Participação de crianças com paralisia cerebral nas habilidades funcionais e impacto na qualidade de vida de seus cuidadores

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Participação de crianças com paralisia cerebral nas habilidades funcionais e impacto na qualidade de vida de seus cuidadores"

Transcrição

1 Participação de crianças com paralisia cerebral nas habilidades funcionais e impacto na qualidade de vida de seus cuidadores 49 Josimar Nunes TASSO 1 Carolina Bocato PRIOLI 2 Carolina Daniel de LIMA-ALVAREZ 3 Resumo: Crianças com paralisia cerebral apresentam dificuldade na participação das atividades de vida diária, requerendo auxílio de um cuidador, sobrecarregando-o emocional e fisicamente, minimizando sua qualidade de vida. Foi avaliada a participação de crianças com paralisia cerebral nas habilidades funcionais e o impacto disso na qualidade de vida dos cuidadores. Cuidadores de 09 crianças (MD ± 2.82 anos) GMFCS IV e V responderam ao PEDI e ao SF-36. As crianças apresentaram baixa participação no PEDI (principalmente autocuidados e mobilidade), requerendo muita assistência do cuidador, principalmente para mobilidade. A qualidade de vida dos cuidadores mostrou-se diminuída, principalmente por aspectos físicos e emocionais e dor. Concluiu-se que essas crianças apresentaram participação limitada na execução das habilidades funcionais, sendo imprescindível a assistência do cuidador. Essa alta demanda de cuidado interferiu na qualidade de vida do cuidador, limitando-a física e emocionalmente e pela presença importante de dor na execução das atividades de cuidado diário. Palavras-chave: Paralisia Cerebral. Cuidador. Habilidade Funcional. Qualidade de Vida. 1 Josimar Nunes Tasso. Graduado em Fisioterapia pelo Centro Universitário UNIFAFIBE. <josimartasso@live.com>. 2 Carolina Bocato Prioli. Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário UNIFAFIBE. <carolbocato@bol.com.br>. 3 Carolina Daniel de Lima-Alvarez. Doutora em Neuropediatria pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) onde também é Pesquisadora Associada do Departamento de Fisioterapia. Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário UNIFAFIBE. <caroldaniellima@gmail.com>.

2 50 Participation of cerebral palsy children on functional abilities and its impact on their caregivers quality of life Josimar Nunes TASSO Carolina Bocato PRIOLI Carolina Daniel de LIMA-ALVAREZ Abstract: Children with cerebral palsy have some difficulty in daily activities, requiring a caregiver assistance. The caregivers become often emotionally and physically overloaded, minimizing their quality of life. This work aimed to assess the participation of cerebral palsy children on functional abilities and its impact on their caregivers quality of life. Caregivers of 09 GMFCS IV and V children (10.82 ± 2.82 years MD) responded to the PEDI and the SF-36. The children had low participation in PEDI (specially self-care and mobility), requiring significant caregiver assistance, especially for mobility. The caregivers quality of life was reduced, mainly by physical and emotional aspects and pain. We concluded that these children had limited participation in the functional skills, requiring greater amount of caregiver assistance, thus interfering in their quality of life, that were limited by physically and emotionally aspects and by the presence of pain in the execution of daily care activities. Keywords: Cerebral Palsy. Caregiver. Functional Ability. Quality of Life.

3 51 1. INTRODUÇÃO A paralisia cerebral (PC) é caracterizada por alterações do movimento, postura e tônus muscular, causadas por uma lesão de caráter não progressivo no encéfalo imaturo (ROCHA et al., 2008). Tais alterações interferem no desenvolvimento motor normal, uma vez que alteram o padrão de ativação muscular, tornando difícil a execução de movimentos dentro dos padrões típicos esperados. Assim, as tentativas de se movimentar acontecerão com a adoção de padrões compensatórios e estereotipados, que, ao longo do tempo, desencadearão contraturas musculares e deformidades, as quais, por sua vez, comprometerão a aquisição das habilidades funcionais e a mobilidade (SILVA et al., 2010). Além das alterações primárias provocadas pela lesão no encéfalo, muitas crianças apresentam problemas associados, como déficit visual, cognitivo, auditivo, linguístico, sensitivo, comportamental, entre outros. A somatória de todas essas alterações compromete ainda mais a aquisição de habilidades motoras, inclusive aquelas consideradas essenciais à independência da criança, necessárias para as atividades de autocuidado, como alimentação, vestimenta e higiene pessoal (MILLER; CLARCK, 2002). Quanto maior for o comprometimento neuromotor da criança com paralisia cerebral (Gross Motor Function Classification System GMFCS níveis IV e V, de acordo com PALISANO et al., 1997), mais limitada estará sua participação na execução das habilidades funcionais, requerendo serem assistidas e auxiliadas por outra pessoa para a realização das atividades de autocuidado. A pessoa que assiste ou auxilia alguém é denominada cuidador, e seu cuidado pode ser prestado nos diferentes âmbitos de saúde, a saber: prevenção, proteção ou recuperação da saúde. O cuidador pode ser formal, quando possui conhecimentos adquiridos e treinamentos direcionados à execução de tal atividade e oferece seus serviços em troca de remuneração; ou informal, quando é executado por um leigo, normalmente membro da família (MARQUES et al., 2011). No caso dos cuidadores informais, tal papel geralmente é desempenhado pela mãe (BRACCIEALLI et

4 52 al.,2012), a qual nem sempre conta com uma rede de apoio extensa. Ademais, além de suprir as exigências das atividades de autocuidado da criança com paralisia cerebral, a mãe também está envolvida diretamente na tomada de decisão sobre os aspectos de saúde que a criança necessita (ROCHA et al., 2008). O ato de cuidar de um indivíduo com comprometimento motor importante é uma atividade que demanda muito fisicamente do cuidador. Essa demanda tende a aumentar à medida que a criança cresce, principalmente pela necessidade de o cuidador realizar as transferências e auxiliar na locomoção da criança, e culmina com a instalação de processos álgicos, com quadro de mialgias e fadiga, envolvendo principalmente membros superiores e coluna. Quando a mãe é a principal cuidadora, além da demanda física envolvida no cuidado em si, existem, também,uma carga emocional e afetiva, frustrações e expectativas em relação ao desenvolvimento de seu filho, que podem tornar o cuidar ainda mais árduo, e contribuem para o desenvolvimento de altos níveis de estresse. Associado a isso, é importante considerar que as exigências de cuidado de uma criança com paralisia cerebral do tipo quadriparesia (um dos quadros com maior comprometimento neuromotor) tende a provocar alteração tanto da dinâmica conjugal dos pais como familiar, limitação para a participação social e de lazer do cuidador e demandas financeiras diferenciadas que, no conjunto, podem gerar uma sobrecarga psicológica (CARDOSO et al., 2012). A qualidade de vida (QV) pode ser entendida não apenas como a ausência de uma doença específica, mas também como um conjunto de múltiplos fatores (ambiental familiar, social e financeiro) que se correlacionam (MINAYO et al., 2000) e desencadeiam situações que, dentro de um contexto cultural específico, atendam aos objetivos e expectativas do indivíduo que as vivencia (ROCHA et al., 2008). Dessa forma, embora existam poucos estudos na literatura que abordem essa temática, acredita-se que as demandas física e psicológica às quais o cuidador é submetido diariamente interferirão negativamente na sua qualidade de vida (MARQUES et al., 2011) e, ao longo do tempo, poderão dificultar a assistência prestada à criança.

5 Neste contexto, este trabalho se propõe a avaliar o impacto que o nível de participação das crianças com paralisia cerebral (GMFCS níveis IV e V) nas habilidades funcionais tem sobre a qualidade de vida (aspectos bio-físico-psicossociais) de seus cuidadores. Acredita-se que quanto menor o nível de participação da criança nas habilidades funcionais, maior será o cuidado requisitado por esta, aumentando a demanda do cuidador. Este, por sua vez, apresentará menores índices de qualidade de vida, principalmente devido às sobrecargas física e psicológica e à limitação na participação social MATERIAIS E MÉTODOS Trata-se de um estudo de caráter qualitativo e transversal, com uma amostra de conveniência de natureza aplicada e com objetivos experimentais, aprovado pelo Comitê de Ética em Seres Humanos do Centro Universitário UNIFAFIBE (parecer nº ). As crianças/cuidadores que participaram deste estudo deveriam ter diagnóstico de paralisia cerebral, ser classificadas como nível IV ou V no GMFCS e receberem atendimento fisioterapêutico regularmente. Foram selecionadas a partir do quadro de pacientes da Clínica de Fisioterapia do Centro Universitário UNIFAFIBE e da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Bebedouro/SP. A participação foi autorizada por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Participantes Para a realização do estudo, foram entrevistados 08 cuidadores de crianças com paralisia cerebral (GMFCS níveis IV e V). Dos cuidadores entrevistados, 87,5% (7) eram mães e uma era avó das crianças, e apresentavam idade entre vinte e nove e cinquenta e três anos (MD 37,1±7,9). Destas, 37,5% apresentaram o ensino médio completo, 12,5%, ensino fundamental completo e 50%, ensino fundamental incompleto. É importante destacar que uma das cuidadoras possuía duas crianças com paralisia cerebral. Foram avaliadas, também, 09 crianças com paralisia cerebral, entre seis e

6 54 quinze anos (MD 10,33 ± 2,82), sendo 67% das crianças GMFCS nível IV e 33% nível V. Procedimentos Após a seleção das crianças elegíveis, os cuidadores foram convidados a participar deste trabalho e esclarecidos sobre seus objetivos. Com aqueles que aceitaram, foi agendada uma visita domiciliar para a aplicação dos questionários. Deu-se preferência à visita domiciliar para não interferir na rotina dos cuidadores, no entanto, duas cuidadoras foram entrevistadas na clínica de fisioterapia, durante o atendimento de seus filhos, por residirem em cidades vizinhas. Ao chegar à residência, os pesquisadores apresentavam- -se ao cuidador, esclareciam novamente os procedimentos que seriam realizados, bem como a relevância e os objetivos do presente trabalho. Em seguida, os cuidadores eram convidados a assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido autorizando sua participação e de seu filho. Feito isso, eram aplicados os questionários Pediatric Evaluation Disability Inventory (PEDI HALEY et al., 1992) partes I e II para avaliar o nível de participação das crianças nas habilidades funcionais (capacidade funcional e necessidade de auxílio de cuidador); e Medical Outcomes Study 36 Item Short- -Form Health Survey SF-36, empregado para avaliar a qualidade de vida dos cuidadores. As entrevistas duraram cerca de cinquenta minutos. Instrumentos utilizados para coleta de dados O GMFCS é um Sistema de Classificação da Função Motora Grossa para crianças com paralisia cerebral desde o nascimento até os 18 anos, baseado no movimento autoiniciado, com ênfase no sentar, transferências e mobilidade. Para distinguir entre os níveis, baseia-se nas limitações funcionais, na necessidade de dispositivos manuais para mobilidade (tais como andadores, muletas ou bengalas) ou mobilidade sobre rodas e, em menor grau, na qualidade do movimento. A classificação se dá em 5 níveis: NÍVEL I Anda sem limitações; NÍVEL II Anda com limitações; NÍVEL III

7 Anda utilizando um dispositivo manual de mobilidade; NÍVEL IV Automobilidade com limitações, em que pode utilizar mobilidade motorizada; NÍVEL V Transportado em uma cadeira de rodas manual (PALISANO et al., 2007). O PEDI avalia o desenvolvimento das habilidades funcionais e o nível de independência no desempenho dessas atividades em crianças de seis meses a sete anos de idade (ou crianças que apresentam comportamento motor compatível com a idade de 7 anos). É constituída de três partes que avaliam autocuidado, mobilidade e função social. A avaliação de autocuidado verifica o desempenho da criança nas seguintes tarefas: alimentação, higiene pessoal, banho, vestir-se, uso do toalete e controle esfincteriano. A mobilidade avalia tarefas que envolvem transferências, locomoção em ambiente externo, locomoção em ambiente interno e o uso de escadas. A avaliação da função social analisa compreensão funcional, expressão funcional, resolução de problemas, brincar, autoinformação, orientação temporal, participação na rotina doméstica/comunitária e noção de autoproteção. A Parte I avalia as capacidades da criança, a Parte II, a assistência fornecida pelo cuidador e a Parte III, a necessidade de adaptações e equipamentos para a realização das atividades. É importante ressaltar que neste estudo foram empregadas apenas as Partes I e II do PEDI. A pontuação da Parte I é dicotômica (0 - incapaz; 1 - capaz). A pontuação da Parte 2 varia em uma escala de cinco níveis de acordo com a necessidade de auxílio da criança (0 totalmente dependente; 5 totalmente independente). A pontuação final é a somatória das partes e, neste estudo, foi adotado o escore contínuo, seguindo orientações do manual, visto que algumas crianças apresentavam idade superior ao indicado pelo teste. Sua aplicação foi realizada por meio de um questionário com os pais e/ ou responsáveis e foi empregada a folha de registro do PEDI. O SF-36 é um questionário utilizado para avaliação da qualidade de vida. Esse questionário pode ser respondido por crianças a partir de 12 anos de idade e avalia 8 domínios: capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, limitação por aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais e saúde mental. Sua pontuação varia de 0 a 100, obser- 55

8 56 vando-se melhor qualidade de vida quando se obtém maior escore (ROCHA et al., 2008). Para a aplicação dos instrumentos, os pesquisadores foram treinados por pesquisador experiente e realizaram um índice de concordância que apresentou concordância maior que 80%. Análise de dados Os resultados do PEDI foram apresentados pela transformação do escore bruto obtido pelas crianças no escore contínuo, que apresenta a localização do desempenho da criança em um contínuo de itens, que varia de 0 a 100, sendo que valores mais próximos de 0 indicam habilidades de baixa complexidade, valores próximos de 100, habilidades de alta complexidade. O SF-36 foi apresentado pela somatória dos escores obtidos em cada área analisada. Os resultados deste trabalho foram apresentados por meio de uma análise descritiva (apresentação de média, mediana e porcentagem). 3. RESULTADOS Pediatric Evaluation Disability Inventory (PEDI) O escore contínuo apresentado por cada criança nas áreas de autocuidados, mobilidade e função social das partes I (habilidades funcionais) e II (assistência do cuidador) podem ser observados na Tabela 1. Tabela 1. Escore contínuo, média e desvio padrão das crianças avaliadas pelo PEDI. Crianças (Habilidades funcionais) Assistência do Cuidador Autocuidado Mobilidade Função Social Autocuidado Mobilidade Função Social 1 55,05 30,92 44,70 45, , ,35 21,55 42,73 34, , ,84 6,97 12,60 34,21 0 0

9 57 Crianças (Habilidades funcionais) Assistência do Cuidador Autocuidado Mobilidade Função Social Autocuidado Mobilidade Função Social 4 56,27 34,16 47, , ,47 6,97 47, ,33 48,11 73,89 14, , ,84 11,38 37, ,57 21,55 41,68 45, , ,58 32,75 51,67 40, ,19 Média 43,40 23,26 44,35 24, ,70 DP 14,88 13,66 15,88 19, ,66 De acordo com o manual do PEDI, o escore normativo representa o nível de capacidade funcional da criança em cada área, variando de 0 a 100, sendo que, quanto mais próxima de 100 a pontuação da criança, maior o nível de complexidade das habilidades funcionais que ela apresenta. Baseando-se nessa informação, pode-se observar que, na parte I, que avalia capacidade funcional, 55% das crianças apresentaram habilidades funcionais de média e baixa complexidade para a área de autocuidado, com escore contínuo abaixo de 50. Em relação à assistência do cuidador (parte II), observa-se que 33% dessas crianças requerem assistência total do cuidador para as atividades de autocuidado, uma criança requer assistência máxima, e as demais (55%) requerem assistência moderada. Tais resultados evidenciam que as crianças avaliadas neste estudo possuem maior dependência da assistência do cuidador para as atividades de autocuidado. Além disso, é importante destacar que a criança 4, apesar de ter recebido escore maior que 50 a partir do relato da mãe, é totalmente dependente da assistência do cuidador para as atividades de autocuidado. Para a área de mobilidade (parte I), todas as crianças apresentaram escore contínuo abaixo de 50, sendo que, destas, 33% apresentaram habilidades de baixíssima complexidade apenas (escore contínuo menor que 15) e nenhuma pontuou acima de 50. Tal dificuldade pode ser reforçada ao observar-se a pontuação da área de mobilidade parte II, na qual se verificou que 89% das crianças apresentaram dependência total de seus cuidadores para se locomover ou realizar transferências, e uma (criança 6) requer assistência

10 58 máxima para tal, apesar de seu cuidador ter relatado capacidade funcional para a mobilidade próxima de 50 na parte I. Na área de função social, 67% das crianças apresentaram habilidades de média complexidade, variando em torno de 50 pontos. Além disso, 45% das crianças necessitam de assistência total ou máxima de seus cuidadores para a realização das atividades de função social. Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey Os resultados obtidos para cada cuidador no questionário SF-36, nos 8 domínios avaliados (capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, limitação por aspectos sociais, limitação por aspectos emocionais e saúde mental), são apresentados na Tabela 2. Tabela 2. Escore final, média e desvio padrão de cada domínio do SF-36 para os cuidadores avaliados. Cuidadores Domínios Avaliados** CF LAF DOR EGS VTL LAS LAE SM C1* C2* C C C C C C C Média DP * Cuidador 1 e Cuidador 2 são a mesma pessoa; no entanto, é responsável por duas crianças com PC. **Domínios avaliados pelo SF-36 compreendem por CF capacidade funcional, LAF limitação por aspectos físicos, DOR dor, EGS Estado geral de saúde, VTL vitalidade, LAS limitação por aspectos sociais, LAE limitação por aspectos emocionais e SM saúde mental.

11 Analisando a pontuação dos domínios do SF-36, pode-se observar que a média da maior parte dos domínios se aproxima de 50 pontos, que equivaleria à qualidade de vida média. Os domínios que apresentaram menores médias, indicando maior comprometimento da qualidade de vida, foram o de limitações por aspectos emocionais (38 pontos), seguido por dor (41,7 pontos) e limitações por aspectos físicos (46,1 pontos). No entanto, é importante ressaltar que existe uma variabilidade muito grande na resposta entre os cuidadores para cada domínio, o que pode ser verificado pelo alto valor do desvio padrão; portanto, a média não deve ser considerada representativa neste caso. Assim, alguns aspectos observados em cada domínio serão destacados a seguir em porcentagem. Observa-se que 100% dos cuidadores não consideram a alta demanda que o cuidado com a criança exige de sua capacidade funcional como fator limitante para sua qualidade de vida, uma vez que pontuaram acima de 50, o que é compatível com qualidade de vida mediana. O aspecto limitações por aspecto físico, no entanto, parece ser um fator que interfere bastante na qualidade de vida dos cuidadores de crianças com paralisia cerebral nível IV e V, pois 67% dos cuidadores pontuaram 25 pontos ou menos, indicando presença de limitações físicas que interferem nas atividades diárias. O domínio dor é um fator que tem um impacto importante na qualidade de vida de apenas 33% dos cuidadores, que pontuaram abaixo de 25 pontos. O estado geral de saúde parece não ter impacto importante na qualidade de vida desses cuidadores, visto que 78% deles pontuaram acima de 50 pontos. No aspecto vitalidade, destaca-se a pontuação da cuidadora 4, que pontuou apenas 5, enquanto todas as outras apresentaram pontuações maiores. Embora todas as crianças sejam altamente dependentes de seus cuidadores para a maior parte das habilidades funcionais, esse fator parece não interferir na qualidade de vida da maior parte dos cuidadores (89%) nos aspectos relacionados à convivência social, pois apenas um cuidador pontuou abaixo de 25 pontos. O aspecto que parece afetar de forma mais importante a qualidade de vida dos cuidadores é o de limitações por aspectos emocionais, no qual 55,5 % dos cuidadores apresentaram pontuação 0. Finalmente, 78% dos cuidadores pontuaram acima de 50 pontos, considerando que sua saúde mental 59

12 60 é pouco afetada pelo estresse do cuidado, não interferindo em sua qualidade de vida de forma importante. 4. DISCUSSÃO Com base nos resultados deste estudo, foi comprovado que as crianças com paralisia cerebral com classificação no GMFCS níveis IV e V apresentam considerável diminuição de suas capacidades funcionais e alta demanda de assistência do cuidador. Embora tais resultados possam ser observados para as capacidades funcionais nas três áreas avaliadas (autocuidado, mobilidade e função social), é mais evidente para as atividades de mobilidade, na qual todas as crianças pontuaram abaixo da média, sendo que um terço delas apresentou pontuações baixíssimas; seguida pela área de autocuidados, cuja pontuação foi de mediana a baixa para todas as crianças. Em relação à necessidade de assistência do cuidador, evidenciou-se que, nas atividades de mobilidade, todas as crianças requereram assistência total, enquanto, para autocuidados, essa assistência variou entre total, máxima ou moderada. Esses resultados estão de acordo com os de Limonge et al. (2013) e Malheiros et al., (2013), que avaliaram crianças GMFCS níveis IV e V com o PEDI e encontraram resultados semelhantes aos do presente estudo, ou seja, baixa pontuação para as capacidades funcionais nas três áreas avaliadas pelo PEDI (autocuidado, mobilidade e função social), embora as crianças apresentem pontuações um pouco melhores para a função social e pontuações altas para a necessidade de assistência do cuidador, principalmente nas áreas de autocuidado e mobilidade. Tal resultado já era esperado, devido ao perfil de cada nível, descrito por Palisano et al., (1997; 2007), no qual as crianças nível IV [...] utilizam métodos de mobilidade que requerem assistência física ou mobilidade motorizada na maioria dos ambientes, e as crianças nível V são limitadas em sua habilidade de manter as posturas anti-gravitacionais da cabeça e tronco e de controlar os movimentos dos braços e pernas. [...] As transferências requerem assistência física total de um adulto. (PA- LISANO et al., 1997; 2007). Concomitantemente a isso, o estudo de Rocha et al., (2008) verificou a existência de uma correlação

13 negativa forte entre a pontuação do PEDI e o nível do GMFCS, indicando que quanto maior o comprometimento da criança, menor seu desempenho funcional. Ademais, a literatura relata que essas crianças, no geral, apresentam grande restrição em suas capacidades funcionais (MANCINI et al., 2002; CUNHA et al., 2009; VOORMAN et al., 2007; OSTENJO; CALBERG; VOLLESTAD, 2003; 2004) causadas por alterações neuromotoras e musculoesqueléticas, que envolvem não apenas a estrutura/função do corpo, mas também a atividade e a participação de acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde CIF (ROSEMBAUM; STEWAT, 2004; OSTENJO, CARLBERG; VOLLESTAD, 2005; SANTOS et al., 2011). No que se refere ao domínio de estrutura/ função do corpo da CIF, essas crianças apresentam limitações no funcionamento dos sistemas musculoesquelético e neuromotor (variações de tônus muscular; persistência de reflexos primitivos; falta de controle motor seletivo, redução da força muscular e da velocidade do movimento, diminuição da amplitude do movimento ativo e, em alguns casos, presença de deformidades ósseas) (DZIENKOWSKI et al.,1996; BAX et al., 2005; LIMONGE et al., 2013). Toda essa limitação apresentada pelas crianças reforça a necessidade imprescindível de se ter um cuidador, o qual, por sua vez, será responsável por realizar a maior parte das atividades de autocuidado e mobilidade da criança. À medida que a criança cresce, as exigências e demandas desse cuidar também crescem. A criança torna-se mais pesada e deixa de ser manuseada com facilidade, torna-se difícil carregá-la, dar banho e trocá-la e, às vezes, até mesmo alimentá-la. Assim, além de conformar-se ao diagnóstico de seu filho, o cuidador precisa ajustar seu estilo de vida para dedicar-se aos cuidados, tratamentos e serviços de que a criança necessita. Tal fato pode resultar em comprometimento da saúde física e do bem-estar psicológico dos cuidadores (ROCHA; AFONSO; MORAIS, 2008; CARVALHO et al., 2010), devido à sobrecarga física imposta pelo constante manuseio da criança e, também, emocional. Tais comprometimentos puderam ser comprovados no presente estudo, uma vez que, no geral, os cuidadores apresentaram qualidade de vida 61

14 62 mediana. Ainda, dentro dos domínios avaliados, observou-se que a maior parte dos cuidadores apresentou limitações por aspectos físicos e limitações por aspectos emocionais. Os resultados de Tuna et al. (2004) também corroboraram com os achados deste estudo, uma vez que, ao aplicar o questionário SF-36, foi verificado que cuidadores de crianças com paralisia cerebral apresentam menor qualidade de vida que cuidadores de crianças típicas, devido à alta demanda de cuidado. Os resultados deste estudo também corroboraram com os de Barbosa et al. (2009), que verificaram que o fato de cuidar de um criança deficiente leva à modificação de toda a estrutura da família, devido ao fato de a criança provocar uma forte exigência emocional, o que, por sua vez, pode gerar conflitos e provocar uma instabilidade emocional, como também a alteração na dinâmica do relacionamento do casal e o distanciamento entre seus membros. Ao se analisar a relação do parentesco familiar entre a criança e o cuidador constatou-se que os cuidadores possuem vínculo familiar com a criança e que, no geral, são vínculos fortes. Neste estudo, dos oito cuidadores entrevistados, sete são mães de crianças com PC e uma é avó da criança. Tais achados também foram descritos por Silva et al., (2010), que verificaram que o parentesco familiar parece ser o que mais influencia na escolha do cuidador, visto que, no geral, a mãe da criança acaba tornando-se o cuidador principal. As mulheres acabam assumindo esse papel de maneira efetiva em virtude de se apresentarem mais dedicadas integralmente a essa função. O mesmo autor ainda relata que o ideal seria que o cuidador principal fosse do sexo masculino, pois os homens apresentam mais força muscular e maior resistência física, o que minimizaria a exaustão e o desgaste físico. Essa maior incidência de mulheres/ mães como cuidador principal das crianças com paralisia cerebral pode estar relacionada a questões socioculturais, que incorporam a mulher como provedora de cuidados para os mais necessitados, derivando de uma construção social ideologicamente aceita como uma obrigação moral (CARDOSO et al., 2011), mesmo que o cuidado se mostre intenso e desgastante, influenciando de maneira direta sobre sua qualidade de vida.

15 Observou-se, neste estudo, que crianças GMFCS níveis IV e V requerem alto nível de assistência do cuidador, o que tende a implicar diminuição da qualidade de vida do cuidador, principalmente devido às limitações por aspectos físicos e emocionais, associados também à presença de dor. Sabendo-se da necessidade de essas crianças serem assistida, bem como do impacto que essa assistência representa para a qualidade de vida de seu cuidador, seria importante pensar em estratégias que visassem à diminuição desse impacto, prevenindo a instalação de processos álgicos, futuras lesões e problemas de saúde integral que possam interferir na prestação de cuidado à criança. Assim, é importante que esses cuidadores sejam acompanhados e recebam orientações adequadas que visem à eficácia do cuidado nas atividades de vida diária das crianças, sem deixar de considerar o cuidado com a sua saúde e da qualidade de vida familiar, a fim de garantir a assistência da criança CONCLUSÃO Conclui-se, portanto, que crianças com paralisia cerebral classificadas no GMFCS níveis IV e V deste estudo apresentaram participação limitada na execução das habilidades funcionais do dia a dia, nas áreas de autocuidado, mobilidade e função social, sendo mais evidente essa limitação nas duas primeiras áreas. Devido a essa limitação na participação, o nível de assistência requerido do cuidador para a realização dessas habilidades é de total a moderada, sendo mais evidente na área de mobilidade. Essa alta demanda de cuidado interferiu na qualidade de vida do cuidador, tornando-a, no geral, mediana, com impacto maior na limitação por aspectos físicos e emocionais e presença importante de dor na execução das atividades do dia a dia. REFERÊNCIAS BARBOSA, M. A. M. et al. Cuidado da criança com deficiência. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 30, n. 3, p , BAX, M. et al. Proposed definition and classification of cerebral palsy. Developmental Medicine Child Neurology, v. 44, p , 2005.

16 64 BLANCHE, E. I. Fazer junto com não fazer para: a recreação e as crianças portadoras de paralisia cerebral. In: PARHAM, L. D; FAZIO L. S. A recreação na Terapia Ocupacional pediátrica. São Paulo: Santos, BRACCIELLI, L. M. P. et al. Qualidade de vida de cuidadores de pessoas com necessidades especiais. Revista Brasileira de Educação Especial, v. 18, n. 1, p , jan./mar CARDOSO, L. et al. Perspectivas atuais sobre a sobrecarga do cuidador em saúde mental. Revista da Escola de Enfermagem- USP, v. 46, n. 2, p , CARVALHO, J. T. M. et al.. Qualidade de vida das mães de crianças e adolescentes com paralisia cerebral. Revista Fisioterapia e Movimento, v. 23, p , CUNHA, A. B. et al. Relação entre o alinhamento postural e desempenho motor em crianças com paralisia cerebral. Revista fisioterapia e pesquisa, v. 16, n. 1, p , DZIENKOWSKI, R. C. et al. Cerebral palsy: a comprehensive review. Nurse practitioner, v. 21, p , LIMONGE, V. et al. Impacto de um programa de orientações aos cuidadores e nas habilidades funcionais, nível de assistência do cuidador e modificações do ambiente em crianças com limitações neuromotoras. Revista Temas sobre Desenvolvimento, v. 19, n. 119, p , MALHEIROS, S. R. P. et al. Functional capacity and assistance from the caregiver during daily activities in Brazilian children with cerebral palsy. International Archive of Medicine, v. 6, n. 1, MANCINI, M. C. et al. Comparação do desempenho de atividades funcionais em crianças com desenvolvimento normal e crianças com paralisa cerebral. Revista Arquivos de Neuro-psiquiatria, v. 60, n. 2, p MANCINI, M. C. Inventário de Avaliação Pediátrica de incapacidade (PEDI): Manual da versão Brasileira adaptada. Belo Horizonte: UFMG, MARQUES, A. K. M. C.; LANDIM, F. L. P.; COLLARES, P. M.; MESQUITA, R. B. D. Apoio social na experiência do familiar cuidador. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p , MINAYO, M. C. D. S.; HARTZ, Z. M. D. A.; BUSS, P. M. Qualidade de vida e saúde: um debate necessário. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 5, n.1, p , 2000.

17 OLIVEIRA, M. D. F. S. D. et al. Qualidade de vida do cuidador de crianças com Paralisia Cerebral. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 21, n. 4, p , OSTENSIO, S.; CARLBERG, E. B.; VOLLESTAD, N. K. The use and impact of assistive devices and other environmental modifications on everyday activities and care in young children with cerebral palsy, v. 27, n. 14, p , OSTENSIO, S.; CARLBERG, E. B.; VOLLESTAD, N. K. Everyday functioning in young children with cerebral palsy: functional skills, caregiver assistance and modifications of the environment. Developmental Medicine Child Neurology, v. 45, p , Motor impairments in young children with cerebral palsy: relationship to gross motor function and everyday activities. Developmental Medicine Child Neurology, v. 46, p , PALISANO, R. et al. CanChild Centre for Childhood Disability Research, McMaster University. Disponível em: < GMFCS/resources/PORTUGUESE_corrigido-FINALMay12.pdf>. Acesso em: 1 abr PALISANO, R. et al. Development and reliability of a system to classify gross motor function in children with cerebral palsy. Developmental Medicine Child Neurology, v. 39, n. 4, p , ROCHA, A. P.; AFONSO, D. R. V.; MORAIS, R. L. D. S. Relação entre o desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral e qualidade de vida relacionada à saúde de seus cuidadores. Revista Fisioterapia e Pesquisa, v. 15, n. 3, p , jul./set., ROSENBAUM, P.; STEWART, D. The World Health Organization International Classification of Functioning, Disability, and Health: A model to guide clinical thinking, practice and research in the field of cerebral palsy. Seminary of Pediatric Neurology, v. 11, p , SANTOS, A. N. et al. International classification of functioning, disability and health in children with cerebral palsy. Disability Rehabilitation, p SILVA, C. X. et al. Criança com Paralisia Cerebral: qual o impacto na vida do cuidador? Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v. 11, n. 1, p , VOORMAN, J. M. et al. Prospective longitudinal study of gross motor function in children with cerebral palsy. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation, v. 88, n. 7, p ,

18

C (39,75±8,98) 78,2%. A

C (39,75±8,98) 78,2%. A Introdução Paralisia é um grupo de doenças do desenvolvimento, movimento e postura, ocasionando limitações de atividades, que são atribuídas a distúrbios não progressivos que ocorrem no cérebro durante

Leia mais

ALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA

ALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA ALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO EM PACIENTES PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA OLIVEIRA, T. C.; DUARTE, H. F. RESUMO O objetivo desta pesquisa foi analisar as alterações de

Leia mais

AMPUTADOS/MI 1 x NA SEMANA Pré-Prótese e Pós-Prótese

AMPUTADOS/MI 1 x NA SEMANA Pré-Prótese e Pós-Prótese Protocolo: AMPUTADOS/MI 1 x NA SEMANA Pré-Prótese e Pós-Prótese Número de vagas: Manhã: 15 vagas - 1 vez na semana Tempo: 14 semanas (Após avaliação multiprofissional, se for necessário, o tempo de permanência

Leia mais

AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA

AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA Protocolo: Número de vagas: Tempo: Objetivo geral: AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA Manhã: 09 vagas 2 vezes na semana 14 semanas (se precisar continuar serão mais 14 semanas) Recuperação de incapacidade. Habilitação

Leia mais

Avaliação Inicial e Definição de Conduta Tratamento Avaliação final e conduta Avaliação de aptidão Avaliação clínica inicial (objetivos específicos)

Avaliação Inicial e Definição de Conduta Tratamento Avaliação final e conduta Avaliação de aptidão Avaliação clínica inicial (objetivos específicos) Protocolo: Número de vagas: Tempo: Objetivo geral: AMPUTADOS/MI 2 X SEMANA Manhã: 10 vagas- 2 vezes na semana 14 (Após avaliação multiprofissional, se for necessário, o tempo de permanência do paciente

Leia mais

ANEXO D SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA PARA PARALISIA CEREBRAL (GMFCS)

ANEXO D SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA PARA PARALISIA CEREBRAL (GMFCS) 90 ANEXO D SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA PARA PARALISIA CEREBRAL (GMFCS) Robert Palisano; Peter Rosenbaum; Stephen Walter; Dianne Russell; Ellen Wood; Barbara Galuppi Traduzido por Erika

Leia mais

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE DEFICIENTES FÍSICOS

INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE DEFICIENTES FÍSICOS INFLUÊNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA NA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL DE DEFICIENTES FÍSICOS Área Temática: Saúde Aline Cristina Carrasco (Coordenadora da Ação de Extensão) Aline Cristina Carrasco 1 Juliana Lima Valério

Leia mais

Prof Dr Marcelo Riberto. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo

Prof Dr Marcelo Riberto. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Prof Dr Marcelo Riberto Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo Aspectos habituais Mobilidade Auto-cuidados Esfíncteres Maioria dos instrumentos de avaliação funcional Aspectos

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DA SOBRECARGA FÍSICA E MENTAL EM CUIDADORES INFORMAIS DE INDIVÍDUOS DEPENDENTES

TÍTULO: ANÁLISE DA SOBRECARGA FÍSICA E MENTAL EM CUIDADORES INFORMAIS DE INDIVÍDUOS DEPENDENTES TÍTULO: ANÁLISE DA SOBRECARGA FÍSICA E MENTAL EM CUIDADORES INFORMAIS DE INDIVÍDUOS DEPENDENTES CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

DELINEAMENTOS E REFLEXÕES: IDOSOS E QUALIDADE DE VIDA

DELINEAMENTOS E REFLEXÕES: IDOSOS E QUALIDADE DE VIDA DELINEAMENTOS E REFLEXÕES: IDOSOS E QUALIDADE DE VIDA Estefânia de Oliveira Barbosa-UFPB stfania_oliveirabarbosa@hotmail.com Liliane Cunha da Silva- UFPB liliane-lcs@hotmail.com Clarice Dornelas de Meireles-

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS COM SÍNDROME DE DOWN: DADOS DE UM ESTUDO PILOTO.

AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS COM SÍNDROME DE DOWN: DADOS DE UM ESTUDO PILOTO. AVALIAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE ADULTOS E IDOSOS COM SÍNDROME DE DOWN: DADOS DE UM ESTUDO PILOTO. 1 Cláudia Lopes Carvalho (Carvalho, C.L); 2 Leila Regina de Castro (Castro, L.R), 3 Ariella Fornachari Ribeiro

Leia mais

Título do Trabalho: Qualidade de vida de crianças com paralisia cerebral submetidas à reabilitação virtual e fisioterapia tradicional Autores:

Título do Trabalho: Qualidade de vida de crianças com paralisia cerebral submetidas à reabilitação virtual e fisioterapia tradicional Autores: Introdução A paralisia cerebral descreve um grupo de distúrbios permanentes do desenvolvimento, da postura e do movimento, ocasionando limitações nas atividades funcionais 1, podendo limitar a participação

Leia mais

V Seminário do Grupo de Pesquisa Deficiências Físicas e Sensoriais Faculdade de Filosofia e Ciências 18 e 19 de março de 2019 ISSN

V Seminário do Grupo de Pesquisa Deficiências Físicas e Sensoriais Faculdade de Filosofia e Ciências 18 e 19 de março de 2019 ISSN QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL NÃO DEAMBULADORAS: AUTORRELATO Ana Carla Braccialli 1 ; Alexandre de Souza Ribeiro 2, Lígia Maria Presumido Braccialli anabracci@hotmail.com.br 1 Programa

Leia mais

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 Danilo Cardoso de Sá dos Santos Graduado em Educação Física Unisalesiano Lins Profª Ma.

Leia mais

ANÁLISE DA AQUISIÇÃO DE HABILIDADES FUNCIONAIS EM CRIANÇAS ATENDIDAS NA ESTIMULAÇÃO PRECOCE RESUMO

ANÁLISE DA AQUISIÇÃO DE HABILIDADES FUNCIONAIS EM CRIANÇAS ATENDIDAS NA ESTIMULAÇÃO PRECOCE RESUMO ANÁLISE DA AQUISIÇÃO DE HABILIDADES FUNCIONAIS EM CRIANÇAS ATENDIDAS NA ESTIMULAÇÃO PRECOCE Camilla Zamfolini Hallal Lígia Maria Presumido Braccialli Faculdade de Filosofia e Ciências UNESP campus de Marília

Leia mais

Recursos assistivos Facilitadores para atividades gerais

Recursos assistivos Facilitadores para atividades gerais Recursos assistivos Facilitadores para atividades gerais "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias,

Leia mais

IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE.

IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE. CARLA CARVALHO HORN IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE. Dissertação de Mestrado em Gerontologia Biomédica Para a obtenção do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL DE ACORDO COM

Leia mais

TEMA Tecnologia Assistiva. Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta. 30 de abril de 2015

TEMA Tecnologia Assistiva. Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta. 30 de abril de 2015 TEMA Tecnologia Assistiva Facilitadores convidados Cristina Fank Terapeuta Ocupacional Regis Severo - Fisioterapeuta 30 de abril de 2015 IBGE 2010 Acessibilidade No Brasil 23,91% da população possui alguma

Leia mais

Acácio Lustosa Dantas Graduanda em Educação Física pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí

Acácio Lustosa Dantas Graduanda em Educação Física pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí AVALIAÇÃO DE ASPECTOS FÍSICOS E NÍVEL DE DOR E O RELACIONAMENTO COM A QUALIDADE DE VIDA DOS ALUNOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DO PARFOR DE ESPERANTINA-PI Acácio Lustosa Dantas E-mail: acaciodantas@hotmail.com

Leia mais

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 RESUMO

COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 RESUMO COMPARAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO E SEDENTÁRIOS ATRAVÉS DO QUESTIONÁRIO SF-36 Danilo Cardoso de Sá dos Santos Profa. Ma. Giseli de Barros Silva Centro Universitário

Leia mais

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA

Leia mais

A EQUOTERAPIA COMO RECURSO FISIOTERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA

A EQUOTERAPIA COMO RECURSO FISIOTERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA A EQUOTERAPIA COMO RECURSO FISIOTERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA MASIERO, C.L.R.; DUARTE, H.F. RESUMO Este estudo teve como objetivo rever literaturas

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS QUALITY OF LIFE ASSESSMENT IN WOMEN MASTECTOMIZED RESUMO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS QUALITY OF LIFE ASSESSMENT IN WOMEN MASTECTOMIZED RESUMO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES MASTECTOMIZADAS QUALITY OF LIFE ASSESSMENT IN WOMEN MASTECTOMIZED Elen Mireno Jacinto elenmireno@hotmail.com Estevan Ulisses Garcia garcia_estevanuru@hotmail.com

Leia mais

IV Seminário do Grupo de Pesquisa Deficiências Físicas e Sensoriais Faculdade de Filosofia e Ciências 26 e 27 de fevereiro de 2018 ISSN

IV Seminário do Grupo de Pesquisa Deficiências Físicas e Sensoriais Faculdade de Filosofia e Ciências 26 e 27 de fevereiro de 2018 ISSN avaliação da qualidade de vida de indivíduos hipertensos em uma unidade de saúde da família Aneleide Pacheco Rocha 1 ; Aila Narene Dahwache Criado Rocha 2 aneleide.r@hotmail.com 1 Departamento de Educação

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA E FUNCIONALIDADE DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

QUALIDADE DE VIDA E FUNCIONALIDADE DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Fisioterapia Natalia Trindade de Souza QUALIDADE DE VIDA E FUNCIONALIDADE DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL Juiz de Fora 2011 Natalia Trindade de Souza

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO FUNCIONAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS Cristina Marques de Almeida Holanda¹, Michele Alexandre da Silva². Universidade Federal da Paraíba - UFPB cristinamahd@gmail.com¹, michelebr@live.com

Leia mais

PERFIL FUNCIONAL DOS PACIENTES COM AVE ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UFPB

PERFIL FUNCIONAL DOS PACIENTES COM AVE ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UFPB PERFIL FUNCIONAL DOS PACIENTES COM AVE ATENDIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO E NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UFPB Thyciane Mendonça de Andrade 1 ; Carlos André Gomes Silva 2 ; Eliza Juliana da Costa

Leia mais

Estratégias tecnológicas assumidas por cuidadores e assistidos em programas de atenção domiciliar na regional de Ceilândia no ano 2018

Estratégias tecnológicas assumidas por cuidadores e assistidos em programas de atenção domiciliar na regional de Ceilândia no ano 2018 Estratégias tecnológicas assumidas por cuidadores e assistidos em programas de atenção domiciliar na regional de Ceilândia no ano 2018 Instituição: Universidade de Brasília Faculdade de Ceilândia Autores:

Leia mais

Data: 03/08/2014 NOTA TÉCNICA 157/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Data: 03/08/2014 NOTA TÉCNICA 157/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura NOTA TÉCNICA 157/2014 Solicitante: Dr. Wauner Batista Ferreira Machado Juíz de Direito da Comarca de Belo Horizonte Processo número: 0024.14.151.997-5 Data: 03/08/2014 Medicamento Material Procedimento

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES FUNCIONAIS DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES FUNCIONAIS DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 1 Introdução VII ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM EDUCAÇÃO ESPECIAL AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES FUNCIONAIS DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Andréia Naomi SANKAKO¹ UNESP, Campus

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO FAMILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA Aneline Maria Ruedell 1 Márcia da Silva Magalhães 2 Nubia Broetto Cunha 3

A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO FAMILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA Aneline Maria Ruedell 1 Márcia da Silva Magalhães 2 Nubia Broetto Cunha 3 A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO FAMILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA Aneline Maria Ruedell 1 Márcia da Silva Magalhães 2 Nubia Broetto Cunha 3 INTRODUÇÃO: A encefalopatia crônica não progressiva da infância, caracteriza-se

Leia mais

Study of Functional Independence, Motor Skills and School

Study of Functional Independence, Motor Skills and School Independência, motricidade e paralisia cerebral Relato de Pesquisa Estudo da Independência Funcional, Motricidade e Inserção Escolar de Crianças Com Paralisia Cerebral Study of Functional Independence,

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS COM PARALISIA CEREBRAL PRATICANTES DE BOCHA

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS COM PARALISIA CEREBRAL PRATICANTES DE BOCHA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM INDIVÍDUOS COM PARALISIA CEREBRAL PRATICANTES DE BOCHA Gabriela Oliveira Ribeiro; Mayara Dias da Luz; Vanessa Maria da Silva Alves Gomes; Ana Karolina Pontes de Lima Universidade

Leia mais

O IMPACTO DA DOENÇA NEUROLÓGICA PÓS-ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

O IMPACTO DA DOENÇA NEUROLÓGICA PÓS-ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO O IMPACTO DA DOENÇA NEUROLÓGICA PÓS-ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO KACIE LETICIA RIBAS MACHADO LEMES. 1 ; RUAS, EDUARDO AUGUSTO. 2 RESUMO O objetivo foi avaliar o impacto na qualidade de vida pós-ave. Foi

Leia mais

Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos

Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos Um Estudo das Funções Executivas em Indivíduos Afásicos 1. Cognição. 2. Neuropsicologia. 3. Linguagem Introdução Cerca de um terço da população afetada por acidente vascular encefálico pode apresentar

Leia mais

14 semanas, podendo ser prorrogado de acordo com o ganho e necessidade do paciente.

14 semanas, podendo ser prorrogado de acordo com o ganho e necessidade do paciente. Protocolo: Situação clínica: Número de vagas: Tempo: Objetivo geral: LMI - LESADO MEDULAR INFANTIL Crianças com lesão medular 4 vagas 14 semanas, podendo ser prorrogado de acordo com o ganho e necessidade

Leia mais

Fisioterapia Aquática Funcional na Paralisia Cerebral

Fisioterapia Aquática Funcional na Paralisia Cerebral Fisioterapia Aquática Funcional na Paralisia Cerebral Estudo de Caso O caso clínico a seguir apresentado foi desenvolvido no período de 4 meses, setembro a dezembro de 2009, e teve como paciente uma menina

Leia mais

Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 10 a 12 de novembro de 2010

Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 10 a 12 de novembro de 2010 Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica e V Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS 10 a 12 de novembro de 2010 Independência Funcional e Classificação da Função Motora

Leia mais

G9. Em geral, em que grau a deficiência física limita as atividades habituais de?

G9. Em geral, em que grau a deficiência física limita as atividades habituais de? Módulo G - Portadores de Deficiências Neste módulo, abordaremos questões sobre deficiências permanentes, isto é, as deficiências que não têm recuperação ou não se alteram com tratamento. O questionário

Leia mais

CULTURA DE SEGURANÇA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE ENSINO

CULTURA DE SEGURANÇA: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM DE UM HOSPITAL DE ENSINO Área temática: Linha Gerencial 02 Políticas públicas e gestão dos serviços de saúde. Sublinha de pesquisa: Gestão e organização do processo de trabalho em saúde e enfermagem. Modalidade de apresentação:

Leia mais

Barbara Correia Neves; Laura Motta Fernandes; Maysa Alahmar Bianchin; Bolsa de IC Faculdade de Medicina de S.J.Rio Preto

Barbara Correia Neves; Laura Motta Fernandes; Maysa Alahmar Bianchin; Bolsa de IC Faculdade de Medicina de S.J.Rio Preto Barbara Correia Neves; Laura Motta Fernandes; Maysa Alahmar Bianchin; Bolsa de IC Faculdade de Medicina de S.J.Rio Preto INTRODUÇÃO No campo dos cuidados da saúde, o trabalho de enfermagem, além de insalubre,

Leia mais

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER.

SOBRECARGA DO CUIDADOR DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL E DOENÇA DE ALZHEIMER. Introdução: A visão tradicional da demência é que as características mais importantes para acurácia do diagnóstico e conduta são o declínio cognitivo e o déficit funcional. Os sintomas comportamentais

Leia mais

FATORES RELACIONADOS À SOBRECARGA DE MÃES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

FATORES RELACIONADOS À SOBRECARGA DE MÃES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL FATORES RELACIONADOS À SOBRECARGA DE MÃES DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL INTRODUÇÃO Karolina Alves de Albuquerque Luana de Paula Tavares Barbara Rodrigues dos Santos Kênnea Martins Almeida A maternidade

Leia mais

PROCESSO SELETIVO NEDETA

PROCESSO SELETIVO NEDETA PROCESSO SELETIVO NEDETA 2018.1 Número de Inscrição: 1. Usuário V.S.S, 22 anos, diagnóstico clínico de Encefalopatia Crônica Não Evolutiva da Infância (CID G80.0), do tipo quadriplegia. Apresenta limitações

Leia mais

O MEDO DE CAIR EM IDOSOS DA COMUNIDADE URBANA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA/PR.

O MEDO DE CAIR EM IDOSOS DA COMUNIDADE URBANA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA/PR. O MEDO DE CAIR EM IDOSOS DA COMUNIDADE URBANA DO MUNICÍPIO DE LONDRINA/PR. Fabiana Satiko Fucahori (Araucária), Juliana Jaqueline Aparecida Correia, Carolina Kruleske da Silva, Celita Salmaso Trelha (Orientadora),

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO DE PACIENTES TRATADOS DO CÂNCER DE CABEÇA E PESCOÇO Palavras chaves: qualidade de vida, questionários, avaliação da qualidade Introdução: Diferentes

Leia mais

ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA NOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS

ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA NOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS ENVELHECIMENTO E QUALIDADE DE VIDA NOS GRUPOS DE CONVIVÊNCIA PARA IDOSOS Suellen Duarte de Oliveira Matos FACENE suellen_321@hotmail.com Kay Francis Leal Vieira FACENE - kayvieira@yahoo.com.br Adriana

Leia mais

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO A FAMÍLIA E AO IDOSO COM ALZHEIMER: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA

ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO A FAMÍLIA E AO IDOSO COM ALZHEIMER: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NO CUIDADO A FAMÍLIA E AO IDOSO COM ALZHEIMER: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA João Victor da Silva Rodrigues 1, Julliany Larissa Correia Santos², Cláudia Fabiane Gomes Gonçalves³,

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL UTILIZANDO A ESCALA GMFCS

CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL UTILIZANDO A ESCALA GMFCS CLASSIFICAÇÃO DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL UTILIZANDO A ESCALA GMFCS Marcela Carvalho¹; Andréia Imidio²; Claudia Simone Maturana 2 RESUMO É de senso comum que crianças com

Leia mais

FATORES RELACIONADOS AO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM IDADE ENTRE CINCO E SETE ANOS

FATORES RELACIONADOS AO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM IDADE ENTRE CINCO E SETE ANOS Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Fisioterapia Raiane Marques Furtado Barbosa FATORES RELACIONADOS AO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM IDADE ENTRE CINCO E SETE ANOS Juiz de Fora 2016

Leia mais

HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE

HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE AUTORES: Renatha de Carvalho (renathacfisio@gmail.com), Andréa de Jesus Lopes (andrealopesfisio@gmail.com. CER II

Leia mais

ACESSO A ÓRTESES E PRÓTESES POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA NO PROGRAMA BPC NA ESCOLA: CONEXÕES COM A INCLUSÃO EDUCACIONAL

ACESSO A ÓRTESES E PRÓTESES POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA NO PROGRAMA BPC NA ESCOLA: CONEXÕES COM A INCLUSÃO EDUCACIONAL ACESSO A ÓRTESES E PRÓTESES POR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA NO PROGRAMA BPC NA ESCOLA: CONEXÕES COM A INCLUSÃO EDUCACIONAL Mileide Cristina Stoco de Oliveira Magda Campos Curcino Eliane Ferrari Chagas

Leia mais

Afasia na vida das PCA

Afasia na vida das PCA Viver com afasia Implicações na qualidade de vida Autores: Luís Jesus, University of Aveiro Madeline Cruice, City University London Palestrante: Terapeuta da Fala Docente na Escola Superior de Tecnologia

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS DE VIDA SEGUNDO A ASSESSMENT OF LIFE HABITS (LIFE-H): TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDADE PARA CRIANÇAS BRASILEIRAS

AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS DE VIDA SEGUNDO A ASSESSMENT OF LIFE HABITS (LIFE-H): TRADUÇÃO, ADAPTAÇÃO CULTURAL E VALIDADE PARA CRIANÇAS BRASILEIRAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Laboratório de Análises do Desenvolvimento Infantil Seminário de Pesquisas sobre Desenvolvimento Infantil AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ANO LECTIVO 2007/ 08 CHECKLIST

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ANO LECTIVO 2007/ 08 CHECKLIST MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ANO LECTIVO 2007/ 08 CHECKLIST Funções do Corpo Nota: Assinale com uma cruz (), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado

Leia mais

Revista CPAQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida - ISSN: v.1, n. 2, 2009

Revista CPAQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida - ISSN: v.1, n. 2, 2009 Revista CPAQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida - ISSN: 2178-7514 v.1, n. 2, 2009 A QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO: ASPECTOS RELACIONADOS ENTRE ATIVIDADE FÍSICA E CAPACIDADE FUNCIONAL Cristiano

Leia mais

(a) Metropolitana Garanhuns TOTAIS QUANTITATIVO DE VAGAS FUNÇÃO. Metropolitana Garanhuns TOTAIS

(a) Metropolitana Garanhuns TOTAIS QUANTITATIVO DE VAGAS FUNÇÃO. Metropolitana Garanhuns TOTAIS ANEXO I QUADRO DE VAGAS, REQUISITOS, REMUNERAÇÃO MENSAL, JORNADA DE TRABALHO E ATRIBUIÇÕES. I VAGAS POR LOTAÇÃO, COM RESERVA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA. 1.1 Nível Superior Advogado Região 02 01 03 (a)

Leia mais

APLICAÇÃO DO INVENTÁRIO DE AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA DE DISFUNÇÃO (PEDI) EM CRIANÇAS PORTADORAS DE PARALISIA CEREBRAL

APLICAÇÃO DO INVENTÁRIO DE AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA DE DISFUNÇÃO (PEDI) EM CRIANÇAS PORTADORAS DE PARALISIA CEREBRAL 1 APLICAÇÃO DO INVENTÁRIO DE AVALIAÇÃO PEDIÁTRICA DE DISFUNÇÃO (PEDI) EM CRIANÇAS PORTADORAS DE PARALISIA CEREBRAL Application of Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI) in children with cerebral

Leia mais

INFLUÊNCIA DO PILATES E DA HIDROGINÁSTICA NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES PORTADORES DE OSTEOPOROSE.

INFLUÊNCIA DO PILATES E DA HIDROGINÁSTICA NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES PORTADORES DE OSTEOPOROSE. INFLUÊNCIA DO PILATES E DA HIDROGINÁSTICA NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES PORTADORES DE OSTEOPOROSE. Introdução: ANNA PAULA GUIMARÃES FARIA SOUZA, MICHELINE OZANA, JANE VIDIGAL, ADELSON LUIZ ARAÚJO

Leia mais

Revista CPAQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida - ISSN: v.1, n. 1, 2009 NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA DE UNIVERSITÁRIOS

Revista CPAQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida - ISSN: v.1, n. 1, 2009 NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA DE UNIVERSITÁRIOS Revista CPAQV - Centro de Pesquisas Avançadas em Qualidade de Vida - ISSN: 2178-7514 v.1, n. 1, 2009 NÍVEL DE QUALIDADE DE VIDA DE UNIVERSITÁRIOS Caroline Ecave 1 Cristiano dos Santos Nadal 1 João Guilherme

Leia mais

Determinação do grau de incapacidade em hansenianos não tratados *

Determinação do grau de incapacidade em hansenianos não tratados * * Trabalho realizado no setor de Hanseníase/FIOCRUZ auxílio Financeiro da CERPHA. * Fisioterapeuta/Terapeuta Ocupacional. * * Médica/Pesquisadora da FIOCRUZ. ***Assistente Social/Sanitarista. ****Técnica

Leia mais

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG Marcello Barbosa Otoni Gonçalves Guedes 1 ; Helder Viana Pinheiro; Johnnatas

Leia mais

Avaliação do suporte familiar, qualidade de vida e funcionalidade do idoso em tratamento fisioterapêutico

Avaliação do suporte familiar, qualidade de vida e funcionalidade do idoso em tratamento fisioterapêutico Avaliação do suporte familiar, qualidade de vida e funcionalidade do idoso em tratamento fisioterapêutico Gabriela Decurcio Cabral¹*(IC), Aline Cristina Batista Resende de Morais¹ (PQ), Tânia Cristina

Leia mais

A INTERVENÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL COM USUÁRIOS ONCOLÓGICOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

A INTERVENÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL COM USUÁRIOS ONCOLÓGICOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO A INTERVENÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL COM USUÁRIOS ONCOLÓGICOS EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Autora Estefânia de Araújo Almeida Freitas (1); Orientadora Josefa Lilian Vieira (4) (1) Terapeuta Ocupacional.

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES MASTECTOMIZADAS

QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES MASTECTOMIZADAS QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES MASTECTOMIZADAS CAROLINE QUERUBIM FARIA. 1 ; DUARTE, H.F 2. RESUMO A pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade de vida de mulheres mastectomizadas. Participaram da

Leia mais

O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS

O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS O IMPACTO NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS Rui Pedro Gomes Pereira Universidade do Minho Escola Superior de Enfermagem ruipereira@ese.uminho.pt Fundação Dr. António Cupertino de Miranda Porto, 16 de Abril

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA APAE DE VIÇOSA, MG Tamara Carolina Figueiredo 1, Isabel Cristina Silva 2.

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA APAE DE VIÇOSA, MG Tamara Carolina Figueiredo 1, Isabel Cristina Silva 2. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA APAE DE VIÇOSA, MG Tamara Carolina Figueiredo 1, Isabel Cristina Silva 2 Resumo: A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Viçosa, MG, atende

Leia mais

Tecnologia Assistiva para mobilidade e transporte em ambientes internos e externos. Profa Dra Carla da Silva Santana FMRP-USP

Tecnologia Assistiva para mobilidade e transporte em ambientes internos e externos. Profa Dra Carla da Silva Santana FMRP-USP Tecnologia Assistiva para mobilidade e transporte em ambientes internos e externos Profa Dra Carla da Silva Santana FMRP-USP Introdução A mobilidade engloba a capacidade de um indivíduo mover seu corpo

Leia mais

Repertório funcional de crianças com paralisia cerebral nos contextos domiciliar e clínico: relato de cuidadores e profissionais*

Repertório funcional de crianças com paralisia cerebral nos contextos domiciliar e clínico: relato de cuidadores e profissionais* Repertório funcional de crianças com paralisia cerebral nos contextos domiciliar e clínico: relato de cuidadores e profissionais* Functional repertoire of children with cerebral palsy at home and clinical

Leia mais

CUIDADOR. Para darmos atendimento a esta Resolução, a escola deve enviar a Diretoria de Ensino :

CUIDADOR. Para darmos atendimento a esta Resolução, a escola deve enviar a Diretoria de Ensino : CUIDADOR Legislação Decreto 57.730 de 04/01/2012 RES. SE 14 de 07/02/2012 Artigo 2º - O atendimento e apoio de que trata o artigo 1º deste decreto serão oferecidos a alunos com limitações motoras e outras

Leia mais

Ténis de Mesa. adaptado

Ténis de Mesa. adaptado Ténis de Mesa adaptado ITTF Para Table Tennis Leis & Regulamentos para Ténis de Mesa Adaptado 2 1 Atletas portadores de deficiência Independentemente das suas deficiências, os jogos de atletas em pé e

Leia mais

O IMPACTO DE CONDIÇÕES CRÔNICAS NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE (SF-36) DE IDOSOS EM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL ISA-SP.

O IMPACTO DE CONDIÇÕES CRÔNICAS NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE (SF-36) DE IDOSOS EM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL ISA-SP. O IMPACTO DE CONDIÇÕES CRÔNICAS NA QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE (SF-36) DE IDOSOS EM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL ISA-SP. Margareth Guimarães Lima (DMPS FCM-UNICAMP); Marilisa Berti de Azevedo

Leia mais

A FISIOTERAPIA NO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

A FISIOTERAPIA NO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO DE LITERATURA A FISIOTERAPIA NO DESEMPENHO FUNCIONAL DE CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE: UMA REVISÃO DE LITERATURA MARIA CECILIA DA SILVA¹; DUARTE, HEBILA FONTANA² RESUMO Mielomeningocele (MMC) é uma malformação congênita

Leia mais

PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS NA FASE INICIAL E INTERMEDIÁRIA DA DOENÇA DE PARKINSON ATRAVÉS DO PDQ-39

PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS NA FASE INICIAL E INTERMEDIÁRIA DA DOENÇA DE PARKINSON ATRAVÉS DO PDQ-39 PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS NA FASE INICIAL E INTERMEDIÁRIA DA DOENÇA DE PARKINSON ATRAVÉS DO PDQ-39 Raissa Carla Paulino Silva e Moreira. Universidade Federal do Paraná (UFPR). E-mail:

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Propostas e ações inclusivas: impasses e avanços Belo Horizonte 17 a 20 de outubro de 2006 Sessões

Leia mais

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA

IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA Cristina Marques de Almeida Holanda 1, Michele Alexandre da Silva 2 cristinamahd@gmail.com 1, michelebr@live.com 2 Universidade Federal

Leia mais

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN

Londrina, 29 a 31 de outubro de 2007 ISBN PROTOCOLO DE REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DA DINÂMICA DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA EM RELAÇÃO AOS SEUS MOBILIÁRIOS E RECURSOS. Eliane Tie Mi Imamura Grace Cristina Ferreira Luciana Ramos Baleotti Mauro Audi

Leia mais

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidado de Enfermagem Ético Cuidado em TODAS as fases da vida tecnologia sofisticada = pode prolongar a vida bem além do momento

Leia mais

I) CARACTERIZAÇÃO DA PROBLEMÁTICA. Esta é a 1 a

I) CARACTERIZAÇÃO DA PROBLEMÁTICA. Esta é a 1 a EXPERIÊNCIA DE ATUAÇÃO DE TERAPIA OCUPACIONAL JUNTO ÀS CLASSES ESPECIAIS DE CRIANÇAS COM DISFUNÇÕES NEUROMOTORAS NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE ARARAQUARA GISELI BARBIERI DO AMARAL LAUAND 1 I) CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA GLOBAL DE USUÁRIOS DE UM AMBULATÓRIO DE FONOAUDIOLOGIA

AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA GLOBAL DE USUÁRIOS DE UM AMBULATÓRIO DE FONOAUDIOLOGIA AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA GLOBAL DE USUÁRIOS DE UM AMBULATÓRIO DE FONOAUDIOLOGIA Palavras-chave: Qualidade de vida, Processo saúde-doença, Fonoterapia Introdução De acordo com a OMS, qualidade

Leia mais

TÍTULO: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DO QUESTIONÁRIO HOLANDES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR

TÍTULO: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DO QUESTIONÁRIO HOLANDES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR TÍTULO: ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL E AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES PSICOMÉTRICAS DO QUESTIONÁRIO HOLANDES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO

Leia mais

Tabela 1. Caracterização dos participantes. Nomes Filho com autismo Escolaridade do familiar Sandro (42 Samuel (10 anos) Ensino Superior

Tabela 1. Caracterização dos participantes. Nomes Filho com autismo Escolaridade do familiar Sandro (42 Samuel (10 anos) Ensino Superior HABILIDADES SOCIAIS DE FAMILIARES DE CRIANÇAS COM AUTISMO Laura Knauft Educadora Especial formada pela Universidade Federal de São Carlos Tatiane Cristina Rodrigues Lessa Mestranda no Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Auna do curso de Educação Física, Bacharelado e Licenciatura da Unijui 3

Auna do curso de Educação Física, Bacharelado e Licenciatura da Unijui 3 RELAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E IMC DE ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO 1 RELATIONSHIP BETWEEN SEDENTARY BEHAVIOR AND BMI OF HIGH SCHOOL TEENAGERS Mônica Cecilia Engel 2, Ruben Pereira Duarte 3, Jaqueline

Leia mais

DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES

DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES DECLARAÇÃO DE CONFLITO DE INTERESSES Para os devidos efeitos, os autores do estudo Satisfação dos utentes nas unidades de cuidados continuados integrados do Alentejo declaram que não existem conflitos

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA

A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA A INFLUÊNCIA DO TRABALHO NO NÍVEL DE ESTRESSE EM ESTUDANTES DE PSICOLOGIA Byanca Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - byanca_psi@outlook.com Bruna Eugênia Duarte Silva Faculdade Santa Maria - bruninhaeugenia@hotmail.com

Leia mais

Engenharia Biomédica - UFABC

Engenharia Biomédica - UFABC Engenharia de Reabilitação e Biofeedback Projeto de Dispositivos de Reabilitação e Tecnologia Assistiva Professor: Pai Chi Nan 1 História II Guerra mundial (1939-1945) Aumento de número de pessoas com

Leia mais

MEDIDA DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA (GMFM)

MEDIDA DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA (GMFM) MEDIDA DA FUNÇÃO MOTORA GROSSA (GMFM) FOLHA DE PONTUAÇÃO (GMFM-88 e GMFM-66)* Nome da criança: Registro: Data da avaliação: Data de nascimento: Idade cronológica anos meses Nome do avaliador: Nível no

Leia mais

USO DA ESCALAS MIF E SF-36 NO PROCESSO DE AUDITORIA,CONTROLE E AVALIAÇÃO DO SUS EM UM CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA DA CIDADE DE LONDRINA.

USO DA ESCALAS MIF E SF-36 NO PROCESSO DE AUDITORIA,CONTROLE E AVALIAÇÃO DO SUS EM UM CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA DA CIDADE DE LONDRINA. USO DA ESCALAS MIF E SF-36 NO PROCESSO DE AUDITORIA,CONTROLE E AVALIAÇÃO DO SUS EM UM CENTRO DE REABILITAÇÃO FÍSICA DA CIDADE DE LONDRINA. Nishida, Márcio Makoto 1 (*); Pereira, Meiry Alonso Rodrigues

Leia mais

Discussão e Conclusão. Referências

Discussão e Conclusão. Referências Introdução A paralisia cerebral descreve um grupo de distúrbios permanentes do desenvolvimento, da postura e do movimento, ocasionando limitações nas atividades 1. Mães de crianças com paralisia cerebral

Leia mais

IDENTIFICAR AS PATOLOGIAS OSTEOMUSCULARES DE MAIORES PREVALÊNCIAS NO GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA DO NASF DE APUCARANA-PR

IDENTIFICAR AS PATOLOGIAS OSTEOMUSCULARES DE MAIORES PREVALÊNCIAS NO GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA DO NASF DE APUCARANA-PR IDENTIFICAR AS PATOLOGIAS OSTEOMUSCULARES DE MAIORES PREVALÊNCIAS NO GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA DO NASF DE APUCARANA-PR GUIMARÃES, F.R.; PESENTI, F.B. RESUMO O objetivo deste estudo é identificar a prevalência

Leia mais

CORRESPONDÊNCIA Carolina Daniel de Lima-Alvarez

CORRESPONDÊNCIA Carolina Daniel de Lima-Alvarez Original Limongi V, Lima-Alvarez CD, Cunha AB, Tudella E. Impacto de um programa de orientações aos cuidadores nas habilidades funcionais, nível de assistência do cuidador e modificações do ambiente em

Leia mais

INFLUÊNCIA DA GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTE PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

INFLUÊNCIA DA GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTE PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO INFLUÊNCIA DA GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTE PÓS ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO MORAIS, S. B., DUARTE, F. H. RESUMO Esta pesquisa teve como objetivo analisar a influência da Gameterapia na reabilitação

Leia mais

A PERCEPTIVIDADE DOS CUIDADORES DE PACIENTES COM TCE SOBRE SUA QUALIDADE DE VIDA.

A PERCEPTIVIDADE DOS CUIDADORES DE PACIENTES COM TCE SOBRE SUA QUALIDADE DE VIDA. A PERCEPTIVIDADE DOS CUIDADORES DE PACIENTES COM TCE SOBRE SUA QUALIDADE DE VIDA. INTRODUÇÃO CAROLLINE HORRANA BASSO 1 DAIANE VERONESE 2 Faculdade Assis Gurgacz-FAG, Cascavel-PR, Brasil michaelbasso@hotmail.com

Leia mais

A AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNISUL REALIZADO NA APAE DE TUBARÃO SC NA VISÃO DOS, PROFESSORES

A AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNISUL REALIZADO NA APAE DE TUBARÃO SC NA VISÃO DOS, PROFESSORES A AVALIAÇÃO DO PROGRAMA DO CURSO DE FISIOTERAPIA DA UNISUL REALIZADO NA APAE DE TUBARÃO SC NA VISÃO DOS, PROFESSORES DA INSTITUIÇÃO, PAIS E ESTAGIÁRIOS ENVOLVIDOS 1 SILVA, Juliano Alves da 2 MEDEIROS,

Leia mais

Situação clínica: Tempo:

Situação clínica: Tempo: Protocolo: Situação clínica: Número de Vagas: Tempo: FISC CRÔNICO Paciente com lesões agudas estáveis do SNC, principalmente AVC e TCED, podendo incluir pós-operatório neurocirúrgico, infecções ou anóxia,

Leia mais

Avaliação do desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral de acordo com níveis de comprometimento motor

Avaliação do desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral de acordo com níveis de comprometimento motor ISSN 1413-3555 Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 13, n. 5, p. 39-7, set./out. 29 Revista Brasileira de Fisioterapia Artigo Original Avaliação do desempenho funcional de crianças com paralisia cerebral

Leia mais

Passo 5 O questionário foi criado com 27 questões sendo 35 lacunas para serem preenchidas, utilizando-se uma linha temporal desde o diagnóstico da

Passo 5 O questionário foi criado com 27 questões sendo 35 lacunas para serem preenchidas, utilizando-se uma linha temporal desde o diagnóstico da 3 Método Este estudo realizou uma pesquisa do tipo descritivo tendo uma abordagem de pesquisa pré-planejada e estruturada. (MALHOTRA, 2006). A pesquisa buscou o conhecimento adquirido pela gestante analfabeta

Leia mais

INTERVENÇÃO PRECOCE: PROPOSTA DE ATUAÇÃO NA FISIOTERAPIA

INTERVENÇÃO PRECOCE: PROPOSTA DE ATUAÇÃO NA FISIOTERAPIA INTERVENÇÃO PRECOCE: PROPOSTA DE ATUAÇÃO NA FISIOTERAPIA Michelle Zampar Silva Ariane Lopes de Araujo Natalia Pereira Moya Ligia Maria Presumido Braccialli Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita

Leia mais