SEST - Serviço Social do Transporte SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte

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3 SEST - Serviço Social do Transporte SENAT - Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte Todos os direitos reservados ao SEST SENAT. Não é permitido copiar integral ou parcialmente, distribuir, criar obras derivadas ou alterar a obra original, no todo ou em parte. Saúde e segurança no trabalho. Brasília: Sest/Senat, p. : il. (Palestras) 1. Trabalhador do transporte. 2. Saúde ocupacional. 3. Segurança do trabalho. I. Serviço Social do Transporte. II. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte. III. Título. CDU /.47 SEDE: SAUS Quadra 1 - Bloco J - Ed. Confederação Nacional do Transporte 12 o andar, Brasília - DF, CEP , Fone: (61) Site:

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5 Saúde e Segurança no Trabalho Atualmente, a saúde do trabalhador do transporte é considerada um dos assuntos mais preocupantes, especialmente em relação aos motoristas profissionais. A manutenção da saúde pode atenuar as preocupações diárias que o trabalhador enfrenta, tais como: o receio de adquirir alguma doença séria, de faltar ao trabalho ou de ser forçado a uma aposentadoria precoce. Esses medos são fatores de sofrimento e insegurança para os trabalhadores do setor. Nesta cartilha serão apontados os possíveis problemas de saúde e as prováveis consequências do trabalho para os profissionais na área de transporte, principalmente para os condutores profissionais. Serão apresentadas, também, ações que vêm sendo adotadas para prevenir e reduzir os riscos de prejuízo à saúde e algumas sugestões de como esses profissionais e as empresas podem se prevenir dessas consequências. Você encontrará aqui algumas informações sobre: condições de trabalho e saúde do trabalhador; a importância da saúde física e mental; fatores de risco e consequências para os condutores e para a empresa; medidas que as empresas têm adotado para minimizar os riscos ocupacionais; a importância de uma boa alimentação para a saúde do trabalhador; a importância dos exames periódicos de saúde. As dificuldades enfrentadas pelos condutores no seu dia-a-dia, tais como: o congestionamento, a poluição, o desconforto na posição de dirigir, a falta de qualidade na alimentação e as poucas horas de sono, são fatores que influenciam diretamente a saúde e a segurança destes profissionais. Investir em segurança não é cumprir a legislação, é antes de tudo preservar o ser humano, sem isso não há nada. Luis Walter - Prêmio Nobel de Física- 1968

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7 O que você vai encontrar nesta cartilha: Condições de trabalho e saúde dos condutores...4 Principais fatores de riscos para os condutores... 5 Consequências para os condutores... 9 Consequências para a saúde dos condutores... 9 Distúrbios psíquicos...13 Consequências para a empresa de transporte e para a sociedade...14 Medidas preventivas adotadas para minimizar os riscos ocupacionais...15 Programa De Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)...16 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)...18 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)...18 Equipamento de Produção Individual (EPI)...19 Cabe ao empregador quanto ao EPI:...20 Conclusão...23 Referências bibliográficas...24

8 Condições de trabalho e saúde dos condutores O que é saúde? As condições de saúde têm sido interpretadas de várias maneiras. Essa interpretação varia de acordo com a cultura, a religião, os costumes, os padrões de vida e o nível de desenvolvimento da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece que a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade. A partir dessa definição, observa-se que, a saúde não é apenas um estado de ausência de doença. Uma pessoa saudável deve apresentar um estado de bem-estar pleno. Saúde do trabalhador De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo saúde, quando relacionado à atividade profissional, abrange não somente a ausência de doença, mas também envolve os elementos físicos e mentais que afetam a saúde e estão diretamente relacionados com a segurança e higiene no trabalho. A saúde do trabalhador é definida como um conjunto de atividades que se destinam, por meio das ações de vigilância epidemiológica e sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim 4

9 como à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. A medicina do trabalho pode ser definida como a ciência que, por metodologia e técnicas próprias, estuda as causas das doenças ocupacionais, nela incluídas as doenças do trabalho, objetivando sua prevenção. O objeto de estudo na área de saúde do trabalhador é a promoção da saúde e a investigação das doenças dos grupos humanos decorrentes de sua relação com o trabalho ou sua atividade profissional. No setor de transportes, considerando os condutores, a medicina do trabalho estuda as causas das doenças que podem estar relacionadas à atividade de dirigir, como por exemplo, permanecer por muitas horas na mesma posição, dificuldades circulatórias, diminuição na capacidade auditiva e problemas na coluna. Além de estudar as causas, a medicina do trabalho, na área de transportes, procura desenvolver alternativas de intervenção, minimizando os riscos e as consequências da atividade de dirigir. Principais fatores de riscos para os condutores Riscos ergonômicos A ergonomia do trabalho é uma ciência relativamente nova que estuda as relações entre o profissional e seu ambiente de trabalho. 5

10 Condições inadequadas das instalações e do ambiente de trabalho são prejudiciais ao funcionamento dos sistemas muscular e esquelético, além dos impactos psicológicos sofridos pelos profissionais. Os diversos riscos ergonômicos são fatores que podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador, proporcionando-lhe desconforto ou doença. São considerados riscos ergonômicos: esforço físico excessivo ou repetitivo; levantamento de peso; postura inadequada; controle rígido em relação à sua produtividade; situação de estresse pela atividade ou convivência; trabalhos em períodos muito longos ou noturnos; jornada de trabalho prolongada ou monótona. Alguns distúrbios conhecidos que podem ocorrer com os condutores são: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares, hipertensão arterial, 6

11 alteração do sono, diabetes, doenças nervosas, taquicardia, gastrite, úlcera, tensão e ansiedade. Um exemplo desses prejuízos é o efeito, para a coluna vertebral, em condutores e cobradores que passam horas consecutivas sentados na mesma posição. O tipo de assento é, na maior parte das vezes, o principal causador das dores nas costas. No entanto, não é apenas o assento que pode causar dores nas costas. O tipo de câmbio e a posição do volante são elementos ergonômicos importantes. O correto uso e o desenho adequado desses elementos podem evitar ou diminuir a fadiga do trabalhador e o surgimento de doenças. A sobrecarga muscular, principalmente na coluna e nos braços do condutor, é intensa em função da troca de marcha ser feita muitas vezes durante a jornada de trabalho. Para evitar que esses riscos ergonômicos comprometam a saúde do trabalhador e consequentemente sua produtividade e sua relação com a empresa, é necessário avaliar e ajustar suas condições de trabalho. Devem ser avaliados aspectos como: praticidade, conforto físico e psíquico, processo de trabalho, local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos, melhoria no relacionamento entre as pessoas, ritmo de trabalho, utilização de ferramentas adequadas e postura. Atenção: Os riscos ergonômicos podem potencializar distúrbios físicos e psicológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador. Quando muito intensos ou constantes, esses riscos produzem alterações no organismo e no estado emocional, comprometendo sua produtividade, saúde e segurança. 7

12 Outros fatores de risco O ruído ocupacional eleva as dificuldades de comunicação com os colegas de trabalho, dificulta a manutenção da atenção e concentração, atrapalha a memória, além de aumentar o estresse e a fadiga. A poluição sonora é um perigo à saúde, à estabilidade emocional e a sua eficiência. Como consequência, pode ocorrer aumento nos riscos de acidentes do trabalho. O ruído é um potencial causador de surdez ocupacional e pode agir contra a saúde mental do trabalhador. Outros fatores capazes de alterar a estabilidade emocional são o excesso de calor e a falta de ventilação no veículo. A vibração causada pelas condições do veículo e pela má qualidade das vias públicas também contribui para o aumento da chance de ocorrência de dores musculares e de doenças osteomusculares. Um fator de risco importante e muito frequente é o prolongamento da jornada de trabalho. O aumento na quantidade de horas trabalhadas obriga o condutor a um contato maior com agentes agressores como a poluição, além de diminuir suas horas de repouso e o tempo total de sono, deixando-o mais exposto a acidentes ocupacionais. Outro fator de risco para a saúde dos condutores é, sem dúvida, o constante medo de assaltos, de acidentes e de desemprego. Esses medos têm sido considerados fatores de risco significativos para a ocorrência e o aumento do estresse. 8

13 Alguns hábitos comportamentais, como tabagismo, alcoolismo, alimentação rica em gorduras e postura corporal inadequada, constituem fatores de risco para o desencadeamento de outros problemas. É importante salientar que deve ser evitado o hábito de dormir no bagageiro ou na boléia, pois o local é estreito, sem ventilação adequada, além de inseguro. Consequências para os condutores Muitas vezes, os acidentes de trânsito são interpretados como resultantes de comportamentos humanos inadequados. Considera-se apenas a situação em que eles ocorrem ou, muitas vezes, julga-se precipitadamente que o condutor foi indisciplinado, displicente, negligente, imperito ou imprudente. Nesses casos, deveriam ser investigados os fatores e as características próprias da atividade que podem ter causado aquele comportamento. Importante: A avaliação da saúde e do bem-estar do trabalhador deve considerar as atividades que ele executa. A saúde pode ser prejudicada pela presença de fatores agressivos ou fatores de risco (agentes tóxicos, ruído, vibração) e pela ausência de boas condições ambientais (muitas horas na mesma posição, postura incorreta, atividades repetitivas, entre outras). Consequências para a saúde dos condutores Os fatores de risco podem ser responsáveis por danos à saúde dos condutores. Atualmente, a intensidade, o ritmo e o número excessivo de horas de trabalho estão diretamente relacionados à baixa qualidade de vida e aos problemas com a saúde dos trabalhadores, resultando, 9

14 muitas vezes, em aposentadoria precoce. Além do aumento de horas de trabalho em função das condições das rodovias ou do trânsito das grandes cidades, esses profissionais assumem muita responsabilidade pelos bens que transportam. Além do cansaço físico, estão aumentando os casos de doenças cardiovasculares, gástricas, psicossomáticas, os casos de câncer, as doenças crônico-degenerativas e as doenças osteomusculares. Além dessas, estão sendo evidenciadas as ocorrências de doenças resultantes de desgaste mental, psicoafetivo e neurológico, muitas vezes associadas ao estresse. Distúrbios físicos A coluna vertebral do condutor profissional geralmente apresenta elevados índices de dor músculo-esquelética, pois ela suporta a compressão exercida em função dos movimentos bruscos, vibrações e fatores externos, além de frequentes rotações da cabeça e do tronco, conforme descrito a seguir: DOR MÚSCULO-ESQUELÉTICA NA COLUNA VERTEBRAL Efeito Percebido Causas Prováveis Problema Médico Dor lombar Dor torácica Dor cervical Postura inadequada, movimentos repetitivos, o desenho do assento, espaço da cabine, jornada de trabalho, sobrepeso, quantidade de horas de trabalho, tempo de descanso, trabalho intensivo, insatisfação, vibrações. Protusão discal Hérnia de disco Tensão muscular Estresse Fadiga 10

15 Devido às trocas constantes de marchas, a exposição à vibração e ao carregamento de cargas, que pode ocorrer eventualmente, a região dos ombros dos condutores é um foco de lesões osteomusculares. Muitos se queixam de dores que resultam de bursite ou tendinite. Na Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), ocorrem alterações na capacidade auditiva, decorrentes da exposição ocupacional sistemática a níveis de pressão sonora elevados. A PAIR tem como características principais a irreversibilidade e a progressão gradual com o tempo de exposição ao ruído. Mesmo com o fim da exposição, não haverá melhora auditiva. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, o nível de ruído aceitável para o conforto deve estar abaixo de 85dB (A). Grande parte da frota de ônibus apresenta nível de ruído acima de 65 db (A). Dessa forma, os condutores dos ônibus são expostos a níveis elevados de ruído, muitas horas por dia, muitos dias por semana.! DICA O ruído não é a única causa de perdas auditivas no ambiente de trabalho, podendo ser também causadas por vibrações, agentes tóxicos e temperaturas extremas. Os estudos que relacionam o excesso de atividade de trabalho dos profissionais no setor de transporte à incidência de doenças apontam para os distúrbios do sono, varizes, hérnia de disco e hemorroidas como as principais doenças que acometem os trabalhadores que estão sujeitos a uma intensa jornada de trabalho. 11

16 Entre as doenças cardiovasculares destacam-se: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), infarto agudo do miocárdio e insuficiência coronariana. O aumento da pressão arterial pode ocorrer como efeito da exposição a um alto nível de pressão sonora e ruído. Problemas na circulação sanguínea podem ser resultantes do consumo excessivo de carboidratos e gorduras, hábito de fumar, aumento da pressão arterial, diabetes, obesidade, colesterol, triglicérides, estresse ocupacional, rotina desgastante e sedentarismo. A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) em motoristas está relacionada a fatores como: obesidade, aumento do Índice de Massa Corporal (IMC), hábito de fumar e consumo diário de medicamentos para reduzir a sonolência. A obesidade tem sido relacionada com a idade, a extensão da jornada de trabalho, o reduzido número de pausas para descanso e a diminuição da atividade física. Quanto maior a idade e a duração da jornada e menor o número de pausas, maior é a probabilidade de o condutor desenvolver obesidade. Importante: A exposição a emissões concentradas de diesel pode causar doenças respiratórias, fadiga, olfato alterado, irritação dos olhos, nariz e garganta, dor de cabeça, náusea e acidez estomacal. Pessoas com problemas de saúde como asma, doenças cardíacas e enfisema pulmonar, podem sofrer uma piora do quadro clínico. Já uma exposição em longo prazo pode causar doenças pulmonares crônicas, câncer de pulmão e morte. 12

17 Distúrbios psíquicos Ainda não existe uma classificação única para os distúrbios psíquicos vinculados ao trabalho dos motoristas profissionais. Os principais distúrbios psíquicos relacionados são: fadiga, irritabilidade, estresse, medo de acidente, de assalto e de desemprego, sonolência, ansiedade, depressão, tensão e distúrbios do sono. O estresse pode ser causado pela excessiva necessidade de atenção, extrema pressão para cumprimento dos prazos, medo de desastres como consequências de um erro ou falta de atenção, exposição a perigos, trabalho noturno, falta de lugar adequado para descanso, movimentos repetitivos do corpo e condições ambientais inadequadas. Além disso, pode estar relacionado à exposição à direção agressiva, ao desgosto pelo trabalho, à tensão, à frustração e à irritação. A demanda mental gera fadiga ao trabalhador, que pode ser traduzida com sonolência, sono, irritabilidade, dificuldade de concentração, dor lombar, dor nas pernas e dor nos olhos. Como consequência em longo prazo, pode surgir a fadiga crônica, resultado da falta de descanso e de uma inadequada recuperação da energia física e mental. O Ministério da Saúde contém uma lista de transtornos mentais e do comportamento relacionados ao trabalho composta por: demência e delírio; transtorno cognitivo leve; transtorno orgânico de personalidade; transtorno mental orgânico ou sintomático não especificado; 13

18 alcoolismo crônico; episódios depressivos, estresse, fadiga; sensação de esgotamento profissional. Entre estes distúrbios psíquicos, a síndrome da fadiga crônica, a esquizofrenia, os transtornos delirantes, o estresse, o estresse póstraumático e a depressão são os mais frequentemente encontrados em relação à profissão de motorista. Consequências para a empresa de transporte e para a sociedade A saúde física e mental dos condutores é, sem dúvida, reflexo de suas condições de trabalho e de vida. Essas condições geram consequências não somente para os trabalhadores (distúrbios físicos e psíquicos), como também causam impactos negativos para a empresa e para a sociedade. Entre as consequências para a empresa destaca-se o absenteísmo, causando consideráveis prejuízos financeiros. O absenteísmo pode ocorrer por faltas ao trabalho ou pela aposentadoria precoce. No setor de transportes, a aposentadoria por motivo de doença ou acidente de trabalho ocorre por volta dos 48 anos de idade, cerca de seis anos antes que os trabalhadores de outras categorias, resultando principalmente de doenças músculoesqueléticas e cardiovasculares. Outra consequência importante para a empresa é a elevada rotatividade dos profissionais em função da precariedade das condições de trabalho. Entre as causas mais comuns de influência na rotatividade destacam-se as jornadas de trabalho, pela irregularidade e pela extensão. Além de prejuízos para a empresa, a saúde dos condutores e cobradores pode influenciar o custo do sistema de transporte de passageiros, já que o salário desses profissionais é um dos principais componentes de custo do transporte urbano. O absenteísmo é parcialmente responsável por essas perdas. 14

19 Os fatores de risco à saúde do condutor podem precipitar a ocorrência de acidentes de trânsito, pois interferem na habilidade de dirigir, nas percepções auditivas e visuais, nas condições psíquicas, no nível de vigília e alterações na coordenação psicomotora. Outra questão importante é o déficit na geração de receita previdenciária, ocasionado pela aposentadoria precoce. Quando o empregado é afastado de sua atividade de trabalho, deixa de contribuir para previdência e passa a receber os benefícios mensais que lhe são de direito. Medidas preventivas adotadas para minimizar os riscos ocupacionais A saúde é um dos fatores mais importantes para a determinação da qualidade de vida. Um estado de saúde precário significa, não somente dificuldade para conseguir a produtividade máxima, mas também fonte de gastos de riquezas e recursos. A legislação mundial estabelece como direitos dos trabalhadores, entre outros, o direito à informação sobre: a natureza dos riscos; as medidas de controle adotadas; os resultados de exames médicos; os resultados de avaliações ambientais. 15

20 Programa De Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) A Norma Regulamentadora NR 7, do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), que tem por objetivo promover e preservar a saúde dos seus trabalhadores. Em linhas gerais, esse programa deve desenvolver e acompanhar ações para: promoção da saúde do trabalhador; prevenção de doenças decorrentes da atividade profissional. De acordo com o PCMSO, as técnicas mais utilizadas para a promoção da saúde dos trabalhadores são: exibição de filmes, reuniões de grupo, distribuição de cartilhas e realização de palestras.! DICA Procure a Unidade SEST/SENAT mais próxima de sua empresa para atuarem em conjunto na promoção da saúde dos trabalhadores. Acesse ou ligue para ou

21 Para a prevenção de doenças, bem como para a proteção à saúde, faz-se necessária a realização obrigatória de alguns exames médicos, que são: admissional, realizado antes de o empregado ser contratado; periódico, o intervalo das consultas dependerá dos riscos envolvidos na atividade (ver nr-7); retorno ao trabalho, realizado quando o trabalhador se afasta por período igual ou superior a 30 dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não; mudança de função, realizado quando a nova função tiver riscos diferentes da ocupação anterior; demissional, fundamental para que o empregado não alegue que saiu da empresa com problemas de saúde. O empregado recebe o Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) com as seguintes opções: apto para função; apto para função com restrições; inapto temporariamente; inapto para a função. 17

22 Os exames complementares normalmente são compostos por: hemograma, glicemia, eletroencefalograma, eletrocardiograma, audiometria e avaliação oftalmológica. Esses exames não devem ser feitos somente nesses momentos, mas de forma rotineira, pois é importante verificar sempre o estado de saúde do trabalhador. Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) O PPRA, regulamentado pela NR-9, estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação de ações visando à preservação de saúde e de integridade física dos trabalhadores, por meio do controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Esse programa articula-se diretamente com a NR-7, que trata do PCMSO. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) A CIPA, regulamentada pela NR-5, tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. A Comissão é composta de representantes da empresa e dos empregados e o número de membros deve estar de acordo com o dimensionamento total de empregados. O grupo que deve ter a representação necessária para a discussão e o encaminhamento das soluções de questões de segurança e saúde no trabalho tem como algumas de suas atribuições: identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos; elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas; 18 participar da implementação e do controle da qualidade das

23 medidas de prevenção necessárias, bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; colaborar para o desenvolvimento e a implementação do pcmso e ppra e de outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho; divulgar e promover o cumprimento das normas regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho. Os membros do grupo recebem treinamento que abrange: o estudo do ambiente, das condições de trabalho e dos riscos originados do processo produtivo; metodologias de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho; noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa; noções sobre a legislação trabalhista e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho e ainda princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos. Equipamento de Produção Individual (EPI) As Normas Regulamentadoras NR-6 e NR-15 estabelecem o Limite de Tolerância para atividades consideradas de risco para o trabalhador, entre elas: níveis de ruídos, excesso de calor, ventilação e tempo máximo permitido para exposição diária em cada uma dessas atividades. Orienta ainda sobre o uso de EPIs Equipamentos de Proteção Individual, que são dispositivos utilizados pelo trabalhador, destinados à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Segundo a legislação, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco a que o trabalhador está exposto, em perfeito estado de conservação e funcionamento, em circunstâncias em que se constatem falta ou inexistência de medidas que ofereçam proteção contra os riscos de acidentes ou ainda para atender situações de emergência. 19

24 Cabe ao empregador quanto ao EPI: adquirir e exigir o uso do EPI adequado ao risco de cada atividade; fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e a conservação; substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; comunicar ao mte qualquer irregularidade observada; registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. Cabe ao empregado quanto ao EPI: usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; responsabilizar-se pela guarda e conservação; 20

25 comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.! DICA As Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego estão disponíveis no site: gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras A importância da alimentação Segundo um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a alimentação inadequada no trabalho causa perda de até 20% na produtividade. A alimentação interfere na boa forma física e no funcionamento do organismo. Além disso, as propriedades nutritivas dos alimentos interferem diretamente no humor e, consequentemente, no desempenho no trabalho. Portanto, cultivar hábitos alimentares corretos melhora a produtividade. 21

26 Importante: A alimentação interfere no comportamento humano, que é resultado do estado em que estamos. O organismo precisa estar preparado para responder a esses estados nas diferentes situações, pois podemos estar acelerados, introspectivos, dispersivos, reflexivos, preocupados, tristes ou em estado de defesa (medo). A alimentação diária, incluindo o café da manhã, almoço e jantar, deve ser escolhida de acordo com as necessidades e com as atividades que serão desenvolvidas no decorrer do dia. Embora não seja o único fator a ser observado para a manutenção da saúde, uma alimentação balanceada, contendo os elementos necessários e nas quantidades necessárias, pode ajudar a prevenir danos físicos e psicológicos ao trabalhador. Uma boa alimentação, em horários regulares e em quantidades bem distribuídas nas refeições, diminui a ocorrência de sonolência. A ginástica laboral A ginástica laboral é composta por atividades realizadas no ambiente de trabalho para prevenir lesões e diminuir as tensões do trabalhador. Essas atividades compreendem exercícios e alongamentos que podem ser realizados antes, durante ou depois do trabalho. A ginástica laboral pode ser realizada por qualquer pessoa, de qualquer idade, ressalvadas as condições físicas de cada um. Portanto, é prudente que, antes de se submeter a qualquer atividade física, seja feito um exame médico. A prática contínua da ginástica laboral pode: prevenir o aparecimento de doenças decorrentes da atividade profissional; 22

27 reduzir os acidentes no trabalho; diminuir as dores no corpo e a sonolência; aumentar a disposição; melhorar a autoestima e autoimagem.! DICA Procure o SEST SENAT para implantar um programa de ginástica laboral de acordo com as ocupações existentes em sua empresa. Lembre-se de que a adoção da prática da ginástica laboral, além de ser uma atividade que auxilia na manutenção das condições de saúde, contribui para a melhoria dos relacionamentos entre os colegas e torna o ambiente de trabalho mais agradável e produtivo. Conclusão A proteção à saúde do trabalhador é elemento indispensável para o desenvolvimento social e econômico dos países. A conscientização - por meio de bons programas de educação para a saúde - dos riscos a que estão expostos os trabalhadores constitui uma forma eficaz e 23

28 pouco onerosa para se chegar a esse fim, sendo que essa preocupação e responsabilidade devem ser compartilhadas entre empregados, empresas e governo. Garantir a eficiência dessas ações é ter como objetivo fundamental a segurança do trabalhador e não apenas o cumprimento de normas legais. Criar a cultura de prevenção nos trabalhadores é cuidar para que haja melhoria da qualidade de vida no trabalho, satisfação na realização das tarefas e, consequentemente, maior produtividade. Referências bibliográficas BRASIL (2001). Ministério da Saúde do Brasil. Organização Pan- Americana da Saúde no Brasil. DIAS, Elizabeth C. (Org.). ALMEIDA, Idelberto M., et al (Col.). Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de Procedimentos para os Serviços de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde do Brasil, p. (Série A. Normas e Manuais Técnicos; n. 114). BRASIL (2002). Ministério do Trabalho e Emprego. Manual de Aplicação da Norma Regulamentadora n ed. Brasília: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), COSTA, Leticia B., et al (2003). Morbidade declarada e condições de trabalho: o caso dos motoristas de São Paulo e Belo Horizonte. São Paulo em Perspectiva, v. 17, n. 2, p , MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho. Normas Regulamentadoras NR-5, NR-6, NR-7, NR-9 e NR-15. NARVÁEZ, Pablo E. C.; GUERRERO, Juan. (2001). Condiciones de trabajo y salud en conductores de una empresa de transporte público urbano en Bogotá D.C. Revista de Salud Pública, v. 3, n. 2, p , OIT ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (1981). 24

29 Convenção no 155, de 22 de junho de Convênio sobre segurança e saúde dos trabalhadores. Disponível em: < legislacao/convencoes/cv_155.asp>. Acesso em: 28 fev OMS ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (1986). Carta de Ottawa, de 21 de novembro de Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Disponível em: < carta.cfm?idcarta=15>. Acesso em: 20 mar SANTOS JÚNIOR, Éber A. (2003). De que adoecem e morrem os motoristas de ônibus? Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, Belo Horizonte, v. 1, n. 2, p ,

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