Monitor do Déficit Tecnológico. Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro
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- Ana do Carmo Pinhal Peralta
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1 Monitor do Déficit Tecnológico Análise Conjuntural das Relações de Troca de Bens e Serviços Intensivos em Tecnologia no Comércio Exterior Brasileiro de 2012
2 Monitor do Déficit Tecnológico de Apresentação Oprimeiro trimestre de 2012 registrou um déficit tecnológico de US$ 25,8 bilhões. Os grupos de alta e média-alta intensidade tecnológica participaram com saldo negativo de US$ 7,8 bilhões e US$ 11,8 bilhões, respectivamente. Os serviços tecnológicos, outro componente da conta do déficit tecnológico, registraram déficit de US$ 6,2 bilhões. As informações permitem projetar para o ano déficit tecnológico entre US$ 110 bilhões e US$ 115 bilhões. A perspectiva para os grupos de alta e média-alta intensidade tecnológica é de que o déficit comercial fique entre US$ 86 bilhões e US$ 90 bilhões até o fim de Os números apurados no primeiro trimestre de 2012 apresentaram deterioração, quando comparados ao ano anterior. O grupo de alta intensidade aumentou seu déficit em 13,3%; o de médiaalta tecnologia, em 8,2%; e os serviços tecnológicos, em 17,7%. A exportação de mercadorias foi de US$ 55,1 bilhões ante US$ 51,2 bilhões no mesmo período de 2011, crescimento de 7,5%. Este foi um baixo acréscimo, quando comparado com anos anteriores (no primeiro trimestre de 2011, o crescimento foi de 30,6% em relação ao mesmo período de 2010). As importações registraram US$ 52,6 bilhões ante US$ 48,1 bilhões no mesmo período de 2011, crescimento de 9,5%. As compras externas cresceram, no trimestre, em ritmo maior que o das exportações, porém menor que o registrado no primeiro trimestre de 2011, quando as importações aumentaram 25,4% em comparação ao mesmo período de Considerando apenas os grupos tecnológicos, as exportações foram de US$ 34,7 bilhões e as importações, de US$ 46,5 bilhões, perfazendo o saldo negativo de US$ 11,8 bilhões. Este déficit, se comparado ao mesmo período do ano anterior, significou aumento de 33%. Com saldo comercial de US$ 2,5 bilhões, valor 22,5% menor que o do mesmo período de 2011, os produtos não industriais continuam sendo os mais exportados, especialmente minério de ferro (US$ 6,8 bilhões), petróleo (US$ 5,4 bilhões) e soja (US$ 3 bilhões). Os produtos mais importados foram petróleo (US$ 3 bilhões), carro (US$ 1,5 bilhão) e óleo diesel (US$ 1,4 bilhão). As previsões para o volume de comércio em 2012 são pessimistas, reflexo ainda da crise europeia, e o resultado do primeiro trimestre no volume de exportações e de importações oferece um bom indicativo disso. 2
3 Monitor do Déficit Tecnológico de Conceitos básicos O indicador Déficit Tecnológico foi criado pela Protec para verificar a competitividade dos segmentos industriais brasileiros de maior intensidade tecnológica no comércio exterior de mercadorias e serviços. O número indica o saldo comercial dos grupos de produtos de alta e de média-alta intensidade tecnológica, somado ao saldo comercial das contas de serviços tecnológicos ( royalties e licenças, computação e informação e aluguel de equipamentos ). Déficit tecnológico = saldo comercial de produtos de alta intensidade tecnológica + saldo comercial de produtos de média-alta intensidade tecnológica + saldo comercial de serviços tecnológicos A metodologia utilizada pela Protec segue os parâmetros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que classifica os produtos pelos seguintes grupos de intensidade tecnológica: Alta setores aeroespacial e aeronáutico; farmacêutico; material de escritório e informática; equipamentos de rádio, TV e comunicação; e instrumentos médicos de ótica e precisão. Média-alta setores de máquinas e equipamentos elétricos; automobilístico; químico; equipamentos para ferrovia e material de transporte; e máquinas e equipamentos mecânicos. Média-baixa setores de construção e reparação naval; borracha e produtos plásticos, petróleo refinado e combustíveis; e produtos minerais metálicos e não-metálicos. Baixa setores de produtos reciclados (sucata metálica e não metálica); manufaturados não específicos (jóias, instrumentos musicais, bens esportivos, brinquedos etc), além dos grupos de madeira, papel e celulose; de alimentos, bebidas e tabaco; e de têxteis, couro e calçados. Produtos não industriais não utilizam processos industriais. 3
4 Monitor do Déficit Tecnológico de Resultado do comércio exterior por intensidade tecnológica 3.1 Grupo de alta intensidade tecnológica o saldo no período foi de US$ 7,8 bilhões negativos. Comparado ao mesmo período em 2011, o déficit teve crescimento de 13,3%. As exportações alcançaram o patamar de US$ 1,95 bilhão e as importações, US$ 9,77 bilhões. Em comparação ao mesmo período em 2011, houve crescimento de 3,2% e 11,2%, respectivamente. Nas exportações, a participação relativa dos setores não apresentou grandes mudanças, com exceção do setor de equipamentos de telecomunicações, que a cada trimestre perde participação nas exportações. No primeiro trimestre de 2010, ele era o segundo maior exportador no grupo e atualmente caiu para a quarta posição. Neste trimestre, 50,4% das exportações foram do setor de aviação e aeroespacial; 24,5% do setor farmacêutico; 11,7% do setor de instrumentos médicos de ótica e precisão; 10,8% do setor de equipamentos de telecomunicações; e 2,5% do setor de material de escritório e informática. As importações apresentaram o mesmo comportamento relativo dos últimos anos. O setor de equipamentos de telecomunicações foi responsável por 36,8% das importações do grupo; o farmacêutico, por 22,2%; de instrumentos médicos de ótica e precisão, por 17,9%; de aviação e aeroespacial, por 11,8%; e de material de escritório e informática, por 11,3%. 3.2 Grupo de média-alta intensidade tecnológica o saldo também foi negativo, alcançando o montante de US$ 11,8 bilhões. Comparado ao mesmo período em 2011, o déficit teve acréscimo de 8,2%. O valor exportado no período foi de US$ 9,8 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 21,6 bilhões. Os valores, comparados ao mesmo período de 2011, representam aumento de 8,3% e 8,2%, respectivamente. Na análise individual dos setores pertencentes ao grupo, a participação da indústria automobilística no déficit vem aumentando. No primeiro trimestre de 2010, este setor registrou déficit de US$ 927 milhões, valor que representou 12,4% do déficit total do grupo naquele ano. Já no primeiro trimestre de 2011, o saldo negativo saltou para US$ 1,5 bilhão (14,2% do total) e, no trimestre atual, o déficit foi de US$ 1,7 bilhão (14,5% do total). O setor de química (excluindo produtos farmacêuticos) continua a ser o setor com maior participação no déficit do grupo. De janeiro a março de 2012, o saldo negativo foi de US$ 4,5 bilhões, crescimento de 13,4% em comparação ao mesmo período em Máquinas e equipamentos mecânicos tiveram piora no saldo comercial, registrando déficit de US$ 3,6 bilhões, enquanto no primeiro trimestre deste ano o resultado foi de US$ 3,8 bilhões, expansão de 5,4%. 4
5 Monitor do Déficit Tecnológico de 2012 Os setores de máquinas e equipamentos elétricos e de equipamentos de ferrovia e material de transporte também tiveram resultado negativo, encerrando o período com déficit de US$ 1,4 bilhão e US$ 315 milhões, respectivamente. 3.3 Grupo de média-baixa intensidade tecnológica - no primeiro trimestre de 2012, o grupo encerrou o período com déficit de US$ 5,9 milhões. Em comparação com o mesmo período em 2011, houve deterioração de 102%. As exportações, no período, foram de US$ 10,191 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 10,197 bilhões. Os números, em relação ao mesmo período de 2011, representam aumento de 15,1% e 18,7%, respectivamente. O segmento de produtos do petróleo refinado e outros combustíveis vem sendo o principal responsável pelo déficit no grupo, uma vez que as importações de combustíveis, principalmente gasolina (excluindo aviação), seguem em ritmo acelerado. O segmento encerrou os três primeiros meses deste ano com déficit de US$ 1,7 bilhão. Majoritariamente deficitário nos últimos anos, o segmento de construção e reparação naval apresentou saldo positivo de US$ 344 milhões, com exportações de US$ 413 milhões. A razão da mudança neste primeiro trimestre foi a exportação de uma plataforma de perfuração/exploração, no valor de US$ 404 milhões Análise: aumento do preço da gasolina - Em 2011, o Brasil apresentou um quadro atípico com relação à importação de gasolina (exceto aviação), tendo comprado no exterior 13,7 milhões de barris. Este volume representou, em comparação a 2010, aumento de 333%. A produção brasileira desse combustível em 2011 foi de 147,8 milhões de barris, o que comparado à produção de 2010 representou aumento de 9%. O aumento do número de emplacamentos de veículos, em especial carros e motos, pode explicar o motivo pelo qual a demanda pelo combustível cresceu em velocidade superior à capacidade produtiva nas refinarias brasileiras. O desequilíbrio entre oferta e demanda também pode ser explicado pela baixa produção de etanol nas usinas brasileiras no período. Sendo assim, a parcela de etanol na composição da gasolina foi reduzida para 20%, gerando a necessidade de aumento da proporção de gasolina na mistura. No primeiro trimestre de 2012, as compras externas do combustível seguiram a mesma tendência verificada ao longo de O Brasil importou US$ 888 milhões de gasolina no período, que contrastam com o valor próximo a zero registrado no primeiro trimestre de
6 Monitor do Déficit Tecnológico de 2012 A produção de gasolina nas refinarias, nesse período, foi de 40,4 milhões de barris, com crescimento produtivo de 9% em relação ao primeiro trimestre de Para atender à demanda interna, foi necessário importar 7 milhões de barris. Esta quantidade representa 52% de tudo o que foi importado de gasolina no País no ano de A expectativa é de que o ano de 2012 supere o de 2011 em importação de gasolina. Este quadro pode ser revertido mediante redução da demanda pelo combustível ou quando as refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Comperj, no Rio de Janeiro, iniciarem suas atividades. (US$ milhões FOB) Importação de combustível º tri/ * Gasolina Óleo diesel Querosene de aviação *Projeção para o ano, em função do resultado do primeiro trimestre 6
7 Monitor do Déficit Tecnológico de Grupo de baixa intensidade tecnológica - dos grupos industriais separados por intensidade tecnológica, o de baixa tecnologia foi o único que apresentou superávit comercial. O saldo no período foi de US$ 7,8 bilhões e, em comparação ao mesmo período em 2011, houve redução de 9,9%. As exportações alcançaram o valor de US$ 12,7 bilhões, número 0,5% inferior ao resultado do mesmo período do ano anterior. As importações, por sua vez, atingiram US$ 4,9 bilhões, um aumento de 19,3% sobre o primeiro trimestre de O segmento de produtos têxteis, couro e calçados segue perdendo espaço para os produtos estrangeiros, com déficit de US$ 767 milhões no período analisado, um aumento de 127,6% em relação ao mesmo período de O segmento de alimentos, bebidas e tabaco e o de madeira, papel e celulose também apresentaram desempenho no saldo comercial inferior ao do primeiro trimestre de Enquanto o primeiro setor reduziu seu saldo em 4,2%, o equivalente a US$ 310 milhões, o segundo reduziu seu saldo em 5,8%, ou US$ 94 milhões. 3.5 Serviços tecnológicos - no primeiro trimestre de 2012, a soma das contas de serviços tecnológicos (aluguel de equipamentos; royalties e licenças; e computação e informação) registrou déficit de US$ 6,2 bilhões. Este resultado foi ampliado em 17,7%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o que significa a continuidade do processo de deterioramento dessas contas. O total das receitas geradas pelos três serviços continuou sendo insignificante, com um total de US$ 220 milhões, resultado apenas 2,3% maior quando comparado ao mesmo período em Já as despesas, que no primeiro trimestre de 2011 foram de US$ 5,5 bilhões, nos primeiros três meses de 2012 subiram para US$ 6,4 bilhões, um aumento de 17%. Aluguel de equipamentos foi a conta mais deficitária das três analisadas. A receita gerada no período foi de US$ 13 milhões, enquanto que a despesa foi de US$ 4,321 bilhões, gerando um saldo negativo de US$ 4,308 bilhões, crescimento de 19% em comparação ao mesmo período de Computação e informação geraram US$ 68 milhões de receita e US$ 1,123 bilhão de despesas, com déficit de US$ 1,055 bilhão, 8,4% maior que o mesmo período de Royalties e licenças geraram, neste primeiro trimestre, US$ 139 milhões em receitas e US% 955 milhões em despesas, com déficit de US$ 816 milhões, 24,4% superior ao mesmo período do ano anterior. 7
8 Monitor do Déficit Tecnológico de Produtos não industriais O grupo, relativo aos produtos que não passam por qualquer tipo de processamento industrial, foi responsável por 37,1% das exportações brasileiras no período, o que significa o total de US$ 20,4 bilhões. Este desempenho foi superior ao mesmo período do ano anterior em 9,4%. Os quatro produtos mais exportados neste período foram minério de ferro (aglomerado e não aglomerado), com US$ 6,8 bilhões; petróleo, com US$ 5,4 bilhões; soja, com US$ 3 bilhões; e café, com US$ 1,6 bilhão. As importações, neste segmento, não são tão significativas em relação ao total importado. Nesse período, elas alcançaram US$ 6,2 bilhões, significando, em comparação ao mesmo período de 2011, uma redução de 7,1%. Os produtos com maior destaque nas importações foram petróleo, com US$ 3 bilhões, e gás natural no estado gasoso, com US$ 688 milhões. O primeiro trimestre de 2012 teve superávit de US$ 14,2 bilhões, resultado 18,6% superior ao mesmo período de Porém, o desempenho ficou abaixo do de anos anteriores. Em 2011, o saldo foi de US$ 12 bilhões nos primeiros três meses, em expressivos 69,5% de acréscimo sobre 2010, que registrou US$ 7,1 bilhões positivos. Por sua vez, este valor ficou 42% acima do resultado de 2009, que acumulou no período saldo de US$ 5 bilhões positivos. 8
9 Monitor do Déficit Tecnológico de 2012 Tabela 1 Importação dos grupos tecnológicos (milhões US$ FOB) º trimester Aviação e aeroespacial 555,68 681,38 910, ,53 830, , ,65 Farmacêutico 757, , , , , , ,69 Material de escritório e informática 591,29 552,54 723,10 529,19 824,88 924, ,59 Equipamentos de telecomunicações 2.042, , , , , , ,14 Instrumentos médicos de ótica e precisão 787, , , , , , ,43 ALTA TECNOLOGIA 4.735, , , , , , ,51 Máquinas e equipamentos elétricos n.e 818,42 960, , , , , ,36 Indústria automobilística 1.312, , , , , , ,04 Produtos químicos, excl. farmacêuticos 2.913, , , , , , ,29 Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e 188,03 164,98 214,08 196,89 286,87 506,20 380,53 Máquinas e equipamentos mecânicos n.e 2.072, , , , , , ,95 MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA 7.305, , , , , , ,16 Construção e reparação naval 6,24 21,06 13,69 21,26 23,09 62,86 68,83 Borracha e produtos de plástico 519,72 628,31 862,81 767, , , ,44 Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis 1.042, , , , , , ,53 Outros produtos minerais não metálicos 149,62 204,09 261,92 271,21 306,48 500,84 568,99 Produtos metálicos 1.297, , , , , , ,92 MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA 3.015, , , , , , ,70 Produtos manufaturados n.e e bens reciclados 126,53 177,98 253,84 246,37 304,99 436,39 462,53 Madeira e seus produtos, papel e celulose 304,08 345,29 456,48 367,08 466,10 623,48 600,82 Alimentos, bebidas e tabaco 552,53 696,50 965,44 992, , , ,46 Têxteis, couro e calçados 446,50 606,46 892,84 890, , , ,53 BAIXA TECNOLOGIA 1.429, , , , , , ,34 TOTAL DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS , , , , , , ,71 Produtos não industriais 3.643, , , , , , ,62 TOTAL IMPORTAÇÃO , , , , , , ,33 Fonte: MDIC 9
10 Monitor do Déficit Tecnológico de 2012 Tabela 2 Exportação dos grupos tecnológicos (milhões US$ FOB) Aviação e aeroespacial 794,49 887, , ,02 947,01 822,53 984,43 Farmacêutico 211,01 249,35 327,85 361,38 383,05 481,42 477,88 Material de escritório e informática 126,33 70,10 42,29 40,15 42,40 47,57 49,40 Equipamentos de telecomunicações 847,73 695,45 650,60 459,80 399,88 331,68 211,18 Instrumentos médicos de ótica e precisão 144,16 168,36 195,37 153,30 183,80 207,08 228,52 ALTA TECNOLOGIA 2.123, , , , , , ,42 Máquinas e equipamentos elétricos n.e 606,64 671,79 841,15 655,18 616,04 686,97 788,07 Indústria automobilística 3.292, , , , , , ,12 Produtos químicos, excl. farmacêuticos 1.441, , , , , , ,62 Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e 145,36 118,84 76,20 95,12 80,61 163,69 64,98 Máquinas e equipamentos mecânicos n.e 1.761, , , , , , ,64 MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA 7.247, , , , , , ,43 Construção e reparação naval 2,11 2,24 34,08 4,19 1,71 5,44 412,92 Borracha e produtos de plástico 468,57 556,95 685,28 530,66 636,72 757,75 801,80 Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis 1.511, , ,67 933, , , ,76 Outros produtos minerais não metálicos 455,75 513,44 476,32 304,03 389,62 395,70 412,66 Produtos metálicos 3.813, , , , , , ,69 MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA 6.251, , , , , , ,82 Produtos manufaturados n.e e bens reciclados 363,68 391,65 423,36 313,90 337,47 371,46 373,20 Madeira e seus produtos, papel e celulose 1.704, , , , , , ,07 Alimentos, bebidas e tabaco 4.509, , , , , , ,17 Têxteis, couro e calçados 1.354, , ,83 918, , , ,50 BAIXA TECNOLOGIA 7.932, , , , , , ,94 TOTAL DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS , , , , , , ,61 Produtos não industriais 5.903, , , , , , ,14 Total exportação , , , , , , ,75 Fonte: MDIC e BC 10
11 Monitor do Déficit Tecnológico de 2012 Tabela 3 Indicadores tecnológicos do Brasil (milhões US$ FOB) de 2012 Saldo dos grupos tecnológicos Aviação e aeroespacial 238,81 205,93 370,11-155,51 116,61-221,38-171,22 Farmacêutico -546,45-919,12-952,51-996, , , ,81 Material de escritório e informática -464,95-482,44-680,81-489,04-782,48-876, ,19 Equipamentos de telecomunicações , , , , , , ,96 Instrumentos médicos de ótica e precisão -643,52-845, ,02-942, , , ,90 ALTA TECNOLOGIA , , , , , , ,08 Máquinas e equipamentos elétricos n.e -211,78-288,27-483,87-515,28-932, , ,29 Indústria automobilística 1.979, ,97 863,17-332,77-927, , ,92 Produtos químicos, excl. farmacêuticos , , , , , , ,67 Equipamentos para ferrovia e material de transporte n.e -42,67-46,14-137,87-101,77-206,26-342,51-315,54 Máquinas e equipamentos mecânicos n.e -311,70-586, , , , , ,31 MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA -58, , , , , , ,73 Construção e reparação naval -4,14-18,82 20,38-17,06-21,38-57,42 344,09 Borracha e produtos de plástico -51,15-71,35-177,53-237,15-398,65-618,60-659,64 Produtos de petróleo refinado e outros combustíveis 469,19-105,84-588,08-196, , , ,77 Outros produtos minerais não metálicos 306,13 309,35 214,39 32,82 83,14-105,14-156,33 Produtos metálicos 2.515, , , , , , ,77 MÉDIA-BAIXA TECNOLOGIA 3.235, , , ,82-334,68 265,84-5,88 Produtos manufaturados n.e e bens reciclados 237,15 213,66 169,53 67,53 32,48-64,93-89,33 Madeira e seus produtos, papel e celulose 1.400, , , , , , ,25 Alimentos, bebidas e tabaco 3.957, , , , , , ,71 Têxteis, couro e calçados 908,09 900,17 600,99 27,60 35,62-336,94-767,03 BAIXA TECNOLOGIA 6.502, , , , , , ,60 SALDO DOS GRUPOS TECNOLÓGICOS 7.068, ,03 911, , , , ,10 Produtos não industriais 2.260, , , , , , ,52 SALDO COMERCIAL 9.328, , , ,19 880, , ,42 Saldo dos Serviços Tecnológicos 1º tri º tri2007 1º tri º tri º tri º tri º tri 2012 Computação e informação -505,52-579,00-861,00-589,00-837,00-973, ,00 Royalties e licenças -363,30-396,00-604,00-438,00-636,00-656,00-816,00 Aluguel de equipamentos , , , , , , ,00 SALDO DOS SERVIÇOS TECNOLÓGICOS , , , , , , ,00 SALDO TECNOLÓGICO , , , , , , ,82 Fontes: MDIC e BC 11
12 EDITORIAL Coordenação Roberto Nicolsky Supervisão Fernando Varella Natália Calandrini Produção André Mitidieri Projeto gráfico e editoração eletrônica Ricardo Meirelles Jessica Gama Revisão: Indira Rodrigues
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