O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TÁBUAS DE MORTALIDADE NAS ESTIMATIVAS DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS NO RGPS RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TÁBUAS DE MORTALIDADE NAS ESTIMATIVAS DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS NO RGPS RESUMO"

Transcrição

1 O IMPACTO DA UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES TÁBUAS DE MORTALIDADE NAS ESTIMATIVAS DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIOS NO RGPS RESUMO A tábua de mortalidade é um istrumeto utilizado para medir probabilidades de vida e de morte de uma população. Cosiderado que o uso de uma tábua que ão reflita a eperiêcia da massa de segurados pode subestimar ou superestimar o resultado das cotas prevideciárias, o presete estudo tem como objetivo aalisar o impacto da utilização de diferetes tábuas de mortalidade as estimativas do pagameto de beefícios o Regime Geral de Previdêcia Social (RGPS). Nesse setido, a aálise tem como foco duas tábuas distitas: uma do IBGE, usada pelo Miistério da Previdêcia Social (MPS) para subsidiar o cálculo do fator prevideciário, e outra de Souza (2009), elaborada com base a mortalidade da população idosa aposetada pelo RGPS, a partir de registros admiistrativos da DATAPREV. Em um primeiro mometo, foi verificada a difereça da epectativa de vida etre as tábuas, para depois estimar o impacto ecoômico da sobrevida do cojuto de segurados etre 60 e 80 aos de idade. Os resultados mostram, com base apeas o úmero de beefícios cocedidos, que em 2002 a difereça da epectativa de vida etre as tábuas represetou um impacto egativo de 1,4 bilhão de reais para as cotas prevideciárias os aos seguites, cerca de 4,5% do déficit prevideciário apurado pelo RGPS esse mesmo ao. Palavras-chave: Tábua de Mortalidade. Estimativas de Pagameto. RGPS. 1 INTRODUÇÃO De acordo com Caetao (2006, p. 17), a duração de um beefício programado de aposetadoria por idade ou tempo de cotribuição é uma variável aleatória, pela impossibilidade de se calcular o mometo preciso em que se completarão as codições para um idivíduo se aposetar (critérios de elegibilidade). Com isso, a estimativa do tempo de duração de recebimeto de aposetadoria se dá por meio de tábuas de mortalidade. Para Keyfitz (1977, apud Castro, 1997, p. 18), a tábua de vida ou de mortalidade represeta o marco iicial da demografia e é a ferrameta básica para aálise de mudaça populacioal ou do comportameto da mortalidade, permitido aalisar processos que evolvam etradas ou saídas de uma determiada população, resumido-os com base em sequêcias de taas específicas por idade. Segudo Cha, Silva & Martis (2006, p. 48), ter cohecimeto da probabilidade de vida ou de morte está diretamete relacioado à gestão atuarial de um plao de beefício, visto que ifluecia diretamete o comportameto do fluo de recursos. Caetao (2006, p. 17) esclarece que ão há uma tábua especificamete elaborada para a massa de segurados do Regime Geral de Previdêcia Social (RGPS), sedo adotada, em cumprimeto ao disposto o Decreto 3.266/1999, a tábua completa de mortalidade elaborada pelo IBGE. Como icorpora iformações por seo e idade do total da população brasileira, discute-se se a tábua de mortalidade elaborada pelo IBGE de fato represeta o perfil da massa 1

2 de segurados do RGPS, cujo uiverso é composto de 60,2 milhões de cotribuites e 24,8 milhões de beeficiários 1. Em que pese o RGPS adotar o regime fiaceiro de repartição simples 2, cosiderado que a tábua de mortalidade é o istrumeto utilizado para calcular a epectativa de vida de uma população em fução da idade, e que seus parâmetros servem de referêcia para projetar a quatidade de beefícios a serem pagos, o uso de uma tábua que ão reflita a eperiêcia da massa de segurados pode subestimar ou superestimar o resultado das cotas prevideciárias. Diate do eposto, objetivado aalisar o impacto da escolha da tábua de mortalidade o equilíbrio fiaceiro e atuarial do RGPS, o presete estudo traz a seguite questão: em que medida o uso de determiada tábua de mortalidade impacta as cotas prevideciárias? Para tato, aalisou-se duas tábuas distitas: uma do IBGE, usada pelo Miistério da Previdêcia Social (MPS) para subsidiar o cálculo do fator prevideciário, e outra de Souza (2009), elaborada com base a mortalidade da população idosa aposetada pelo RGPS, a partir de registros admiistrativos da Empresa de Tecologia e Iformações da Previdêcia Social (DATAPREV). Em um primeiro mometo, verificou-se a difereça da epectativa de vida etre as tábuas, para depois estimar o impacto ecoômico da sobrevida do cojuto de segurados etre 60 e 80 aos de idade. Quato à abordagem, a pesquisa é qualitativa e quatitativa. Em que pese os objetivos, possui características de eploratória, buscado eteder como o uso de diferetes tábuas de mortalidade pode impactar as cotas prevideciárias brasileiras. Para ateder a questão da pesquisa, o artigo apreseta, além dessa itrodução: (i) os aspectos coceituais e legais relativos à tábua de mortalidade; (ii) os procedimetos metodológicos; (iii) a aálise do impacto do uso de diferetes tábuas de mortalidade as cotas do RGPS; (iv) cosiderações fiais. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Tábua de Mortalidade: coceitos e fuções A tábua de mortalidade, também cohecida como tábua de vida ou tábua de sobrevivêcia, é um istrumeto que permite medir as probabilidades de sobrevivêcia e morte de uma população em fução da idade, em um determiado mometo ou período do tempo (Gomes & Okubo, 2005, p. 6). A tábua de mortalidade costitui a descrição estatística mais completa da mortalidade e a sua técica é utilizada, pricipalmete, por estatísticos, demógrafos e atuários. Detre as suas pricipais características estão (Ortega, 1987, p.2): Permite descrever o comportameto da mortalidade por idade; 1 Iformações divulgadas pelo Miistério da Previdêcia Social em setembro de O regime de repartição simples é caracterizado pelo equacioameto dos custos e do motate dos beefícios a serem pagos detro de um mesmo eercício, propodo o mesmo um pacto etre gerações, uma vez que os segurados ativos (geração atual) pagam os beefícios dos segurados iativos (geração passada). 2

3 Permite obter medidas de mortalidade, tais como probabilidades de morte ou de sobrevivêcia; Proporcioa uma medida resumo de mortalidade, a esperaça de vida ao ascer. Este idicador tem a vatagem de ão sofrer a ifluêcia da estrutura etária da população, permitido a sua utilização em comparações populacioais; Pode ser associada a um modelo teórico de população, chamado População Estacioária 3, cuja taa de crescimeto atural é igual a zero. Este modelo teórico permite realizar estudos pricipalmete sobre a estrutura e a diâmica da população e pode ser utilizado em projeções populacioais; Pode ser aplicada a aálise de diversas características sócio-ecoômicas e demográficas da população, tais como: previdêcia, mercado de trabalho, educação, upcialidade, migração, estudos sobre fecudidade, evolução de programas de saúde e etc. Quato ao período de referêcia, as tábuas de mortalidade são classificadas em dois tipos: tábuas de mometo e tábuas geracioais. O primeiro tipo é baseado a eperiêcia de mortalidade observada durate um curto período de tempo (um ao, uma década), ode se supõe que a mortalidade permaeceu costate. Nesse tipo de tábua, a mortalidade eplícita se refere à combiação de eperiêcias de mortalidade relativas às várias coortes 4 que compõem a população o mometo da observação e ão apeas à eperiêcia de mortalidade de uma coorte real (Ortega, 1987, p.5). Por outro lado, a tábua geracioal é baseada a eperiêcia de mortalidade de uma coorte real, ou seja, a eperiêcia de mortalidade das pessoas que compõem a coorte deverá ser observada desde o mometo do ascimeto até a morte de todos os compoetes. Nesse segudo tipo, as probabilidades de morte se referem às diferetes "gerações ou coortes", represetadas pelo ao de ascimeto (Ortega, 1987, p.5). Já com relação à idade, as tábuas de mortalidade podem ser completas, quado as fuções são apresetadas para cada idade idividual, ou abreviadas, quado as iformações são apresetadas segudo itervalos etários qüiqüeais ou deceais. E, fialmete, se somete a mortalidade geral estiver sedo aalisada, a tábua será cosiderada de decremeto simples, caso cotrário, será classificada como tábua de múltiplos decremetos (aálise da mortalidade por causas, por estado marital, por fatores socioecoômicos, etre outros) (Ortega, 1987, p.6). As fuções básicas de uma tábua de mortalidade são (Ortega, 1987, p.14; Carvalho, Sawyer & Rodrigues, 1998, p.18): l : sobrevivetes à idade eata. Em outras palavras, essa fução correspode ao úmero de pessoas que alcaçam com vida a idade eata de uma geração iicial de l 0 ascimetos, se sujeita as probabilidades de morte da tabela de sobrevivêcia o decorrer de sua vida 3 Uma população estacioária é um modelo teórico o qual as taas de mortalidade e atalidade são iguais e, por cosequêcia, a taa de crescimeto atural é igual a zero. Adicioalmete, a população total e a distribuição por idades ão mudam ao logo do tempo (Carvalho, 2004). 4 Coorte ou coorte real pode ser defiida como um grupo de pessoas que compartilham simultaeamete de um eveto origem (Gomes & Okubo, 2005). 3

4 l = l d + (1) d : úmero de óbitos ocorridos etre idades e +, para a geração iicial de l 0 ascimetos d = l q (2) q : a probabilidade de morte de um idivíduo de idade eata vir a morrer ates de completar + aos d q = (3) l p : probabilidade de um idivíduo de idade eata chegar com vida à idade eata + aos p = 1 q (4) L : tempo (aos) vividos etre as idades eatas e + ou úmero de pessoas-ao vividos pela coorte l 0 etre as idades eatas e + a : tempo vivido pelos idivíduos que morreram L = ( l d ) + a. d (5) T : úmero total de aos vividos pela geração de l 0 ascimetos etre as idades eatas e w ω a= T = L (6) a 0 e : esperaça de vida à idade. Em outras palavras, é o úmero de aos que, em média, vive uma pessoa desde a idade até o fial da vida 0 T e = l (7) 2.2 A Tábua de Mortalidade e o RGPS do Brasil A seguridade social deve ser etedida como um cojuto de políticas e ações articuladas, com o objetivo de amparar o idivíduo ou grupo familiar ate os evetos decorretes de morte, doeça, ivalidez, desemprego e icapacidade ecoômica em geral (Oliveira et al, 2004, p.411). Coforme cosagrada a Costituição Federal, a seguridade social o Brasil é costituída por três elemetos: seguro social, assistêcia social e saúde. Neste coteto, o seguro social, mais comumete cohecido como previdêcia social, é matido por meio de cotribuição e tem por objetivo garatir aos seus segurados os beefícios relativos à cobertura dos evetos de doeça, ivalidez, morte, idade avaçada e reclusão; à proteção à materidade, especialmete à gestate; à proteção do trabalhados em situação de desemprego ivolutário; ao salário-família para os depedetes dos segurados de baia reda; e à pesão por morte do segurado. 4

5 Faz parte desse sistema prevideciário o Regime Geral da Previdêcia Social (RGPS) operado pelo Istituto Nacioal de Seguridade Social (INSS); o Regime Próprio de Previdêcia Social (RPPS), do Setor Público, que cotempla a cobertura aos servidores da Uião, estados e muicípios; e o Regime de Previdêcia Privada, de caráter complemetar, volutário e orgaizado de forma autôoma em relação à previdêcia social pública (Silva & Shuwarzer, 2002, p.12; Piheiro, 2005, p.12). Para que a previdêcia social possa estimar a quatidade de beefícios a serem pagos, os custos da seguridade social e de prêmios de seguros, a mesma faz uso de tábuas de vida. Particularmete, com a istituição do fator prevideciário (Lei º 9.876, de 26 de ovembro de 1999) para a determiação do cálculo do valor das aposetadorias por tempo de cotribuição e por idade do RGPS, o referido sistema adotou as tábuas de mortalidade costruídas pelo IBGE (Decreto 3.266/1999). Isto porque a fórmula de cálculo do fator prevideciário leva em cota a idade do segurado, o tempo de cotribuição e a epectativa de sobrevida o mometo da aposetadoria, de tal forma que, quato maior a idade e o tempo de cotribuição a data da aposetadoria, maior a chace que o fator tore-se um multiplicador do valor do beefício (Deud, 2004, p.3). Por outro lado, quato meor a idade a data da aposetadoria, e por coseqüêcia, maior a epectativa de sobrevida, meor o fator prevideciário, que se tora, etão, um redutor do valor do beefício. Desta forma, icetiva-se o segurado a permaecer filiado ao RGPS por mais tempo, cotribuido para uma aposetadoria de valor mais vatajoso, e, ao mesmo tempo, teta-se equilibrar o fluo de receitas e despesas do RGPS (Deud, 2004, p.3). A tábua completa de mortalidade costruída pelo IBGE e adotada pelo RGPS para o cálculo do fator prevideciário é aualmete atualizada e correspode à mortalidade eperimetada pela população brasileira. Por este motivo, a mesma tábua é pouco utilizada pelo mercado prevideciário e securitário por apresetarem taas relativas ao cojuto da população, que são diferetes das observadas etre a massa de participates desse mercado. No país, istitutos de previdêcia complemetar aberta e fechada, e de regimes próprios de previdêcia social, costumam publicar tábuas que refletem as suas eperiêcias ou utilizam tábuas já dispoíveis o mercado. Por eemplo, a atual legislação que rege os fudos de pesão brasileiros, mais especificamete, a Resolução MPAS/CGPC º 18, de 28/03/2006, determia, o item 2 do seu aeo, que a tábua de mortalidade a ser utilizada para projeção da logevidade dos participates assistidos do plao de beefícios será sempre aquela mais adequada a esse segmeto específico da população. Porém, ão se admite, eceto para a codição de iválidos, tábua de mortalidade que gere epectativas de vida completa iferiores àquelas resultates da aplicação da tábua americaa AT-83 (Souza, 2009, p.28). É importate ressaltar que, seja qual for o propósito do uso da tábua, caso ela ão cotemple as características demográficas da população em estudo, os plaos de previdêcia poderão efretar sérios problemas de gestão, como, por eemplo, subestimar ou superestimar o resultado das cotas prevideciárias (Gomes, 2008, p.61; Silva, 2010, p. 21). 5

6 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1 Tipo e Método de Pesquisa Cosiderado que o objetivo do estudo é aalisar o impacto da utilização de diferetes tábuas de mortalidade as estimativas de pagameto de beefícios o RGPS, a pesquisa será do tipo eplicativa. Quato aos procedimetos técicos, foi aalisada a difereça da epectativa de vida etre a tábua do IBGE, relativa ao ao de 2002, usada pelo Miistério da Previdêcia Social (MPS) para subsidiar o cálculo do fator prevideciário, e a de Souza (2009), elaborada com base a mortalidade da população idosa aposetada pelo RGPS, a partir de registros admiistrativos da DATAPREV de 1998 a Em seguida, foi estimado o impacto ecoômico da sobrevida do cojuto de segurados etre 60 e 80 aos de idade, com base os beefícios cocedidos o ao de 2002, a partir da sobrevida calculada para cada idade simples e do valor médio do beefício cocedido 5. Mais especificamete, a estimativa do impacto ecoômico foi calculada cosideradose a difereça de epectativa de vida etre as tábuas de mortalidade para cada idade simples, multiplicado-se essa sobrevida pela quatidade de beefícios cocedidos e pelo valor médio dos beefícios cocedidos, como detalhado a Equação 8. I Em que: = 80 ( ERGPS ) i EIBGE i QBC i= 60 i VMBC I = Impacto ecoômico da difereça de epectativa de vida; ERGPS i = Epectativa de vida do idivíduo com idade i, da base do RGPS; EIBGE i = Epectativa de vida do idivíduo com idade i, coforme tábua do IBGE; QBC i = Quatidade de beefícios cocedidos para idivíduos de idade i; VMBC = Valor médio do beefício cocedido o ao. (8) Quato à abordagem, a pesquisa é qualitativa e quatitativa. Em que pese os objetivos, possui características de eploratória, buscado eteder como o uso de diferetes tábuas de mortalidade pode impactar as cotas prevideciárias brasileiras. Ressalta-se que a tábua de mortalidade também é utilizada o cálculo do fator prevideciário. Cotudo, este trabalho ão será abordado esse efeito, ficado como sugestão para pesquisas futuras. 3.2 Seleção e Composição da Amostra Para a aálise da sobrevida, calculou-se a difereça de epectativa de vida para cada idade simples etre as tábuas objeto de estudo. Partido da tábua elaborada por Souza (2009), relativa ao período de 1998 a 2002, foi selecioada a tábua de mortalidade elaborada pelo IBGE relativa ao ao de 2002, para que fosse possível a aálise comparativa etre as tábuas. 5 Beefício cocedido médio cosiderado as espécies. 6

7 Com relação às iformações sobre o cojuto de beeficiários, foi utilizada a base de dados históricos do Auário Estatístico da Previdêcia Social (AEPS) Ifologo, o período de jaeiro de 2002 a dezembro de 2011, cosiderado os dados mesais para o valor médio dos beefícios cocedidos, e dados auais relacioados à quatidade de beefícios cocedidos por idade simples, de 60 a 80 aos de idade. O uso de iformações de beefícios cocedidos etrada de ovos beefícios o sistema prevideciário se deve ao fato da idispoibilidade da iformação de beefícios pagos (motate de beefícios emitidos) por idade simples, o que prejudicaria a aálise por faia de idade, e, cosequetemete, o cálculo da sobrevida dos segurados de 60 a 80 aos de idade. A escolha da faia de 60 a 80 aos de idade se dá em razão de 60 aos ser a idade míima oficialmete cosiderada as previsões do Govero para etrada do segurado em beefício, e 80 aos a idade limite calculada pela tábua do IBGE. No caso do valor médio dos beefícios cocedidos, para que a metodologia fosse cosistete durate todo o período aalisado, os valores foram corrigidos pelo INPC Acumulado base dezembro de Esse ídice mede o custo de vida das famílias com redimetos etre 1 e 6 salários míimos, e é oficialmete utilizado pelo INSS para reajustar os beefícios prevideciários emitidos. 4. ANÁLISE DOS RESULTADOS 4.1 Tábuas de Mortalidade Epectativa de Vida Na Tabela 1, a seguir, apresetam-se as epectativas de vida por idade simples e seo coforme a tábua elaborada pelo IBGE em 2002 e a de Souza (2009). Registra-se que Souza (2009) calculou as epectativas de vida para a faia dos 60 aos 95 aos de idade, diferetemete da tábua do IBGE 2002, que cobre as idades de zero aos 80 aos ou mais, sedo esta última classificada como uma úica faia de idade. 7

8 Tabela 1 - Epectativa de Vida Souza versus IBGE em aos Souza (2009) IBGE 2002 Idade Homem Mulher Ambos os Seos Homem Mulher Ambos os Seos 60 20,30 26,77 22,58 18,98 21,94 20, ,65 25,97 21,87 18,33 21,19 19, ,98 25,18 21,14 17,69 20,45 19, ,31 24,40 20,42 17,07 19,72 18, ,66 23,62 19,71 16,45 19,00 17, ,03 22,85 19,01 15,84 18,30 17, ,39 22,09 18,32 15,25 17,60 16, ,76 21,34 17,64 14,67 16,92 15, ,41 20,60 16,97 14,10 16,25 15, ,54 19,86 16,31 13,55 15,59 14, ,94 19,14 15,66 13,02 14,96 14, ,36 18,42 15,03 12,51 14,33 13, ,79 17,71 14,41 12,01 13,73 12, ,24 17,02 13,80 11,54 13,14 12, ,72 16,34 13,21 11,08 12,57 11, ,20 15,68 12,63 10,65 12,02 11, ,71 15,03 12,07 10,23 11,49 10, ,25 14,40 11,53 9,83 10,98 10, ,81 13,78 11,01 9,45 10,49 10, ,38 13,19 10,51 9,09 10,02 9, ,98 12,62 10,04 8,75 9,57 9,21 Fote: Elaboração própria com base os dados de Souza (2009) e do IBGE. Coforme dados apresetados a Tabela 1, idepedete da tábua utilizada costata-se que a epectativa de vida das mulheres é maior do que a dos homes. Por esta razão, a avaliação do impacto ecoômico foi feita desagregada por seo. 4.2 Sobrevida Calculado-se a difereça da epectativa de vida etre as duas tábuas, verifica-se que a tábua elaborada por Souza (2009), com base o perfil da massa de segurados do RGPS, apreseta epectativas de vida mais elevadas que as apresetas pela tábua de mortalidade elaborada pelo IBGE em 2002 (Tabela 2), o que pode idicar que as tábuas refletem eperiêcias de grupos diferetes. No caso dos homes, a epectativa de vida calculada por Souza (2009) é em média 0,9 aos maior que a do IBGE, equato que o caso das mulheres a difereça média é de 4,1 aos. 8

9 Tabela 2 - Difereça de Epectativa de Vida etre a Tábua de Souza (2009) e a do IBGE 2002 em aos Idade Sobrevida Masculia Sobrevida Femiia Sobrevida Ambos os Seos 60 1,32 4,83 2, ,32 4,78 2, ,29 4,73 2, ,24 4,68 1, ,21 4,62 1, ,19 4,55 1, ,14 4,49 1, ,09 4,42 1, ,04 4,35 1, ,99 4,27 1, ,92 4,18 1, ,85 4,09 1, ,78 3,98 1, ,70 3,88 1, ,64 3,77 1, ,55 3,66 1, ,48 3,54 1, ,42 3,42 1, ,36 3,29 0, ,29 3,17 0, ,23 3,05 0,83 Média 0,86 4,08 1,54 Fote: Elaboração própria com base os dados do IBGE e de Souza (2009). O Gráfico 1 ilustra a difereça de epectativa de vida etre as tábuas, para cada idade e seo. Mais uma vez pode-se observar uma maior difereça de epectativa de vida para o seo femiio, sializado que a epectativa de vida das mulheres beeficiárias do RGPS é diferete da epectativa de vida das mulheres da população brasileira em geral. Gráfico 1 Difereça de Epectativa de Vida Souza (2009) versus IBGE Aos 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0, Homes Mulheres Fote: Elaboração própria com base os dados do IBGE e de Souza (2009). 9

10 4.3 Beefícios Cocedidos Quatidade Os beefícios cocedidos compreedem as pessoas que passaram da codição de cotribuites para recebedores de beefício prevideciário em um determiado ao. Além disso, o coceito de beefícios cocedidos abrage todas as espécies de beefícios prevideciários, como por eemplo, beefícios por ivalidez, além dos beefícios de aposetadoria. A Tabela 3 apreseta as quatidades de beefícios cocedidos ao a ao. No ao de 2002, foco deste trabalho, foi cocedido um total de 3,9 milhões de beefícios, abragedo todas as idades e espécies de beefícios. Tabela 3 - Quatidade de Beefícios Cocedidos - RGPS [em milhões de pessoas] Ao Homem Mulher Total ,5 2,4 3, ,4 2,1 3, ,8 2,2 4, ,8 2,1 4, ,9 2,3 4, ,9 2,3 4, ,1 2,4 4, ,0 2,5 4, ,1 2,6 4, ,1 2,6 4,8 Fote: Elaboração própria a partir de dados do RGPS. Coforme dados da Tabela 3, observa-se que as mulheres represetam a maior parte de beeficiários, correspodedo aualmete em média a 61,8% do total de beefícios cocedidos. Comparado-se os úmeros de 2002 e 2011, observa-se um crescimeto de 23,3% a cocessão de ovos beefícios. O Gráfico 2 ilustra essa evolução ao logo dos aos. Gráfico 2 Evolução a Cocessão de Beefícios Milhões de Pessoas 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0, Total Mulher Homem Fote: Elaboração própria a partir de dados do RGPS. 10

11 A Tabela 4 apreseta os dados de forma desagregada por faia de idade. Tabela 4 Quatidade em Mil de Pessoas e Participação dos Beefícios Cocedidos Por Faia de Idade RGPS Ao 0 a 59 aos 60 a 80 aos 81 aos ou mais Quatidade Participação Quatidade Participação Quatidade Participação Total ,6 80,9% 718,0 18,6% 18,9 0,5% 3.867, ,4 78,9% 731,4 20,6% 17,6 0,5% 3.545, ,1 74,3% 1.003,4 25,1% 22,0 0,6% 3.993, ,8 78,5% 827,9 20,9% 21,1 0,5% 3.955, ,3 80,0% 822,7 19,4% 23,8 0,6% 4.238, ,7 79,0% 848,7 20,3% 27,0 0,6% 4.173, ,8 79,0% 909,1 20,4% 29,9 0,7% 4.461, ,6 78,2% 941,4 21,0% 32,9 0,7% 4.473, ,2 79,8% 903,0 19,5% 33,9 0,7% 4.640, ,7 80,0% 915,5 19,2% 35,9 0,8% 4.767,0 Fote: Elaboração própria com base os dados do RGPS. Para a faia de idade dos 60 aos 80 aos, observa-se que sua participação a cocessão de ovos beefícios correspodeu a 18,6% em Além disso, observado-se os dados costata-se que a participação da faia aos apresetou crescimeto os aos seguites, atigido 25,1% dos beefícios cocedidos em 2004, e, após alguma oscilação, apresetou uma participação de 19,2% em A participação a cocessão de beefícios de pessoas com 81 aos ou mais aida relativamete pequea, ficado etre 0,5% a 0,8% do total, o período. Em relação à faia de idade escolhida para este estudo, dos 60 aos 80 aos de idade, a Tabela 5 apreseta as quatidades de beefícios cocedidos ao a ao, de forma desagregada por seo. Tabela 5 - Beefícios Cocedidos para Homes e Mulheres de 60 a 80 Aos de Idade RGPS Homem Mulher Ao Total Quatidade Participação Quatidade Participação ,0% ,0% ,8% ,2% ,8% ,2% ,9% ,1% ,9% ,1% ,2% ,8% ,7% ,3% ,8% ,2% ,1% ,9% ,9% ,1% Fote: Elaboração própria com base os dados do RGPS. 11

12 Coforme dados da Tabela 5, observa-se que há um equilíbrio etre ovos beefícios cocedidos, segudo seo. No período de 2002 a 2011, observa-se que a distribuição etre homes e mulheres é semelhate, com uma participação média de 49,5% para os homes e de 50,5% para as mulheres. Porém, para o ao de 2002, foco deste trabalho, os homes apresetaram uma maior participação, 51%, a cocessão de ovos beefícios. 4.4 Beefícios Cocedidos Valor Médio A tabela 6 apreseta o valor médio aual do beefício cocedido o período de 2002 a 2011, calculado a partir da quatidade aual de beefícios cocedidos e do valor aual destiado ao pagameto desses beefícios, corrigido a valores de dezembro de Tabela 6 - Valor Médio do Beefício Cocedido - RGPS [R$ de dez/2011] Ao Valor Médio Variação Aual , ,29 1,3% ,04-1,8% ,51 5,5% ,42 6,9% ,28 2,0% ,48 0,5% ,04 2,8% ,35 3,2% ,75 1,4% Fote: Elaboração própria com base os dados do RGPS e o ídice de preços INPC-Fipe. De acordo com os dados apresetados a Tabela 6, o valor médio aual do beefício cocedido apresetou crescimeto real de 23,9% o período de 2002 a O Gráfico 3 ilustra a evolução. Gráfico 3 Valor Médio do Beefício Cocedido 900,00 R$ de dez/ ,00 700,00 600,00 500, Fote: Elaboração própria com base os dados do RGPS e o ídice de preços INPC-Fipe. 4.5 Impacto Ecoômico da Sobrevida Fialmete, com base a difereça de epectativa de vida etre as tábuas, a quatidade de beefícios cocedidos e o valor médio desses beefícios, estimou-se o impacto ecoômico da sobrevida dos ovos beeficiários de 2002, coforme eplicitado a Equação 8. 12

13 Os cálculos mostram que os ovos beefícios cocedidos em 2002 represetam um impacto a ordem de R$ 1,4 bilhão os aos seguites, em valores de dezembro de Isto é, utilizado-se uma tábua de mortalidade que melhor reflete a epectativa de vida dos segurados do RGPS, estimou-se que os aos adicioais de vida dos beeficiários levariam a pagametos etras, que seriam diluídos os aos seguites (Tabela 7). Tabela 7 - Impacto Ecoômico da Sobrevida 2002 (difereças de epectativa de vida etre a tábua de mortalidade oficial, IBGE 2002, e a tábua de Souza (2009) Seo R$ Milhões de dez/2011 % Homem 296,71 21,6% Mulher 1.075,51 78,4% Total 1.372,23 100,0% Fote: Elaboração própria com base os dados do RGPS, o INPC-Fipe e em Souza(2009). Coforme dados da Tabela 7, verifica-se que apesar da quatidade de ovos beefícios cocedidos estarem divididos aproimadamete de forma igual etre homes e mulheres (Tabela 5), eiste a epectativa que o impacto ecoômico do seo femiio ultrapasse o impacto ecoômico do seo masculio, pelo fato de que para as mulheres a difereça de epectativa de vidas etre as tábuas ser maior. O Gráfico 4 apreseta a distribuição do impacto ecoômico da sobrevida por seo. Gráfico 4 Distribuição do Impacto Ecoômico da Sobrevida 21,6% 78,4% Homem Mulher Fote: Elaboração própria com base os dados do RGPS, o INPC-Fipe e em Souza(2009). Observa-se que a distribuição do impacto ecoômico da sobrevida por seo, as mulheres foram resposáveis por 78,4% desse impacto em 2002, equato que os homes foram resposáveis por apeas 21,6%. Diate do eposto, os resultados mostram que em 2002 a difereça da epectativa de vida etre as tábuas represetou um impacto egativo de 1,4 bilhão de reais para as cotas prevideciárias os aos seguites, cerca de 4,5% do déficit prevideciário apurado pelo RGPS o mesmo ao, que foi a ordem de R$ 30,5 bilhões. Ressalta-se que a difereça de sobrevida apurada etre as tábuas refere-se apeas aos beefícios cocedidos em Na dispoibilidade de tábuas de mortalidade específicas para o cojuto de segurados do RGPS, seria possível estimar o custo da sobrevida para os aos seguites. Além disso, a estimativa foi realizada com base os ovos beefícios cocedidos. Caso fosse cosiderado o estoque de beefícios pagos (beefícios emitidos), espera-se é que a estimativa de impacto seja muito maior. 13

14 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O presete estudo teve como objetivo aalisar o impacto da utilização de diferetes tábuas de mortalidade as estimativas do pagameto de beefícios o Regime Geral de Previdêcia Social (RGPS), a partir de duas tábuas distitas: uma do IBGE, usada pelo Miistério da Previdêcia Social (MPS) para subsidiar o cálculo do fator prevideciário, e outra de Souza (2009), elaborada com base a mortalidade da população idosa aposetada pelo RGPS, a partir de registros admiistrativos da DATAPREV. Iicialmete, verificou-se que, idepedetemete da tábua utilizada, a epectativa de vida das mulheres é maior do que a dos homes, e que a difereça de epectativa de vida etre as tábuas aalisadas sializa que a epectativa de vida das mulheres beeficiárias do RGPS é diferete da epectativa de vida das mulheres da população brasileira em geral. Com base a difereça da esperaça de vida apresetada as duas tábuas aalisadas (sobrevida), os cálculos mostram que os ovos beefícios cocedidos em 2002 idicaram impacto futuro a ordem de R$ 1,4 bilhão, em valores de dezembro de 2011, represetado cerca de 4,5% do déficit prevideciário apurado pelo RGPS o mesmo ao, que foi a ordem de R$ 30,5 bilhões. Esse impacto pode ser eplicado pelo fato dos segurados do RGPS terem uma epectativa de vida superior ao estimado pela tábua de mortalidade oficial, que cosidera o cojuto da população brasileira. Na distribuição do impacto ecoômico da sobrevida por seo, as mulheres foram resposáveis por 78,4% desse impacto sobre os beefícios cocedidos em 2002, equato que os homes foram resposáveis por apeas 21,6%, pelo fato de que para as mulheres a difereça de epectativa de vidas etre as tábuas ser maior. Ressalta-se que a difereça de sobrevida apurada etre as tábuas refere-se apeas aos beefícios cocedidos em Na dispoibilidade de tábuas de mortalidade específicas para o cojuto de segurados do RGPS, seria possível estimar o custo da sobrevida para os aos seguites. Além disso, a estimativa foi realizada com base os ovos beefícios cocedidos. Caso fosse cosiderado o estoque de beefícios pagos (beefícios emitidos), espera-se que a estimativa de impacto seja muito maior. Outra questão que pode torar maior o impacto da sobrevida para os aos seguites é o aumeto real observado o valor médio dos beefícios cocedidos, que apresetou crescimeto real de 23,9% o período de 2002 a Como sugestão para futuras pesquisas, cosidera-se ecessário o cálculo e utilização de tábuas de mortalidade mais atuais e que reflitam, de fato, a eperiêcia da massa de segurados do RGPS. Pode-se também melhorar a estimativa do impacto da sobrevida cosiderado-se uma faia de idade mais ampla, por eemplo, de zero aos 80 aos de idade. Outro camiho seria avaliar o impacto das diferetes tábuas de mortalidade o cálculo do fator prevideciário. 14

15 REFERÊNCIAS BRASIL. Decreto. º 3.266, de 29 de ovembro de DOU de 30/11/99. Atribui competêcia e fia a periodicidade para a publicação da tábua completa de mortalidade de que trata o 8º do art. 29 da Lei º 8.213, de 24 de julho de 1991, com a redação dada pela Lei º 9.876, de 26 de ovembro de BRASIL. Lei º 9.876, de 26 de ovembro de DOU de 29/11/99. Dispõe sobre a cotribuição prevideciária do cotribuite idividual, o cálculo do beefício, altera dispositivos das Leis.º e 8.213, ambas de 24 de julho de 1991, e dá outras providêcias. BRASIL. Miistério da Previdêcia Social MPS. Resolução CGPC, de 28 de março de DOU 05/04/2006. Estabelece parâmetros técico-atuariais para estruturação de plao de beefícios de etidades fechadas de previdêcia complemetar, e dá outras providêcias. CAETANO, Marcelo Abi-Ramia. Subsídios Cruzados a Previdêcia Social. Brasília: IPEA, teto para discussão 1211, agosto de CARVALHO, José Alberto Mago de. Crescimeto populacioal e estrutura demográfica o Brasil. Belo Horizote/MG: UFMG/Cedeplar, p. (Teto para discussão.º 227). CARVALHO, José Alberto Mago de; SAWYER, Diaa Oya; RODRIGUES, Roberto do Nascimeto. Itrodução a algus coceitos básicos e medidas em demografia. 2.ª Ed. Belo Horizote/MG: ABEP, CASTRO, Márcia Caldas de. Etradas e Saídas o Sistema Prevideciário Brasileiro: uma aplicação de tábuas de mortalidade. Dissertação apresetada ao Cetro de Desevolvimeto e Plaejameto Regioal (CEDEPLAR) da Faculdade de Ciêcias Ecoômicas da Uiversidade Federal de Mias Gerais. Belo Horizote, 1997, 286 fls. CHAN, Betty Lilia, SILVA, Fabiaa Lopes da, MARTINS, Gilberto de Adrade. Fudametos da Previdêcia Complemetar: da atuária à cotabilidade. São Paulo: Atlas, DEUD, Cláudia Augusta Ferreira. Alteração a metodologia de cálculo da Tábua de Epectativa de Sobrevida para 2002 e seus refleos o Regime Geral de Previdêcia Social. Cosultora Legislativa da Área XXI. Previdêcia e Direito Prevideciário. Brasília/DF: Câmara Legislativa, Estudo, julho/2004. GOMES, Marília Mirada Forte. Da atividade à ivalidez permaete: um estudo utilizado dados do Regime Geral da Previdêcia Social (RGPS) do Brasil o período f. Dissertação (Mestrado em Demografia) Cetro de Desevolvimeto e Plaejameto Regioal, Uiversidade Federal de Mias Gerais, Belo Horizote, GOMES, Marília Mirada Forte; OKUBO, Maria Harumi. Teorias e aplicações das tábuas de vida para a previdêcia complemetar f. Moografia (Graduação em 15

16 Estatística) Departameto de Estatística, Uiversidade de Brasília, Brasília, KEYFITZ, Natha. Applied Mathematical Demography. New York: Joh Wiley & Sos, 1977, 388p. OLIVEIRA, Fracisco Eduardo Barreto de et al. O idoso e a previdêcia social. I: CAMARANO, Aa Amélia (Org.). Os ovos idosos brasileiros: muito além dos 60? Rio de Jaeiro: IPEA, p ORTEGA, Atoio. Tablas de mortalidad. Sa José, Costa Rica: Cetro Latio Americao de Demografia, p. PINHEIRO, Ricardo Pea. Riscos demográficos e atuariais os plaos de beefício defiido e de cotribuição defiida o fudo de pesão f. Tese (Doutorado em Demografia) Cetro de Desevolvimeto e Plaejameto Regioal, Uiversidade Federal de Mias Gerais, Belo Horizote, SILVA, Eid Rocha da; SCHUWARZER, Helmut. Proteção social, aposetadorias, pesões e gêero o Brasil. Brasília: IPEA, p. (Teto para discussão, 934). SILVA, Luciao Goçalves de Castro. A Tábua de Mortalidade do RPPS do Estado de São Paulo. I: Aais do XVII Ecotro Nacioal de Estudos Populacioais ABEP. Caambu/MG: ABEP, SOUZA, Mariaa Cristia Macieira. Um Estudo sobre a Mortalidade dos Aposetados Idosos do Regime Geral de Previdêcia Social do Brasil o período de 1998 a f. Dissertação (Mestrado em Demografia) Cetro de Desevolvimeto e Plaejameto Regioal, Uiversidade Federal de Mias Gerais, Belo Horizote,

Introdução. Notas de pesquisa

Introdução. Notas de pesquisa Notas de pesquisa Sobrevivêcia específica de pacietes com câcer de pulmão tratados o sistema público de saúde o Brasil e uma aplicação da Tábua Associada de Decremeto Úico Carlos Philipe Barbosa Polato

Leia mais

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO

5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5. ANÁLISE DE SISTEMAS DA CONFIABILIADE DE SISTEMAS SÉRIE-PARALELO 5.1 INTRODUÇÃO Um sistema é defiido como todo o cojuto de compoetes itercoectados, previamete determiados, de forma a realizar um cojuto

Leia mais

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3

EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evandro Rodrigues de Faria 2, Mariane Carolina do Vale Gomes 3 EFICIÊNCIA DOS GASTOS MUNICIPAIS EM EDUCAÇÃO NO BRASIL Priscila Fraiz de Paula 1, Evadro Rodrigues de Faria 2, Mariae Carolia do Vale Gomes 3 Resumo: A pesquisa objetivou avaliar quais são os fatores determiates

Leia mais

Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad

Matriz de Contabilidade Social. Prof. Eduardo A. Haddad Matriz de Cotabilidade Social Prof. Eduardo A. Haddad Fluxo circular da reda 2 Defiição 1 Sistema de dados desagregados, cosistetes e completos, que capta a iterdepedêcia existete detro do sistema socioecoômico

Leia mais

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004

O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE 1986 A 2004 V I I S E M E A D P E S Q U I S A Q U A N T I T A T I V A F I N A N Ç A S O QUE HÁ DE ERRADO COM O MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO? - COMPARAÇÃO ENTRE OS RETORNOS MÉDIOS DO IBOVESPA E DO CDI NO PERÍODO DE

Leia mais

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores

Número-índice: Conceito, amostragem e construção de estimadores Número-ídice: Coceito, amostragem e costrução de estimadores Objetivo Geral da aula Defiir o que são os úmeros-ídices, efatizado a sua importâcia para aálise ecoômica. Cosidere os dados apresetados a Tabela

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA

CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA Itrodução CINÉTICA QUÍMICA FATORES DE INFLUÊNCIA - TEORIA A Ciética Química estuda a velocidade com a qual as reações acotecem e os fatores que são capazes de realizar ifluêcia sobre ela. A medida mais

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA ISBN 978-85-7846-516-2 UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA NA LICENCIATURA EM MATEMÁTICA Resumo Alisso Herique dos Satos UEL Email: alisso_hs612@hotmail.com Ferada Felix Silva UEL Email: ferada.f.matematica@gmail.com

Leia mais

Economia Florestal. A floresta como um capital

Economia Florestal. A floresta como um capital Ecoomia Florestal A floresta como um capital O que é um capital? Defiição Capital é um fudo ou valor (pode ser moetário, bes, maquiaria, etc.) que pode gerar redimetos futuros durate um certo tempo, capazes

Leia mais

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X.

n ) uma amostra aleatória da variável aleatória X. - Distribuições amostrais Cosidere uma população de objetos dos quais estamos iteressados em estudar uma determiada característica. Quado dizemos que a população tem distribuição FX ( x ), queremos dizer

Leia mais

2 Tendências da mortalidade

2 Tendências da mortalidade 2 Tedêcias da mortalidade 21 Noções básicas de matemática atuarial Nesta seção são defiidos algus coceitos importates detro da matemática atuarial, que serão abordados o presete trabalho Para as otações,

Leia mais

Análise de Informação Económica e Empresarial Prova Época Normal 17 de Junho de 2013 Duração: 2h30m (150 minutos)

Análise de Informação Económica e Empresarial Prova Época Normal 17 de Junho de 2013 Duração: 2h30m (150 minutos) Desidade Liceciaturas Ecoomia/Fiaças/Gestão 1º Ao Ao lectivo de 01-013 Aálise de Iformação Ecoómica e Empresarial Prova Época ormal 17 de Juho de 013 Duração: h30m (150 miutos) Respoda aos grupos em Folhas

Leia mais

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA

Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON 5.1 MODELO MATEMÁTICO E SOLUÇÃO ANALÍTICA Capítulo 5. CASO 5: EQUAÇÃO DE POISSON No presete capítulo, é abordado um problema difusivo uidimesioal com absorção de calor (Icropera e DeWitt, 199, o que resulta uma equação de Poisso, que é uma equação

Leia mais

Índice. 1) Introdução... 4. 2) Objetivo... 5. 3) Um breve Histórico sobre as Tábuas de Mortalidade... 6

Índice. 1) Introdução... 4. 2) Objetivo... 5. 3) Um breve Histórico sobre as Tábuas de Mortalidade... 6 Nota Técica sobre a Metodologia adotada pelo Miistério da Previdêcia Social a Etrapolação das Tábuas de Mortalidade IBGE para as idades acima de 8 aos, de autoria do Atuário Luciao Goçalves de Castro,

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 19

Sumário. 2 Índice Remissivo 19 i Sumário 1 Estatística Descritiva 1 1.1 Coceitos Básicos.................................... 1 1.1.1 Defiições importates............................. 1 1.2 Tabelas Estatísticas...................................

Leia mais

Cenários de arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte dos Rendimentos do Trabalho e Outros Rendimentos com Correção Inflacionária

Cenários de arrecadação do Imposto de Renda Retido na Fonte dos Rendimentos do Trabalho e Outros Rendimentos com Correção Inflacionária PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CONTABILIDADE E ECONOMIA SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS DO RS Covêio FACE/PUCRS e SESCON-RS Relatório 12 Ceários de arrecadação

Leia mais

arxiv: v1 [math.ho] 3 Sep 2014

arxiv: v1 [math.ho] 3 Sep 2014 Álbum de figurihas da Copa do Mudo: uma abordagem via Cadeias de Markov Leadro Morgado IMECC, Uiversidade Estadual de Campias arxiv:409.260v [math.ho] 3 Sep 204 Cosiderações iiciais 6 de maio de 204 Com

Leia mais

OPERAÇÃO 1 OPERAÇÃO 2 OPERAÇÃO 3 OPERAÇÃO mês 10% a.m. 100,00 110,00 121,00

OPERAÇÃO 1 OPERAÇÃO 2 OPERAÇÃO 3 OPERAÇÃO mês 10% a.m. 100,00 110,00 121,00 Módulo 7 J uros Compostos Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 7.1 Itrodução: Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos

Leia mais

Análise de Regressão Linear Múltipla I

Análise de Regressão Linear Múltipla I Aálise de Regressão Liear Múltipla I Aula 04 Gujarati e Porter, 0 Capítulos 7 e 0 tradução da 5ª ed. Heij et al., 004 Capítulo 3 Wooldridge, 0 Capítulo 3 tradução da 4ª ed. Itrodução Como pode ser visto

Leia mais

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos

Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos. Análise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Aálise de Algoritmos Prof Dr José Augusto Baraauskas DFM-FFCLRP-USP A Aálise de Algoritmos é um campo da Ciêcia da Computação que tem como objetivo o etedimeto da complexidade dos

Leia mais

ITAÚ FUNDO MULTIPATROCINADO. Material Explicativo do Plano de Aposentadoria da Anbima

ITAÚ FUNDO MULTIPATROCINADO. Material Explicativo do Plano de Aposentadoria da Anbima ITAÚ FUNDO MULTIPATROCINADO Material Explicativo do Plao de Aposetadoria da Abima Ídice Itrodução... 3 Iscrição o Plao... 3 Cotribuição para o Plao... 4 Saldo da Cota... 6 Os Beefícios do Plao... 6 Os

Leia mais

O termo "linear" significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2

O termo linear significa que todas as funções definidas no modelo matemático que descreve o problema devem ser lineares, isto é, se f( x1,x2 MÓDULO 4 - PROBLEMAS DE TRANSPORTE Baseado em Novaes, Atôio Galvão, Métodos de Otimização: aplicações aos trasportes. Edgar Blücher, São Paulo, 978..CONCEITOS BÁSICOS DE PROGRAMAÇÃO LINEAR É uma técica

Leia mais

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição

Cap. VI Histogramas e Curvas de Distribuição TLF /11 Capítulo VI Histogramas e curvas de distribuição 6.1. Distribuições e histogramas. 6 6.. Distribuição limite 63 6.3. Sigificado da distribuição limite: frequêcia esperada e probabilidade de um

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Soma de Elementos em Linhas, Colunas e Diagonais. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Soma de Elemetos em Lihas, Coluas e Diagoais Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto

Leia mais

ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB

ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB ANALISE DA INTENSIDADE PLUVIOMÉTRICA PARA DETERMINAÇÃO DA EQUAÇÃO DE CHUVA DA CIDADE DE SOUSA/PB Lília de Queiroz Firmio 1 ; Shieeia Kaddja de Sousa Pereira 2 ; Aa Cecília Novaes de Sá 3 ; Alice Pedrosa

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 2011 RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 2011 RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UNIFESP VESTIBULAR 0 Profa Maria Atôia Gouveia 6 A figura represeta um cabo de aço preso as etremidades de duas hastes de mesma altura h em relação a uma plataforma horizotal A represetação

Leia mais

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

étodos uméricos MÉTODO DOS MOMENTOS - MOM Prof. Erivelton Geraldo Nepomuceno PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA étodos uméricos MÉTODO DOS MOMETOS - MOM Prof. Erivelto Geraldo epomuceo PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EGEHARIA ELÉTRICA UIVERSIDADE DE JOÃO DEL-REI PRÓ-REITORIA DE PESQUISA CETRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECOLÓGICA

Leia mais

Modelagem para o tempo de atravessamento e inventário médio em arranjos produtivos por processo

Modelagem para o tempo de atravessamento e inventário médio em arranjos produtivos por processo Modelagem para o tempo de atravessameto e ivetário médio em arrajos produtivos por processo Everto Peter Satos da Rosa (UNISINOS) everto.rosa@areva-td.com Felipe Morais Meezes (UNISINOS) meezes@produttare.com.br

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE TEÓFILO OTONI CNPJ /

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE TEÓFILO OTONI CNPJ / REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DELIBERATIVO DO INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE TEOFILO OTONI RELATÓRIO TRIMESTRAL DE RENTABILIDADE E RISCOS DOS INVESTIMENTOS RELATIVO

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO. Dr. Sivaldo Leite Correia PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) PROJETO FATORIAL 2 k COMPLETO E REPLICADO Dr. Sivaldo Leite Correia CONCEITOS, LIMITAÇÕES E APLICAÇÕES Nos tópicos ateriores vimos as estratégias geeralizadas para

Leia mais

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco

Taxas e Índices. Ana Maria Lima de Farias Dirce Uesu Pesco Taxas e Ídices Aa Maria Lima de Farias Dirce Uesu esco Itrodução Nesse texto apresetaremos coceitos básicos sobre ídices e taxas. Embora existam aplicações em diversos cotextos, essas otas utilizaremos

Leia mais

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios?

Aumentou-se o número de crimes nas regiões onde foram construídos os presídios? Aumetou-se o úmero de crimes as regiões ode foram costruídos os presídios? Guilherme Aparecido Satos Aguilar 1 Vilma Mayumi Tachibaa 1 1 Itrodução O Brasil tem a quarta maior população carcerária do mudo

Leia mais

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão

10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10 - Medidas de Variabilidade ou de Dispersão 10.1 Itrodução Localizado o cetro de uma distribuição de dados, o próximo passo será verificar a dispersão desses dados, buscado uma medida para essa dispersão.

Leia mais

Valor Futuro ou Montante (F) É o valor do dinheiro em questão ao final do período de tempo considerado.

Valor Futuro ou Montante (F) É o valor do dinheiro em questão ao final do período de tempo considerado. Matemática Fiaceira utor: rof. Dr. Li Chau Je Novembro de arte I Fudametos e coceitos Juros simples e compostos Diagrama do fluxo de caixa Fudametos da Matemática Fiaceira: Diheiro tem um valor associado

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 0 Estimação de parâmetros populacioais 9.. Itrodução Aqui estudaremos o problema de avaliar certas características dos elemetos da população (parâmetros), com base em operações com os dados de uma

Leia mais

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra.

A finalidade de uma equação de regressão seria estimar valores de uma variável, com base em valores conhecidos da outra. Jaete Pereira Amador Itrodução A aálise de regressão tem por objetivo descrever através de um modelo matemático, a relação existete etre duas variáveis, a partir de observações dessas viráveis. A aálise

Leia mais

Comparação entre duas populações

Comparação entre duas populações Comparação etre duas populações AMOSTRAS INDEPENDENTES Comparação etre duas médias 3 Itrodução Em aplicações práticas é comum que o iteresse seja comparar as médias de duas diferetes populações (ambas

Leia mais

A B C A e B A e C B e C A, B e C

A B C A e B A e C B e C A, B e C 2 O ANO EM Matemática I RAPHAEL LIMA Lista 6. Durate o desfile de Caraval das escolas de samba do Rio de Jaeiro em 207, uma empresa especializada em pesquisa de opiião etrevistou 40 foliões sobre qual

Leia mais

Sucessão de números reais. Representação gráfica. Sucessões definidas por recorrência. Introdução 8. Avaliação 18 Atividades de síntese 20

Sucessão de números reais. Representação gráfica. Sucessões definidas por recorrência. Introdução 8. Avaliação 18 Atividades de síntese 20 Ídice Sucessão de úmeros reais. Represetação gráfica. Sucessões defiidas por recorrêcia Itrodução 8 Teoria. Itrodução ao estudo das sucessões 0 Teoria. Defiição de sucessão de úmeros reais Teoria 3. Defiição

Leia mais

Cap. 4 - Estimação por Intervalo

Cap. 4 - Estimação por Intervalo Cap. 4 - Estimação por Itervalo Amostragem e iferêcia estatística População: cosiste a totalidade das observações em que estamos iteressados. Nº de observações a população é deomiado tamaho=n. Amostra:

Leia mais

4 Teoria da Probabilidade

4 Teoria da Probabilidade 48 4 Teoria da Probabilidade Apresetam-se este capítulo coceitos de probabilidade e de estimação de fuções desidade de probabilidade ecessários ao desevolvimeto e compreesão do modelo proposto (capítulo

Leia mais

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA

CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1 CONCEITOS BÁSICOS E PRINCÍPIOS DE ESTATÍSTICA 1. Coceitos Básicos de Probabilidade Variável aleatória: é um úmero (ou vetor) determiado por uma resposta, isto é, uma fução defiida em potos do espaço

Leia mais

Matemática Financeira

Matemática Financeira UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ecoomia, Admiistração e Cotabilidade de Ribeirão Preto - FEA-RP Matemática Fiaceira Profa. Dra.Luciaa C.Siqueira Ambrozii Juros Compostos 1 Juros compostos Cosidera

Leia mais

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA MATEMÁTICA FINANCEIRA Coceito de taxa de juros Taxa de juro é a relação etre o valor dos juros pagos (ou recebidos) o fial de um determiado período de tempo e o valor do capital

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CESPE/UB FUB/0 fa 5 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 60 As distribuições B e C possuem os mesmos valores para os quartis Q e Q, e o quartil superior em B correspode ao quartil cetral (Q ) da distribuição A.

Leia mais

Emerson Marcos Furtado

Emerson Marcos Furtado Emerso Marcos Furtado Mestre em Métodos Numéricos pela Uiversidade Federal do Paraá (UFPR). Graduado em Matemática pela UFPR. Professor do Esio Médio os estados do Paraá e Sata Cataria desde 199. Professor

Leia mais

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA. As Diferentes Médias. Primeiro Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo de ESTATÍSTICA As Diferetes Médias Primeiro Ao do Esio Médio Autor: Prof Atoio Camiha Muiz Neto Revisor: Prof Fracisco Bruo Holada Nesta aula, pausamos a discussão de Estatística

Leia mais

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros.

Os juros compostos são conhecidos, popularmente, como juros sobre juros. Módulo 4 JUROS COMPOSTOS Os juros compostos são cohecidos, popularmete, como juros sobre juros. 1. Itrodução Etedemos por juros compostos quado o fial de cada período de capitalização, os redimetos são

Leia mais

1ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE PROC. ESTOCÁSTICOS APLICADOS (CE 222) Prof. Benito Olivares 1 o Sem./ 2017

1ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE PROC. ESTOCÁSTICOS APLICADOS (CE 222) Prof. Benito Olivares 1 o Sem./ 2017 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPTO. DE ESTATÍSTICA ª LISTA DE EXERCÍCIOS DE PROC. ESTOCÁSTICOS APLICADOS (CE ) Prof. Beito Olivares o Sem./ 7. Classifique e costrua uma trajetória

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL INTRODUÇÃO ROTEIRO POPULAÇÃO E AMOSTRA. Estatística Aplicada à Engenharia

DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL INTRODUÇÃO ROTEIRO POPULAÇÃO E AMOSTRA. Estatística Aplicada à Engenharia ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO AMOSTRAL E ESTIMAÇÃO PONTUAL 1. Itrodução. Teorema Cetral do Limite 3. Coceitos de estimação potual 4. Métodos de estimação potual 5. Referêcias Estatística Aplicada à Egeharia 1 Estatística

Leia mais

DERIVADAS DE FUNÇÕES11

DERIVADAS DE FUNÇÕES11 DERIVADAS DE FUNÇÕES11 Gil da Costa Marques Fudametos de Matemática I 11.1 O cálculo diferecial 11. Difereças 11.3 Taxa de variação média 11.4 Taxa de variação istatâea e potual 11.5 Primeiros exemplos

Leia mais

Estudo da precipitação pluviométrica no período seco e chuvoso do município de Sete Lagoas, MG

Estudo da precipitação pluviométrica no período seco e chuvoso do município de Sete Lagoas, MG Estudo da precipitação pluviométrica o período seco e chuvoso do muicípio de Sete Lagoas, MG Aa Paula Coelho Madeira Silva 13 Jailso de Araujo Rodrigues 2 Jaime dos Satos Filho 2 1 Itrodução A precipitação

Leia mais

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES ESTATÍSTICA E PROBABILIDADES Aluo(a): Turma: Professores: Data: Edu/Vicete Noções de Estatística Podemos eteder a Estatística como sedo o método de estudo de comportameto coletivo, cujas coclusões são

Leia mais

... Newton e Leibniz criaram, cada qual em seu país e quase ao mesmo tempo, as bases do cálculo diferencial.

... Newton e Leibniz criaram, cada qual em seu país e quase ao mesmo tempo, as bases do cálculo diferencial. DERIVADAS INTRODUÇÃO O Cálculo Diferecial e Itegral, criado por Leibiz e Newto o século XVII, torou-se logo de iício um istrumeto precioso e imprescidível para a solução de vários problemas relativos à

Leia mais

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 273

TEXTO PARA DISCUSSÃO N 273 TEXTO PARA DISCUSSÃO 273 CUSTOS DE ITERAÇÃO O ORDESTE E SUDESTE EM 1998: AÁLI DO EFEITO ESTRUTURA ETÁRIA, FREQÜÊCIA DE ITERAÇÕES E ESTRUTURA DE CUSTOS Cláudia Koeppel Berestei Reata Guimarães Vieira de

Leia mais

Relatório. Mulheres e Homens em 2015

Relatório. Mulheres e Homens em 2015 Relatório Sobre as Remuerações Pagas a e em 2015 (a que se refere o.º 2 da RCM.º 18/2014, de 7 de março) 1 Ídice Itrodução.. 3 1. Objetivo do Relatório. 4 2. Difereças Salariais Aálise Quatitativa. 4 3.

Leia mais

A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV

A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV A DESIGUALDADE DE CHEBYCHEV Quado se pretede calcular a probabilidade de poder ocorrer determiado acotecimeto e se cohece a distribuição probabilística que está em causa o problema, ão se colocam dificuldades

Leia mais

Operações Financeiras (Ativas e Passivas) Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas

Operações Financeiras (Ativas e Passivas) Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas. Operações Financeiras Ativas Operações Fiaceiras (Ativas e Passivas) Operações Fiaceiras Ativas 1 2 Defiição As aplicações fiaceiras represetam excessos de dispoibilidades da empresa, em relação às ecessidades imediatas de desembolso,

Leia mais

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab

Autovalores na Análise de Modelos Matriciais Utilizando o Matlab Autovalores a Aálise de odelos atriciais Utilizado o atlab Alessadra Fabia Sostisso 1 Eliete Biasotto Hauser 2 RESUO O pricipal objetivo deste trabalho é aalisar o comportameto de sistemas modelados matricialmete

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 COMPARAÇÕES DE DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE PARA UMA SÉRIE DE VAZÕES MÁXIMAS PARA CURSO D ÁGUA RIO DO VEADO, ES MILLENA MIRELLA VIEIRA TAVEIRA ; GEOVANE JUNQUEIRA ALVES ; ANTÔNIO MARCIANO DA SILVA ;

Leia mais

Análise Exploratória Espacial do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal do Estado do Espírito Santo

Análise Exploratória Espacial do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal do Estado do Espírito Santo Aais XV Simpósio Brasileiro de Sesoriameto Remoto - SBSR, Curitiba, PR, Brasil, 30 de abril a 05 de maio de 2011, INPE p.4776 Aálise Exploratória Espacial do Ídice de Desevolvimeto Humao Muicipal do Estado

Leia mais

ESTATISTICA AFRF 2005 Resolução Prof. Angelo Primo Jr.

ESTATISTICA AFRF 2005 Resolução Prof. Angelo Primo Jr. ESTATISTICA AFRF 005 Resolução Prof. Agelo Primo Jr. Q39- Para dados agrupados represetados por uma curva de freqüêcias, as difereças etre os valores da média, da mediaa e da moda são idicadores da assimetria

Leia mais

MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS

MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS MEDIDAS DE COMPARAÇÃO DE MAPAS DA VARIABILIDADE ESPACIAL DO FÓSFORO GERADOS POR MÉTODOS GEOESTATÍSTICOS Brua Gabriela Wedpap (PIBIC/CNPq-UNIOESTE), Miguel Agel Uribe- Opazo (Orietador), e-mail: mopazo@pq.cpq.br.

Leia mais

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução

3 Técnica de Traçado de Raios 3.1. Introdução 3 Técica de Traçado de Raios 3.. Itrodução Uma técica de traçado de raios aplicada à rádio-propagação cosiste a aálise, com base os resultados da ótica geométrica, da propagação de odas de rádio-freqüêcia

Leia mais

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR

CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. CARTA DE CONTROLE PARA MONITORAMENTO DE FRAÇÃO DE CONFORMES UTILIZANDO UM NOVO ESTIMADOR Ruth Pereira Loureço (USP) ruth.p.loureco@gmail.com Lida Lee Ho

Leia mais

Estimativa de Parâmetros

Estimativa de Parâmetros Estimativa de Parâmetros ENG09004 04/ Prof. Alexadre Pedott pedott@producao.ufrgs.br Trabalho em Grupo Primeira Etrega: 7/0/04. Plao de Amostragem - Cotexto - Tipo de dado, frequêcia de coleta, quatidade

Leia mais

APÊNDICE B FUNDAMENTOS DE ANÁLISE ECONÔMICA

APÊNDICE B FUNDAMENTOS DE ANÁLISE ECONÔMICA Apêdice B 1 APÊNDICE B FUNDAMENTOS DE ANÁLISE ECONÔMICA A aálise ecoômica de projetos 1 de eergia compara os valores dos ivestimetos realizados hoje com os resultados a serem obtidos o futuro. Nessa comparação

Leia mais

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Desenvolvimento Multinomial. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Módulo Binômio de Newton e Triangulo de Pascal. Desenvolvimento Multinomial. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Módulo Biômio de Newto e Triagulo de Pascal Desevolvimeto Multiomial Segudo Ao do Esio Médio Autor: Prof Fabrício Siqueira Beevides Revisor: Prof Atoio Camiha M Neto 1 Desevolvimeto

Leia mais

Procedimentos de Marcação a Mercado (06, 2017)

Procedimentos de Marcação a Mercado (06, 2017) Procedimetos de Marcação a Mercado (06, 207) Risk Maagemet Baco Sumitomo Mitsui Brasileiro S.A SUMÁRIO ESCOPO 4 2 PRINCÍPIOS 4 3 ORGANIZAÇÃO 5 4 COTAS 5 4. Cotas de Fechameto 5 4.2 Cotas de Abertura 6

Leia mais

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke

Experimento 1 Estudo da Lei de Hooke Experimeto 1 Estudo da Lei de Hooke 1.1 Objetivos Físicos Verificação experimetal da lei de Hooke para uma mola helicoidal: Medida experimetal do módulo de rigidez do material μ. 1. Objetivos Didáticos

Leia mais

Estimação da média populacional

Estimação da média populacional Estimação da média populacioal 1 MÉTODO ESTATÍSTICO Aálise Descritiva Teoria das Probabilidades Iferêcia Os dados efetivamete observados parecem mostrar que...? Se a distribuição dos dados seguir uma certa

Leia mais

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes

O teste de McNemar. A tabela 2x2. Depois - Antes Prof. Lorí Viali, Dr. http://www.pucrs.br/famat/viali/ viali@pucrs.br O teste de McNemar O teste de McNemar para a sigificâcia de mudaças é particularmete aplicável aos experimetos do tipo "ates e depois"

Leia mais

O jogo MAX_MIN - Estatístico

O jogo MAX_MIN - Estatístico O jogo MAX_MIN - Estatístico José Marcos Lopes Resumo Apresetamos este trabalho um jogo (origial) de treiameto para fortalecer os coceitos de Média, Mediaa, Moda, Desvio Padrão e Desvio Médio da Estatística

Leia mais

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO

CAP. I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO CAP I ERROS EM CÁLCULO NUMÉRICO 0 Itrodução Por método umérico etede-se um método para calcular a solução de um problema realizado apeas uma sequêcia fiita de operações aritméticas A obteção de uma solução

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA

MATEMÁTICA FINANCEIRA MATEMÁTICA FINANCEIRA Professor Pacher Tema da aula 8 VP - Valor Presete de um fluxo de caixa Avaliação de projetos - Valor presete liquido (VPL) - taxa itera de retoro (TIR) - Equivalêcias de capitais

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 17

Sumário. 2 Índice Remissivo 17 i Sumário 1 Itrodução à Iferêcia Estatística 1 1.1 Defiições Básicas................................... 1 1.2 Amostragem....................................... 2 1.2.1 Tipos de Amostragem.............................

Leia mais

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS rof Me Arto Barboi SUMÁRIO INTRODUÇÃO EQUAÇÃO DIFERENCIAL ORDINÁRIA (EDO) Ordem de uma Equação Diferecial Ordiária Grau de uma Equação Diferecial Ordiária Solução geral e particular

Leia mais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais

Parte 3: Gráfico de Gestão de Estoque. Gráficos e Cálculos Fundamentais Capítulo 3: Gestão de stoques Curso de Admiistração de mpresas 2º Semestre 09 Disciplia: Admiistração da Logística e Patrimôio Capítulo 03: Gestão de estoques (Partes 3 e 4) Parte : Itrodução Parte 2:

Leia mais

AEP FISCAL ESTATÍSTICA

AEP FISCAL ESTATÍSTICA AEP FISCAL ESTATÍSTICA Módulo 0: Medidas de Dispersão (webercampos@gmail.com) MÓDULO 0 - MEDIDAS DE DISPERSÃO 1. Coceito: Dispersão é a maior ou meor diversificação dos valores de uma variável, em toro

Leia mais

Stela Adami Vayego DEST/UFPR

Stela Adami Vayego DEST/UFPR Resumo 3 Resumo dos dados uméricos por meio de úmeros. Medidas de Tedêcia Cetral A tedêcia cetral da distribuição de freqüêcias de uma variável em um cojuto de dados é caracterizada pelo valor típico dessa

Leia mais

13 o EXAME DE ADMISSÃO - 15/06/18

13 o EXAME DE ADMISSÃO - 15/06/18 13 o EXAME DE ADMISSÃO - 15/06/18 LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES A SEGUIR: Você recebeu do fiscal o seguite material: um cadero com 30 questões e um cartão de respostas persoalizado para a prova objetiva.

Leia mais

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB

SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DECB Govero do Estado do Rio Grade do Norte Secretaria de Estado da Educação e da Cultura - SEEC UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE UERN FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FANAT DEPARTAMENTO

Leia mais

3. O Problema do Sequenciamento em uma Única Máquina

3. O Problema do Sequenciamento em uma Única Máquina 25 3. O Problema do Sequeciameto em uma Úica Máquia O problema do sequeciameto em uma úica máquia é frequetemete muito simples e quase sempre parte de um problema de programação complexo. Segudo Piedo

Leia mais

APOSTILA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS

APOSTILA MATEMÁTICA FINANCEIRA PARA AVALIAÇÃO DE PROJETOS Miistério do Plaejameto, Orçameto e GestãoSecretaria de Plaejameto e Ivestimetos Estratégicos AJUSTE COMPLEMENTAR ENTRE O BRASIL E CEPAL/ILPES POLÍTICAS PARA GESTÃO DE INVESTIMENTOS PÚBLICOS CURSO DE AVALIAÇÃO

Leia mais

Custo da terra e viabilidade econômica de plantios de eucalipto

Custo da terra e viabilidade econômica de plantios de eucalipto http://dx.doi.org/10.12702/viii.simposfloresta.2014.54-560-1 Custo da terra e viabilidade ecoômica de platios de eucalipto Thiago R. Alves 1, Ricardo T. Medes 1, Kaio C. M. da S. Nery 1, Karie R. Satos

Leia mais

Centro Educacional Sesc Cidadania

Centro Educacional Sesc Cidadania Cetro Educacioal Sesc Cidadaia Prof.(a): Kátia Lima Lista de Exercícios Matemática Fiaceira Se ão existe esforço, ão existe progresso (F. Douglas) ENSINO MÉDIO Aluo(a): ANO TURMA DATA: Questão 01) Um líquido

Leia mais

Módulo 4 Matemática Financeira

Módulo 4 Matemática Financeira Módulo 4 Matemática Fiaceira I Coceitos Iiciais 1 Juros Juro é a remueração ou aluguel por um capital aplicado ou emprestado, o valor é obtido pela difereça etre dois pagametos, um em cada tempo, de modo

Leia mais

Comparação de testes paramétricos e não paramétricos aplicados em delineamentos experimentais

Comparação de testes paramétricos e não paramétricos aplicados em delineamentos experimentais Comparação de testes paramétricos e ão paramétricos aplicados em delieametos experimetais Gustavo Mello Reis (UFV) gustavo_epr@yahoo.com.br José Ivo Ribeiro Júior (UFV) jivo@dpi.ufv.br RESUMO: Para comparar

Leia mais

3ª Lista de Exercícios de Programação I

3ª Lista de Exercícios de Programação I 3ª Lista de Exercícios de Programação I Istrução As questões devem ser implemetadas em C. 1. Desevolva um programa que leia dois valores a e b ( a b ) e mostre os seguites resultados: (1) a. Todos os úmeros

Leia mais

Amostragem 04/08/2014. Conceito, propriedades, métodos e cálculo. Conceitos básicos de População e Amostra. Qualidade. População;

Amostragem 04/08/2014. Conceito, propriedades, métodos e cálculo. Conceitos básicos de População e Amostra. Qualidade. População; 04/08/014 Uidade 4 : Amostragem Amostragem Coceito, propriedades, métodos e cálculo João Garibaldi Almeida Viaa Coceitos básicos de População e Amostra População; Elemetos que compõem uma população; Ceso;

Leia mais

Escola de Engenharia de Lorena EEL USP Departamento de Engenharia Química DEQUI Disciplina: Normalização e Controle da Qualidade NCQ

Escola de Engenharia de Lorena EEL USP Departamento de Engenharia Química DEQUI Disciplina: Normalização e Controle da Qualidade NCQ 1 Escola de Egeharia de orea EE SP Departameto de Egeharia Química DEQI Disciplia: Normalização e Cotrole da Qualidade NCQ Capítulo : Amostragem por Variáveis (MI STD 1) SEÇÃO A.1 Objetivo Este capítulo

Leia mais

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem

CAPÍTULO 8 - Noções de técnicas de amostragem INF 6 Estatística I J.I.Ribeiro Júior CAPÍTULO 8 - Noções de técicas de amostragem. Itrodução A Estatística costitui-se uma excelete ferrameta quado existem problemas de variabilidade a produção. É uma

Leia mais

Da atividade à invalidez permanente: um estudo utilizando dados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) do Brasil no período 1999-2002

Da atividade à invalidez permanente: um estudo utilizando dados do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) do Brasil no período 1999-2002 Da atividade à ivalidez permaete: um estudo utilizado dados do Regime Geral de Previdêcia Social (RGPS) do Brasil o período 1999-2002 Marília Mirada Forte Gomes Moema Goçalves Bueo Fígoli Aloísio Joaquim

Leia mais

Recredenciamento Portaria MEC 347, de D.O.U

Recredenciamento Portaria MEC 347, de D.O.U Portaria MEC 347, de 05.04.0 - D.O.U. 0.04.0. ESTATÍSTICA I / MÉTODOS QUANTITATIVOS E PROCESSO DECISÓRIO I / ESTATÍSTICA APLICADA À EDUCAÇÃO Elemetos de Probabilidade Quest(i) Ecotramos, a atureza, dois

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Acerca dos coceitos de estatística e dos parâmetros estatísticos, julgue os ites seguites. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CESPE/UB STM 67 A partir do histograma mostrado a figura abaixo, é correto iferir que

Leia mais

P.M.S. Oliveira, C.S. Munita

P.M.S. Oliveira, C.S. Munita Estudo comparativo de métodos de ormalização em resultados experimetais. P.M.S. Oliveira, C.S. Muita Istituto de Pesquisas Eergéticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP, Av. Prof. Lieu Prestes 4. CEP 05508-000,

Leia mais

Lista de Exercícios #6 Assunto: Propriedade dos Estimadores e Métodos de Estimação

Lista de Exercícios #6 Assunto: Propriedade dos Estimadores e Métodos de Estimação Assuto: Propriedade dos Estimadores e Métodos de Estimação. ANPEC 08 - Questão 6 Por regulametação, a cocetração de um produto químico ão pode ultrapassar 0 ppm. Uma fábrica utiliza esse produto e sabe

Leia mais

Métodos de Amostragem

Métodos de Amostragem Métodos de Amostragem Amostragem aleatória Este é o procedimeto mais usual para ivetários florestais e baseia-se o pressuposto de que todas as uidades amostrais têm a mesma chace de serem amostradas a

Leia mais

Prova Resolvida e Comentada Prof. Joselias (011 ) AFRF 2005 Matemática Financeira e Estatística

Prova Resolvida e Comentada Prof. Joselias (011 ) AFRF 2005 Matemática Financeira e Estatística Prova Resolvida e Cometada Prof. Joselias joselias@uol.com.br (0 )9654-53 FRF 005 Matemática Fiaceira e Estatística Soluções das Provas do FRF-005 de Matemática Fiaceira e de Estatística Prof. Joselias

Leia mais