AVALIAÇÃO ESPAÇO-FUNCIONAL PRINCIPIOS METODOLOGIA INSTRUMENTOS. Aula 2 26 de seteembro
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1 MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA IST A V A L I A Ç Ã O DE D E S E M P E N H O AVALIAÇÃO ESPAÇO-FUNCIONAL PRINCIPIOS METODOLOGIA INSTRUMENTOS Aula 2 26 de seteembro Louis Khan A habitação 1971!
2 relação espaço construído comportamento utilizador exame sistemático das relações entre espaço construído e utilizador comportamento USO relação ambiente comportamento Environment-behaviour studies E U tudo aquilo que pessoas ou grupos fazem inseridos num contexto edificado (ambiente) estudos do ambiente humano ecologia social factores humanos arquitectura comportamental Betchel et al 1987 campo de investigação psicologia ambiental finais da década de 40 Barker e Wright, Kansas, USA objecto de investigação Interação estabelecida entre espaço construído utilizador necessidades e exigências de pessoas, grupos e organizações
3 TEMPO relações de natureza sensorial topológica AMBIENTE FÍSICO DIMENSÃO COGNITIVA processo através do qual o indivíduo adquire descodifica armazena informação relativa ao mundo real DIMENSÃO EMOCIONAL / AFECTIVA processo através do qual o indivíduo interpreta a informação relativa ao mundo real AMBIENTE SOCIAL / ORGANIZACIONAL regras sociais valores culturais crenças TEMPO DIMENSÃO COMPORTAMENTAL processo através do qual o indivíduo responde ao mundo real
4 CONSTRUTIVISMO AMBIENTAL C= f(p A) não existe um ambiente o ambiente é producto de uma construção mental impossibilidade de separar o contexto ambiental (A) do sujeito mundo real imagem socio-cultural filtro 1 imagem pessoal filtro 2 mundo percepcionado Rapoport, 1977 esquema lugares físicos + individuos + tempo + lugares socio-organizacionais
5 relação espaço uso bolha ou zona de protecção individual dinâmica não é compartilhada varia em dimensão características individuais (sexo, idade) características do ambiente físico características do ambiente social normas sociais Sommer, 1969
6 tipo de abordagens estudos iniciais A (E) C (U) C = f(a) DETERMINISMO POSITIVISTA o ambiente exerce uma influência directa sobre o comportamento A = variável independente C = variável dependente relação estímulo resposta causa efeito Berlyne (1965) padrões de comportamento resultam da escolha entre um conjunto de respostas associadas a estímulos a escolha resulta da associação mais forte as associações são mediadas pela experiência
7 tipo de abordagens DETERMINISMO POSITIVISTA físico C = f(a) sobrevalorização da influência de A C A exerce efeitos directos em C ignora ou substima a influência de outros factores sociais, económicos, culturais assume o indivíduo ou o grupo como participante passivo na relação A C a capacidade de escolha ou objectivos não são considerados A constitui uma entidade imutável as mudanças produzidas em A provocam alterações em C tempo decisores arquitectos A C
8 tipo de abordagens Crítica à sobrevalorização da influência de A C efeitos indirectos exercidos por variável independente (Avi) sobre variável dependente (Cvd) através de variável interveniente (avit) Avi dimensão do gabinete mobiliário Avit julgamento sobre Avi Cvd atitude do visitante consequência de uma particularidade de A determinante de C ex.: organização empresarial (e.g. instituição bancária): gab. da administração
9 tipo de abordagens Crítica à sobrevalorização da influência de A C efeitos de interacção exercidos por uma ou mais variáveis independente (Avi1, Avi2, Avi3,...) combinadas sobre variável dependente (Cvd) Avi1 nível da acessibilidade Avi2 nível de visibilidade Cvd vandalismo Avi3 comunicação interior/exterior do fogo Avi2 e Avi3 não são consequência de Avi1 ex.: zona residencial: edifícios em torre
10 tipo de abordagens BEHAVIOURISM PROBABILISMO AMBIENTAL C = f(p, A) relação sujeito necessidades (P) objecto (A) Individuos grupos organizações A é entendido como FORMA PERCEPTUAL a partir de estímulos distintos provenientes do ambiente físico e social (A) o conjunto total de estímulos determina a resposta C C depende da capacidade de reconhecer relações, padrões e situações globais. PROCESSO ORGANIZATIVO
11 tipo de abordagens BEHAVIOURISM PROBABILISMO AMBIENTAL C = f(p, A) relação sujeito. necessidades (P) objecto (A) Individuos grupos organizações A fornece possibilidades de escolha não é determinante P são entidades cognitivas activas A C P C é medido por uma imagem ou esquema que funciona como filtro nas transacções entre A e P
12 aplicação actividades frequente desinteresse na aplicação dos resultados dificuldade de ultrapassar a barreira entre cientistas sociais e projectistas / decisores Social Design estudos de A C + aplicação programação avaliação pré-projecto avaliação pós-ocupação Sommer, R. 1983
13 Avaliação Pós-Ocupação (APO) substituição da abordagem linear por uma abordagem sistémica e realimentadora. avaliação contínua das etapas de produção / utilização Procura permanente de qualidade Produto final / consumidor ambiente construído /utilizador condições existentes metas / objectivos necessidades de mudança outputs comportamentos desejados / esperados 1. disponibilização de informação baseada em evidência / produzida por utilizadores 2. utilização de informação em: objectivos específicos: recomendações objectivos generalizáveis: optimização de projecto futuros
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