9/9/2008. Identificação do paciente. Anamnese. Exame físico. Exames complementares. - Espécie

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "9/9/2008. Identificação do paciente. Anamnese. Exame físico. Exames complementares. - Espécie"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA - A avaliação do paciente é o primeiro passo antes de qualquer procedimento anestésico - Principal objetivo diminuir os riscos (morbilidade e mortalidade) do procedimento anestésico - Planejamento - Estado geral de saúde e descoberta de problemas não diagnosticados - Estabelecer condutas e riscos do procedimento - No final se deve saber O paciente está apto para ser submetido à anestesia/cirurgia? Os riscos valem a pena? IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE Identificação do paciente - Espécie Cães gatos eqüinos bovinos Anamnese Exame físico Exames complementares 1

2 RAÇA - Galgos (recuperação prolongada) Labrador vs Rottweiller (agressividade) Braquicefálicos (Boxer, Bulldog, Persas) 2

3 Bovinos: Bos Taurus Eqüinos: PSI Bretão Bos Indicus ANAMNESE - Idade - Sexo Hipotermia Dificuldade de biotransformação Dificuldade em compensar alterações cardiorrespiratórias Hemorragia intra-operatória Metabolismo basal 7% maior no macho - Estado reprodutivo Gestantes alterações fisiológicas Fêmeas no cio maior risco de sangramento - Natureza e duração da doença crônico vs agudo - Histórico clínico outras doenças - Histórico anestésico já foi anestesiado/operado reações adversas demora na recuperação sensibilidade aos fármacos dificuldade de intubação - Medicações atuais antibióticos, AINES, anticonvulsivantes, medicamentos para cardiopatas (inibidores da ECA, bloqueadores dos canais de cálcio, beta bloqueadores, digitálicos, diuréticos) 3

4 - Sistema respiratório (tosse, dispnéia, secreções) - Sistema endócrino (diabetes, hipotireoidismo, hipoadrenocorticismo) - Sistema nervoso central - Sistema digestório (diarréia, vômito, alterações hidroeletrolíticas, fígado) - Sistema cardiovascular (convulsões, epilepsia) (cansaço fácil, tosse, síncope, ascite) EXAME FÍSICO - Condição corporal obeso: comprometimento respiratório, doses, metabolismo caquético: reserva fisiológica, capacidade compensatória - Sistema cardiovascular membranas mucosas tempo de preenchimento capilar qualidade do pulso freqüência cardíaca auscultação cardíaca eletrocardiografia - Sistema hematológico - Sistema renal (anemia, transfusões recentes) (polidipsia, poliúria, distúrbios eletrolíticos) - Sistema respiratório padrão respiratório anatomia e morfologia das vias respiratórias anteriores auscultação dos campos pulmonares radiografias, hemogasometria - Avaliação da função hepática membranas mucosas (icterícia) albumina sérica enzimas hepáticas (ALT, AST, FA) ácidos biliares séricos coagulação sangüínea - Pele e sistema musculoesqueletico lesões visíveis na pele fraturas dor doença musculoesquelética (miastenia gravis) ectoparasitas - Avaliação da função renal nitrogênio uréico no sangue creatinina urinálise eletrólitos (K+) - Sistema digestório eletrólitos hidratação palpação 4

5 EXAMES COMPLEMENTARES - Hematócrito - Proteína total (albumina, globulinas) - Glicemia - Função renal (creatinina, urinálise, clearance de creatinina) - Função hepática (ALT, AST, FA, ácidos biliares séricos) - Gases sangüíneos (Pa O2, Pa CO2 ) - Eletrólitos (Na +, Ca ++, K +, HCO 3 ) - ECG - Radiografias e ultra-sonografia 5

6 JEJUM - Porquê? reduzir a incidência de regurgitação, aspiração e timpanismo, além de melhorar função respiratória Cães e gatos: Comida: 8-12 hrs Água: permitir até o momento da cirurgia Cavalos e suínos: Comida: 12 hrs Água: 2 hrs (controverso) Bovinos e outros grandes ruminantes: Comida: hrs Água: 8-12 hrs Pequenos ruminantes: Comida: hrs Água: permitir até o momento da cirurgia hipoglicemia, desidratação em animais pequenos e debilitados Categoria I II III IV V E CLASSIFICAÇÃO DO RISCO ANESTÉSICO AMERICAN SOCIETY OF ANESTHESIOLOGISTS ASA Paciente sadio Doença sistêmica leve - sem limitação funcional Doença sistêmica moderada - com limitação funcional Doença sistêmica grave com ameaça constante à vida Paciente moribundo - improvável sobreviver 24 horas Emergência Descrição ESTADO FÍSICO ASA I II III IV V E STATUS FÍSICO Paciente aparentemente saudável Paciente com doença sistêmica leve (sem limitação funcional) Paciente com doença sistêmica moderada a grave (com limitação funcional) Paciente com doença sistêmica grave com risco constante à vida Paciente moribundo (expectativa de vida não superior a 24 horas, com ou sem cirurgia) O paciente deve ser operado imediatamente EXEMPLOS PRÁTICOS Animais saudáveis submetidos a cirurgias eletivas como castração, OSH, conchectomia, caudectomia, profilaxia dental. Neonatos (<8 semanas), geriátricos (>de 10 anos grande porte > 6 anos), obesos, gestantes, exérese de tumores em pele ou subcutâneos, fraturas simples, hérnias simples, infecção localizada, doença cardíaca compensada. Febre, desidratação, anemia moderada, anorexia prolongada, caquexia, fraturas complicadas, hérnia diafragmática, pneumotórax simples, hipovolemia moderada, doença cardíaca ou renal compensada. Uremia, toxemia, septicemia, desidratação severa, choque hipovolêmico grave, doença cardíaca ou renal descompensada, emaciação, anemia grave, febre severa. Choque hipovolêmico ou desidratação severos, pacientes oncológicos terminais, pacientes com choque séptico e falência orgânica múltipla, pacientes com trauma severo. Hemorragia arterial, pneumotórax de tensão, obstrução de vias aéreas, tamponamento cardíaco severo. 6

7 41% dos óbitos acontecem em pacientes ASA I e II Miller,

21/07/14' ! Concussão! Contenção. ! O que é Anestesiologia? ! Como surgiu? ! Evolução. ! Estudo da ciência e arte da anestesia

21/07/14' ! Concussão! Contenção. ! O que é Anestesiologia? ! Como surgiu? ! Evolução. ! Estudo da ciência e arte da anestesia ! O que é Anestesiologia?! Estudo da ciência e arte da anestesia! Como surgiu?! Pré-história até início do século XIX! Pouca evolução! Plantas, magias e orações! 2000 a.c! Acupuntura (Oriente)! 1000 a.c.!

Leia mais

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico

Alterações do equilíbrio hídrico Alterações do equilíbrio hídrico Desidratação Regulação do volume hídrico Regulação do volume hídrico Alteração do equilíbrio hídrico em que a perda de líquidos do organismo é maior que o líquido ingerido Diminuição do volume sanguíneo Alterações do equilíbrio Hídrico 1. Consumo

Leia mais

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal

Fluidoterapia. Vias de Administração. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Fluidoterapia. Enteral Via oral Via intra retal Vias de Administração Enteral Via oral Via intra retal Parenteral Via Subcutânea Via Intramuscular Via endovenosa Via Intra Óssea Via Intra Cardíaca Via Intra Traqueal Via Epidural Via Subaracnóidea Via

Leia mais

CUIDADOS PERI-OPERATÓRIOS, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DA DOR

CUIDADOS PERI-OPERATÓRIOS, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DA DOR ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA/UFBA DEPARTAMENTO DE ANATOMIA, PATOLOGIA E CLÍNICAS VETERINÁRIAS CUIDADOS PERI-OPERATÓRIOS, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DA DOR PERI-OPERATÓRIOS O peri-operatório é

Leia mais

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO. Profa Dra Rita Burgos Departamento Médico Cirúrgica Escola de Enfermagem - USP

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO. Profa Dra Rita Burgos Departamento Médico Cirúrgica Escola de Enfermagem - USP ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PERÍODO PRÉ-OPERATÓRIO Profa Dra Rita Burgos Departamento Médico Cirúrgica Escola de Enfermagem - USP FLUXO OPERACIONAL DO SAEP AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS

Leia mais

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA

CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues CONCEITO FALHA CIRCULATÓRIA HIPOPERFUSÃO HIPÓXIA 1 FISIOPATOLOGIA MORTE CELULAR 2 MECANISMOS COMPENSATÓRIOS AUMENTO DA ATIVIDADE SIMPÁTICA 3 COMPENSAÇÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

TÓRAX: Percussão. Auscultação: Resenha Anamnese Exame físico Inspeção Palpação Percussão Auscultação. Exames complementares.

TÓRAX: Percussão. Auscultação: Resenha Anamnese Exame físico Inspeção Palpação Percussão Auscultação. Exames complementares. Resenha Anamnese Exame físico Inspeção Palpação Percussão Auscultação Exames complementares Reflexo de tosse TÓRAX: Inspeção Padrão respiratório Palpação Fraturas, enfisema, aumento de volume Choque cardíaco

Leia mais

18 a 25 de Setembro de 2017 São Paulo - SP

18 a 25 de Setembro de 2017 São Paulo - SP 18 a 25 de Setembro de 2017 São Paulo - SP Auditório MIC Av. Jornalista Roberto Marinho, 85 10º Andar Cidade Monções São Paulo SP PROGRAMAÇÃO PRELIMINAR SEGUNDA-FEIRA 18/09/17 8h00-8h10 Abertura 8h10-9h00

Leia mais

Pré e Pós Operatório em Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Pré e Pós Operatório em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Pré e Pós Operatório em Cirurgia de Cabeça e Pescoço Residência de Cirurgia Cabeça e Pescoço H.U.W.C. Apresentador: Dr. Wendell Leite Fortaleza 2005 A Avaliação Pré-Operatória não é uma certeza absoluta

Leia mais

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I

Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição CLASSIFICAÇÃO DA DIABETES. Diabetes Mellitus Tipo I Aula 05 DIABETES MELLITUS (DM) Definição O diabetes surge de um distúrbio na produção ou na utilização da insulina por isso é considerado um distúrbio endócrino provocado pela falta de produção ou de ação

Leia mais

1º Semestre de 2017 CURSO EXTENSIVO. 04/02 e 05/02 18/02 e 19/02 11/03 e 12/03 25/03 e 26/03 08/04 e 09/04 13/05

1º Semestre de 2017 CURSO EXTENSIVO. 04/02 e 05/02 18/02 e 19/02 11/03 e 12/03 25/03 e 26/03 08/04 e 09/04 13/05 1º Semestre de 2017 CURSO EXTENSIVO 04/02 e 05/02 18/02 e 19/02 11/03 e 12/03 25/03 e 26/03 08/04 e 09/04 13/05 Auditório Ogari de Castro Pacheco - Sede da SAESP Rua Maestro Cardim, 1293 - Cj. 131 - Bela

Leia mais

SEMIOLOGIA DE GRANDES ANIMAIS AULA 4

SEMIOLOGIA DE GRANDES ANIMAIS AULA 4 SEMIOLOGIA DE GRANDES ANIMAIS AULA 4 Médico Veterinário Renato G Santos Esp. Clínica, Cirurgia e Reprodução de Grandes Animais Esp. Bovinocultura Leiteira Esp. Nutrição de Ruminantes O exame físico geral

Leia mais

OBJETIVOS Ao final da aula os participantes terão de. Definir:

OBJETIVOS Ao final da aula os participantes terão de. Definir: Estado de Choque OBJETIVOS Ao final da aula os participantes terão de Definir: Estado de Choque; Classificação do Estado de Choque; Sinais e sintomas; Choque compensado / descompensado; Conduta no tratamento

Leia mais

Profª:EnfªDarlene Carvalho Diálise : Aula I

Profª:EnfªDarlene Carvalho Diálise : Aula I FISIOLOGIA RENAL E INSUFICIÊNCIA RENAL Profª:EnfªDarlene Carvalho Diálise : Aula I (DARLLENECARVALHO@YAHOO.COM.BR Anatomia Renal Funções do rim Excreção de produtos de degradação do metabolismo e de substâncias

Leia mais

CONHECIMENTO ESPERADO

CONHECIMENTO ESPERADO REPOSIÇÃO VOLÊMICA GABRIEL MAGALHÃES NUNES GUIMARÃES, GABRIEL@GABRIEL.MED.BR DISPONÍVEL EM WWW.ANESTESIOLOGIAUNB.COM.BR AULA DA DISCIPLINA BASES DA ANESTESIOLOGIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 2017 CONHECIMENTO

Leia mais

COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY. Fator de Impacto: 0,9

COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY. Fator de Impacto: 0,9 COMPARATIVE CLINICAL PATHOLOGY Fator de Impacto: 0,9 Introdução 50% dos tratamentos Sistema Imune Particularidades Anatômicas e fisiológicas Trato respiratório FALHA Transferência de imunidade ESTRESSE

Leia mais

22/07/14. ! Sucesso anestésico depende...! Escolha de um protocolo anestésico adequado! Adequada perfusão e oxigenação tecidual! Monitoração eficiente

22/07/14. ! Sucesso anestésico depende...! Escolha de um protocolo anestésico adequado! Adequada perfusão e oxigenação tecidual! Monitoração eficiente ! Procedimento anestésico! Utilização de medicamentos que promovem inconsciência e/ ou analgesia! Geralmente associado à depressão cardiopulmonar! Sucesso anestésico depende...! Escolha de um protocolo

Leia mais

TRAUMA 8/30/11. TRIAGEM (Trier) DEFINIÇÃO

TRAUMA 8/30/11. TRIAGEM (Trier) DEFINIÇÃO TRAUMA DEFINIÇÃO - Qualquer lesão ocasionada ao organismo associada com o intercâmbio de energia física ou química CAUSAS - Atropelamento - Quedas ( síndrome do cão ou do gato voador ) - Brigas - Armas

Leia mais

CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO. João Moreira da Costa Neto

CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO. João Moreira da Costa Neto CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO João Moreira da Costa Neto CIRURGIAS DO OVÁRIO E ÚTERO Ovariosalpingohisterectomia Cesariana Ovariosalpingohisterectomia Indicações Inibição do ciclo estral Distúrbios

Leia mais

CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS

CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS ELABORADO EM 13/06/2012 REVISÃO EM 13/06/2014 REVISÃO EM 30/03/16 PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA CRITÉRIOS E EXAMES COMPLEMENTARES PARA REALIZAÇÃO DE ANESTESIA PARA EXAMES DIAGNÓSTICOS 1. Critérios

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria SUSPEITANDO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA

Leia mais

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho

R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho R1CM HC UFPR Dra. Elisa D. Gaio Prof. CM HC UFPR Dr. Mauricio Carvalho CASO CLÍNICO Homem, 45 anos, com cirrose por HCV foi admitido com queixa de fraqueza e icterícia de início recente. O paciente possuía

Leia mais

Sepse Professor Neto Paixão

Sepse Professor Neto Paixão ARTIGO Sepse Olá guerreiros concurseiros. Neste artigo vamos relembrar pontos importantes sobre sepse. Irá encontrar de forma rápida e sucinta os aspectos que você irá precisar para gabaritar qualquer

Leia mais

Sistema Urinário. Patrícia Dupim

Sistema Urinário. Patrícia Dupim Sistema Urinário Patrícia Dupim Insuficiência Renal Ocorre quando os rins não conseguem remover os resíduos metabólicos do corpo. As substância normalmente eliminadas na urina acumulam-se nos líquidos

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

Farmacoterapia aplicada em grupos alvo. Profa. Fernanda Datti

Farmacoterapia aplicada em grupos alvo. Profa. Fernanda Datti armacoterapia aplicada em grupos alvo Profa. ernanda Datti atores associados com variação na resposta farmacológica Idade Gravidez Doença Idade Recém-nascidos: menos de 1 mês Bebês: 1 mês a 1 ano. Crianças:

Leia mais

Caixa de Primeiros Socorros

Caixa de Primeiros Socorros Primeiros Socorros em Medicina Veterinária Objetivos: Vias de administração de drogas nas diferentes espécies Noções básicas de fluidoterapia Noções básicas de transfusão sanguínea Objetivos Prática: Avaliação

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA EM CÃES Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Quando se suspeita de insuficiência hepática

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE FACULDADE DE ENFERMAGEM IDENTIFICAÇÃO Atividade Curricular: ENFERMAGEM MÉDICO CIRÚRGICA Código: CS 16041 Carga Horária: 204 horas Teórica: 85

Leia mais

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico:

Lesão Renal Aguda. Revista Qualidade HC. Autores e Afiliação: Área: Objetivos: Definição / Quadro Clínico: Lesão Renal Aguda Autores e Afiliação: Caio Pereira Miarelli. Ex-Médico Residente Cínica Médica do HCFMRP USP; Dr. Gustavo Frezza. Médico Assistente da Divisão de Nefrologia; Dra. Valéria Takeuchi Okino.

Leia mais

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário

Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular, respiratório e urinário Drogas que atuam no sistema cardiovascular As principais classes terapêuticas: 1. Antihipertensivos 2. Antiarrítmicos 3. Antianginosos

Leia mais

Peritosteril. Fresenius Medical Care Ltda. Solução para Diálise Peritoneal

Peritosteril. Fresenius Medical Care Ltda. Solução para Diálise Peritoneal Peritosteril Fresenius Medical Care Ltda Peritoneal PERITOSTERIL Peritoneal MODELO DE BULA (Profissionais de Saúde) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: - Bolsa com solução de Diálise Peritoneal na apresentação

Leia mais

10 a 16 de setembro de 2018 São Paulo - SP

10 a 16 de setembro de 2018 São Paulo - SP 10 a 16 de setembro de 2018 São Paulo - SP Auditório MIC Av. Jornalista Roberto Marinho, 85 10º Andar Cidade Monções São Paulo SP Coordenadora Dra. Lais Helena Navarro e Lima Vice-diretora científica -

Leia mais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais

Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais Programa para Seleção Clínica Cirúrgica e Obstetrícia de Pequenos Animais - Princípios cirúrgicos básicos: assepsia/antissepsia; pré, trans e pós-operatório; instrumentação cirúrgica; fundamentos em esterilização

Leia mais

[ERLICHIOSE CANINA]

[ERLICHIOSE CANINA] [ERLICHIOSE CANINA] 2 Erlichiose Canina A Erlichiose Canina é uma hemoparasitose causada pela bactéria Erlichia sp. Essa bactéria parasita, geralmente, os glóbulos brancos (neste caso, Erlichia canis)

Leia mais

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira

3/6/ 2014 Manuela Cerqueira 3/6/ 2014 Manuela Cerqueira He, aí não!!! Anatomia: Anatomia: Túbulo proximal Túbulo distal Hansa de Henle Glomérulo Ducto colector Funções mais importantes do rim: Regulação do volume e composição dos

Leia mais

12/03/2018 GRANDES ANIMAIS

12/03/2018 GRANDES ANIMAIS 1 2 3 GRANDES ANIMAIS Manutenção da Vida Volume : 45% células sangüíneas 55% plasma Células : hemácias, leucócitos, plaquetas Plasma : 90% água 1% (potássio, sódio, ferro, cálcio) 7% (albumina, imunoglobulinas,

Leia mais

Administração de medicamentos em ruminantes: algumas considerações

Administração de medicamentos em ruminantes: algumas considerações Administração de medicamentos em ruminantes: algumas considerações Rubens Alves Pereira Farmacêutico Industrial Mestre em Biotecnologia Doutorando em Veterinária Objetivo Abordar alguns aspectos muitas

Leia mais

RELAÇÃO DE PONTOS PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA

RELAÇÃO DE PONTOS PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA RELAÇÃO DE PARA A PROVA ESCRITA E AULA PÚBLICA Medicina / Semiologia Médica / Reprodução Humana / Ginecologia / Obstetrícia 1. Pré-natal de risco habitual; 2. Assistência ao parto eutócico; 3. Doença hipertensiva

Leia mais

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP Depto. de Anestesia HC da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP Transfusão de Hemácias Até 1982 Hematócrito > 30%

Leia mais

Avaliação nutricional do paciente

Avaliação nutricional do paciente Avaliação nutricional do paciente Muito gordo ou muito magro? O que fazer com esta informação? Avaliação nutricional do paciente 1) Anamnese (inquérito alimentar) 2) Exame físico 3) Exames laboratoriais

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

EQUILIBRIO HIDRICO. Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop

EQUILIBRIO HIDRICO. Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop EQUILIBRIO HIDRICO Prof. Dr. Rodolfo C. Araujo Berber Médico Veterinário, MSc. PhD. UFMT-Sinop Porque os organismos de mamíferos possuem grande quantidade de água? Alto ponto de ebulição (controle da temperatura);

Leia mais

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3

EXAMES BIOQUÍMICOS. Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 EXAMES BIOQUÍMICOS Profa Dra Sandra Zeitoun Aula 3 Íons/Eletrólitos do plasma No plasma existem diversos eletrólitos positivos: Na+, K+, Ca², Mg² E eletrólitos negativos: Cl-, HCO3-, fosfatos e proteínas.

Leia mais

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002

ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE HEMORRAGIA & CHOQUE 002 ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CAUSAS TIPOS DE CHOQUE SINAIS & SINTOMAS GERAIS DO CHOQUE ESTADO DE CHOQUE CONCEITO CONCEITO FALÊNCIA DO SISTEMA CIRCULATÓRIO INCAPACIDADE

Leia mais

3) Complicações agudas do diabetes

3) Complicações agudas do diabetes 73 3) Complicações agudas do diabetes Hiperglicemias As emergências hiperglicêmicas do diabetes melitus são classificadas em: cetoacidose diabética (CAD) e estado hiperglicêmico hiperosmolar (EHH), que

Leia mais

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados

Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados Universidade Federal de Pelotas Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária PAINEL TEMÁTICO: Parasitoses em cordeiros desmamados Pelotas, abril de 2017. Doutorando Med. Vet. Lucas Balinhas Acadêmica

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Objetivos.

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Objetivos. Objetivos Avaliação inicial do paciente enfermo e cuidados na abordagem Avaliação de sinais vitais Contaminação Infecção Esterelização Antissepsia Assepsia Microorganismos Contaminação Presença de microorganismos

Leia mais

EXAMES COMPLEMENTARES GASOMETRIA GASOMETRIA ARTERIAL EQUILÍBRIO ÁCIDO - BÁSICO EQUILÍBRIO ÁCIDO - BÁSICO

EXAMES COMPLEMENTARES GASOMETRIA GASOMETRIA ARTERIAL EQUILÍBRIO ÁCIDO - BÁSICO EQUILÍBRIO ÁCIDO - BÁSICO GASOMETRIA ARTERIAL EXAMES COMPLEMENTARES GASOMETRIA A gasometria arterial é um exame invasivo que mede as concentrações de oxigênio, a ventilação e o estado ácido-básico. Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle

Leia mais

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Esterilização.

Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Primeiros Socorros. Esterilização. Emergência e Primeiros Socorros Objetivos Avaliação inicial do paciente enfermo e cuidados na abordagem Avaliação de sinais vitais M.V. Guilherme Sposito Contaminação Infecção Esterelização Antissepsia

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA SISTEMA CARDIOVASCULAR Paulo do Nascimento Junior Departamento de Anestesiologia Faculdade de Medicina de Botucatu AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA: OBJETIVOS GERAIS ESCLARECIMENTO DO

Leia mais

Doença de Addison DOENÇA DE ADDISON

Doença de Addison DOENÇA DE ADDISON Enfermagem em Clínica Médica Doença de Addison Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com DOENÇA DE ADDISON A insuficiência adrenal (IA) primária, também denominada doença de Addison, geralmente

Leia mais

Viviane Rohrig Rabassa

Viviane Rohrig Rabassa Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Departamento de Clínicas Veterinária Viviane Rohrig Rabassa Prof a. Adjunta de Semiologia Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Sistema

Leia mais

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA CRÔNICA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria SUSPEITANDO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA

Leia mais

CRISE HIPOXÊMICA. Maria Regina da Rocha Corrêa

CRISE HIPOXÊMICA. Maria Regina da Rocha Corrêa CRISE HIPOXÊMICA Maria Regina da Rocha Corrêa Crise Hipoxêmica Introdução Fisiopatologia Quadro clínico Fatores Precipitantes Tratamento Crise Hipoxêmica Cardiopatia Cianótica crise hipoxêmica Tratamento

Leia mais

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP Colégio Brasileiro de Cirurgiões Capítulo de São Paulo COLECISTITE AGUDA Tercio De Campos TCBC-SP São Paulo, 28 de julho de 2007 Importância 10-20% população c/ litíase vesicular 15% sintomáticos 500.000-700.000

Leia mais

Terapia Nutricional en Pancreatitis Aguda Qué Dicen las Guias?

Terapia Nutricional en Pancreatitis Aguda Qué Dicen las Guias? Terapia Nutricional en Pancreatitis Aguda Qué Dicen las Guias? Antonio Carlos L. Campos Profesor Titular de Cirugía Universidad Federal de Paraná Curitiba - Brasil Pancreatite Aguda 90% - Doença auto-limitada

Leia mais

Anexo da Política de Anestesia e Sedação

Anexo da Política de Anestesia e Sedação Anexo da Política de Anestesia e Sedação 1 - Classificação de tipos de sedação segundo a American Society of Anestesiologists (ASA) e Resolução do CFM 1670/ 2003 (Anexo I) Modalidade Reações Respiração

Leia mais

Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg) administrado em gatos jovens e adultos pela via oral durante 21 dias consecutivos.

Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg) administrado em gatos jovens e adultos pela via oral durante 21 dias consecutivos. Estudo de segurança do Trissulfin SID (400 mg) administrado em gatos jovens e adultos pela via oral durante 21 dias consecutivos. (Resumo de dados) O estudo foi conduzido no gatil da Fazenda Experimental

Leia mais

MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL VETERINÁRIA CLAUDETE JACYCZEN. Dezembro de 2018

MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL VETERINÁRIA CLAUDETE JACYCZEN. Dezembro de 2018 MANIPULAÇÃO DE NUTRIÇÃO PARENTERAL VETERINÁRIA CLAUDETE JACYCZEN claudetejacyczen@gmail.com Dezembro de 2018 DEGLUTIÇÃO NUTRIÇÃO DIGESTÃO METABOLISMO ABSORÇÃO NUTRIÇÃO METABOLISMO NUTRIENTES NO SANGUE

Leia mais

FISIOPATOLOGIA Fatores independentes relacionados à velocidade de polimerização:

FISIOPATOLOGIA Fatores independentes relacionados à velocidade de polimerização: FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA Fatores independentes relacionados à velocidade de polimerização: Concentração intracelular de HbS Presença ou ausência de HbF Grau de desoxigenação

Leia mais

D) Como seria a correção desse distúrbio? A correção seria atuar na causa e proporcionar eliminação de CO2 por aumento da ventilação alveolar.

D) Como seria a correção desse distúrbio? A correção seria atuar na causa e proporcionar eliminação de CO2 por aumento da ventilação alveolar. Exercícios de Gasometria Arterial - Gabarito Docente responsável: Profª Paula C Nogueira Para as situações abaixo, responda às seguintes questões: Considere os seguintes valores de referência: ph: 7,35-7,45

Leia mais

Programa de Residência Médica em Pediatria - HMIB. CHOQUES Andersen O. R. Fernandes

Programa de Residência Médica em Pediatria - HMIB. CHOQUES Andersen O. R. Fernandes Programa de Residência Médica em Pediatria - HMIB CHOQUES Andersen O. R. Fernandes O que é choque? INSUFICIÊNCIA CIRCULATÓRIA Febre Infecção Dispneia Dor Trauma Demanda Oferta Suporte inotrópico/vasoativo

Leia mais

Alterações na Farmacocinética e Farmacodinâmica do Idoso

Alterações na Farmacocinética e Farmacodinâmica do Idoso Alterações na e Farmacodinâmica do Idoso Dr. Mauricio de Miranda Ventura Diretor Técnico do Serviço de Geriatria do Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira Definição de São

Leia mais

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27

parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 Sumário parte 1 estratégia básica e introdução à patologia... 27 1 Terapêutica: estratégia geral... 29 terminologia de doenças... 29 História do caso... 34 Disposição do fármaco... 39 Seleção do fármaco...

Leia mais

Cuidando da ave doente... continuação. Maísa Fabiana Menck Clínica das aves

Cuidando da ave doente... continuação. Maísa Fabiana Menck Clínica das aves Cuidando da ave doente... continuação Maísa Fabiana Menck Clínica das aves Conteúdo Acessos Intravenoso Intraósseo Subcutâneo Abdominal Oral Parenteral Intratraqueal Sacos aéreos Nasal e sinusal Tópico

Leia mais

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO. Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Distúrbio hidro-eletrolítico e ácido-básico Distúrbios da regulação da água; Disnatremias; Alterações do potássio; Acidoses

Leia mais

Fisiologia do Sistema Urinário

Fisiologia do Sistema Urinário Sistema Urinário Fisiologia do Sistema Urinário Funções do sistema urinário Anatomia fisiológica do aparelho urinário Formação de urina pelos rins Filtração glomerular Reabsorção e secreção tubular Equilíbrio

Leia mais

Insuficiência Cardiaca

Insuficiência Cardiaca Enfermagem em Clínica Médica Insuficiência Cardiaca Enfermeiro: Elton Chaves email: eltonchaves76@hotmail.com EPIDEMIOLOGIA A Insuficiência Cardíaca ou insuficiência cardíaca congestiva - é resultante

Leia mais

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h

Protocolo: - - Admissão anterior nesta UCIP durante este internamento hospitalar: Não Sim <48 h >= 48 h Protocolo: - - Data de Admissão Hospitalar Data de Admissão na UCIP Data de Nascimento Admissão Hora de Admissão Hospitalar Hora de Admissão na UCIP Sexo: Masculino Feminino Indeterminado Peso: Kg Admissão

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS

INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA EM GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria Definição da síndrome Insuficiência renal Insuficiência

Leia mais

Terapia Nutricional do Paciente Queimado

Terapia Nutricional do Paciente Queimado Terapia Nutricional do Paciente Queimado Crianças vítimas de queimaduras Subnutrição energético - protéica Comprometimento do crescimento e risco de morte TERAPIA NUTRICIONAL Classificação da Queimadura

Leia mais

Diagnóstico e estagiamento da DRC em cães e gatos

Diagnóstico e estagiamento da DRC em cães e gatos Cursos de Especialização Nefrologia e Urologia 5ª Turma Patologia clínica e citopatologia- 3ª Turma Geriatria 1ª Turma Diagnóstico e estagiamento da DRC em cães e gatos M.V. MSc. Dr. LUCIANO HENRIQUE GIOVANINNI

Leia mais

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE

Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE Petr Soares de Alencar DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO ÁCIDO BASE GASOMETRIA ARTERIAL GASOMETRIA ARTERIAL Paciente com os seguintes valores na gasometria arterial: ph = 7,08; HCO - 3 = 10mEq/litro; PCO 2 = 35

Leia mais

[CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS]

[CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS] [CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS] Geriatria é o ramo da Medicina que foca o estudo, a prevenção e o tratamento de doenças e da incapacidade em idosos. Seus objetivos maiores são: manutenção da saúde, impedir

Leia mais

PATOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

PATOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR PATOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa

Leia mais

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado.

Resultados da Validação do Mapeamento. Administrar medicamentos vasoativos, se adequado. Intervenções de Enfermagem da Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC) para o diagnóstico de Volume de líquidos deficiente em pacientes vitimas de trauma Quadro 1- Reestruturação dos níveis de

Leia mais

O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO?

O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO? Clínica Veterinária de Mangualde Dr. Benigno Rodrigues Dra. Sandra Oliveira O MEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO ESTÁ A FICAR GERIÁTRICO? Actualmente a melhoria dos cuidados prestados aos nossos animais de companhia

Leia mais

FORMULÁRIO I - Roteiro de Atividades Didáticas, Teóricas e Práticas/1ºsem.2018

FORMULÁRIO I - Roteiro de Atividades Didáticas, Teóricas e Práticas/1ºsem.2018 FORMULÁRIO I - Roteiro de Atividades Didáticas, eóricas e Práticas/1ºsem.2018 DISCIPLINA: Fisiologia CÓDIGO: RCG2020 DIA DO DIA DA HORÁRIO MÊS SEMANA Início Final URMA 26/02 2ª feira 19h 21:45h odos 27/02

Leia mais

Tumores Neuroendócrino do Pâncreas - Tratamento cirúrgico dos insulinomas pancreáticos

Tumores Neuroendócrino do Pâncreas - Tratamento cirúrgico dos insulinomas pancreáticos Tumores Neuroendócrino do Pâncreas - Tratamento cirúrgico dos insulinomas pancreáticos Dr. José Jukemura Assistente Doutor da Disciplina de Cirurgia do Aparelho Digestivo FMUSP Classificação WHO 2004 TEBD-PB

Leia mais

Vertigens, desmaios e crises convulsivas. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca Site:

Vertigens, desmaios e crises convulsivas. Prof. Sabrina Cunha da Fonseca   Site: Vertigens, desmaios e crises convulsivas Prof. Sabrina Cunha da Fonseca E-mail: sabrina.cfonseca@hotmail.com Site: www.profsabrina.comunidades.net Vertigens: Vertigem refere-se a diminuição da força, visão

Leia mais

Traumatologia. Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica Parte 2. Profª. Leilane Verga

Traumatologia. Energias Vulnerantes Físicas e Não Mecânica Parte 2. Profª. Leilane Verga Traumatologia Parte 2 Profª. Leilane Verga Pressão atmosférica Questões PRESSÃO ATMOSFÉRICA Pressão atmosférica é a pressão que o ar da atmosfera exerce sobre a superfície do planeta. Fonte: Alunos Online

Leia mais

MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO

MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATORIO - CORAÇÃO, - VASOS SANGUINEOS - SANGUE 1 DROGAS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - ANTIARRÍTMICOS - VASODILATADORES - CARDIOTÔNICOS - ANTI-HIPERTENSIVOS

Leia mais

PATOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

PATOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR PATOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa

Leia mais

FISIOTERAPIA PREVENTIVA

FISIOTERAPIA PREVENTIVA FISIOTERAPIA PREVENTIVA DIABETES MELLITUS APOSTILA 5 DEFINIÇÃO É um distúrbio crônico, caracterizado pelo comprometimento do metabolismo da glicose e de outras substâncias produtoras de energia, bem como

Leia mais

ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017

ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017 ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIRURGIA GERAL 4. Cuidados Pré, trans e pós operatório. 5. Resposta endócrina e metabólica ao trauma. 6. Infecção

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA VETERINÁRIA UFAPE (LATO SENSU)

PÓS GRADUAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA VETERINÁRIA UFAPE (LATO SENSU) DE DE 2019 PÚBLICO ALVO Para estudantes e profissionais VAGAS 35 alunos COORDENAÇÃO Alessandro Martins Lucas Cortês André Shih INVESTIMENTO R$ 27.750 à vista 24 x R$ 1.250,00 CERTIFICAÇÃO Aulas práticas

Leia mais

AULAS TEÓRICAS QUINTA- FEIRA HABILIDADES E ATITUDES MÉDICAS III - 3ª FASE 2010/2

AULAS TEÓRICAS QUINTA- FEIRA HABILIDADES E ATITUDES MÉDICAS III - 3ª FASE 2010/2 AULAS TEÓRICAS QUINTA- FEIRA HABILIDADES E ATITUDES MÉDICAS III - 3ª FASE 2010/2 DATA HORÁRIO ASSUNTO PROFESSORES 29 jul 10:00 às 11:40 Introdução / Comunicação humana - verbal e não verbal Flávio Mendonça

Leia mais

Sumário detalhado. Fundamentos S. Silbernagl e F. Lang 2. Temperatura, Energia S. Silbernagl 24. Sangue S. Silbernagl 32

Sumário detalhado. Fundamentos S. Silbernagl e F. Lang 2. Temperatura, Energia S. Silbernagl 24. Sangue S. Silbernagl 32 Sumário detalhado 1 Fundamentos S. Silbernagl e F. Lang 2 Crescimento e adaptação celulares 2 Anormalidades da transmissão de sinal intracelular 6 Transdução de sinal 10 Morte celular necrótica 12 Morte

Leia mais

Exame Clínico do Paciente Cardiopata. Profª Drª Rosângela de Oliveira Alves EV/UFG

Exame Clínico do Paciente Cardiopata. Profª Drª Rosângela de Oliveira Alves EV/UFG Exame Clínico do Paciente Cardiopata Profª Drª Rosângela de Oliveira Alves EV/UFG Passos a seguir Resenha Anamnese Exame físico Exames complementares Radiologia Eletrocardiografia Ecocardiografia Angiografia

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM Recomendações: Promover a vacinação dos profissionais de saúde e dos grupos de risco com a vacina monovalente (H1N1v 2009) e com a vacina trivalente (H1N1v 2009, H3N2, B) para a época 2010-2011; Grupos

Leia mais

Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes

Medicação Pré-anestésica Medicação Pré-anestésica (MPA) Medicação Pré-anestésica Considerações Importantes ! (MPA)! Introdução! Auxiliar a contenção do paciente, modificando seu comportamento! Reduzir o estresse! Promover analgesia e miorrelaxamento! Potencializar fármacos indutores anestésicos! Minimizar os

Leia mais

Problemas Endócrinos. Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan

Problemas Endócrinos. Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan Problemas Endócrinos Prof.º Enf.º Esp. Diógenes Trevizan Pâncreas Produz um hormônio chamado insulina que é fundamental para a manutenção da vida. As células alfa são células endócrinas nas ilhotas de

Leia mais

Jose Roberto Fioretto

Jose Roberto Fioretto Jose Roberto Fioretto jrf@fmb.unesp.br Professor Adjunto-Livre Docente Disciplina de Medicina Intensiva Pediátrica Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP 1988 Planejamento Conhecimento Desempenho Competência

Leia mais

NOME: Cirurgia II. Código: CIR015. Carga horária: 150 horas. Créditos: 10. Período do curso: 6º período

NOME: Cirurgia II. Código: CIR015. Carga horária: 150 horas. Créditos: 10. Período do curso: 6º período NOME: Cirurgia II Código: CIR015 Carga horária: 150 horas Créditos: 10 Período do curso: 6º período Pré-requisitos: Cirurgia I; Clínica Médica II; Pediatria II; Anatomia Patológica I EMENTA PLANO DE ENSINO

Leia mais

BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL

BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL BIOQUÍMICA E METABOLISMO DOS MICRONUTRIENTES NA TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL E PARENTERAL Profa. Dra. Maria Rosimar Teixeira Matos Docente do Curso de Nutrição da UECE TERAPIA NUTRICIONAL Suprir as necessidades

Leia mais