cinqüenta anos, este objetivo permanece, com uma complexidade e desafios maiores, a despeito dos avanços ocorridos. É absolutamente superada a visão mercantilista estrita de que os ganhos para um país derivam exclusivamente do aumento de suas exportações. O movimento das empresas transnacionais, o cada vez mais significativo comércio intrafirmas, os investimentos extrafronteiras são uma realidade. Avançar na integração implica, além de intensificação do comércio nos dois sentidos, exportações e importações, buscar novas oportunidades de investimento, explorar as complementaridades com uma visão contemporânea das vantagens comparativas, buscar novos mercados com iniciativas conjuntas. Este trabalho faz parte de um conjunto que compõe um projeto para identificação de oportunidades de maior integração entre a economia brasileira e seus parceiros da América do Sul. Buscará mapear as relações comerciais do Brasil com os demais países latinos da América do Sul - Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela -, compreendendo a análise dos fluxos de importações e exportações, a composição das pautas, o comércio intrasetorial, além do comércio bilateral do Brasil com cada um dos parceiros. As estatísticas para os anos de 1995, 2000, e 2005 foram elaboradas a partir do Banco de Dados do Comércio Exterior da América Latina e Caribe BADECEL/CEPAL, tendo ainda como fonte o Anuário Estatístico da CEPAL As importações estão registradas em base CIF, e as exportações em base FOB. Os dados codificados segundo a CUCI/SITC Revisão 3, 5 dígitos, foram processados com a utilização do Programa SAS. As seções 1 e 2 trazem uma análise das exportações e importações da América do Sul para 1995, 2000 e 2005, com a evolução, destino das exportações e origem ou procedência das importações, concentração e composição das pautas, perfil tecnológico, medido pela intensidade tecnológica das indústrias produtoras dos bens importados e exportado, segundo metodologia utilizada pela OCDE. A análise da seção 3 está centrada no comércio bilateral do Brasil com cada um dos países da América do Sul. Além das variáveis consideradas nas seções 1 e 2, inclui também o comércio intrasetorial, utilizando-se para tal o índice Grubel-Lloyd. Na seção 4 são apresentadas as importações e exportações 5 dígitos da CUCI-, do Brasil e dos demais parceiros, com vistas a identificar oportunidades comerciais para o Brasil. Das importações totais de cada parceiro foram selecionados os itens com participação igual ou superior a 1% em 2005, comparados com a parcela procedente do Brasil, do mercado regional e de terceiros mercados. Na vertente oposta - de aumentar as importações provenientes da América do Sul - são identificados os itens importados pelo Brasil em 2005, com participação igual ou superior a 1%, e avaliada a oferta de cada um dos parceiros, aí representada pelas exportações para o Brasil, para a Região e para terceiros mercados. 1

12 Finalmente, a seção 5 apresenta algumas conclusões. O Anexo Estatístico compreende 120 tabelas com os dados que fundamentaram a análise. 1. EXPORTAÇÕES DA AMÉRICA DO SUL: 1995, 2000 e EVOLUÇÃO E FLUXOS DE COMÉRCIO As exportações totais dos 10 países da América do Sul Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela - atingiram US$ 126,5 bilhões em 1995, US$ 160,1 bilhões em 2000 e US$ 305,2 bilhões em Nos mesmos períodos, as exportações intraregionais passaram de US$ 31,5 bilhões em 1995, para US$ 36,3 bilhões em 2000 e US$ 55,3 bilhões em (Quadro 1). Quadro 1 - América do Sul: Exportações 1995, 2000 e 2005 (Em US$ bilhões FOB e taxas de crescimento) 1995 US$bi 2000 US$bi 2005 US$bi 2000/ / / 1995 Exportações 31,5 36,3 55,3 15,1% 52,6% 75,7% Intraregionais Outros Destinos 95,0 123,9 249,9 30,4% 101,7% 163,1% Total 126,5 160,1 305,2 26,6% 90,6% 141,3% Fonte: BADECEL O crescimento de 141,3% nos dez anos compreendidos entre 1995 e 2005, que superou largamente o aumento de 102% das exportações mundiais, deve-se ao avanço em terceiros mercados acréscimo de 163%, contra 75,7% das vendas intraregionais. Além disso, concentrou-se entre 2000 e 2005, com acréscimo de 90,6%, contra 26,6% do período entre 1995 e Como conseqüência, a participação das exportações intraregionais diminuiu sistematicamente, passando de 24,9% do total exportado em 1995, para 22,6% em 2000 e 18,1% em 2005 (Quadro 2). Quadro 2 - América do Sul: Exportações Regionais -Participações percentuais 1995, 2000 e Exportações Intraregionais 24,9 22,6 18,1 Outros Destinos 75,1 77,4 81,9 Total Fonte: BADECEL O quadro 3 apresenta a participação de cada país nas exportações intraregionais e totais da América do Sul em 1995, 2000 e em

13 Quadro 3 Exportações da América do Sul 1995, 2000 e Participação Percentual por País Exportador País Exportador X X X X X X Intrare Totais Intrare Totais Intrare Totais ARG 1º 30,1 2º 16,6 1º 33,3 3º 16,4 2º 25,4 3º 13,1 BRA 2º 30,1 1º 36,8 2º 30,6 1º 34,4 1º 38,2 1º 38,8 VEN 3º 11,9 3º 15,0 3º 8,4 2º 19,3 6º 4,2 2º 16,8 CHI 4º 9,1 4º 12,6 4º 8,1 4º 11,4 4º 8,0 4º 12,6 COL 5º 7,3 5º 8,1 5º 7,5 5º 8,2 3º 8,4 5º 6,9 URU 6º 3,5 8 1,7 6º 3,1 8º 1,4 10º 1,7 8º 1,1 PER 7º 2,5 6º 4,3 8º 2,7 6º 4,3 7º 5,3 6º 5,8 EQU 8º 2,2 7º 3,4 7º 2,8 7º 3,1 8º 3,6 7º 3,3 PAR 9º 1,9 10º 0,7 9º 1,8 10º 0,5 10º 1,9 10º 0,5 BOL 10º 1,3 9º 0,9 10º 1,8 9º 0,9 9º 3,3 9º 0,9 O Brasil, maior exportador da América do Sul, aumentou sua parcela nas exportações intraregionais: 30,1% em 1995, 30,6% em 2000, e 38,2% em Com uma participação de 36,8% em 1995, chega a 38,8% das exportações totais em Quando às vendas brasileiras se agregam as argentinas, atinge-se 60,2% das exportações intraregionais e 53,4% das totais em 1995; 63,9% e 50,8% em 2000; e 63,6% e 51,9%, respectivamente, em A Argentina perdeu posição entre os parceiros. Em 1995, suas exportações intraregionais eram, em valor absoluto, ligeiramente superior às do Brasil. Decorridos dez anos, sua parte havia reduzido de 30,1% para 25,4%, depois de alcançar 33,3% e superar o Brasil em mais de 2 pontos percentuais em O mesmo ocorreu com as exportações totais: a participação decresceu de cerca de 16,5% em 1995 para 13% em 2005 em 2000, a Argentina já havia perdido a segunda posição dentre os países da América do Sul para a Venezuela. É digna de menção a trajetória da Venezuela. No período entre 1995 e 2005 cresceu fortemente a importância dos mercados de fora da Região. Sua participação nas exportações intraregionais passou de cerca de 12%, em 1995, para 8,4% em 2000 e 4,2% em 2005, enquanto a parcela sobre as exportações totais passou de 15,0%, em 1995, para 19,3% em 2000 e 16,8% em O Quadro 4 mostra a importância do mercado regional para cada um dos países em 1995, 2000 e

14 Quadro 4 Exportações da América do Sul: Dependência do Mercado Regional: 1995, 2000 e 2005 (Participações percentuais das exportações para a Região sobre as exportações totais de cada país) Export.Regionais/ Export Totais ( %) 25% 25,1% e 50% 50,1 % Brasil - 20,4% Chile - 18,0% Colômbia - 22,6% Equador -16,2% Peru - 14,6% Venezuela - 19,9% Argentina - 45,2% Bolívia - 35,6% Paraguai - 64,8% Uruguai - 52,3% Brasil - 20,1% Chile - 16,2% Colômbia - 20,7% Equador - 20,9% Peru - 14,0% Venezuela - 9,8% Argentina - 45,8% Bolívia - 43,8% Uruguai - 48,9% Brasil - 17,9% Chile - 11,5% Colômbia - 22,1% Equador - 19,6% Peru - 16,4% Venezuela - 4,5% Argentina - 35,3% Uruguai - 28,3% Paraguai - 74,3% Bolívia - 64,8% Paraguai - 57,4% Total 24,9% 22,6% 18,1% As vendas intraregionais representaram parcela decrescente do total exportado pela América do Sul: 24,9% em 1995, 22,6% em 2000 e 18,1% em Entre 1995 e 2005, a redução da importância do mercado regional ocorreu em 6 dos 10 países. Apenas Bolívia, Equador e Peru registraram aumento nas vendas para a Região como proporção dos totais exportados. A redução da participação regional para a Argentina deriva da estratégia de avançar em terceiros mercados, com vistas a diminuir a Brasil dependência, expressão cunhada naquele país para refletir a destinação de mais de um quarto de suas exportações totais e cerca de 58% das regionais para o Brasil em 1995 e 2000 em 2005, ao Brasil se destinavam 44% das regionais e 15,5% das exportações totais. O mercado regional, mais de 50% das exportações totais do Uruguai em 1995, teve sua participação diminuída para 48,9%, em 2000, e 28,3% em Da mesma maneira, para a Venezuela, que juntamente com o Equador e a Colômbia forma o arco norte da América do Sul : suas vendas para a Região passaram de 19,1% do total em 1995, para 9,8% em 2000 e 4,5% em No sentido contrário, o mercado regional praticamente dobrou para as exportações bolivianas, passando de 35,6% em 1995 para 64,8% em 2005, graças sobretudo ao gás vendido para o Brasil. 4

15 Quadro 5 Exportações : Principais Parceiros da América do Sul e 2005 (Posição e participação nas exportações regionais e totais) País Destino Destino Destino Destino Exportador %X Reg % X Totais % X Reg %X Totais Argentina 1º Brasil 57,8 Brasil 26,2 1º Brasil 44,0 Brasil 15,5 2º Chile 15,6 Chile 7,0 2º Chile 31,7 Chile 11,2 Bolívia 1º Peru 34,3 Peru 12,2 1º Brasil 56,1 Brasil 36,3 2ºArgentina 33,9 Argentina 12,1 2º Argentina 14,6 Argentina 9,5 Brasil 1ºArgentina 42,6 Argentina 8,7 1º Argentina 47,0 Argentina 8,4 2º Paraguai 13,7 Paraguai 2,8 2º Chile 17,1 Chile 3,1 Chile 1º Brasil 37,2 Brasil 6,7 1º Brasil 38,9 Brasil 4,5 2ºArgentina 20,4 Argentina 3,7 2º Peru 16,3 Peru 1,9 Colômbia 1ºVenezuela 42,0 Venezuela 9,5 1º Venezuela 44,9 Venezuela 9,9 2º Peru 24,6 Peru 5,6 2º Equador 28,3 Equador 6,3 Equador 1ºColômbia 35,6 Colômbia 5,8 1º Peru 44,3 Peru 8,7 2º Chile 27,5 Chile 4,5 2º Colômbia 25,8 Colômbia 5,1 Paraguai 1º Brasil 69,0 Brasil 44,7 1º Uruguai 46,1 Uruguai 26,5 2ºArgentina 14,0 Argentina 9,1 2º Brasil 31,3 Brasil 18,0 Peru 1º Brasil 25,2 Brasil 3,7 1º Chile 42,0 Chile 6,9 2ºVenezuela 20,6 Venezuela 3,0 2º Brasil 16,5 Brasil 2,7 Uruguai 1ºBrasil 63,6 Brasil 33,2 1º Brasil 47,6 Brasil 13,5 2ºArgentina 24,2 Argentina 12,7 2º Argentina 27,7 Argentina 7,8 Venezuela 1º Brasil 44,7 Brasil 8,9 1º Colômbia 47,0 Colômbia 2,1 2º Colômbia 37,8 Colômbia 7,5 2º Peru 21,2 Peru 1,0 O Quadro 5 apresenta a posição dos 2 principais destinos para as exportações para a Região e as respectivas participações nas vendas regionais e totais de cada país, em 1995 e em Em 2005, o Brasil foi o principal mercado para as exportações da Argentina, Bolívia, Chile e Uruguai. Naquele ano, o Paraguai passou a ter o Uruguai como o principal destino para as suas exportações regionais, desbancando a posição n 1 ostentada pelo Brasil em 1995 e em 2000 as exportações do Paraguai para o Brasil involuíram, passando de U$ 411 milhões em 1995, para US$ 337 em 2000 e US$ 325,5 em A Venezuela, o Equador e o Peru são os principais destinos para as exportações regionais da Colômbia. O Chile, o Peru e a Colômbia se apresentam como os maiores parceiros para as exportações regionais do Equador. O Peru tem o Chile como principal mercado para as exportações para a Região. Com relação à Venezuela, destacam-se os países do arco norte, Colômbia e Equador, além do Peru - em 2005, o Brasil passou da 1ª para a 4ª posição como comprador das exportações venezuelanas COMPOSIÇÃO DA PAUTA DE EXPORTAÇÕES No período compreendido entre 1995 e 2005, a composição da pauta de exportações dos 10 países da América do Sul praticamente não se alterou. Os produtos primários, que representavam 66,5% do total em 1995 e 2000, passaram para 68,1% em

16 No Quadro 6 apresenta-se a participação dos produtos primários e dos manufaturados nas exportações totais de cada País, em 1995, 2000 e em Quadro 6: América do Sul: Exportações por grandes grupos de produtos ,2000 e 2005 (Participação percentual sobre as exportações totais de cada país) Grupo Primários 50% Brasil - 46,9% Brasil 42,0% Brasil - 47,3% Primários 50,1% 80% Argentina - 66,1% Colômbia - 65,8% Uruguai - 61,3% Argentina 67,6% Bolívia 72,3% Colômbia - 65,9% Uruguai - 58,5% Argentina - 69,3% Colômbia - 65,3% Uruguai - 68,5% Primários 80,1% Bolívia - 83,5% Chile - 86,8% Equador - 92,4% Paraguai - 80,7% Peru - 86,5% Venezuela - 85,8% Chile 84,0% Equador 89,9% Paraguai - 80,7% Peru 83,1% Venezuela 90,9% Bolívia - 89,1% Chile - 86,3% Equador - 91,0% Paraguai - 82,9% Peru - 85,3% Venezuela - 90,6% Manufaturados 50% Argentina - 33,9% Bolívia - 16,5% Chile - 13,2% Colômbia - 34,2% Equador - 7,6% Paraguai - 19,3% Peru - 13,5% Uruguai - 38,7% Venezuela - 14,2% Argentina 32,4% Bolívia 27,7% Chile 16,0% Colômbia - 34,1% Equador 10,1% Paraguai - 19,3% Peru - 16,9% Uruguai - 41,5% Venezuela 9,12% Argentina - 30,7% Bolívia - 10,9% Chile - 13,7% Colômbia - 34,7% Equador - 9,0% Paraguai - 17,1% Peru -14,7% Uruguai - 31,5% Venezuela -9,4% p Manufaturados Brasil - 53,1% Brasil 58,0% Brasil - 52,7% 50,1% Fonte: CEPAL/Anuário Estatístico p- Dados preliminares É importante esclarecer que, conforme as Notas Técnicas do Anuário Estatístico da CEPAL 2006, fonte dos dados, para a classificação dos produtos primários e manufaturados são adotados os critérios da Divisão de Estatísticas das Nações Unidas. Os primários compreendem os produtos alimentícios e animais vivos; bebidas e fumo; materiais crus ou em bruto, não comestíveis; combustíveis e lubrificantes, minerais e produtos conexos; óleos, gorduras e ceras, de origem animal ou vegetal; minerais não metálicos, e outros produtos não classificados em outros códigos da CUCI. Isso explica a elevada participação desses produtos, que englobam os produtos básicos e os industrializados semimanufaturados, nas exportações de todos os países, inclusive do Brasil. 7 7 Segundo a mesma referência, os produtos manufaturados compreendem os produtos químicos e conexos; os produtos manufaturados, classificados segundo o material, exceto o capítulo 68 da CUCI (revisão 3), isto é, metais não-ferrosos; maquinas e equipamento de transporte; artigos manufaturados diversos CEPAL Anuário Estatístico 2006, página

17 Em 1995, os produtos primários eram mais de 80% das exportações da Bolívia, do Chile, do Equador, do Paraguai, do Peru e da Venezuela. Esse percentual era superior a 60%, mas inferior a 70%, na Argentina, na Colômbia e no Uruguai, e inferior a 50% no Brasil. Dez anos depois, não houve mudança significativa A CONCENTRAÇÃO NA PAUTA DE EXPORTAÇÕES Uma pauta de exportações assentada em poucos produtos, particularmente em commodities, significa maior instabilidade e volatilidade nas receitas, tendo em vista que seus preços são mais sensíveis a variações conjunturais. A concentração em poucos mercados implica, igualmente, riscos para os países exportadores, que acabam ficando vulneráveis à propagação e, eventualmente, à importação de crises que possam ocorrer nos mercados dos compradores. No Anexo Estatístico (Tabelas XI a XX) encontram-se os 20 itens mais importantes da pauta de exportações de cada País, classificados de acordo com a CUCI Revisão3, a 5 dígitos, em 1995, 2000 e Pouca alteração se observou entre 1995 e Os 20 itens com maior participação superaram 80% do total exportado por Bolívia, Equador, Paraguai e Venezuela. Para a Argentina, Chile, Colômbia e Peru, esse percentual é superior a 70%, porém inferior a 80%. Apenas no Brasil, representam menos de 50%. Embora esse percentual seja de cerca de 57% no Uruguai, registra-se forte presença de produtos agrícolas ou da agroindústria. O Quadro 7 apresenta a participação dos 2, dos 10 e dos 20 itens mais importantes na pauta de exportação total de cada país, em 1995 e em

18 Quadro 7- Exportações Totais dos Países da América do Sul Participação percentual dos itens (CUCI) mais importantes Exportador itens 2 itens Argentina 10 itens 43,7% 20 itens 56,9% 15,7% Torta de soja(9,5%) Petróleo (6,2%) 10 itens 39,5% 20 itens 51,7% 12,5% Petróleo (7,6%) Torta de soja (4,9%) Bolívia 10 itens 78,7% 20 itens 86,1% 46,3% Gás natural (35,2%) Petróleo (11,1%) 10 itens 70,5% 20 itens 85,5% 23,9% Minér. zinco(12,8%) Ouro (11,1%) Brasil 10 itens 28,5% 20 itens 43,0% 8,2% Soja em grão (4,5%) Miner.ferro(3,7%) 10 itens 30,5% 20 itens 43,5 8,5% Torta soja (4,3%) Café (4,2%) Chile 10 itens 62,0% 20 itens 73,4% 42,0% Cobre refin. (26,3%) Minér.cobre (15,7%) 10 itens 60,7% 20 itens 71,7% 37,9% Cobre refin. (25,8%) Minér.cobre (12,1%) Colômbia 10 itens 57,4% 20 itens 65,5% 30,5% Petróleo (19,0%) Carvão betu.(11,5%) 10 itens 62,3% 20 itens 7% 36,6% Petróleo (18,6%) Café (18,0%) Equador 10 itens 83,7% 20 itens 88,6% 64,1% Petróleo (53,4%) Bananas(10,7%) 10 itens 82,5% 20 itens 88,7% 51,4% Petróleo (32,0%) Bananas(19,4%) Paraguai 10 itens 77,5% 20 itens 85,4% 39,4% Soja (31,3%) Carne bovina (8,1%) 10 itens 74,8% 20 itens 84,3% 48,3% Algodão(29,2%) Soja (19,1%) Peru 10 itens 64,3% 20 itens 76,5% 27,7% Ouro (17,1%) Cobre refin.(10,6%) 10 itens 61,1% 20 itens 75,8% 27,5% Cobre refin.(14,2%) Farinh peixe(13,3%) Uruguai 10 itens 49,8% 20 itens 63,8% 22,5% Carne bovina(16,4%) Couros (6,1%) 10 itens 44,6% 20 itens 57,6% 16,5% Tops de lã(9,5%) Carne bovina(7,0%) Venezuela 10 itens 91,5% 20 itens 94,1% 84,9% Petróleo (64,6%) Deriv.petróle(20,3%) 10 itens 84,5,% 20 itens 88,2% 76,3% Petróleo(45,3%) Deriv.Petróle(31,0%) À exceção de Brasil e Argentina, em todos os demais países os dois itens mais importantes representam mais de 20% do total exportado em No Equador e na 8

19 Venezuela, o petróleo sozinho responde por mais de 50% da receita. Na Bolívia, o gás natural era responsável por mais de um terço das exportações e, no Chile, o cobre refinado e minério por 42 % da receita total. Nas pautas muito concentradas, pouco se acrescenta à receita quando aos 10 principais itens se somam os 10 seguintes. Os casos mais evidentes foram apontados: o Equador, em que 10 itens correspondem a 83,7% e os 20 itens, a 88,6%, e a Venezuela - 10 itens, 91,5%, e 20 itens, 94,1% das exportações totais, em EXPORTAÇÕES: INTENSIDADE TECNOLÓGICA Um indicador mais refinado da composição da pauta de exportação consiste na presença da indústria, classificada segundo a intensidade tecnológica. Conforme metodologia utilizada pela OCDE 8, a indústria de transformação é agrupada nas seguintes classes ou categorias: a) alta tecnologia, aí compreendidas as indústrias aeronáutica e aeroespacial; farmacêutica; material de escritório e informática; equipamentos de rádio, TV e comunicação; instrumentos médicos, de ótica e precisão; b) tecnologia média-alta, que abrange as indústrias de máquinas e equipamentos elétricos; veículos automotores, reboques e semi-reboques; produtos químicos, exceto farmacêuticos; equipamentos ferroviários e material de transporte;máquinas e equipamentos mecânicos; c) tecnologia média-baixa, que reúne as indústrias de construção e reparo naval; borracha e produtos plásticos; produtos do refino do petróleo e outros combustíveis; outros minerais não-metálicos; produtos metálicos; d) baixa tecnologia: indústrias de madeira e seus produtos, papel e celulose; alimentos, bebidas e tabaco; têxteis, couro e calçados; produtos manufaturados e bens reciclados não especificados. O Quadro 8 sintetiza a participação das indústrias, segundo a intensidade tecnológica, nas exportações totais da América do Sul e de cada país para 1995 e 2005 (os dados desagregados para a América do Sul e para cada país, referentes a 1995, 2000 e 2005 são encontrados no Anexo Estatístico - Tabelas XXI a XXXI). Do total exportado pela América do Sul em 1995, 2% foi produto das indústrias de alta tecnologia, 13,7% das de tecnologia média-alta, 22,6% de tecnologia média-baixa, e 31,1% da indústria de baixa tecnologia. Comparando-se com 2005, registram-se avanços discretos, mas importantes. 8 Os critérios adotados pela OCDE consideram exclusivamente a indústria de transformação. Assim sendo, estão abrigadas em outros produtos, as exportações de petróleo bruto e minérios diversos, da indústria extrativa mineral. 9

20 Quadro 8: Exportações da América do Sul: Presença das indústrias, por intensidade tecnológica 1995 e 2005 (Participação percentual sobre os totais exportados) Indústrias de Alta Tecnologia País Exportador País Exportador Argentina (2,8%) Bolívia (1,8%) Brasil (3,6%) Chile (0,3%) 5% Colômbia (1,3%) Equador (0,6%) Paraguai (0,7%) Peru (0,5%) Uruguai (1,4%) Venezuela (0,3%) Argentina (1,7%) Bolívia (0,6%) Chile (0,4%) Colômbia (2,1%) Equador (0,6%) Paraguai (0,7%) Peru (0,4%) Uruguai (2,0%) Venezuela (0,3%) 5,1% Brasil (7,4%) Total América do Sul 2,1% 3,4% Tecnologia Média-alta 15,0% Bolívia (2,3%) Chile (5,2%) Colômbia (9,5%) Equador (2,6%) Paraguai (2,7%) Peru (3,0%) Uruguai (10,5%) Venezuela (6,7%) Bolívia (1,9%) Chile (6,4%) Colômbia (11,7%) Equador (4,4%) Paraguai (2,7%) Peru (2,8%) Uruguai (6,1%) Venezuela (2,9%) % 15,1% Argentina (15,8%) Brasil (22,4%) Total América do Sul 13,7% 14,3% Tecnologia Média-baixa 30% Argentina (9,3%) Bolívia (23,3%) Brasil (19,9%) Colômbia (10,8%) Equador (7,0%) Paraguai (1,8%) Uruguai (6,1%) 30,1% Chile (35,8%) Peru (37,6,%) Venezuela (41,4%) Total América do Sul 22,6% 23,6% Baixa Tecnologia 30% Bolívia (29,2%) Colômbia (25,0%) Equador (27,9%) Venezuela (3,6%) 30,1% Argentina (42,6%) Brasil (36,6%) Chile (31,8%) Paraguai (38,8%) Peru (32,4%) Uruguai (67,7%) Total América do Sul 31,1% 23,0% Argentina (17,8%) Brasil (24,4%) Argentina (16,8%) Bolívia (8,9%) Brasil (19,2%) Colômbia (21,1%) Equador (5,6%) Paraguai (1,9%) Uruguai (12,3%) Venezuela (28,9%) Chile (36,6%) Peru (44,2%) Bolívia (23,4%) Brasil (28,3%) Chile (23,3%) Colômbia (17,3%) Equador (17,7%) Peru (22,7%) Venezuela (0,7%) Argentina (35,6%) Paraguai (47,9%) Uruguai (68,4%) 10

21 Em 2005, a indústria de alta tecnologia participou com 3,4% do total, sendo de 14,3% a parcela da indústria de tecnologia média-alta, de 23,6% a de tecnologia médiabaixa, e 23,0% da indústria de baixa tecnologia As indústrias de alta tecnologia têm na pauta do Brasil sua maior participação - 7,4% do total exportado em 2005, e 3,6% em Os destaques aí são a indústria aeronáutica e aeroespacial, cuja participação mais que triplicou entre 1995 e 2005, passando de 0,9% para 3,1% do total exportado, e equipamentos de rádio, TV e comunicação - 1,2% em 1995 e 2,8% em As indústrias de tecnologia média-alta igualmente têm na pauta brasileira sua maior presença 22,4% do total exportado em 1995 e 24,4% em Do total exportado, as indústrias de máquinas e equipamentos mecânicos representaram 6,5% em 1995 e 2005; de produtos químicos, exceto farmacêuticos, 6% em 1995 e 5% em 2005; e o setor automotivo 7,5% em 1995, e 11% em As indústrias de tecnologia média-baixa e baixa são predominantes nas exportações da Argentina (52,4%, em 2005 e 51,9% em 1995); Chile (59,9% em 2005 e 67,6% em 1995); Peru (66,9% em 2005 e 70% em 1995); e Uruguai (80,7% em 2005 e 73,8% em 1995). No Brasil, a parcela dessas duas classes de indústrias, 56,5% em 1995, caiu para 47,5% em Na Venezuela, Equador e Bolívia, chama a atenção a expressiva queda da indústria de transformação nas exportações totais. As participações foram de 52,1% em 1995, e 33% do total exportado em 2005 pela Venezuela; 38,2% em 1995 e 29% em 2005, no Equador; e 56,7% em 1995 e 34,8%, em 2005, na Bolívia. As reduções se explicam, basicamente, pelo aumento das vendas externas de petróleo Venezuela e Equador - e gás natural Bolívia. Nas pautas da Bolívia e do Equador, a maior presença em 2005 é das indústrias de baixa tecnologia alimentos, bebidas e fumo, com cerca de 15% do total exportado em Na pauta venezuelana, o setor de refino de petróleo, de tecnologia média-baixa responde por 20,7% das exportações totais em AS IMPORTAÇÕES DA AMÉRICA DO SUL: 1995, 2000 E EVOLUÇÃO E FLUXOS DE COMÉRCIO Em 2005 os 10 países da América do Sul importaram US$ 211,9 bilhões, o que representou um crescimento de 45% em relação a 2000 (US$ 145,8 bilhões) e de cerca de 60% sobre 1995 (US$ 132,6 bilhões). (Quadro 9) 11

22 Quadro 9: América do Sul: Importações 1995, 2000 e 2005 (Em US$ bilhões CIF e taxas de crescimento) 1995 US$bi 2000 US$bi 2005 US$bi 2000/ / / Importações Intraregionais 3 37,7 57,9 25,5% 53,6% 92,8% Outras Origens 102,6 108,1 154,0 5,3% 42,5% 50,1% Total 132,6 145,8 211,9 9,9% 45,4% 59,8% Se as exportações cresceram avançando em terceiros mercados, com queda na participação do mercado regional, um movimento oposto se deu com as importações. As compras intraregionais passaram de US$ 30 bilhões em 1995 para US$ 37,7 bilhões em 2000 e US$ 57,9 bilhões em 2005, o que significou um aumento de 54% em 2005 na comparação com 2000, e de 93% em relação a Como conseqüência, as importações intraregionais aumentaram sistematicamente sua participação no total 22,7% em 1995, 25,9% em 2000 e 27,3% em (Quadro 10) Quadro 10: América do Sul: Importações Regionais -Participações percentuais 1995, 2000 e Importações Intraregionais 22,7% 25,9% 27,3% Outras origens 77,3% 74,1% 72,7% Total Fonte: BADECEL As duas maiores economias da Região, Brasil e Argentina, foram responsáveis por mais da metade das importações regionais e totais em 1995 e Em 2005, juntas importaram 50% do total, mas caiu para 40% a parcela das suas compras da Região. O Quadro 11 mostra a participação de cada país nas importações intraregionais e totais em 1995 e Quadro 11 Importações da América do Sul 1995 e 2005 (Participação Percentual nas importações intraregionais e totais, por País Importador) Import Import Import Totais Intrareg Totais Import Intrareg Importador Brasil 1º - 32,5 1º - 40,5 2º - 19,6 1º - 36,6 Argentina 2º - 18,2 2º -15,2 1º - 20,6 3º -13,5 Chile 3º -11,4 3º - 11,2 3º- 18,5 2º - 14,1 Colômbia 4º - 9,2 4º - 10,5 6º - 7,7 5º -1 Peru 5º - 7,6 6º - 5,7 5º - 8,3 6º - 5,9 Venezuela 6º - 6,5 5º - 8,1 4º - 10,1 4º- 10,3 Uruguai 7º - 4,8 9º - 2,2 8º - 3,4 8º- 1,8 Paraguai 8º - 4,4 8º - 2,4 9º- 3,0 9º- 1,8 Equador 9º - 3,6 7º - 3,2 7º - 6,5 7º - 4,9 Bolívia 10º - 1,7 10º - 1,1 10º- 2,3 10º- 1,1 12

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