Aprimorando em Medicina Veterinária, Fundação Educacional de Ituverava Faculdade Dr. Francisco Maeda (FAFRAM),

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1 LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DE LEISHMANIOSE VISCERAL AMERICANA, NOS ANOS DE 2009 E 2010 EM MUNICÍPIO DE REGIÃO ENDÊMICA DO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO. Karine Lopes PINTO 1 ; Aline Gomes de CAMPOS 2 ; Juliano Morelli MARANGONI 1 ; Ricardo Lima SALOMÃO 3 ; Elzylene Lega PALAZZO 2 ; Tassiana Marques Vacaro de OLIVEIRA 1 João Vitor Garcia Soares 1 1 Aprimorando em Medicina Veterinária, Fundação Educacional de Ituverava Faculdade Dr. Francisco Maeda (FAFRAM), karine-lopes@hotmail.com. 2 Professora Doutora da Faculdade Dr. Francisco Maeda FAFRAM. 3 Médico Veterinário responsável pelo Hospital Veterinário da Faculdade Dr. Francisco Maeda, Resumo Leishmaniose é uma importante zoonose, de notificação compulsória, transmitida através da picada do Lutzomya longipalpis, causada pelo protozoário Leishmania sp., que vem se expandindo pelo Brasil. O principal método de controle aplicado no Brasil é a eutanásia de cães positivos, sendo muitas vezes realizada de forma indiscriminada, gerando conflitos de opiniões, entre saúde publica e direito dos animais. Este trabalho objetivou relatar a ocorrência de casos de leishmaniose visceral canina e analisar eficiência das técnicas utilizadas no município para controle e erradicação da doença. Utilizou-se dados coletados durante os inquéritos realizados pelo centro de controle de zoonoses (CCZ), nos anos de 2009 e 2010, em município de área endêmica do Estado de São Paulo. Neste constava-se alto número de cães eutanasiados devido a resultados positivos no teste rápido para Leishmaniose Visceral Canina, do teste Bio-manguinhos, confirmados com o teste de ELISA (animais considerados positivos). Além disso, o número de animais que foram submetidos à eutanásia, através dos sinais clínicos indicativos sem confirmação do diagnóstico (animais considerados suspeitos). No ano de 2009, dos 442 cães eutanasiados, 63 (14,25%) eram positivos e 379 (85,75%) suspeitos. Já no ano de 2010, foram 362 cães, sendo que 64 (17,68%) eram positivos e 298 (82,32%) suspeitos, havendo uma diminuição de 18,09% de eutanásias em cães no ano de 2010, porém o numero de casos positivos em cães ainda caracteriza a cidade como endêmica. Através dos dados coletados, conclui-se que a maioria dos animais são submetidos à eutanásia sem confirmação do diagnóstico, sugerindo melhores alternativas como a necessidade da realização dos exames para confirmação da doença, além da conscientização da população visando combater o ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0549

2 vetor e prevenir a doença, podendo desta forma, haver diminuição do número de animais suspeitos eutanasiados. Palavras-chave: CCZ. Eutanásia. Leishmania. Positivos. Suspeitos. Keywords: CCZ. Euthanasia. Leishmania. Positives. Suspects. Introdução Leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa na ausência de seu vetor, causada pelos protozoários do gênero Leishmania. Estes pertencem à classe parasita Zoomastigophorasida, à ordem Kinetoplastida e a família Trypanosomatidae, agrupando espécies de protozoários unicelulares, digenéticos (heteróxenos), do gênero Leishmania (BRASIL, 2010; NEVES et al., 2011). As principais espécies responsáveis pela leishmaniose visceral, também conhecida por calazar, são Leishmania donovani e Leishmania infantum. Esta ultima é chamada por muitos autores, quando observada em hospedeiros nas Américas, de L. chagasi. A leishmaniose cutânea-mucosa, que ocorre nas Américas, é causada pela Leishmania braziliensis dentre outras espécies relacionadas (BOWMAN, 2010). O ciclo de vida da Leishmania ocorre após ela ser ingerida pela fêmea do flebotomíneo, onde a forma amastigota se transforma em promastigotas no intestino do vetor, com o cinetoplasto situado na parte posterior do corpo. Repetidas divisões ocorrem for fissão binária, migrando para a probóscida do inseto, que exercerá a hematofagia subsequentemente, e o inoculará em um novo hospedeiro. No macrófago, as promastigotas revertem-se em amastigotas, realizando novamente diversas divisões (TAYLOR et al., 2014). Algumas atitudes vêm sendo tomadas para poder controlar a LVA no Brasil, sendo o sacrifício de cães positivos um dos principais métodos. Também é indicado abrigar cães no período noturno, controlar os locais de reprodução do mosquito, através de limpezas dos quintais para retirar material orgânico do solo, podando as árvores para diminuir áreas de sombreamento, uso de coleiras impregnada de deltametrina a 4% e/ou spray, vacinação dos cães sadios e tratamento das pessoas contaminadas (NELSON e COUTO, 2010). Desta forma, o objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento epidemiológico de LVA em um município que se encontra em região endêmica do Noroeste do estado de São Paulo e, através dos dados obtidos, analisar uma melhor ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0550

3 estratégia de controle, com embasamento. científico, para que assim seja possível preservar de uma melhor forma a saúde de cães e humanos. Material e Método O presente estudo foi realizado no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em um município pertencente à região noroeste do Estado de São Paulo com uma população aproximada de habitantes. A cidade apresenta histórico e grande número de casos de LVA, considerada região endêmica, de acordo com Moura; Rocha, (2012) pois esta é uma área que existe um número de casos em valores esperados para aquela região, com incidência relativamente constante. Os dados utilizados neste trabalho foram provenientes dos inquéritos realizados através de visitas domiciliares realizadas nos anos de 2009 e 2010, pelo Centro de Controle de Zoonoses do município. O levantamento de positivos ocorreu através do teste imunocromatográfico rápido Dual Path Platform DPP da Bio- Manguinhos. Quando o resultado obtido era positivo ou inconclusivo, a amostra sanguínea era encaminhada para o laboratório de Bauru/SP para que o teste de ELISA fosse realizado para diagnóstico da Leishmaniose Visceral Americana. Os resultados positivos eram contabilizados e os animais submetidos à eutanásia. Os animais classificados suspeitos não eram submetidos ao teste e apresentava alguns sinais clínicos, porém as lesões não são consideradas patognomônicas. Resultado e Discussão Segundo o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), durante estes dois anos em estudo, o município notificou apenas um caso em humano no ano de 2009 e dois em Assim acredita-se que o humano seja um hospedeiro acidental, quando comparado com o alto índice de contaminação em cães (CVE, 2011). No ano de 2010 houve proporcionalmente um aumento de eutanásias de cães positivos em relação a 2009, apesar do número de visitas em 2010 ter sido menor em relação ao ano anterior. No geral, o ano de 2009 apresentou um maior número de casos de eutanásia 442, sendo que 63 (14,25%) eram positivos e 379 (85,75%) suspeitos e no ano de 2010 com 362 casos de eutanásias, 64 (17,68%) eram positivos e 298 (82,32%) suspeitos. Ao comparar os valores gerais de eutanásias, 2010 apresenta uma diminuição de 18,09%, porém o numero de casos positivos em cães ainda caracteriza a cidade como endêmica. ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0551

4 Muitos animais foram eutanasiados apenas por apresentarem sinais clínicos indicativos de leishmaniose visceral americana. De acordo com Camargo e Langoni (2006), o diagnóstico feito apenas pelos sinais clínicos, não é fidedigno, por não serem patognomônicos, podendo resultar em um falso diagnóstico. Barretto et al. (1984) em seu trabalho demonstrou que o diagnóstico feito apenas por sinais clínicos muitas vezes não é confiável. Portanto, sugere-se que outras formas de confirmação de diagnóstico para leishmaniose sejam realizadas. O exame utilizado para confirmação do diagnóstico foi o teste imunocromatográfico rápido Dual Path Platform. Segundo Queiroz Júnior (2011), este exame é ideal para uso em triagem sorológica realizadas em projetos de controle da LVA, pois possui alta sensibilidade em cães sintomáticos, que neste trabalho foram os que realizaram os exames. A eutanásia de animais suspeitos é realizada como forma de prevenção da doença. Para evitar que tantos animais suspeitos sejam eutanasiados, outras formas de combate e prevenção à doença devem ser realizadas como o controle do vetor, através de produtos químicos e melhorias nas condições higiênicos-sanitárias, proteção individua, realização de exames em todos os cães, tratamento em humanos e conscientização da população, o que está de acordo com Ortiz e Anversa (2015) que citam que, para ter um controle eficaz contra o flebótomo, áreas do conhecimento científico, da Saúde Pública, juntamente com a população devem trabalhar juntos para otimizar ações de vigilância, controle e prevenção da LVA através e ações educativas em saúde e meio ambiente. Conclusão De acordo com os dados obtidos, pode-se concluir que o índice de leishmaniose visceral canina ainda é alto, porém este número não se alterou entre os anos de 2009 e 2010 na cidade estudada, apesar de um elevado índice de eutanásia em animais suspeitos. Assim, acredita-se que outras formas de prevenção, combate, controle e diagnóstico da doença devem ser realizados para diminuir a quantidade de eutanásias em animais suspeitos, já que o número de casos em humanos foi baixo neste período. Referências BARRETTO, A. C. et al. Características epidemiológicas da leishmaniose tegumentar americana em uma região endêmica do estado da Bahia. II leishmaniose canina. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. 17: 59-65, Abr- ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0552

5 Jun, Disponível em: Acesso em 27 de Out às 00:28. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8.ed. Brasília: Ministério da Saúde, p. BOWMAN, D.D. Georgis: parasitologia veterinária. 9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. CAMARGO, L. B. ; LANGONI, H. Impact of leishmaniasis on public health. Journal of Venomous Animals and Toxins incudingl Tropical Diseases, v. 12, n. 4, p C.V.E. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac. LEISHMANIOSE VISCERAL: Distribuição do número de casos e óbitos de LVA segundo município e GVE de infecção. Estado de São Paulo, 1999 a Disponível em: < Acesso em 30 de Set às 11:46. IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. São Paulo, Promissão Disponível em < in fogr%e1ficos:-informa%e7%f5es-completas> Acesso em 15 de Set às 18:30. MOURA, A.S; ROCHA, R.L. Endemias e epidemias: dengue, leishmaniose, febre amarela, influenza, febre maculosa e leptospirose. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, p. NELSON, R.W; COUTO,C.G. Medicina interna de pequenos animais. 4.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. NEVES, D.P. et al. Parasitologia humana.12.ed.são Paulo: Atheneu, p. ORTIZ, R. C; ANVERSA, L. Epidemiologia da leishmaniose visceral em Bauru, São Paulo, no período de 2004 a 2012: um estudo descritivo. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v.24, n.1, p , jan-mar QUEIROZ JÚNIOR, E. M. Validação do teste imunocromatográfico rápido Dual Path Platform para o diagnóstico da leishmaníase visceral canina. Fortaleza, p. TAYLOR, M.A; COOP, R.L; WALL, R.L. Parasitologia veterinária. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. ANAIS 37ºANCLIVEPA p.0553

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