14 de Novembro Dia Mundial do Diabetes
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1 14 de Novembro Dia Mundial do Diabetes INFORME TÉCNICO SEMANA DO DIABETES (11 a 14 de novembro de 2013) Introdução O Dia Mundial do Diabetes é a maior campanha de conscientização sobre o diabetes no mundo. Foi criado pela Organização das Nações Unidas em 2007, por meio da Resolução nº 61/225, como uma resposta à crescente preocupação diante da ameaça de escalada de número de casos de diabetes em todo o mundo. Esta data foi escolhida em comemoração ao nascimento de Frederick Banting, que, com Charles Best, foram os cientistas que introduziram a insulina no tratamento do diabetes em A campanha do Dia Mundial do Diabetes pretende alertar a todos, governos, profissionais de saúde e população, sobre os riscos do diabetes, aumentando a conscientização sobre a doença e disseminando recursos para ajudar na sua prevenção e no controle de complicações. Para o período de , o tema escolhido para o Dia Mundial é Educação e Prevenção em Diabetes. Algumas das mensagens-chave da campanha são: Entenda melhor e controle o diabetes Vamos controlar o diabetes - Já! Compreenda melhor o diabetes, conheça os sinais de alerta Entenda melhor o diabetes e previna-se. Você está em risco? Compreenda melhor o diabetes tipo 2. Reduza seu risco Previna-se e cuide-se melhor A prevenção da diabetes tipo 2 é possível através da intervenção sobre o estilo de vida; mudanças sustentáveis no comportamento alimentar e regularidade na prática de atividade física têm sido associadas com a redução de fatores de risco para doença cardiovascular (DCV). A identificação de indivíduos em alto risco de diabetes tipo 2 na população é, por conseguinte, relevante, para que ações preventivas destinadas a reduzir o risco possam ser oferecidas. De acordo com a orientação do Caderno de Atenção Primária nº 29/MS Rastreamento, está recomendado o rastreamento de diabetes em adultos assintomáticos (>18
2 anos) com PA sustentada maior que 135x80 mmhg (realizado por meio da glicemia de jejum de oito horas), não se aplicando outros critérios como obesidade, história familiar ou faixa etária. É importante também salientar que, ao invés de abordar o indivíduo e tratá-lo por patologia isolada (diabetes, hipertensão, etc...), deve-se entender a relação imbricada dos vários fatores de risco cardiovascular, no contexto da avaliação global de risco; muitas das chamadas doenças estão sendo reclassificadas como fatores de risco, como o diabetes, que hoje é entendido como equivalente coronariano, e merece tratamento intensivo em termos de meta para controle de pressão e colesterol. Aferição de glicemia capilar A aferição da glicemia capilar deve preferencialmente ser realizada no contexto da linha de cuidados do diabetes clinicamente diagnosticado, tendo utilidade para reconhecer o padrão de flutuação da glicemia no dia-a-dia do paciente, detectar hipoglicemias assintomáticas, detectar hiperglicemias pós-prandiais, possibilitar ajustes nos medicamentos, avaliar o efeito de mudanças na terapia, identificar precocemente alterações da glicemia por doenças intercorrentes e pelos medicamentos usados para estas doenças, controlar intensivamente a glicemia, adequar o tratamento ao estilo de vida do paciente, ajustar e individualizar a dieta, avaliar efeitos da atividade física na glicemia, avaliar efeitos do estresse na glicemia e a eficácia de intervenções no estilo de vida; fora deste contexto, a aferição da glicemia capilar não deve ser estimulada como medida isolada, ou para rastrear a doença, pois não é validada como critério diagnóstico do diabetes, e também pela quase impossibilidade de correlacionar adequadamente o resultado aleatório de glicemia capilar com a suposta condição clínica a ser avaliada. Recomendamos que seja seguida a orientação do Caderno nº 29 de Atenção Primária/MS Rastreamento (página 51 e seguintes), e que a aferição da glicemia capilar não seja incluída como teste de rastreamento nas atividades desenvolvidas durante a Semana do Diabetes. Aferição de pressão arterial A compreensão dos fatores de risco e o efeito multiplicador destes quando associados evidencia a necessidade de avaliação criteriosa para estabelecer o risco absoluto de desenvolvimento de eventos coronarianos. Neste sentido, podem ser adotadas várias estratégias para identificar possíveis fatores de risco e estabelecer o aconselhamento como, por exemplo, realizar a aferição ambulatorial da pressão arterial em indivíduos acima de 18 anos (Grau de Recomendação A). Como exemplo, um indivíduo com pressão arterial isolada de 140x90 mmhg receberia apenas orientação no sentido de manutenção das cifras iguais ou inferiores a este registro, enquanto se for diabético terá que cumprir metas mais rigorosas quanto ao controle de pressão e controle do perfil lipídico. O achado eventual de pressão arterial 140 mmhg (pressão sistólica) e > 90 mmhg (pressão diastólica) em indivíduos 18 anos não permite afirmar o diagnóstico de hipertensão arterial. Este diagnóstico exige alguns cuidados e procedimentos, que podem ser consultados no Protocolo de Tratamento da Hipertensão Arterial e do Diabetes Melito tipo 2 na Atenção Básica. Durante a Semana do Diabetes, recomenda-se que qualquer achado de pressão arterial alterada (sistólica e diastólica, sistólica isolada ou diastólica isolada) deva ser orientado para acompanhamento junto à rede básica de saúde.
3 Faixa etária A repercussão do diabetes e hipertensão traduz-se pela instalação de agravos e lesões em órgãos alvo (coração, rins, olhos, encéfalo), com repercussão na morbimortalidade por causas cardiovasculares, principalmente em indivíduos de 40 anos e mais. Portanto, para os registros individuais na Semana do Diabetes optou-se pelo seguinte recorte de faixa etária: < 40 anos anos 60 anos Quesito raça/cor Para os registros individuais desta semana salientamos a importância de cumprir a Portaria nº 696/1990 SMS/SP, que introduziu no MSP o campo Raça Cor nos sistemas de informação de saúde, e a Portaria nº 545/2004 SMS/SP, que regulamenta a coleta e preenchimento deste dado, respeitando o critério de autodeclararão, nos padrões do IBGE: BRANCA, PRETA, AMARELA, PARDA, INDÍGENA E NÃO DECLARADA. Registro das informações Para facilitar o registro das atividades coletivas e a obtenção de relatórios, SMS disponibiliza na rede PRODAM uma ferramenta especialmente desenvolvida para este fim pela equipe da Assessoria Técnica da Tecnologia da Informação (ATTI). O registro diário das atividades desenvolvidas por cada equipamento deve ser digitado nesta ferramenta, a partir de 11/11/13; o aplicativo permanecerá disponível até 22/11/13 às 12h, impreterivelmente, para o registro das atividades realizadas. A ferramenta consolida em tempo real todos os dados dos equipamentos de saúde assim que ocorrer a digitação; solicitamos que as Unidades procedam ao registro de suas atividades no aplicativo criado para este fim, e que não sejam enviadas para esta Área Técnica planilhas ou outro tipo de registro diferente daquele realizado no aplicativo. O instrutivo com orientações para o acesso e registro das atividades no aplicativo está disponível na sequência deste documento. As dúvidas quanto ao uso desta ferramenta podem ser encaminhadas para os seguintes endereços eletrônicos: Márcia Massironi - mmassironi@prefeitura.sp.gov.br Anete Abdo - aneteabdo@prefeitura.sp.gov.br Deborah Colucci Cavalcante de Souza dcolucci@prefeitura.sp.gov.br
4 Atividades extramuros Serão consideradas como atividades extramuros aquelas realizadas nos espaços fora das Unidades de Saúde; o banco de dados de atividades deste tipo foi adaptado a partir do relato das UBS de atividades realizadas durante a Semana da Saúde do Homem de 2012; ver instrutivo para orientações quanto ao preenchimento deste dado. Fontes consultadas 1. Protocolo de Tratamento da Hipertensão Arterial e do Diabetes Melito tipo 2 na Atenção Básica 2. Caderno de Atenção Primária nº 29 Rastreamento Ministério da Saúde
5 INSTRUTIVO PARA A UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA DE REGISTRO DE ATIVIDADES DURANTE A SEMANA DO DIABETES Acesse o link Para iniciar a utilização da ferramenta, você pode acessar tanto o campo REGISTRO INDIVIDUAL quanto o campo REGISTRO DE ATIVIDADES COLETIVAS. Coloque o CNES da Unidade no campo identificado, como neste exemplo (CNES utilizado no SIGA).
6 Você acessará a página solicitada (registro individual ou de atividades coletivas). Confira, como neste exemplo, se a Unidade está corretamente identificada, ou use a barra imediatamente abaixo para alterar o Estabelecimento. Para o registro individual, selecione a opção mais adequada nos quatro campos apresentados, de acordo com o indivíduo avaliado: sexo, faixa etária, raça/cor e pressão arterial. Certifique-se de que todos os dados estejam corretos e selecione GRAVAR. Após a gravação os dados não poderão ser alterados.
7 Para o registro das atividades coletivas, acesse o link correspondente (ver item 1). Informe a data da atividade. Informe na sequência: data da atividade, local onde foi realizada (na Unidade ou extramuros), qual a atividade (abrir o menu de opções), o número de profissionais e o número de participantes, como neste exemplo.
8 Certifique-se de que todos os dados estejam corretos e selecione GRAVAR. Após a gravação os dados não poderão ser alterados. Para obter relatórios consolidados de atividades individuais e/ou coletivas, acesse o relatório desejado; é possível obter relatórios de todas as atividades realizadas no período (SMS), de cada Coordenadoria Regional de Saúde e de cada Unidade de Saúde.
9 Ao selecionar o nível de relatório desejado, o relatório aparece na tela, como neste exemplo; é possível também fazer o download dos registros em formato XLS para Excel. Para tanto, selecione ao final da página EXPORTAR REGISTROS DE ATIVIDADES PARA EXCEL. A qualquer momento você pode voltar à página principal acessando o link localizado no canto superior esquerdo da tela.
10 É possível acessar este informe a partir do link INFORME SEMANA DO DIABETES
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