Tábuas de Vida de Múltiplo Decremento: ganhos potenciais em expectativa de vida no RS, em 2005, relativos aos óbitos por Causas
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1 Tábuas de Vida de Múltiplo Decremento: ganhos potenciais em expectativa de vida no RS, em 2005, relativos aos óbitos por Causas Externas Marilene Dias Bandeira Setembro 2008
2 ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO ALGUMAS DEFINIÇÕES: Causas externas Tábua de vida Tábua de vida de múltiplo decremento PANORAMA DAS CAUSAS DE MORTALIDADE RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS
3
4 FONTE DOS DADOS Óbitos: Secretaria Estadual da Saúde/Rio Grande do Sul População 2005 : estimativas feitas pela População 2005 : estimativas feitas pela Fundação de Economia e Estatística, Rio Grande do Sul
5 CAUSAS EXTERNAS ACIDENTES DE TRÂNSITO QUEDAS HOMICÍDIOS SUICÍDIOS AFOGAMENTOS
6 80 % Mortalidade proporcional por causas externas e idade, RS ,8 73,2 57,6 46,0 43,3 37,1 32,9 23,9 22,8 22,8 10,0 5,3 6,6 4,7 3,6 2,4 1,9 < 1 ano 1 a 4 5 a 9 10 a a a a a a a a a a a a a e + IDADE
7 Mortalidade proporcional por principais grupos de causas e faixa etária, RS FAIXA ETÁRIA 1a. Posição 2a. Posição 3a. Posição <1 ano 1 a 4 5 a 9 10 a a 19 Perinatal Causas externas Causas externas Causas externas Causas externas Anomalias congênitas Anomalias congênitas Neoplasias Neoplasias Neoplasias Causas externas Aparelho respiratório Sistema nervoso Sistema nervoso Sistema nervoso 55,9 23,9 37,1 46,0 71,8 23,1 15,0 17,1 15,8 6,7 5,3 13,5 11,7 7,6 4,4 20 a 24 Causas externas Infecciosas e parasitárias Neoplasias 73,2 6,6 5,0 25 a 29 Causas externas Infecciosas e parasitárias Neoplasias 57,6 16,5 6,0 30 a 34 Causas externas Infecciosas e parasitárias Neoplasias 43,3 21,2 10,6 35 a 39 Causas externas Infecciosas e parasitárias Neoplasias 32,9 16,5 13,7 40 a 44 Causas externas Neoplasias Aparelho circulatório 22,8 20,0 16,6 45 a 49 Neoplasias Aparelho circulatório Causas externas 24,3 22,4 15,4 FONTE: Secretaria Estadual da Saúde/RS.
8 Mortalidade proporcional por principais grupos de causas e faixa etária, RS FAIXA ETÁRIA 1a. Posição 2a. Posição 3a. Posição 4a. Posição 50 a a a 64 Neoplasias Neoplasias Neoplasias Ap. circulatório Ap. circulatório Ap. circulatório Causas externas Ap. respiratório Ap. respiratório Ap. digestivo Ap. digestivo Endócrinas e metabólicas 28,7 30,7 30,6 25,7 27,2 30,0 10,0 8,7 10,2 7,4 6,8 6,6 65 a 69 Ap. circulatório Neoplasias Ap. respiratório Endócrinas e metabólicas 32,8 28,2 12,6 7,0 70 a 74 Ap. circulatório Neoplasias Ap. respiratório Endócrinas e metabólicas 35,7 25,3 14,0 6,7 75 e mais Ap. circulatório Ap. respiratório Neoplasias Endócrinas e metabólicas 40,2 17,0 16,5 6,3 Todas idades Ap. circulatório Neoplasias Ap. respiratório Causas externas 30,2 20,8 11,9 9,6 FONTE: Secretaria Estadual da Saúde/RS.
9 Mortalidade por grupo de causas Mortalidade por Grupos de Causas e posição relativa, por sexo, Rio Grande do Sul MASCULINO FEMININO GRUPOS DE CAUSAS DO ÓBITO % Posição % Posição Doenças do aparelho circulatório 26,5 1 34,8 1 Neoplasias 20,9 2 20,6 2 Doenças do aparelho respiratório 12,1 4 11,7 3 Causas externas 14,1 3 3,8 7 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 4,2 8 7,0 4 Causas mal definidas 5,3 5 5,4 5 Doenças do aparelho digestivo 5,1 6 4,2 6 Algumas doenças infecciosas e parasitárias 4,4 7 3,6 8 Demais causas 7,4-8,9 - Total 100,0-100,0 - FONTE: Secretaria Estadual da Saúde-RS.
10 Posição das principais causas de óbitos e média de perdidos por óbito RS MASCULINO FEMININO Média de Média de Posição Posição GRUPO DE CAUSAS como como causa de perdidos causa de perdidos óbito óbito (por óbito) (por óbito) Causas Externas 3 34,2 7 43,1 Infecciosas e Parasitárias 7 27,9 8 36,5 Mal Definidas 5 18,6 5 27,6 Aparelho Digestivo 6 15,9 6 24,2 Aparelho Respiratório 4 14,8 3 24,2 Neoplasias 2 12,9 2 23,4 Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas 8 13,0 4 20,9 Aparelho Circulatório 1 12,2 1 20,1 Fonte: Secretaria Estadual da Saúde/RS.
11 Distribuição dos óbitos em óbitos de homens, sendo por causas externas, cerca de 14% Risco de 106 por cem mil óbitos de mulheres, sendo por causas externas, cerca de 4% Risco de 22 por cem mil
12 Distribuição dos óbitos por causas externas e sexo, RS % MASCULINO FEMININO <1 ano e+ Idade
13 Tábua de vida É um modelo matemático que retrata as condições de mortalidade de uma população num determinado período, fornecendo uma medida de longevidade. É o histórico de um grupo hipotético (coorte) de pessoas que vai diminuindo gradualmente pelas mortes ocorridas. O cálculo inicia ao nascimento de cada membro e continua até que todos tenham morrido.
14 Tábua de vida:principais funções n q x é a probabilidade de morrer entre idade exata x e x + n n q x = 1+ n n nmn x ( 1 a ) x nm n x nm x é a taxa de mortalidade específica por idade na x é o fator de separação.
15 n p x é a probabilidade de sobreviver entre a idade exata x e x +n l x é o número de pessoas sobreviventes à idade exata x n d x é o número de pessoas que morrem entre a idade exata x e x + n n L x é o número de -pessoa vividos entre a idade exata x e x + n T x é o número total de -pessoa vividos após a idade exata x e x é a expectativa de vida na idade x
16 TÁBUA DE VIDA, SEXO MASCULINO, RIO GRANDE DO SUL Faixa etária (x) n q x l x nd x n L x T x e x 0-1 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,8 75 e + 1, ,3
17 TÁBUA DE VIDA, SEXO FEMININO, RIO GRANDE DO SUL Faixa etária (x) nq x l x n d x n L x T x e x 0-1 0, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,5 75 e + 1, ,3
18 0-0,5-1 nq x por sexo, RS ano ,5-2 -2,5-3 -3,5 LOG nqx HOMENS MULHERES
19 DIFERENCIAL POR SEXO NA EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER- RS 2005 HOMENS: ex=70,5 MULHERES: ex=78,6 DIFERENÇA DE 8,1 ANOS
20 TÁBUA DE VIDA DE MÚLTIPLO DECREMENTO Difere da tábua de vida apenas pelo cálculo de n q x, que representa a probabilidade líquida de morte, isto é, a probabilidade calculada após a exclusão (total ou parcial) de uma causa ou grupo de causas.
21 CÁLCULO DE n p x, PROBABILIDADE DE SOBREVIVER DE x A x+n: x n x n M n a M n a npx + = ) (1 1 1 x n x n M n a + ) (1 1
22 Tábua de vida de múltiplo decremento qxy = 1 npx [( Dx Dxy) / Dx] qx y é a probabilidade líquida de morrer após a exclusão X = 0,1,2,... (idade) y = 1,2,... (causas) Dxy = número de óbitos ocorridos na idade x pelo grupo de causa y Dx = número de óbitos ocorridos na idade x
23 Probabilidades real ( n q x ) e líquida (q xy ) de morte excetuando os óbitos por causas externas, e variação percentual, por sexo e idade, RS Faixa etária SEXO M ASCULINO nq x qxy Variação percentual SEXO FEM ININO (% ) (% ) 0-1 ano 0,011 0,011-5,5 0,009 0,008-4, ,002 0,001-27,4 0,002 0,001-20, ,001 0,001-37,7 0,001 0,001-36, ,002 0,001-55,1 0,001 0,001-33,9 nq x qxy Variação percentual ,007 0,001-81,3 0,002 0,001-42, ,010 0,002-81,5 0,002 0,002-36, ,011 0,003-68,8 0,004 0,003-22, ,013 0,006-51,9 0,005 0,004-19, ,016 0,009-41,0 0,007 0,006-14, ,020 0,014-29,9 0,010 0,009-7, ,030 0,024-20,4 0,016 0,015-5, ,044 0,038-13,0 0,023 0,022-4, ,065 0,060-8,0 0,032 0,031-3, ,098 0,093-5,9 0,049 0,048-2, ,145 0,139-4,2 0,083 0,081-2, ,216 0,210-2,6 0,123 0,121-1,6 75 e + 1,000 1,000-1,000 1,000 -
24 DIFERENÇAS ENTRE PROBABILIDADES REAL E LÍQUIDA DE MORRER % ano HOMENS MULHERES
25 Expectativa de vida real e hipotética, e ganhos potencias na expectativa de vida eliminando-se as mortes por causas externas, por sexo e idade, RS SEXO MASCULINO SEXO FEMININO Faixa etária Expectativa de vida (e x ) real Expectativa de vida hipotética Ganhos potenciais (em ) Expectativa de vida (e x ) real Expectativa de vida hipotética Ganhos potenciais (em ) 0-1 ano 70,5 73,0 2,5 78,6 79,1 0, ,3 72,8 2,5 78,2 78,7 0, ,4 68,9 2,4 74,4 74,8 0, ,5 63,9 2,4 69,4 69,9 0, ,6 59,0 2,3 64,5 65,0 0, ,0 54,1 2,0 59,7 60,0 0, ,5 49,2 1,6 54,8 55,1 0, ,0 44,3 1,3 50,0 50,3 0, ,5 39,6 1,0 45,2 45,5 0, ,1 34,9 0,8 40,5 40,7 0, ,8 30,4 0,6 35,9 36,1 0, ,6 26,1 0,4 31,4 31,6 0, ,7 22,0 0,3 27,1 27,2 0, ,0 18,2 0,2 22,9 23,0 0, ,7 14,8 0,1 19,0 19,0 0, ,8 11,8 0,1 15,5 15,5 0,0 75 e + 9,3 9,3 0,0 12,3 12,3 0,0
26 DIFERENCIAL POR SEXO NA EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER COM ELIMINAÇÃO TOTAL DOS ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS- RS 2005 HOMENS: ex=73,0 (GANHO DE 2,5 ANOS) MULHERES: ex=79,1(ganho DE 0,5 ANO) DIFERENÇA DE 6,1 ANOS
27 DIFERENCIAL POR SEXO NA EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER COM ELIMINAÇÃO DA METADE DOS ÓBITOS POR CAUSAS EXTERNAS- RS 2005 HOMENS: ex=71,7 (GANHO DE 1,22 ANOS) MULHERES: ex=78,8 (GANHO DE 0,27 ANO) DIFERENÇA DE 7,1 ANOS
28 CONSIDERAÇÕES FINAIS A ELIMINAÇÃO TOTAL DAS DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO EM 2005 (1a. CAUSA DE MORTE PARA HOMENS E MULHERES) ACRESCENTA: 2,4 na expectativa de vida ao nascer dos homens; 2,0 para as mulheres (SEHN,2006)
29 CONSIDERAÇÕES FINAIS DESAGREGAÇÃO DAS CAUSAS EXTERNAS: Acidentes de trânsito e homicídios empatados em 1o. lugar ambos com 29,5% dos óbitos do Grupo; Suicídios em 3o. lugar, com 15,8% dos óbitos do Grupo.
30 Número de óbitos por causas externas e sexo, RS Homens Mulheres < e+
31 Óbitos por acidentes de trânsito No. DE ÓBITOS < Homens Mulheres e+
32 Óbitos por homicídios No. DE ÓBITOS Homens Mulheres 0 < e+
33 Óbitos por suicídios Homens Mulheres No. DE ÓBITOS < e+
34 Óbitos por afogamento Homens Mulheres No. DE ÓBITOS < e+
35 Óbitos por quedas Homens Mulheres 80 No. DE ÓBITOS < e+
36 Principais categorias-homens No. de óbitos Categorias de óbitos, homens, RS Acidentes de trânsito Quedas Afogamento Suicídios Homicídios 0 < e+ Idade
37 Principais categorias-mulheres < 10 No. de óbitos Categorias de óbitos, mulheres, RS Idade Acidentes de trânsito Quedas Afogamento Suicídios Homicídios e+
38 OBRIGADA! Marilene
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