AVALIAÇÃO DA LICENCIATURA EM SOLICITADORIA RELATÓRIO RESUMO DA AUTOAVALIAÇÃO

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1 AVALIAÇÃO DA LICENCIATURA EM SOLICITADORIA RELATÓRIO RESUMO DA AUTOAVALIAÇÃO

2 ÍNDICE 1. AGRADECIMENTOS OBJETIVO ENQUADRAMENTO METODOLOGIA ADOTADA ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DADOS SÍNTESE DA LICENCIATURA EM SOLICITADORIA CARACTERIZAÇÃO BASE PROCURA DA LICENCIATURA EM SOLICITADORIA CARACTERIZAÇÃO CORPO DOCENTE CARACTERIZAÇÃO CORPO DISCENTE EFICIÊNCIA FORMATIVA COMPARAÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR NAS DIFERENTES ÁREAS CIENTÍFICAS DO CICLO DE ESTUDOS EMPREGABILIDADE RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS FORTES, PONTOS FRACOS E PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA OBJETIVOS GERAIS DO CICLO DE ESTUDOS ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE QUALIDADE RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM PROCESSOS RESULTADOS CONCLUSÃO... 9 Relatório Resumo da Autoavaliação 2

3 1. AGRADECIMENTOS A Comissão de Autoavaliação (CAA) agradece o empenho de todos os intervenientes neste processo de avaliação e acreditação, designadamente todos os que contribuíram para a elaboração do Relatório de Autoavaliação (RAA). Sem a participação ativa dos elementos da CAA, dos docentes, dos estudantes, do pessoal não docente, dos membros dos Conselhos Pedagógico e Técnico- Científico, entidades externas e da Presidência da ESTGF não teria sido possível fazer uma análise rigorosa da situação atual e definir ações com real impacto na melhoria do funcionamento do curso. 2. OBJETIVO Este documento apresenta um resumo do RAA submetido à A3ES, para avaliação do curso de licenciatura em Solicitadoria (SOL). Este resumo contém as grandes conclusões do relatório, apresentando os itens referentes à procura do ciclo de estudos, caracterização do corpo docente e discente, eficiência formativa, sucesso escolar, empregabilidade e ainda um resumo dos principais pontos fortes, pontos fracos e propostas de ações de melhoria constantes nas várias análises SWOT realizadas e incluídas no RAA. 3. ENQUADRAMENTO Tendo como referência o regime jurídico da avaliação e acreditação do ensino superior, no essencial, constante da Lei n.º 38/2007, de 16 de Agosto, a avaliação da qualidade e a acreditação do Ensino Superior tem por objeto o desempenho dos estabelecimentos de ensino superior, medindo o grau de cumprimento da sua missão, através de parâmetros de desempenho relacionados com a respetiva atuação e com os resultados dela decorrentes. O presente relatório incide, essencialmente, sobre o ensino ministrado, nomeadamente o seu nível científico, as metodologias de ensino/aprendizagem e os processos de avaliação dos estudantes; a qualificação do corpo docente; a estratégia adotada para garantir a qualidade do ensino e a forma como a mesma é concretizada; a atividade científica devidamente avaliada e reconhecida; a cooperação internacional; a colaboração interinstitucional; a eficiência da organização e da gestão; as instalações e o equipamento didático e científico; e os mecanismos de ação social. 4. METODOLOGIA ADOTADA O RAA da licenciatura em Solicitadoria (SOL) é o resultado de um trabalho coordenado pela CAA, a qual foi criada com o intuito de promover a autoavaliação do referido curso. A CAA é composta por 3 docentes (um dos quais o coordenador de SOL), 2 estudantes e um funcionário não docente. Este documento apresenta um resumo do RAA submetido à A3ES no âmbito do processo de avaliação da licenciatura de SOL. O RAA foi também ratificado pelo Conselho Técnico- Científico da ESTGF, na reunião de 9 de janeiro de Tendo em conta o seu objetivo, o RAA seguiu a estrutura constante no guião de autoavaliação da A3ES. Para além dos contributos da CAA, a informação de âmbito qualitativa resulta também de uma consulta feita aos docentes e estudantes do curso. Os dados de natureza quantitativa foram recolhidos em diversas fontes (por exemplo: inquéritos aos estudantes e diplomados; Gabinete de Relações Internacionais (GRI); Secretaria On- line; e DGES). Para além disso, uma parte substancial deste relatório apoiou- se nos procedimentos do Sistema de Relatório Resumo da Autoavaliação 3

4 Gestão da Qualidade da ESTGF (que define vários procedimentos de apoio à atividade letiva e à coordenação de curso) e nos Estatutos da ESTGF e dos seus órgãos. Este resumo procura sumariar as grandes conclusões do relatório, apresentando os itens constantes nas várias análises SWOT e as propostas de melhoria decorrentes dos pontos fracos identificados. O RAA tem como principal objetivo promover uma reflexão interna coletiva sobre a instituição e as suas atividades. Este processo antecede, a avaliação externa do estabelecimento de ensino ou seus ciclos de estudos, e neste âmbito, é uma oportunidade para a melhoria da qualidade do desempenho do ciclo de estudos e da ESTGF. A divulgação do resumo do RAA aqui apresentado é fundamental para suportar os passos seguintes relacionados com a avaliação da qualidade e a acreditação da licenciatura em SOL e também para que todos os intervenientes e partes interessadas possam dar o seu contributo para a concretização das propostas de ação de melhoria visando, através destas, a melhoria da qualidade do ensino ministrado. 5. ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO O RAA foi estruturado seguindo os seguintes pontos: Caracterização do ciclo de estudos; Objectivos gerais do ciclo de estudos; Organização Interna e Mecanismos de Garantia da Qualidade; Recursos Materiais e Parcerias; Pessoal Docente e Não Docente; Estudantes e Ambientes de Ensino/Aprendizagem; Processos; Resultados; Análise SWOT do ciclo de estudos;. 6. DADOS SÍNTESE DA LICENCIATURA EM SOLICITADORIA 6.1 CARACTERIZAÇÃO BASE Despacho n.º 18159/2009, DR nº 150, II Série de 5 de Agosto de 2009 (p a 31362) Grau: Licenciado N.º Créditos: 180 ECTS Relatório Resumo da Autoavaliação 4

5 Duração: 6 semestres / 3 anos letivos Regime: Outros / Laboral e Pós- laboral. 6.2 PROCURA DA LICENCIATURA EM SOLICITADORIA 2010/ / /13 N.º de vagas N.º candidatos 1.ª opção N.º colocados N.º colocados 1.ª opção Nota mínima de entrada Nota média de entrada CARACTERIZAÇÃO CORPO DOCENTE N.º de ETI do CE N.º docentes a tempo integral N.º docentes a tempo integral com doutoramento N.º de ETI não doutorados com mestrado pré- Bolonha N.º de ETI inscritos em doutoramento N.º docentes em tempo integral com o título de especialista 15, ,2 6,7 2 Notas adicionais: - Quatro docentes (2,7 ETI) com título de especialista - Cinco docentes (2,5 ETI) reconhecidos como especialistas na reunião do CTC, de 24 de outubro de CARACTERIZAÇÃO CORPO DISCENTE Ano Curricular N.º de estudantes por ano curricular 1.º ano º ano º ano EFICIÊNCIA FORMATIVA 2009/ / /12 N.º diplomados N.º diplomados em N anos N.º diplomados em N+1 anos N.º diplomados em N+2 anos N.º diplomados em mais de N+2 anos Relatório Resumo da Autoavaliação 5

6 6.6 COMPARAÇÃO DO SUCESSO ESCOLAR NAS DIFERENTES ÁREAS CIENTÍFICAS DO CICLO DE ESTUDOS Área científica principal Direito (89,4% das uc do curso) Gestão (4,8% das uc do curso) Ciências Sociais (5,8% das uc do curso) Aprovação global 71,6 59,5% 80% 6.7 EMPREGABILIDADE Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em sectores de atividade relacionados com a área do ciclo de estudos 12% Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em outros sectores de atividade 27% Percentagem de diplomados que obtiveram emprego até um ano depois de concluído o ciclo de estudos 39% 7. RESUMO DOS PRINCIPAIS PONTOS FORTES, PONTOS FRACOS E PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA 7.1 OBJETIVOS GERAIS DO CICLO DE ESTUDOS 1. Corpo docente com elevada formação teórica e técnica; 2. Docentes em processo de obtenção de grau de doutor ou título de especialista; 3. Única formação pública na área no distrito do Porto; 4. Existência, no último semestre curricular, de uma UC de Estágio/Simulação Jurídica em que os estudantes são confrontados com questões multidisciplinares, práticas e reais, com elevado grau de complexidade, UC muito apreciada pela Câmara de Solicitadores. A) Investigação quase limitada à obtenção de graus; B) Algumas debilidades do ciclo de estudos; C) Dificuldade na internacionalização. A) Promover e incentivar a investigação científica na área científica do curso, através da publicação de, pelo menos, um artigo/ano/docente a tempo integral; B) Alteração do plano curricular do curso; C) Promover e incentivar a participação de estudantes e docentes no programa de mobilidade Erasmus, com o objetivo de haver uma maior participação ano, quer de docentes quer de estudantes. Relatório Resumo da Autoavaliação 6

7 7.2 ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE QUALIDADE 1. Reunião semestral dos CCR, CUTC e CAC com todos os docentes para balanço do semestre que termina e preparação do semestre que se inicia; 2. Sistema de gestão da qualidade (ISO9001:2008) com um responsável designado; 3. Sistema moodle com disponibilização de material pedagógico. A) A métrica associada aos indicadores do sistema de qualidade, pela sua natureza quantitativa, deixa escapar alguma informação qualitativa no que toca, designadamente, a fatores alheios à organização do ciclo de estudos (número de vagas, contexto de recessão, contribuição para a formação académica da zona envolvente). Contudo, a coordenação de curso tem a preocupação de recolher informações de âmbito mais qualitativo sobre a qualidade do ensino. B) Embora se reconheça os benefícios do sistema de qualidade, no sentido de uma melhor organização da instituição e do ciclo de estudos permitindo posteriores análises e a implementação de medidas, o processo torna- se, por vezes, burocrático. A) Revisão das métricas associadas ao sistema de gestão da qualidade; B) Revisão dos procedimentos e ferramentas associadas ao Sistema de Gestão da Qualidade, de forma a melhorar a eficiência. 7.3 RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS 1. Salas de aula equipadas com computador, projetor e ar condicionado; 2. Acesso online a bases de dados bibliográficas nacionais e estrangeiras, de uso livre, para realização de trabalhos de investigação; 3. Parceria Câmara de Solicitadores; A) Alguns espaços insuficientes face ao elevado número de estudantes (cantina, biblioteca, zona de lazer coberta, espaços para estudo individual e de grupo ); B) Parcerias: apesar da existência de alguns protocolos, verifica- se ser necessário uma maior cooperação com o meio envolvente. A) Aumento das instalações - salas de estudo, espaços lúdicos, biblioteca e gabinetes para docentes. B) Realização de parcerias e protocolos com outras instituições na área predominante do curso. Relatório Resumo da Autoavaliação 7

8 7.4 PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE 1. Articulação entre a componente académica e a componente profissional dos docentes; 2. Esforço significativo dos docentes ainda não graduados no sentido da obtenção dos graus de doutor e título de especialista; 3. Cultura motivacional forte e comprometimento com a organização do pessoal não docente; 4. Pessoal não docente qualificado. A) Número ainda limitado de docentes, a tempo integral, com grau de doutor ou título de especialista; B) O pessoal não docente, embora dedicado, é escasso o que leva a que muitas tarefas, imputadas a não docentes noutras instituições congéneres, sejam realizadas por docentes. A) Aumentar o número de especialistas e de doutores a tempo integral, na área científica dominante do curso - Direito - para 6; B) Pessoal não docente: contratar mais 2 funcionários. 7.5 ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM 1. O número de candidatos em 1.ª opção tem ultrapassado largamente o número de vagas; 2. A procura por parte de trabalhadores- estudantes e ao nível dos concursos especiais, designadamente Maiores de 23 Anos, tem sido elevada. Estudantes: A) Ausência de estudantes em programas de mobilidade, talvez devida à sua origem socioeconómica débil; B) Pouca motivação para participar em atividades não letivas. Ambientes de ensino/aprendizagem 1. Reconhecimento pelos estudantes da qualidade, motivação e dedicação dos docentes, expresso nos resultados dos inquéritos pedagógicos; Ambientes de ensino/aprendizagem: A) Insuficiência de espaços de estudo e lúdicos; B) Falta de espaços desportivos e residências. A) Existência de 1 estudante em programa Erasmus/ano; B) Estimular a participação dos estudantes em atividades da Escola, através da criação de um Núcleo de Estudantes de Solicitadoria; A) Criação de espaços para estudo livre e de convívio; B) Construção de espaços desportivos e residenciais. Relatório Resumo da Autoavaliação 8

9 7.6 PROCESSOS 1. A coerência dos conteúdos/objetivos da UC/objetivos do Curso é assegurada pelos CCR e CUTC; 2. Reunião semestral do CCR, CUTC, PR do CTC, do CP e da Escola - análise do sucesso escolar e de um relatório semestral para eventual adoção de propostas de melhoria várias A) Pouca sensibilidade dos estudantes para a implementação de metodologias de ensino/aprendizagem ativas. B) Dificuldades de funcionamento das aulas OT. A) Adoção de metodologias de ensino- aprendizagem e de medidas que estimulem a participação ativa dos estudantes, nomeadamente, realização de visitas a tribunais para assistir a julgamentos; realização de julgamentos simulados, em que os alunos representarão cada uma das partes; B) Supressão das aulas OT e substituição por aulas TP - na reestruturação. 7.7 RESULTADOS 1. 77% dos estudantes que concluíram o curso no ano letivo (50 em 65), fizeram- no em 3 anos. 2. Numa escala de 0-4, o curso foi avaliado em 3,15, dados de ; 3. Adequada articulação entre o perfil científico e profissional dos docentes. A) Instalações; B) Produção científica ainda reduzida; C) Baixos níveis de internacionalização - outgoing. A) Ampliação dos espaços destinados a salas de estudos; construção de um espaço desportivo e de uma residência; B) Promover / incentivar a investigação científica, devendo cada docente a tempo integral publicar um artigo científico/técnico por ano; C) Pelo menos um estudante/ano em mobilidade ERASMUS. 8. CONCLUSÃO O RAA da (SOL) da ESTGF possibilitou uma reflexão detalhada e uma análise rigorosa do curso, assinalando de forma estruturada os pontos fortes a manter e as situações que carecem de um acompanhamento mais atento e próximo, com medidas concretas, por forma a potenciarmos aqueles que são os objetivos definidos para o curso. Este processo reveste- se, assim, de extrema importância para o curso e para a Escola, sendo necessário, concluída que foi a fase de elaboração do RAA, avançar para as fases seguintes do processo de avaliação de SOL. O contínuo envolvimento de todos os interlocutores durante todo o processo (nomeadamente, na preparação e realização da visita da CAE) é pois necessário e muito importante no sentido da valorização do trabalho realizado e na prossecução do objetivo final deste processo de acreditação do curso. Relatório Resumo da Autoavaliação 9

10 As fases seguintes são as que abaixo se descrevem: - Elaboração um relatório de progresso que evidenciará as melhorias, entretanto, implementadas no ciclo de estudos, atendendo a que a visita da Comissão de Avaliação Externa (CAE) normalmente demora algum tempo, de modo a que a CAE fique a saber o que foi alterado/melhorado relativamente ao que está contido no RAA; - Avaliação externa, a cargo da CAE, que para o efeito visita a Escola para verificar, in loco, a veracidade dos elementos constantes do relatório produzido. A visita da CAE é minuciosamente preparada, voltando a ser envolvidos todos os que participaram na elaboração do RAA (docentes, estudantes, pessoal não docente, diplomados, entidades externas, ); - A CAE, na sequência da visita, elabora um relatório que, na hipótese de conter recomendações, será comunicado à Escola, para que esta se pronuncie em sede de audiência de interessados; - Após a visita, cabe à CAE propor ao Conselho de Administração da A3ES ou uma decisão de acreditação ou de acreditação condicional ou de não acreditação do ciclo de estudos, proposta essa que não é vinculativa, isto é, pode ou não ser seguida pelo Conselho. Relatório Resumo da Autoavaliação 10