ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO NOS ANOS DE 2000 A 2010 BREVES CONSIDERAÇÕES
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1 ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO NOS ANOS DE 2000 A 2010 BREVES CONSIDERAÇÕES Carolina Reame Santos c.reamesantos@gmail.com Unesp, Câmpus de Rio Claro INTRODUÇÃO A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é composta por 39 municípios, incluindo o município de São Paulo. A região conta com mais de 19,9 1 milhões de habitantes, sendo que cerca de 11,8 2 milhões moram apenas no município de São Paulo. A região é conhecida por ser altamente populosa, urbanizada e industrializada, concentrando o maior Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, e registrando recordes como possuir a maior frota automobilística do país e a maior frota de helicópteros do mundo. Tendo esse cenário em vista, o histórico de males à saúde devido a poluição é cada vez maior, apesar das ações que buscam controlar as emissões de material particulado e gases nocivos à atmosfera. Nesse sentido, a pesquisa busca, através de dados obtidos em ambiente online, compilar o número de dados brutos relativos à doenças respiratórias dos locais de interesse, de modo a obter subsídio para a geração em ambiente SIG de material útil e relevante para compreender e analisar se é possível estabelecer padrões geoespaciais da incidência dos principais tipos de doenças respiratórias, de modo que estes materiais sejam utilizados em esferas públicas de tomada de decisões referentes ao planejamento urbano e territorial. 1 População estimada para o ano de 2013, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2 População estimada para o ano de 2013, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
2 Palavras-chave: doenças respiratórias; RMSP; geografia da saúde. OBJETIVOS O objetivo da pesquisa é mostrar, através da base de dados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), como a incidência de doenças respiratórias ocorreu durante os anos de 2000 a 2010 nos 39 municípios da RMSP. A importância da presente pesquisa se justifica pelo fato de que, através de acesso à dados confiáveis sobre saúde, seja realizada a tabulação e análise quali-quantitativa para fornecer material pertinente à tomada de decisão no âmbito de saúde pública, como tabelas e gráficos para elaboração de mapas a fim de traçar planos de ação que visem o bem estar da população. METODOLOGIA Para a realização do presente estudo, primeiramente se fez necessário consultar no DATASUS as bases pertinentes às doenças respiratórias. Desse modo, no TABNET, que contém as Informações de Saúde, foram realizadas dois tipos de pesquisa: a primeira consistiu em acessar informações de doenças relativas à Epidemiológicas e Morbidade, onde foram consultadas as bases de Morbidade Hospitalar do SUS geral por local de internação e geral por local de residência, listando as internações por Capítulo X (Doenças do Aparelho Respiratório) da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), no período e local preestabelecido para a pesquisa. A segunda pesquisa consistiu em consultar na área referente a Estatísticas Vitais os óbitos por ocorrência e residência na RMSP, no mesmo período e local de interesse, listados pelo mesmo Capítulo X da CID-10. Logo após o levantamento e tabulação desses dados, foi desmembrado da pesquisa o município de São Paulo, tendo sido realizado o mesmo método anterior para o referido município, para que se fosse possível isolar quantas
3 internações e óbitos referentes a doenças respiratórias o maior município da RMSP registrava à época de interesse. Após a obtenção desses dados, fez-se necessário utilizar ferramentas que possibilitassem a construção de tabelas para a geração de gráficos. Para tanto, utilizouse o Microsoft Excel 2013, e o resultado pode ser visto logo abaixo. A próxima etapa será mapear remotamente os locais de maiores incidências para, futuramente, elaborar mapas no software ArcGis 10.2 que permitam visualizar de maneira fácil e simples o tema em questão. RESULTADOS PRELIMINARES Como resultados preliminares, pode-se calcular que na evolução desses 11 anos, no caso das Internações, o município de São Paulo registrou uma média de 56,39% dos casos por local de internação e 55,44% dos casos por local de residência do total de internações da RMSP, enquanto que no caso dos Óbitos o mesmo município registrou uma média de 65,15% dos casos de morte por ocorrência e 61,62% dos casos por residência em relação à RMSP, no que diz respeito às doenças do aparelho respiratório. A intenção é aprofundar esses dados e colher mais informações que auxiliem a pesquisa, a fim de realizar a análise ano a ano separadamente para a RMSP e para o município de São Paulo, examinando os dados e suas variações correlacionando-as com as políticas já existentes de qualidade do ar para a referida região, com o propósito de averiguar se surtiram algum efeito significativo. Uma vez que a pesquisa aqui apresentada se encontra em andamento, é necessário também amadurecer a metodologia, incluindo análises multicriteriais, facilitando a geração de mapas de cluster, representando informações geográficas agrupadas com valores aproximados uma vez que a área de estudo é muito abrangente e envolve diversas variáveis de caráter socioeconômico, urbanas e econômicas completamente distintas.
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5 BIBLIOGRAFIA
6 CUNHA, A. S. da. Transição da Mobilidade na Região Metropolitana de São Paulo: reflexões teóricas sobre o tema. Disponível em < na_de_sao_paulo_reflexoes_teoricas_sobre_o_tema> Acesso em 28 Jun INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estimativas populacionais para os municípios brasileiros em Disponível em < Acesso em 20 Jun INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. São Paulo. Disponível em < sao-paulo> Acesso em 05 abr MINISTÉRIO DA SAÚDE. Departamento de Informática do SUS (DATASUS). Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Disponível em: < Acesso em 20 Abr SANTOS, C. R.; LOMBARDO, M. A. O uso de geotecnologia para o mapeamento de doenças respiratórias no município de São Paulo SP. Anais do I Simpósio de Mineiro de Geografia, p , Disponível em < Acesso em 25 Jun
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