Prof André Montillo

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1 Prof André Montillo

2 O Tecido ósseo é o único que no final de sua cicatrização originará tecido ósseo verdadeiro e não fibrose como os demais tecidos Tecido Ósseo (Osso) Fratura (Ferida no Osso) Consolidação Óssea (Cicatrização) Tecido Ósseo (Osso)

3 Etiologia: Trauma Trauma Energia Cinética Hemorragia

4 Fatores que Influenciam na Consolidação das Fraturas: Idade do paciente Condição nutricional do paciente Qual o Osso Fraturado Região do Osso Fraturada - Osso Cortical / Osso Esponjoso Configuração da Fratura - Superfície de Contato no Foco da Fratura Desvio da Fratura Suprimento Sangüíneo no Foco de Fratura Mobilidade no Foco de Fratura

5 Fatores que Influenciam na Consolidação das Fraturas: Fatores Biológicos: Aporte Sangüíneo no Foco da Fratura: Quanto Maior Melhor o Células Sangüíneas: Essenciais para Secreção: Fatores de Crescimento Celular Proteínas Morfogênicas Individuas (BMPs): Induzem células mesenquimais perivasculares a produzir osso no foco de fratura Proteína Ósseo-indutivo: BMP-2 Interleucinas: IL Proteoglicanas: PGE 2 o Células Mesenquimatosas: Osteogênicas e Condrogênicas o Células Inflamatórias o Fibroblastos e Colágeno Fatores Mecânicos: Mobilidade no Foco de Fratura: Quanto Menor a Mobilidade no Foco de Fratura Maior Será a facilitação na Consolidação Óssea

6 Classificação: o Primária o Secundária

7 Classificação: o Primária: quando se realiza o tratamento cirúrgico de fratura, no qual faz-se uma redução anatômica associada á uma fixação rígida com placa e parafusos do foco da fratura. Não pode haver nenhuma evidência de formação de calo ósseo na radiologia

8 Classificação: o Primária A Fratura irá Consolidar Diretamente pelo Contato das Corticais dos Fragmentos da Fratura, onde ocorrerá a Proliferação dos Canais de Havers (Ósteons) através do Foco da Fratura, seguida pela proliferação dos Osteoclastos que formarão Túneis Ósseos pelos quais seguirão os Capilares, Células Mesenquimatosas e os Osteoblastos que, pelo Processo de Remodelação Haversiana (Deposição e Reabsorção Óssea) originará Tecido Ósseo Lamelar e Concêntrico o que caracteriza o Osso Cortical. O Calo Óssea formado na Consolidação Primária é Chamado de Calo Ósseo Medular ou de Fenda que apenas preenche os espaços vazios deixados no foco de fratura pela Fixação Rígida

9 Classificação: o Primária

10 Classificação: o Secundária: no tratamento conservador e nos evenduais tratamentos cirúrgicos no qual não há uma fixação anatômica e rígida do foco da fratura

11 Classificação: o Secundária: Fase Inflamatória: Fase de Calo Ósseo Mole (Cartilagem e Osso Imaturo) Fase da Calo Ósseo Duro Remodelação Óssea Todo o Processo de Consolidação da Fratura ocorrerá sobre o Hematoma Fraturário.

12 Classificação: o Secundária: Fase Inflamatória: nas Primeiras 2 semana Fratura: Foco da Fratura Ruptura dos Vasos Peri-fraturários e do Periósteo: Hemorragia Local Hematoma Fraturário: Diretamente Relacionado com o Desvio da Fratura Proliferação das Células Inflamatórias: macrófagos, pulimorfosnucleares, fibroblastos, células mesenquimas (condrogênicas e osteogênicas) Presença dos Mediadores Químicos Morte dos Osteócitos Peri-fraturários seguida da reabasorção deste osso, por ação dos macrófagos: Anel Lítico (Anel Avascular) Inicialmente apenas sinais indiretos do hematoma fraturário e em 15 após 15 dias melhor visualização da fratura pela presença do anel lítico perifraturário

13 Classificação: o Secundária: Fase Inflamatória:

14 Classificação: o Secundária: Fase Inflamatória:

15 Classificação: o Secundária: Fase Inflamatória e Anel Lítico:

16 Classificação: o Secundária: Fase de Calo Ósseo Mole / Primitivo: (Cartilagem e Osso Imaturo): Diferenciação das células mesenquimatosas em condroblastos e presença de osteoblatos com produção de osteóide (osso imaturo) Formação de Intensa Fibrose Radiologicamente nã se visializa nenhum calo ósseo, eventualmente, apenas discreto aumento da densidade perifraturária

17 Classificação: o Secundária: Fase de Calo Ósseo Mole / Primitivo: (Cartilagem e Osso Imaturo):

18 Classificação: o Secundária: Fase de Calo Ósseo Mole / Primitivo: (Cartilagem e Osso Imaturo)

19 Classificação: o Secundária: Fase de Calo Ósseo Duro: Processo da calcificação do tecido osteóide Presença de osso maduro Calo ósseo exuberante Radiologicamente presença de calo ósseo mas ainda visualiza-se o foco de fratura Clinicamente não há mais mobilidade no foco de fratura: caracterizando uma consolidação clínica Diretamente proporcional com o suprimento sanguíneo e a mobilidade no foco da fratura

20 Classificação: o Secundária: Fase de Calo Ósseo Duro:

21 Classificação: o Secundária: Fase de Calo Ósseo Duro:

22 Classificação: o Secundária: Remodelação Óssea Obedece a Lei de Wolff: Segmento Ósseo de Compressão: Carga Negativa: Deposição Óssea Segmento Ósseo de Distração: Carga Positiva: Reabsorção Óssea

23 Classificação: o Secundária: Remodelação Óssea Obedece a Lei de Wolff:

24 Classificação: o Secundária: Remodelação Óssea Obedece a Lei de Wolff:

25 Consolidação Clínica da Fratura: Formação do Calo Ósseo Duro Consolidação Radiológica da Fratura Fase Final da Consolidação da Fratura

26 Consolidação Clínica da Fratura: Formação do Calo Ósseo Duro Consolidação Radiológica da Fratura Fase Final da Consolidação da Fratura

27 Consolidação Viciosa Retardo de Consolidação Ausência de Consolidação: Pseudo-artrose -

28 Consolidação Viciosa: A Fratura consolida no prazo normalmente esperado, porém em uma Posição Insatisfatória, resultando em uma Deformidade Óssea Residual. -

29 Retardo de Consolidação: A Fratura pode eventualmente consolidar, mas leva consideravelmente mais tempo do que o normalmente esperado para faze-lo. Geralmente após 6 meses. -

30 Pseudo-artrose: Ausência de Consolidação da fratura o Definição A Fratura falha completamente na sua consolidação, por causas biomecânicas (vasculares e/ou estabilidade/mecânica) não havendo a formação de tecido ósseo, resultando em uma União Fibrosa ou Originando uma Falsa Articulação (Pseudo-artrose). Somente em 5% dos forma-se a Pseudo-Artrose Verdadeira. Alguns Autores Consideram a Pseudo-artrose quando a Fratura Não está Consolidada após 6 ou 8 Meses de Tratamento. Outros autores não relaciona qualquer tempo com a paseu-doartrose, inclusive citam casos de resolução espontânea, desde que, hajam condições biomecânicas favoráveis -

31 - Pseudo-artrose: Ausência de Consolidação da fratura o Fisiopatologia Consolidação Primária Redução Anatômica Fixação Rígida Intrafeagmentária Estabilização Absoluta (Mobilidade Zero) Boa Vascularização Consolidação Secundária Redução Funcional Tutores: Estabilização Relativa Boa Vascularização

32 - Pseudo-artrose: Ausência de Consolidação da fratura o Diagnóstico Clínico Mobilidade no foco de fratura com ausência completa de dor Aspécto da utilização do membro comprometido e no caso do membro inferior a caudicação Deformidades do memnbro comprometido Com ou sem impotencia funcional

33 - Pseudo-artrose: Ausência de Consolidação da fratura o Diagnóstico Clínico Ausência de dor na mobilidade do foco de fratura Fratura que não consolida após 8 meses de tratamento 14 semanas 21 semanas 1 ano e 1 mês

34 - Pseudo-artrose: Ausência de Consolidação da fratura o Diagnóstico Radiológico Radiografia seriada: não há qualquer alteração no curso do processo de consolidação e, portanto, não apresentará sinais de consolidação óssea da fratura TC / RNM / Cintilografia: raramente necessárias 14 semanas 21 semanas 1 ano e 1 mês

35 Pseudo-artrose: Ausência de Consolidação da fratura -

36 Pseudo-artrose: Ausência de Consolidação da fratura -

37 Pseudo-artrose: Ausência de Consolidação da fratura -

38 Pseudo-artrose: Ausência de Consolidação da fratura -

39 Pseudo-artrose: Ausência de Consolidação da fratura -

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