26/03/2012. Para Jakob Nielsen. Uma característica de qualidade de software que se refere à sua adequação à utilização pelos usuários.

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1 Tema 1 Engenharia de Usabilidade (I) ISO 9241 Critérios ergonômicos capacidade que um sistema interativo oferece a seu usuário, em um determinado contexto de operação, para a realização de tarefas de maneira eficaz, eficiente e agradável. ISO/IEC 9126 Qualidade de produtos de software facilidade com que um usuário pode aprender a operar, preparar entradas para e interpretar as saídas de um sistema ou componente. 2 Uma característica de qualidade de software que se refere à sua adequação à utilização pelos usuários. Para Jakob Nielsen Produtividade na realização de tarefas Facilidade de aprendizado Prevenção de erros Satisfação do usuário Outros (a depender do software) 3 4 Disciplina que fornece métodos estruturados para a obtenção da usabilidade durante o desenvolvimento de sistemas interativos. (Mayhew, 1999) Visa o desenvolvimento da interação entre o usuário e sistemas informatizados. Oferece técnicas e métodos que possam ser utilizadas sistematicamente para assegurar um alto grau de qualidade em termos de usabilidade da interface de softwares

2 Ergonomia Semiótica Psicologia cognitiva Sociologia Engenharia de Software Engenharia de software cuida dos aspectos construcionais de sistemas de software Engenharia de usabilidade trata dos aspectos comportamentais, relacionados à interação humano-computador (IHC) 7 8 Três categorias: Organização responsável pelo desenvolvimento do software. Cliente contratante de um desenvolvimento de software Usuário do produto a ser desenvolvido Origem: qualidade do produto X técnicas de desenvolvimento mais eficientes Diminuição de custos e tempo de desenvolvimento. Satisfação do cliente. Melhoria em credibilidade no mercado. Diminuição de riscos de projeto. Melhoria radical de chances de sucesso no mercado/ competitividade. Maiores vendas 9 10 Melhora a gerência de riscos Simplifica o planejamento permite o cálculo mais preciso de necessidade de esforço Provê evidências de sucesso mais cedo as avaliações e relatórios com definições de requisitos de usabilidade e registros em vídeos confirmam a validade dos desenhos ainda em estágios iniciais de desenvolvimento Gera confiança em que o desenho funciona: usuários validam Propicia teste de múltiplos conceitos rapidamente Evita-se alterações de última hora Diminui-se o stress associado aos testes de aceitação Pode levar a desenhos mais acurados

3 Documentação do produto também possa se iniciar mais cedo: uso de protótipos Facilita a identificação precoce de defeitos e a correção de potenciais falhas Diminui-se a necessidade de documentação e de material de suporte: interfaces mais intuitivas Permite o planejamento de testes mais cedo e com mais tempo Mais segurança no produto Melhora a produtividade do trabalho de seus usuários Diminuição dos custos de propriedade do produto menor necessidade de treinamento e suporte Diminuição do risco de ter que trocar de produto Facilidade de uso e de aprendizado. Produto mais adequado às suas necessidades. Menos tempo perdido lendo manuais, arquivos de ajuda ou consultando o suporte. Mais produtividade. Menos stress na utilização já que o produto terá sido construído em torno das necessidades Familiaridade com terminologia e conceitos. Visa caracterizar o contexto Pessoas Atividades realizadas Coleta informações para outros momentos do processo de desenvolvimento Tipos de análise (interdependentes): Análise de usuários Análise de tarefas Análise de ambiente Análise de produtos concorrentes ou similares Observação direta (do usuário) Entrevistas Tradicionais Contextuais Questionários Análise da tarefa

4 Outras fontes de informação Pessoas que atuam junto aos usuários Especialistas no domínio da aplicação Usuários de sistemas similares Instrutores Supervisores Outros Suporte técnico Marketing Vendedores Especialistas em documentação Fontes não-humanas Manuais Dados derivados Realizadas para obter informações e opiniões tanto dos usuários atuais como dos futuros usuários de sistema 1 entrevistador 1 entrevistado Permitir uma rápida identificação e esclarecimento de pontos duvidosos ou confusos tratados durante as entrevistas 1. Analisar a informação de que necessita a equipe de projeto; 2. Preparar um roteiro para a entrevista; a. Lista ordenada de assuntos e tópicos a tratar. 3. Preparar os enunciados das questões, assim como uma explicação adicional de cada questão; 4. Definir a maneira de registrar a entrevista: a) Memória; b) Anotações escritas; c) Registro de áudio e vídeo; 5. Treinar a entrevista; 6. Realizar uma aplicação piloto da entrevista Interpretar os dados e as informações recolhidas tendo o cuidado de não deixar nada importante de lado. Separar as anotações de modo a chegar a declarações simples expressas nos mesmos termos dos entrevistados. Organizar as declarações segundo o roteiro da entrevista, que será utilizado como sumário do relatório. Anexar as anotações e os registros; Garantir que os principais interessados pelos resultados das entrevistas recebam e leiam o relatório; Realizada no local de trabalho do usuário enquanto ele realiza sua tarefa com um mínimo de interferência. Os dados recolhidos não são tratados ou analisados durante as entrevistas. Esta técnica facilita a obtenção de entrevistados, uma vez que ele não precisará se deslocar ou interromper seu trabalho

5 Definir os assuntos que estarão sendo discutidos Validar as ideias preconcebidas sobre os usuário, suas tarefas e suas estratégias. Elas nem sempre correspondem à realidade. Entrevista inicial O entrevistador estabelece uma relação de confiança com o entrevistado e obtém uma visão global de seu trabalho. Entrevista de instrução Relação tipo mestre - aprendiz baseada em observações e nos questionamentos. Colocar todas as perguntas que pareçam pertinentes Observações: Entrevistadores devem apenas observar. Questões raramente são colocadas. Síntese: Resumir o que foi possível conhecer e apresentar para o entrevistado e ficar atento às suas reações. Nem sempre eles manifestam suas discordâncias de modo totalmente explícito. Permitem que se saiba quem são os usuários e como eles utilizam os sistemas. São enviados pelo correio, pela Internet ou acessados em um endereço web. Podem alcançar grandes populações Dependerão de análises estatísticas As questões devem ser formuladas de modo que elas forneçam respostas úteis para os projetistas de interfaces. Focalização para permitir uma tomada de decisão. Formular questões fáceis de entender e de responder Realizar pré-teste Sempre!!! Tratamento dos dados Definir previamente a estratégia de tratamento dos dados Produzir procedimentos para fornecer resultados por faixas de freqüência e para fazer cruzamentos (visão quantitativa) respostas de uma questão em relação a respostas de uma outra ex: o que usam os novatos e os experientes Apresentação Fundamentar as conclusões gerais em resultado de análises ao invés de fundamentar em opiniões pessoais

6 Observar o usuário enquanto ele realiza sua tarefa em seu local de trabalho. Tipos de observação: Direta - diretamente no local de trabalho Indireta a partir de um registro em vídeo (analises detalhadas) Formal existe uma autorização formal Informal aproveita-se uma situação Ativa são permitidas questões Passiva sem questões. Estabelecer os objetivos da observação : Observar uma tarefa inteira ou apenas algumas passagens? Definir pessoas, horários e locais de observação. Definir a maneira de recolher os dados: Anotações escritas, desenhos, Registros em áudio, vídeo, fotos Informar a todos os envolvidos sobre as razoes das observações de modo a evitar mal entendidos. Realizar uma observação piloto Testar os dispositivos de observação e de coleta de dados. Definir um limite de tempo. Não obstruir as ações dos usuários com os dispositivos de registro ou com pessoal de observação. Tomar nota dos eventos incompreensíveis; Anotar seus próprios comentários logo após a observação Organizar as análises e os resultados segundo os objetivos da observação. Garantir que o relatório chegue aos projetistas interessados nos resultados. Acompanhar a leitura do relatório propondo explicações e respostas as questões Objetivo Identificar as ações físicas e cognitivas dos usuários para realizar uma tarefa (com ou sem um sistema informatizado). Útil para identificar a repartição de tarefas entre humanos e máquinas e conceber novas alocações deste tipo. PRÓXIMA AULA NIELSEN, Jakob. Usability Engineering. New York: Academic Press, BARBOSA, Simone D. J.; SILVA, Bruno S. Interação Humano-Computador. Rio de Janeiro: Elsevier, SHARP, Helen; ROGERS, Yvonne; PREECE, Jennifer. Design da Interação: além da interação humano-computador. Porto Alegre: Bookman,

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