CADA VIDA CONTA. Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:
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- Elisa Aveiro Amarante
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2 CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:
3 COLAPSO MATERNO Profa. Arlene Fernandes
4 COLAPSO MATERNO E PCR Incidência 0,05/ partos Sobrevida 7% SOBREVIDA FETAL SOBREVIDA MATERNA Ressuscitação agressiva Fator etiológico Ambiente Recursos humanos / técnicos Treinamento da equipe Código VERMELHO obstétrico Óbito fetal antes do evento materno é um sinal de gravidade
5 CAUSAS Eclâmpsia Hemorragia intracraniana Embolia pulmonar Embolia de líquido amniótico Drogas: Sulfato de magnésio Anestésico local Drogas ilícitas Inversão uterina aguda Hemorragias: Ruptura de artéria esplênica Ruptura hepática Rotura uterina (pré / pós parto) Anafilaxia Dissecção aórtica Arritmias cardíacas IAM Cardiomiopatias Hipoglicemia Sepse (RCOG, 2011)
6 CAUSAS REVERSÍVEIS DE COLAPSO 5 H s Hipóxia Hipovolemia H+ (acidose) Hipo ou hipercalemia Hipotermia 5 T s Tóxicos Tromboembolismo pulmonar Trombose coronariana (IAM) Tensão do pneumotórax Tamponamento cardíaco (AHA, 2015)
7 MODIFICAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO E RCP Volume plasmático 50% Massa eritrocitária 25% Anemia fisiológica capacidade de transporte de O 2 Hipóxia Perda sanguínea de até 30% pode não haver manifestação clínica Diagnóstico de choque hipovolêmico pode ser mais tardio Relaxamento esfíncter esofagiano inferior Retardamento do esvaziamento gástrico pressão intra-abdominal devido ao aumento do volume uterino Risco de aspiração broncopulmonar
8 Aumento do volume uterino Compressão aorto-cava Significativa após 24 sem Débito cardíaco em 40% Necessidade de deslocamento uterino 15 a 30 graus
9 Modificações respiratórias Volume uterino Capacidade ventilatória > Shunt intra-pulmonar Queda rápida da saturação Hipoxemia mais precoce Compromete RCP em 90% Abordagem rápida de via aérea
10 ACESSO RÁPIDO DE VIA AÉREA Intubação precoce Tubo 0,5 a 1mm menor O2 8 a 12 litros/ min a 100%
11 MEDIDAS ESSENCIAIS Posicionamento com desvio uterino Oxigênio a 100% Acesso venoso supra diafragmático Reposição volêmica agressiva Manutenção do débito uterino Cesariana de emergência na ausência de resposta à RCP em 4-5 min Se volume uterino (acima da cicatriz umbilical) influenciar na hemodinâmica materna
12 PCR pré hospitalar Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência RCP imediata de alta qualidade Rápida desfibrilação Serviços médicos básicos e avançados de emergência Suporte avançado de ida e cuidados pós PCR PCR intra hospitalar Vigilância e prevenção Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência RCP imediata de alta qualidade Rápida desfibrilação Suporte avançado de vida e cuidados pós PCR
13 PCR intra hospitalar CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA Vigilância e prevenção Reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência RCP imediata de alta qualidade Desvio uterino Rápida desfibrilação Suporte avançado de vida e cuidados pós PCR Cesariana Material de cesariana Material para ressuscitação neonatal Causas obstétricas (AHA, 2015)
14 ABORDAGEM INICIAL BLS CIRCULATION Massagem cardíaca externa frequência de 100 a 120 compressões/ min Ênfase na qualidade das compressões profundidade de 5 a 6 cm, sem pausas AIRWAY Profissionais ou socorristas treinados apenas abertura da boca, tração da mandíbula, extensão cervical* Avaliar orofaringe, corpo estranho, controle cervical* BREATHING Profissionais/ socorristas treinados 2 ventilações a cada 30 compressões (Interrupção nas compressões torácicas devem ser < 10 segundos) DEFIBRILATION Precoce Reiniciar compressão torácica logo após o choque (AHA, 2015)
15 CÓDIGO VERMELHO OBSTÉTRICO OBSTETRA NEONATOLOGISTA ANESTESISTA DESVIO UTERINO (PRECOCE)
16 DESVIE O ÚTERO COMPRESSÃO AORTOCAVA em 50% a eficácia das compressões durante a reanimação
17 POSIÇÃO MATERNA NA RCP VERSUS Posição supina Aproveita 67% da força compressiva Posição inclinada Força compressiva para 55% > Inclinação < Eficácia da massagem
18 COMPRESSÕES TORÁCICAS COMPRESSÃO Pressão torácica Esvaziamento (coração e pulmão) DESCOMPRESSÃO Pressão torácica Reenchimento (coração e pulmão) Evitar apoiar sobre o tórax entre as compressões para permitir retorno total da parede torácica
19 Tábua Mão dominante embaixo, no centro do esterno Afundar tórax entre 5 e 6 cm Retornar à posição original Frequência por min Alternar o responsável pela compressão a cada 2min (AHA, 2015)
20 Força aplicada = peso do corpo transmitida pelo braço DESCOMPRESSÃO Permitir retorno do tórax à Posição inicial COMPRESSÃO 5 a 6 cm de depressão Posição dos braços DÉBITO CARDÍACO 25 30% do original
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22 RCP Inicie ciclos de 30 compressões e 2 ventilações. Utilize o desfibrilador assim que ele estiver disponível Material cesariana e ressuscitação neonatal Material para IOT e acesso venoso Desfibrilador chega Verifique o ritmo SIM Ritmo chocável? NÃO Aplique 1 choque Reinicie imediatamente RCP por 2 min (até avisado pelo DEA para verificação do ritmo) Continue até que pessoal de SAV assuma ou até que a paciente comece a se MOVIMENTAR Reinicie imediatamente RCP por 2 min (até avisado pelo DEA para verificação do ritmo) Continue até que pessoal de SAV assuma ou até que a paciente comece a se MOVIMENTAR
23 RITMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Assistolia FV fina Taquicardia ventricular FV grosseira
24 DESFIBRILAÇÃO Não modificar a técnica Risco fetal desconhecido Retirar monitores fetais se houver
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27 Desfibriador Lifepack
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29 FIBRILAÇÃO VENTRICULAR TAQUICARDIA VENTRICULAR Ritmo chocável SIM RCP por 2 min Ritmo chocável? SIM Material cesariana e ressuscitação neonatal Material para IOT e acesso venoso RCP por 2 min Epinefrina 1mg a cada 3-5 min Ritmo chocável? SIM RCP por 2 min Amiodarona 300mg Tratar causas reversíveis
30 ASSISTOLIA ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO Ritmo chocável? NÃO RCP por 2 min Epinefrina 1mg a cada 3-5 min Material cesariana e ressuscitação neonatal Material para IOT e acesso venoso SIM Ritmo chocável? NÃO RCP por 2 min Epinefrina 1mg a cada 3-5 min Ritmo chocável? SIM RCP por 2 min Tratar causas reversíveis RCP por 2 min Amiodarona 300mg (2ª dose 150mg) Tratar causas reversíveis
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33 CESARIANA PERIMORTEN Cesariana é manobra de ressuscitação
34 CESARIANA PERIMORTEN OBJETIVO FACILITAR RESSUSCITAÇÃO MATERNA Sobrevida fetal não é a meta inicial Pode ser indicada mesmo na evidência de óbito fetal QUEM FAZ QUALQUER RESSUSCITADOR Ideal: profissional com formação cirúrgica Equipamentos necessários um bisturi, um dedo e material para clampar cordão Não é necessário anestesia prévia (AHA, 2015)
35 CESARIANA PERIMORTEN
36 Feto de mãe em apneia e ausência de pulso Reserva de oxigênio < 2 minutos Tempo de ressuscitação < 4 minutos
37 CONCLUSÃO Gerenciamento de crise (código azul) Manobras iniciais Cesariana perimorten Avaliar causas obstétricas
38 CADA VIDA CONTA Reconhecido pela: Parceria oficial: Realização:
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