Dr. Afrânio:...tenho visto mais casos de Câncer... Qua, 03 de Abril de :35

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1 O conceituado e experiente médico Afrânio Gomes Pinto Júnior, numa entrevista exclusiva ao Jornal da Região, analisa e comenta os casos de câncer ocorridos na região nos últimos anos. Há cerca de 12 anos, quando levantava dados para minha dissertação de Mestrado, tentei sem sucesso levantar dados sobre Câncer nos municípios da região, e nenhuma das Secretarias de Saúde tinha arquivos organizados sobre esse grupo de doenças, afirmou o 1 / 5

2 médico. Jornal da Região (JR) - O senhor como médico, qual sua avaliação dos casos mais frequentes de câncer na região, inclusive com mortes? Afrânio Gomes Pinto Júnior (AGPJ) - Quando você me questiona invocando minha condição de médico, coloca a conversa num patamar técnico, e para tratar tecnicamente de frequência de uma determinada enfermidade não podemos fazê-lo sem base estatística, epidemiológica, do que, infelizmente, não dispomos. Embora todos percebamos um aumento do número absoluto de casos de Câncer, isso não basta para afirmarmos aumento da incidência da doença. Só recentemente, há menos de 1 ano, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que torna obrigatória a notificação de casos de Câncer, contudo, ainda hoje, isso não se tornou uma prática adotada pelos profissionais e instituições de Saúde. Há cerca de 12 anos, quando levantava dados para minha dissertação de Mestrado, tentei sem sucesso levantar dados sobre Câncer nos municípios da região, e nenhuma das Secretarias de Saúde tinha arquivos organizados sobre esse grupo de doenças. Só obtive informações imprecisas, curiosamente, transmitidas pelo pessoal que fazia o transporte de pacientes, mas nada que me permitisse afirmar qualquer dado científico sobre incidência, órgão acometido, tipo, evolução, ou mesmo causa. JR - O senhor é médico do trabalho, e sempre demonstrou preocupação com a queima de resíduos nas indústrias cimenteiras. O senhor acredita que este trabalho poderia estar aumentando os casos de câncer na região? AGPJ - Em Saúde Pública e também em Saúde Ambiental devemos nos pautar pelo Princípio da Precaução, que recomenda garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ainda ser identificados. 2 / 5

3 Embora não tenha como acompanhar a queima de resíduos tóxicos em fornos das indústrias cimenteiras de Cantagalo já há mais de 20 anos, ao menos quando trabalhei em uma delas, não se praticava o Princípio da Precaução, uma vez que associavam-se, indistintamente, vários resíduos químicos, de diversos processos industriais e diversas procedências, constituindo-se uma mistura cujo potencial tóxico era imponderável. Nessa lógica, essa prática poderia ser responsável por agravos à Saúde das populações expostas, como trabalhadores das coprocessadoras, das cimenteiras, motoristas de caminhão que traziam os resíduos a Cantagalo, populações vizinhas às fábricas. Pessoalmente atendi a algumas pessoas que adoeceram nessas atividades, entretanto não posso afirmar com base científica que essa prática possa ser responsável pelo aumento de casos de Câncer na região. Há cerca de 10 anos participei de uma Comissão que tinha o propósito de discutir o impacto da queima de resíduos sobre a Saúde Coletiva em Cantagalo. Naquela ocasião, propusemos que as indústrias assimilassem o Princípio da Precaução, investindo na identificação criteriosa do potencial tóxico dos resíduos trazidos para destruição em Cantagalo, e que custeassem pesquisa sobre possíveis agravos à Saúde, causados pela atividade, entretanto a Comissão se extinguiu por ausência dos representantes das indústrias às reuniões. 3 / 5

4 casos crescimento são Os próstata) vida bexiga), alimentos B e Nos é saúde JR consultas AGPJ tenho tecnicamente, convicto todos tipo poderemos, leucemia; detectada e mama Cânceres - C descritos casos (álcool O Como e visto - comprometida senhor câncer Câncer, Como alimentação que serviços e, mortes e excessivamente em mais médico intestino), e sobretudo, cádmio efetivamente, desordenado as desenvolvem-se câncer correlacionar e já teria que pacientes Autoridades correlacioná-los em casos literatura disse tardiamente, fígado), a experiente, alguma e câncer? realidade, doença Saúde, (bebidas por agentes acima, em fígado; com outras médica Câncer evitá-los. agentes salgados função estatística esses Seria de públicos tem diferentes se destiladas a infecciosos acomete é o cigarro Saúde rins, condições, partir um que observarmos comportamento há números normal? doença? químicos grande e estômago muitos poderia que condições e possíveis defumados sobre precisam e privados, linhagens órgãos câncer e há (HPV muito a grupo séculos. alguns (asbesto explicar doença a mais e casos? agentes ambientais incidência implementar o quentes de próstata). mais no de câncer total pulmão, genéticas anos forma importantes câncer células, pode doenças, para ou agressivo, Em causadores, amianto atrás, causando pacientes a levar através seu (sol mama, de apurarmos população colo em uma (câncer que consultório estômago; e entretanto, à ou qualquer estende-se e morte. pesquisa caracterizam brônquios, câncer em útero; atendidos. porque números do leiga, a pessoas intestino incidência órgão obesidade vírus tem não de pele), ampla, só a sobre pleura; esôfago; boca, outros aumentado tenho absolutos, Contudo assim das que pelo estilos grosso envolvendo estes corpo de Hepatites laringe tenham e benzeno como, órgãos, cada câncer estou de e sim, as ea 4 / 5

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