PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM BANCÁRIOS DA CIDADE DE CURITIBA. *Endereço p/correspondência:

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM BANCÁRIOS DA CIDADE DE CURITIBA. *Endereço p/correspondência:"

Transcrição

1 PREVALÊNCIA DOS SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM BANCÁRIOS DA CIDADE DE CURITIBA. Anselmo Bomgiorno¹, Eunice Tokars² 1 Acadêmico do curso de Fisioterapia da Universidade Tuiuti do Paraná (Curitiba, PR); 2 Fisioterapeuta, Prof. Dr. Da Universidade Tuiuti do Paraná. *Endereço p/correspondência: anselmo.bomgiorno@hotmail.com RESUMO Objetivo: Este estudo teve o objetivo verificar a prevalência de sintomas de distúrbios osteomusculares apresentados por bancários da região de Curitiba e associando estes com variáveis sociodemográficas e ocupacionais. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal onde os dados foram coletados através da aplicação do (Questionário Nórdico de sintomas Osteomuscular QNSO) de forma auto-aplicada, realizada com trabalhadores de diferentes instituições bancárias de Curitiba. A amostra foi composta por 57 bancários, sendo 37 do gêneromasculino e 20 do gênero feminino. Resultados: Foram divididos quanto as regiões anatômicas, sendo que nos homens, houve um percentual significativo de sintomas de dor nas regiões dos punhos/mãos/dedos (54%), acompanhados por dores nos braços (51,3%) e na região cervical (48,3), enquanto nas mulheres, constatou-se que a região mais afetada pela dor, foi a região cervical (80%), seguidos de região lombar e ombros (75%). Foi observada a associação entre sintomas osteomuscular e as variáveis de gênero, carga horária, função, postura, ritmo de trabalho e da existência e influencia de algum tipo de prevenção. Conclusão: Constatou-se que a prevalência de sintomas osteomusculares atinge um significativo percentual dos entrevistados, necessitando de prevenção e promoção de saúde nos ambientes de trabalho. Palavra Chave: DORT, Bancários, Saúde do trabalhador. ABSTRACT Objective: This study aimed to understand and quantify the prevalence of symptoms of musculoskeletal disorders presented by banks in the region of Curitiba and linking them with socio-demographic and occupational factors. Methods: This is a crosssectional study and data were collected through the application of (Nordic Questionnaire - NMQ) in a self-administered, conducted with workers from different banking institutions in Curitiba. The sample consisted of 57 banks, divided by 37 male and 20 female. Results: Regarding the result was divided on the anatomical region, and in men there was a significant percentage of symptoms of pain at the wrists / hands / fingers (54%), accompanied by pain in the arms (51.3%) and cervical region (48.3), while in women, it was found that the region most affected by pain, is the neck (80%), followed by lower back and shoulders (75%). We observed the association between musculoskeletal symptoms and the variables of sex, workload, function, posture, work rate and if there is prevention. Conclusions: It was found that the prevalence of musculoskeletal symptoms reaches a significant percentage of respondents, requiring prevention and health promotion in the workplace. Keywords: WMSD, Banking, Health worker.

2 INTRODUÇÃO Com o decorrer dos anos a tecnologia vem evoluindo cada vez mais na busca de maior produtividade. Este avanço tecnológico faz com que ocorram grandes danos a vida e a saúde das pessoas, principalmente dos trabalhadores. Os avanços tecnológicos conquistados e os novos instrumentos de trabalho, ao mesmo tempo em que proporcionam varias facilidades e benefícios, traz também problemas a saúde laboral (GUERRA, et al 2007). Tal situação obriga o trabalhador a intensos e inadequados movimentos da coluna, membros superiores, região escapular e pescoço (BRANDÃO et al. 2005). Conforme FERREIRA JUNIOR (2000), em todo mundo, a incidência de distúrbios osteomusculares relacionado ao trabalho (DORT), vem crescendo nas ultimas décadas, representando atualmente, a doença do trabalho mais registrada na previdência social. Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho atingem ambos os sexos e em variada faixa etária, sua maior incidência é nas mulheres na fase profissional produtiva. Isto também se deve ao fato da maior participação da mulher no mercado de trabalho (MORAIS e NASCIMENTO, 2000). As estruturas comprometidas pelo DORT são: nervos, ossos, músculos, fáscias, tendões, bainha, sinovial, ligamentos, cápsula articular, túneis osteofibrosos, de forma isolada ou associada, com ou sem degeneração dos tecidos (NASCIMENTO e MORAIS, 2000). O DORT pode se apresentar na maioria das vezes como uma doença invisível, e essa ausência de sinais visíveis podem acarretar diagnósticos tardios, onde as conseqüências são geralmente irreversíveis (BRASIL, 2000). O bancário realiza atividades que exigem grandes esforços físicos, repetitivos juntamente com situações que exigem aprimorada responsabilidade, atenção e concentração para tarefas desenvolvidas, que como conseqüência do cotidiano passa a ter seu rendimento prejudicado, fazendo com que ocorra a fadiga muscular e mental. Por este e outros fatores, o bancário esta diretamente inserido neste contexto com uma grande possibilidade de desencadear um distúrbio osteomuscular, e como conseqüência um afastamento de sua função no trabalho (BRANDÃO et al. 2005).

3 A adesão a programas de atividades físicas, voltadas a promoção de saúde nas empresas, constitui uma alternativa a esta problemática. No entanto, tais programas não são ofertados com freqüência em instituições bancárias, e também não é comum a prática de atividades físicas regulares entre os trabalhadores desta profissão. Associado a esta realidade, observa-se queixas por partes dos profissionais de dor, dormência, formigamento, ou desconforto em varias regiões do corpo. A identificação precoce dessas queixas pode evitar que lesões osteomioarticulares venham a se instalar em bancários, possibilitando uma intervenção preventiva em tempo hábil (GUERRA et al. 2007). Conforme descrito por Araújo e Paula (2003) adotou-se, recentemente, no Brasil, o termo DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), mais adequado, substituindo o termo LER (Lesão por Esforço Repetitivo), pois englobam vários outros estados dolorosos, sem a necessária presença da lesão tecidual, porém ainda não é satisfatório, pois as afecções ósseas ocupacionais são quase todas exclusivas dos "acidentes" de trabalho, excluindo os distúrbios ligamentares e as neuropatias periféricas. Estudos confirmam que os sintomas musculoesqueléticos se desenvolvem por caracteres multifatoriais, destacando-se os fatores biomecânicos ocupacionais, e características individuais. Estão relacionadas a lesões por traumas cumulativos, sendo resultado de uma descompensação entre capacidade de movimentação músculo-esquelético e a execução de esforços constantes. (BATTIROLA et al., 2008). Os princípios de prevenção das DORT s são as reestruturações do processo produtivo que resultam em melhoria na qualidade de vida no trabalho, sendo que a ginástica ou cinesioterapia laboral tem destacado (LONGEN, 2003). Os objetivos e benefícios são promover a saúde, corrigir os vícios posturais, diminuir o absenteísmo e a procura ambulatorial, melhorar a condição física geral, aumentar o ânimo e disposição para o trabalho, promover o auto-condicionamento orgânico, a consciência corporal, melhorar o relacionamento interpessoal, prevenir a fadiga muscular e as DORTS. (POLITO; BERGAMASCHI, 2003). A prevenção de sintomas osteomuscular em trabalhadores é uma tarefa multidisciplinar. A área preventiva está em pleno crescimento dentro dos programas de saúde, inclusive, dentro de empresas, objetivando a melhora da qualidade de

4 vida dos trabalhadores e diminuição dos custos, principalmente com afastamentos dos funcionários. Por isso vale ressaltar, o papel do fisioterapeuta como educador na construção e promoção de saúde, incentivando novos hábitos de vida do indivíduo, e no desenvolvimento de uma cultura empresarial de consciência corporal e postural, para o bem estar físico e emocional no ambiente de trabalho. Sendo assim um torna-se um grande aliado na prevenção tanto do desencadeamento como do agravo dos distúrbios osteomusculares, utilizando a Ergonomia como instrumento de trabalho. O objetivo desta pesquisa foi verificar a prevalência dos sintomas osteomusculares em profissionais bancários na cidade de Curitiba. METODOLOGIA Este estudo constituiu-se numa pesquisa do tipo transversal com 57 trabalhadores de bancos privados, que exerciam a profissão há no mínimo seis meses. Foram inclusos, trabalhadores bancários de Curitiba de diferentes bancos e setores, sendo 37 do gênero masculino para análise dos sintomas de distúrbios Osteomusculares. Aos funcionários do banco que concordaram participar foi apresentado o questionário fora do ambiente de trabalho e então, foram esclarecidos os objetivos desse estudo. As informações colhidas foram tratadas estatisticamente. Além das informações sociodemográficas, sexo, idade, escolaridade, caracterização do ambiente, do processo de trabalho no banco, jornada de trabalho, ritmo, uso de equipamentos, pausas, posturas utilizadas com maior freqüência durante a realização das atividades, também foram inclusas questões sobre ergonomia, atividades físicas e de lazer. O instrumento padrão para se medir a morbidade Osteomuscular ou ocorrência dos sintomas em distúrbios em músculos, tendões e articulações na diferentes regiões anatômicas é o questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO/PINHEIRO, TRÓCCOLI & CARVALHO, 2002), que foi aplicado com algumas modificações especificas para o objetivo do estudo, pois se trata de um instrumento mais objetivo, rápido e economicamente viável, que identifica através de relatos de sintomas, a ocorrência de distúrbios.

5 A primeira parte de informações é de caráter pessoal e enfoca dados demográficos de idade e gênero. A segunda é de caracterização funcional, onde analisou a função exercida pelos participantes, tempo de trabalho como bancário, tempo de trabalho na função que esta desempenhando, carga horária de trabalho e pausa para o descanso. A terceira parte, se refere a identificação de hábitos relacionados a práticas das atividades físicas, demandas mentais e físicas relacionada ao trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÕES Do total dos entrevistados 100 % trabalhavam na cidade de Curitiba. Com relação ao sexo, 65% eram do gênero masculino e 35% do gênero feminino. A idade média entre os homens foi de 29,4, enquanto nas mulheres de 27,3, caracterizando uma amostra jovem. A grande maioria da amostra, aponta que os sintomas de distúrbios osteomusculares, estão relacionados a atividade que realizam, justificando que as estruturas acometidas correspondem a posição adotada no trabalho. Mas, nos depoimentos, outros elementos são apontados como sendo responsáveis pelo surgimento da doença, como mobiliários e equipamentos mal projetados, longas jornadas de trabalho, inexistências de intervalos para descanso, excesso de movimentos repetitivos, estresse, tensão, auto exigência e a sobrecarga de trabalho. Com relação às regiões anatômicas, onde predominavam os sintomas osteomusculares, as queixas foram divididas quanto ao gênero masculino/ feminino e em relação à freqüência das dores.

6 TABELA 1. Prevalência de dor no gênero feminino nos últimos 12 meses. ÁREA CORPORAL DOR RARAMENTE FREQÜENTEMENTE SEMPRE Cervical 80 % 65 % 10 % 5 % Ombros 75 % 40 % 25 % 10 % Braço 45 % 20 % 15 % 10 % Cotovelo 25 % 15 % 5 % 5 % Antebraço 40 % 20 % 15 % 5 % Punhos/mãos/dedos 50 % 20 % 25 % 5 % Região dorsal 45 % 25 % 10 % 10 % Região lombar 75 % 25 % 40 % 10 % Quadril/ membros inferiores 50 % 30 % 15 % 5 % A tabela 1 demonstrou que a região mais afetada pela dor no gênero feminino foi a região cervical (80%), seguida da região lombar e ombros (75%). TABELA 2. Prevalência de dor no gênero masculino nos últimos 12 meses. ÁREA CORPORAL DOR RARAMENTE FREQÜENTEMENTE SEMPRE Cervical 48,3 % 32,4 % 13,2 % 2,7 % Ombros 45,9 % 27,0 % 16,2 % 2,7 % Braço 51,3 % 35,1 % 16,2 % - Cotovelo 21,6 % 13,5 % 8,1 % - Antebraço 16,2 % 16,2 % - - Punhos/mãos/dedos 54,0 % 32,4 % 10,8 % 10,8% Região dorsal 35,1 % 29,7 % 2,7 % 2,7 % Região lombar 43,2 % 24,3 % 16,2 % 2,7 % Quadril/ membros inferiores 32,4 % 10,8 % 16,2 % 5,4 % Em relação aos profissionais do gênero masculino, a tabela 2 demonstrou que houve um percentual de dor significativo nas regiões dos punhos/mãos/dedos (54,0%), acompanhados por dores nos braços (51,3%) e na região cervical (48,3) (TABELA2).

7 Os distúrbios osteomusculares, acometem muito mais as mulheres do que os homens, fato que pode ser explicado por vários fatores, entre eles, que as mulheres estão presentes nas ocupações mais prevalentes, referentes a tarefas mais monótonas e repetitivas e, ainda, que a diferença de massa muscular, composição corporal e tamanho das mulheres, em relação aos homens, pode representar para esse grupo, um fator de risco predisponente da sintomatologia dolorosa. (PICOLOTO & SILVEIRA, 2008). De acordo com este estudo, ficou caracterizado o afastamento de (15%) das mulheres, e de (5,4%) nos homens, por conseqüência de DORT. Quando foram questionados, se realizavam atividades físicas duas ou mais vezes por semana, com no mínimo trinta minutos de duração, ficou demonstrado que no gênero feminino (35%), realizam atividades físicas, enquanto nos participantes do gênero masculino (59,4%). A prática regular de atividade física tem declinado consideravelmente na população em geral, sendo dramática a sua redução durante a adolescência fazendo com que este fator, esteja contribuindo para o desencadeamento de problemas osteomusculares futuros. (Silva, et al., 2009). Com relação à análise da função desempenhada pelos participantes, a maioria das amostras estudadas seja do gênero masculino e ou feminino, as atividades estão relacionadas com a área administrativa, estagiários, atendimento ao público e de cargo gerencial como observado, na tabela a seguir: TABELA 03: Distribuição das funções no grupo geral e por gênero. Funções Geral Feminino Masculino Atendimento ao público 14,0 % 20 % 10,8 % Estagiário 17,5 % 10 % 21,6 % Administrativo 49,1 % 55 % 45,9 % Gerencial 12,2 % 0 18,9 % Outros 7,0 % 5 % 2,7 % Os entrevistados relataram que desenvolvem atividades em diversos setores do banco e que em qualquer um dos setores mencionados, o trabalho é mecânico, repetitivo, envolve o manuseio de documentos, digitação e conferência de cheques e documentos. (tabela 3).

8 A manipulação de documentos, dinheiro, e números, exigem um esforço muscular estático, que gera cansaço e dores que podem evoluir para inflamação nas estruturas músculo-esqueléticas (MUROFUSE & MARZIALE 2001). TABELA 04: Carga Horária das funções no grupo geral e por gênero Carga Horária Diária Geral Feminino Masculino Menos que 6 horas 8,77% - 3,5 % 6 horas 28,0 % 30,0 % 27,0 % 8 horas 49,1 % 65,0 % 40,5 % Mais que 8 horas 14,0 % 5,0 % 18,9 % Com relação a carga horária dos entrevistados conforme a tabela 4, 65,0% do sexo feminino e 40,5% do sexo masculino, trabalham oito horas por dia, sendo no geral 49,1%. Ainda, aqueles que realizam mais de 8 horas de trabalho continuo, sentiam dores mais intensas do que os que trabalhavam apenas seis horas diária, independente do gênero. Para o DIEESE (1999) a longa jornada de trabalho desenvolvida pela maioria dos bancários, implica em redução do emprego na categoria, podendo acarretar prejuízos a saúde, na qualidade de vida e também sendo considerado um tema de grande relevância. Ainda Brandão et al., 2005, afirma que, quanto mais horas de trabalho, maior referência a dores osteomusculares. TABELA 05: Ritmo de trabalho Ritmo de trabalho Geral Feminino Masculino Acelerado 35,0 % 30,0 % 37,8 % Moderado 64,9 % 70,0 % 62,1 % Na tabela acima, foi possível visualizar que 4,9% no geral exercem suas atividades em ritmo moderado e 35% de forma acelerada (tabela 5). O ritmo de trabalho, também é um grande fator de risco para aquisição de distúrbios osteomusculares. Com a globalização, novos concorrentes entraram no mercado aumentando assim a intensificação do ritmo de trabalho. Uma vez que antes da informatização,

9 os operadores trabalhavam com máquinas que armazenavam dados digitados onde eram transmitidos após fechamentos das agências. Hoje, com o grande avanço da informatização, cada colaborador passou a operar um terminal, agilizando o tempo de atualização de dados que são on-line, possibilitando uma maior velocidade no atendimento, e com isso, gerando maior produtividade (MUROFUSE & MARZIALE, 2001). O bancário foi submetido a um aumento nas atividades pela intensificação e aceleração do ritmo de trabalho nas operações realizadas seja na atualização de dados pela grande exigência do aumento de produtividade, seja devido ao aumento da tecnologia e diminuição de profissionais. Assim a ampliação da automação bancária deveria liberar o trabalhador das tarefas repetitivas, mas acabam substituindo a intervenção inteligente do operador por regulamentos e controles automáticos, que exigem dele apenas atenção e precisão de gestos. TABELA 6: Postura de trabalho. Postura de Trabalho Geral Feminino Masculino Sentado 66,6 % 75,0 % 62,1 % Em pé 5,2 % 10,0 % 2,7 % Alternado 28,0 % 15,0 % 35,1 % Quanto a postura de trabalho observou-se uma predominância de 66,6% dos entrevistados realizarem a atividade na postura sentado, 28,0% alternando sentado e em pé e 5,2% na posição ortostática (tabela 6). BRANDÃO et al, (2005), referem que a maioria das queixas de dores osteomusculares relatadas pelos bancários, tem relação direta com o ambiente de trabalho, fazendo com que o trabalhador gaste mais energia ao realizar movimentos repetitivos e forçados em má postura, principalmente devido à mobília inadequada ou má posicionada. A postura de trabalho deve ser considerada como um fator gerador de distúrbios osteomuscular, principalmente se associada ao uso de equipamentos inadequados. Uma vez que a maioria dos bancários apresentou queixas e sintomas de distúrbio osteomusculares por permanecerem numa mesma posição durante longo período.

10 LUVIZOTTO et al., (2006) concluíram que no trabalho em pé, ocorre sobrecarga dos músculos da região lombar e membros inferiores e no trabalho com cargas ocorre sobrecargas dos músculos do corpo como um todo. TABELA 07: Informações Sobre Ergonomia. Informação Sobre Ergonomia Geral Feminino Masculino Sim 36,8% 30 % 40,5 % Não 63,1% 70 % 59,4 % Em relação ao conhecimento de ergonomia, ficou comprovado que apenas 36,8% dos bancários já receberam alguma informação sobre este assunto (tabela 7). Uma colocação moderna e interessante é a que consta no inicio da Norma Regulamentadora Brasileira que trata especificamente de Ergonomia, a NR-17, publicada em 1990 e tem por objetivo: estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho (CARVALHO, 2001). A ergonomia pode favorecer a ausência ou diminuição de problemas osteomusculares pelo desenvolvimento da saúde do profissional proporcionando num melhor clima para as empresas, pois quanto tem-se profissionais satisfeitos e haverá uma maior produtividade. No entanto os indivíduos desse estudo relatam não ter informações sobre ergonomia. TABELA 08: Prevenção Prevenção Geral Feminino Masculino Sim 24,5 % 15,0 % 29,7 % Não 75,4 % 85,0 % 70,2 % Prevenção Realizada Geral Feminino Masculino Ginástica Laboral 12,2 % 10 % 13,5 % Panfletos de Exercícios 1,7 % - 2,7 % Cartazes de Exercícios 8,7 % 5,0 % 10,8 % Rodízio de Função 1,7 % - 2,7 %

11 Na tabela acima foi possível verificar que apenas 24,5% dos entrevistados realizam alguma atividade de prevenção no ambiente de trabalho, entre estas se destacam, ginástica laboral com 12,2% e cartazes de exercícios com 8,7% (tabela 8). As principais ações no campo de prevenção e controle das doenças ocupacionais, propostas pelo ministério da saúde, levam em conta a possibilidade da promoção da saúde no ambientes de trabalho, determinando as condições de risco, a caracterização e a quantificação, atingindo as empresas, os órgãos públicos e o mercado informal (PICOLOTO & SILVEIRA, 2008). NASCIMENTO & MORAIS (2000) relatam que a prática de pequenas séries de exercícios laborativos durante a jornada de trabalho, traz benefícios, como: redução dos níveis de ansiedade, aumento da flexibilidade, redução dos tendões musculares, ativa a circulação, favorece a conscientização corporal, diminui os riscos da DORT e auxilia no desempenho de trabalho. Ficou evidente que os bancários que participaram desse estudo, não recebem treinamento preventivo ou não participam das ações preventivas providas pela empresa, uma vez que a maioria não realiza ginástica laboral, não lê panfletos e cartazes de exercícios, nem faz rodízio de função. A prevenção de distúrbios osteomusculares dentro do ambiente de trabalho pode proporcionar ao trabalhador e a empresa uma significativa melhora na qualidade de vida, satisfação e aumento da produtividade. Não basta, por tanto, um diagnóstico precoce da doença, se as medidas preventivas para evitar sua evolução não são adotadas na prática ou se as repercussões psicossociais e laborativas desta prevenção sobre o trabalhador são catastróficas (LUVIZOTTO et al., 2006). CONSIDERAÇÕES FINAIS Com os dados relatados nesta pesquisa, verificou-se que a atividade de bancário é considerada desgastante para o sistema músculo esquelético nas diferentes regiões anatômicas. São necessárias diversas mudanças na organização do trabalho, no homem e na tecnologia, para que os bancários possam alcançar os objetivos de produção sem desenvolver sobrecarga física, porém, é preciso ressaltar que os mesmos necessitam se conscientizarem da importância de investimentos em mudanças.

12 Sugerem-se novos estudos no desenvolvimento de um programa educativo para esta classe de trabalhadores, conscientizando e orientando-os quanto aos riscos ergonômicos e a prevenção dos distúrbios osteomusculares e da postura. Palestras preventivas, elaborações de séries de exercícios laborais, pausas no trabalho e intervenções nos postos de trabalho podem detectar possíveis riscos. Evidencia-se a importância no mercado de trabalho de investir em programas de prevenção de DORT, visando a promoção da saúde, melhorando a produtividade, além de trazer grandes vantagens a empresa e ao trabalhador. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CODO, W.; ALMEIDA, M. C. LER Lesões por Esforços Repetitivos: diagnostico, tratamento e prevenção. Uma abordagem interdisciplinar. Petrópolis, 4ª edição, MUROFUSE, N.; MARZIALE, M. Mudanças no trabalho e na vida de bancários portadores de L.E.R. Rev Latino-Americana de Enfermagem PINHEIRO, F.; TRÓCCOLI, B.; CARVALHO, C. Validação do Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares como medida de morbidade. Rev. Saúde Pública 2002; SANTOS, F. S.; BARRETO, S. Atividade ocupacional e prevalência de dor osteomuscular em cirurgiões-dentistas de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil: contribuição ao debate sobre os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho. Cad. Saúde Pública BRANDÃO G. B.; HORTA, L. H.; TOMASI, E. Sintomas de distúrbios osteomusculares em bancários de Pelotas e região: prevalência e fatores associados. Rev. Bras. Epidemiol PINTO, S.; VALÉRIO, N. Lesões por esforços repetitivos. Rev. Fisioterapia UNICID. São Paulo. V. 01, nº 01, p , Jan a Jun, 2000.

13 BAÚ, L.; SILVA, M. Fisioterapia do Trabalho: ergonomia, legislação, reabilitação. Curitiba: CLÃDOSILVA, NASCIMENTO, N. M.; MORAES, R. A. S. Fisioterapia nas empresas: saúde x trabalho. 2ª ed. Rio de janeiro: Taba Cultural, PINTO, S.; VALÉRIO, N. Lesões por esforços repetitivos. Rev. Fisioterapia UNICID. São Paulo. V. 01, nº 01, p , Jan a Jun, SILVA, K. S.; NAHAS, M. V.; PERES, K. G.; LOPES, A. S.; Fatores associados a atividade física, comportamento sedentário e participação na educação física em estudantes do ensino médio, em Santa Catarina, Brasil.Cad. Saúde Publica vol. 25 n.10 Rio de Janeiro Oct AUGUSTO V. G.; SAMPAIO, R. F.; TIRADO, M. C.; PARREIRA, V. F. Um olhar sobre as LER/DORT no contexto clinica do fisioterapeuta. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v.12, n.1, p , Jan/Fev GUERRA, I.; ARAUJO, J. P.; SOUZA, A. A.; PEREIRA, D. S. Analise dos sintomas osteomusculares e prática de atividade física em bancário da rede privada e publica da região de Cariri. Livro de Memórias do V Congresso Cientifica Norte-nordeste CONAFF, PICOLOTO, D.; SILVEIRA, E. Prevalência de sintomas osteomusculares e fatores associados em trabalhadores de uma indústria metalúrgica de Canoas RS. Ciência & Saúde Coletiva, 13 (2): : LUVIZOTTO, J. R.; NUNES, M. A. P.; HOFFMANN, A. L. Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho do profissional de enfermagem CARVALHO A. J. F. P.; ALEXANDRE, N. M. C.; Sintomas osteomusculares em professores de ensino fundamental. Revista Brasileira de Fisioterapia, 2006, 10 (1):

14 BRASIL. Constituição Federativa do Brasil. Ministério da Saúde. Protocolo de investigação diagnostica e prevenção de lesões por esforços repetitivos: LER/DORT. Brasília DF, FERREIRA J.; M. Saúde no trabalho: Tema básico para o profissional que cuida da saúde dos trabalhadores. 1 edição, São Paulo: Roca, DIEESE. Estudos setoriais: linha bancários. A jornada de bancários nos bancos. Boletim Dieese. n. 212, Mar./Abr., ARAÚJO, M.A; PAULA, M.V.Q. de. LER/DORT: Um grave problema de saúde publica que acomete os cirurgiões-dentistas. Disponível em: Acesso em: 15 out LONGEN, W. C. Ginástica laboral na prevenção de ler/dort? Um estudo reflexivo em uma linha de produção Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Engenharia de Produção, como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Engenharia de Produção Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, POLITO, E.; BERGAMASHI, E. C. Ginástica Laboral: teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Sprint, BATTIROLA, M. C. et al. Aplicação de um programa de ginástica Laboral e análise da aceitação de funcionários de um estabelecimento comercial na cidade de Foz do Iguaçu. II Seminário de Fisioterapia da UNIAMERICA: Iniciação Científica, 5 e 6 de maio 2008, Foz do Iguaçu, PR.

SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA DO POLO MOVELEIRO DE ARAPONGAS PR

SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA DO POLO MOVELEIRO DE ARAPONGAS PR SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA DO POLO MOVELEIRO DE ARAPONGAS PR Aline Cristina Hirata Pinetti, M.Sc Leda Moreira Lima Souza Mariana Goeldner Grott, M.Sc Celita Salmaso Trelha,

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO ERGONÔMICO DA POSTURA SENTADA EM COLABORADORAS DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO.

TÍTULO: ESTUDO ERGONÔMICO DA POSTURA SENTADA EM COLABORADORAS DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO. TÍTULO: ESTUDO ERGONÔMICO DA POSTURA SENTADA EM COLABORADORAS DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA

Leia mais

INCIDÊNCIA DOS SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM FOTÓGRAFOS DA CIDADE DE TERESINA-PI

INCIDÊNCIA DOS SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM FOTÓGRAFOS DA CIDADE DE TERESINA-PI INCIDÊNCIA DOS SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM FOTÓGRAFOS DA CIDADE DE TERESINAPI Diego Rodrigues Pessoa, Diego Pereira Barros ; Lívia Danyelle Viana Lima, Rosana Maria Nogueira Gonçalves Soares 3 ; Janaína

Leia mais

PROJETO DE GINÁSTICA LABORAL PARA OS SERVIDORES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA RS

PROJETO DE GINÁSTICA LABORAL PARA OS SERVIDORES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA RS PROJETO DE GINÁSTICA LABORAL PARA OS SERVIDORES DA RESUMO PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA RS GRAZIELE ALVES DIAS 1 LIA T. HOFFMANN 2 O Projeto de Ginástica Laboral Para os Servidores da Prefeitura Municipal

Leia mais

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (L.E.R.) Causas, prevenção e tratamento CONTEXTUALIZAÇÃO DO TEMA Hoje em dia, vivemos mais tempo conectado ao mundo virtual do que ao mundo real. As novas tecnologias digitais,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA DO TRABALHO PARA A SAÚDE DO COLABORADOR

A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA DO TRABALHO PARA A SAÚDE DO COLABORADOR A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA DO TRABALHO PARA A SAÚDE DO COLABORADOR Andrea Guedes da Silva Graduanda em Fisioterapia, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Wuendel Corsino de Souza Mestre em

Leia mais

Sintomas Patológicos na Sociedade Tecnológica

Sintomas Patológicos na Sociedade Tecnológica Sintomas Patológicos na Sociedade Tecnológica A L.E.R. é uma síndrome dolorosa e de incapacidade funcional, localizada nos membros superiores e inferiores, causada pelo uso deles em tarefas que implicam

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE COSTURA EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE NO PARANÁ

CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE COSTURA EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE NO PARANÁ CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE COSTURA EM UMA EMPRESA DE PEQUENO PORTE NO PARANÁ THAYLA KAMILA DA SILVA GARDINA RESUMO Para desenvolver a função de costureira, é preciso adotar postura sentada, nem

Leia mais

SAÚDE DO TRABALHADOR - LER. Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa

SAÚDE DO TRABALHADOR - LER. Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa SAÚDE DO TRABALHADOR - LER Nome: Silvia Kelly Leão Silva de Freitas Gilvan Carvalho Barbosa Este trabalho tem por objetivo trazer mais conhecimento sobre uma patologia que aflige muitas pessoas atualmente

Leia mais

H - LE L R E /D / OR O T

H - LE L R E /D / OR O T Histórico - LER/DORT Doenças Ocupacionais 1700 - Ramazzini - Pai da Medicina do trabalho - "doença dos escribas e notórios". 1920 - Doença das tecelãs (1920) 1965 - Doença das lavadeiras Década de 80 Universalização

Leia mais

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE DO SERVIDOR DA UNIOESTE

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE DO SERVIDOR DA UNIOESTE PROMOÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE DO SERVIDOR DA Área temática: saúde Helenara Salvati Bertolossi Moreira (coordenadora da Ação de Extensão) Helenara Salvati Bertolossi Moreira 1, Isabele Maia Galvão

Leia mais

Juliana Mary Caldine Garcia Weiss Juliane Ferreira Lourenço Bezerra

Juliana Mary Caldine Garcia Weiss Juliane Ferreira Lourenço Bezerra CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde PREVENÇÃO DE DOENÇAS OSTEOMUSCULARES E ESTRESSE NO AMBIENTE DE TRABALHO ATRAVÉS DA GINÁSTICA LABORAL: UMA PROPOSTA

Leia mais

Barbara Correia Neves; Laura Motta Fernandes; Maysa Alahmar Bianchin; Bolsa de IC Faculdade de Medicina de S.J.Rio Preto

Barbara Correia Neves; Laura Motta Fernandes; Maysa Alahmar Bianchin; Bolsa de IC Faculdade de Medicina de S.J.Rio Preto Barbara Correia Neves; Laura Motta Fernandes; Maysa Alahmar Bianchin; Bolsa de IC Faculdade de Medicina de S.J.Rio Preto INTRODUÇÃO No campo dos cuidados da saúde, o trabalho de enfermagem, além de insalubre,

Leia mais

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE BANCÁRIOS COM SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE BANCÁRIOS COM SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DE BANCÁRIOS COM SINTOMAS OSTEOMUSCULARES EM VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA AUDREY CABRAL FERREIRA DE OLIVEIRA, Argemiro Correia Santos Júnior. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE

Leia mais

Lilian do Nascimento Silva

Lilian do Nascimento Silva CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde IMPLANTAÇÃO DE PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO ERGONÔMICA EM UM SETOR DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM POÇOS DE CALDAS Lilian

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DIAGNÓSTICA DAS LER/DORT NA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA

CARACTERIZAÇÃO DIAGNÓSTICA DAS LER/DORT NA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA CARACTERIZAÇÃO DIAGNÓSTICA DAS LER/DORT NA AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ALVES, Ana Caroline Marques¹ DE MORAES, Bruna Lorena Lacerda¹ FREIRE, Aléxia Carlos¹ PEDROSA, Ana Luiza de Paiva¹ DE ALENCAR, Jerônimo

Leia mais

DENIZE DE LUCENA GOMES - Cursista 1, Turma E HEIDIANY MEDIM DA MOTA - Cursista 2, Turma E

DENIZE DE LUCENA GOMES - Cursista 1, Turma E HEIDIANY MEDIM DA MOTA - Cursista 2, Turma E CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde EXERCÍCIOS LABORATIVOS PARA TRABALHADORES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE TEFÉ- AM. DENIZE DE LUCENA GOMES -

Leia mais

ERGONOMIA. Prof.ª Rosana Abbud

ERGONOMIA. Prof.ª Rosana Abbud ERGONOMIA Prof.ª Rosana Abbud ERGONOMIA CIÊNCIA QUE ESTUDA A ADAPTAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO AO HOMEM, BEM COMO A FORMA DAS FERRAMENTAS DE ACORDO COM A SUA FUNÇÃO. EXEMPLOS FORMATO DE TALHERES E ESCOVAS

Leia mais

EFETIVIDADE DA GINÁSTICA LABORAL NAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO DE LITERATURA

EFETIVIDADE DA GINÁSTICA LABORAL NAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO DE LITERATURA EFETIVIDADE DA GINÁSTICA LABORAL NAS DOENÇAS OCUPACIONAIS E QUALIDADE DE VIDA: REVISÃO DE LITERATURA GIOVANNA DE OLIVEIRA VECHIATO, 1 ANDOLFATO, KLEBER ROGÉRIO 2 RESUMO O objetivo deste trabalho é analisar

Leia mais

Sintomas Osteomusculares em Profissionais Bancários. Musculoskeletal Symptoms in Banking Professionals

Sintomas Osteomusculares em Profissionais Bancários. Musculoskeletal Symptoms in Banking Professionals Sintomas Osteomusculares em Profissionais Bancários Marcilene Oliveira Pinheiro 1 ; Leonardo Costa Sampaio 2 Artigo de Revisão Resumo: O trabalho bancário vem sofrendo profundas modificações tecnológicas

Leia mais

Incidência de dor em funcionárias do setor de Manutenção do Claretiano Centro Universitário

Incidência de dor em funcionárias do setor de Manutenção do Claretiano Centro Universitário 55 Incidência de dor em funcionárias do setor de Manutenção do Claretiano Centro Universitário Danielle da SILVEIRA 1 Matheus Raphael Guedes MORALES 2 Letícia FABBRI 3 Carmen Aparecida Malaguti BARROS

Leia mais

ANÁLISE DA DOR E QUALIDADE DE VIDA (QV) EM COSTUREIRAS DE CONFECÇOES DE PEQUENO PORTE NA CIDADE DE ERVÁLIA,

ANÁLISE DA DOR E QUALIDADE DE VIDA (QV) EM COSTUREIRAS DE CONFECÇOES DE PEQUENO PORTE NA CIDADE DE ERVÁLIA, ANÁLISE DA DOR E QUALIDADE DE VIDA (QV) EM COSTUREIRAS DE CONFECÇOES DE PEQUENO PORTE NA CIDADE DE ERVÁLIA, MG Fernanda Godinho Silva 1, Ramon Repolês 2 Resumo: Este estudo analisou a qualidade de vida,

Leia mais

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA

Termo ergonomia. Ergonomia 25/04/2012. Palavra de origem grega. Ergo Trabalho. Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA Termo ergonomia Ergonomia Palavra de origem grega Ergo Trabalho LILIANE GRAÇA SANTANA CEREST-ES Nomos - Regra INTERFACE HOMEM AMBIENTE ERGONOMIA É o estudo da adaptação do trabalho às características fisiológicas

Leia mais

FACULDADE. Projeto de Extensão CA LABORAL NA FEAP. Profª Patricia Bassan De Oliveira Barbosaa. Profº Coordenador Gleydson Percegoni Thurler Mendonça

FACULDADE. Projeto de Extensão CA LABORAL NA FEAP. Profª Patricia Bassan De Oliveira Barbosaa. Profº Coordenador Gleydson Percegoni Thurler Mendonça FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE ARCHIMEDES THEODORO O Projeto de Extensão GINÁSTIC CA LABORAL NA FEAP Profª Patricia Bassan De Oliveira Barbosaa Profº Coordenador Gleydson Percegoni Thurler Mendonça Projeto:

Leia mais

OCORRÊNCIA DE SINTOMA OSTEOMUSCULAR EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA METALÚRGICA

OCORRÊNCIA DE SINTOMA OSTEOMUSCULAR EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA METALÚRGICA OCORRÊNCIA DE SINTOMA OSTEOMUSCULAR EM TRABALHADORES DA INDÚSTRIA METALÚRGICA FLAVIA TORRES FERNANDO PARTICA DA SILVA ANTÔNIO AUGUSTO DE PAULA XAVIER Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus

Leia mais

Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos

Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos LER/DORT Lesões por esforços repetitivos Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho podem envolver músculo, fáscia, tendão, sinóvia,

Leia mais

R e v i s t a C a m p o d o S a b e r I S S N P á g i n a Volume 4 - Número 6 - nov/dez de 2018

R e v i s t a C a m p o d o S a b e r I S S N P á g i n a Volume 4 - Número 6 - nov/dez de 2018 16 TEMPO DE PROFISSÃO E SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS NO FISIOTERAPEUTA Larissa Silva de Souza Raissa Bastos de Oliveira Vanessa Cristine do Nascimento Barbosa Patrick Alan de Souza Pfeiffer Elamara Marama

Leia mais

TÍTULO: INVESTIGAÇAO DE DOENÇAS MUSCULOESQUELETICAS EM UM FRIGORIFICO DE AVES

TÍTULO: INVESTIGAÇAO DE DOENÇAS MUSCULOESQUELETICAS EM UM FRIGORIFICO DE AVES TÍTULO: INVESTIGAÇAO DE DOENÇAS MUSCULOESQUELETICAS EM UM FRIGORIFICO DE AVES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Fisioterapia INSTITUIÇÃO(ÕES): UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES

Leia mais

SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM BANCÁRIOS DA CIDADE DE PORTEIRINHA-MG RESUMO

SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM BANCÁRIOS DA CIDADE DE PORTEIRINHA-MG RESUMO SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM BANCÁRIOS DA CIDADE DE PORTEIRINHA-MG Adaiane Olímpio dos Anjos Silveira Ernandes Gonçalves Dias 2 RESUMO Este estudo teve por objetivo estimar a frequência de

Leia mais

A FISIOTERAPIA DO TRABALHO NA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O ESTRESSE EM UM SETOR ADMINISTRATIVO

A FISIOTERAPIA DO TRABALHO NA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O ESTRESSE EM UM SETOR ADMINISTRATIVO A FISIOTERAPIA DO TRABALHO NA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE O ESTRESSE EM UM SETOR ADMINISTRATIVO Favato, A. C.; Bernini, G.; Andolfato, K. R. Resumo: O estresse no ambiente de trabalho (EAT) pode ter consequências

Leia mais

Ergonomia para Professores, com cuidados preventivos para LER/DORT

Ergonomia para Professores, com cuidados preventivos para LER/DORT Ergonomia para Professores, com cuidados preventivos para LER/DORT Fernanda Ferreira Fagundes Maria de Fátima Alves de Oliveira 2016 Referências ASSUNÇÃO, A. A.; VILELA, L. V. Lesões Por Esforços Repetitivos:

Leia mais

Saúde do Trabalhador. Fabrício Augusto Menegon Doutor em Saúde Pública FSP/USP Professor do Departamento de Saúde Pública - UFSC

Saúde do Trabalhador. Fabrício Augusto Menegon Doutor em Saúde Pública FSP/USP Professor do Departamento de Saúde Pública - UFSC apresentam Saúde do Trabalhador Fabrício Augusto Menegon Doutor em Saúde Pública FSP/USP Professor do Departamento de Saúde Pública - UFSC 1ª parte Ampliando conceitos... Da Medicina do Trabalho à Saúde

Leia mais

Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto

Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto Ergonomia no Trabalho: Produzindo com Conforto Exigência Legal Norma Regulamentadora nº 17 NR 17 Portaria MTPS nº 3.751, de 23 de novembro de 1990 17.1.2. Para avaliar a adaptação das condições de trabalho

Leia mais

Principais Queixas Relacionadas ao Uso Excessivo de Dispositivos Móveis

Principais Queixas Relacionadas ao Uso Excessivo de Dispositivos Móveis 39 Artigo Original Principais Queixas Relacionadas ao Uso Excessivo de Dispositivos Móveis Jayne Luana Guterres1, Francielly da Silva Schmitt1, Lucia Carolina de Oliveira1, Claudia D. da Silva Simon1 e

Leia mais

1 Introdução. Subprojeto de Iniciação Científica. Edital:

1 Introdução. Subprojeto de Iniciação Científica. Edital: Subprojeto de Iniciação Científica Edital: Título do Subprojeto: Candidato a Orientador: Candidato a Bolsista: Edital PIBIC 2014/2015 Avaliação dos riscos ocupacionais e correlação com os distúrbios ostomusculares

Leia mais

PREVALENCIA DE DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS EM FISIOTERAPEUTAS: REVISÃO DA LITERATURA

PREVALENCIA DE DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS EM FISIOTERAPEUTAS: REVISÃO DA LITERATURA 736 Rejane Aparecida Leal Costa et al. PREVALENCIA DE DISTÚRBIOS MUSCULOESQUELÉTICOS EM FISIOTERAPEUTAS: REVISÃO DA LITERATURA Rejane Aparecida Leal Costa1, Eustáquio Luiz Paiva de Oliveira2 Resumo: A

Leia mais

ANÁLISE ERGONÔMICA DE OPERADORES DE ESCAVADEIRA E PÁ-CARREGADEIRA

ANÁLISE ERGONÔMICA DE OPERADORES DE ESCAVADEIRA E PÁ-CARREGADEIRA ANÁLISE ERGONÔMICA DE OPERADORES DE ESCAVADEIRA E PÁ-CARREGADEIRA BRUNA ELISA SCHREINER 1 GUILHERME FERREIRA WENCELOSKI 2 ISABELLA KYANE NISHIYAMA 3 ISADORA BASSO BADALOTTI 4 RODRIGO EDUARDO CATAI 5 UTFPR

Leia mais

TÍTULO: INVESTIGAÇÃO DE DOR E DESCONFORTO MÚSCULO ESQUELÉTICO EM AGENTES DE TRÂNSITO

TÍTULO: INVESTIGAÇÃO DE DOR E DESCONFORTO MÚSCULO ESQUELÉTICO EM AGENTES DE TRÂNSITO TÍTULO: INVESTIGAÇÃO DE DOR E DESCONFORTO MÚSCULO ESQUELÉTICO EM AGENTES DE TRÂNSITO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PRESBITERIANA

Leia mais

Módulo 5 Riscos Ergonômicos

Módulo 5 Riscos Ergonômicos Módulo 5 Riscos Ergonômicos Introdução a Ergonomia A ergonomia ou engenharia humana é uma ciência relativamente recente que estuda as relações entre o homem e seu ambiente de trabalho. A Organização Internacional

Leia mais

Alma Sana in Corpo Sano. A Ginástica Laboral nas Organizações Positivas

Alma Sana in Corpo Sano. A Ginástica Laboral nas Organizações Positivas Alma Sana in Corpo Sano A Ginástica Laboral nas Organizações Positivas Ginástica Laboral Porquê a Ginástica Laboral numa organização positiva? Lesões Músculo-Esqueléticas Ligadas ao Trabalho; Stress Ocupacional;

Leia mais

Ergonomia. Giselle Sousa. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina (Cora Coralina)

Ergonomia. Giselle Sousa. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina (Cora Coralina) Ergonomia Giselle Sousa Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina (Cora Coralina) O que é Ergonomia? ERGOS = TRABALHO NOMOS = LEI, REGRA "Conjunto de conhecimentos científicos relativos

Leia mais

IDENTIFICAR AS PATOLOGIAS OSTEOMUSCULARES DE MAIORES PREVALÊNCIAS NO GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA DO NASF DE APUCARANA-PR

IDENTIFICAR AS PATOLOGIAS OSTEOMUSCULARES DE MAIORES PREVALÊNCIAS NO GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA DO NASF DE APUCARANA-PR IDENTIFICAR AS PATOLOGIAS OSTEOMUSCULARES DE MAIORES PREVALÊNCIAS NO GRUPO DE ATIVIDADE FÍSICA DO NASF DE APUCARANA-PR GUIMARÃES, F.R.; PESENTI, F.B. RESUMO O objetivo deste estudo é identificar a prevalência

Leia mais

12º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 29 de novembro de 2018 ERGONOMIA NO AMBIENTE BANCÁRIO: O SETOR DE CAIXAS EXECUTIVOS E O LER/DORT

12º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 29 de novembro de 2018 ERGONOMIA NO AMBIENTE BANCÁRIO: O SETOR DE CAIXAS EXECUTIVOS E O LER/DORT ERGONOMIA NO AMBIENTE BANCÁRIO: O SETOR DE CAIXAS EXECUTIVOS E O LER/DORT Leonardo Moises Kuczmarski de Oliveira 1 ; Amanda Viviane Muniz Rodrigues 2 1,2 Universidade de Uberaba lmbo.arq@gmail.com; amanda.muniz@ergosafety.com.br

Leia mais

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM FUNCIONÁRIOS DOS SERVIÇOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS.

TÍTULO: LEVANTAMENTO DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM FUNCIONÁRIOS DOS SERVIÇOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS. TÍTULO: LEVANTAMENTO DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM FUNCIONÁRIOS DOS SERVIÇOS GERAIS DA INSTITUIÇÃO UNIÃO DAS FACULDADES DOS GRANDES LAGOS. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

APLICAÇÃO DA ERGONOMIA PARA REDUZIR OS FATORES DE RISCO DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL

APLICAÇÃO DA ERGONOMIA PARA REDUZIR OS FATORES DE RISCO DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL APLICAÇÃO DA ERGONOMIA PARA REDUZIR OS FATORES DE RISCO DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL ROSEMARA SANTOS DENIZ AMARILLA (1), LUIZ CARLOS WICNEWSKI (2), RODRIGO EDUARDO

Leia mais

Educação para a Saúde

Educação para a Saúde Educação para a Saúde Exercícios Laborais Setembro de 2006 Raquel Faria Araújo de Oliveira Ergonomista e Educadora física Saúde Segundo a Organização Mundial de Saúde: Saúde é um estado de completo bem-estar

Leia mais

O impacto da tecnologia no mercado de trabalho

O impacto da tecnologia no mercado de trabalho O impacto da tecnologia no mercado de trabalho Tecnologia no mercado de trabalho Vivemos em uma era digital onde a sociedade atual passa por uma grande evolução tecnológica, sendo o computador uma das

Leia mais

AVALIAÇÃO DO RISCO DE LOMBALGIA EM TRABALHADORES ENVOLVIDOS NA ATIVIDADE DE CAPINA QUÍMICA

AVALIAÇÃO DO RISCO DE LOMBALGIA EM TRABALHADORES ENVOLVIDOS NA ATIVIDADE DE CAPINA QUÍMICA AVALIAÇÃO DO RISCO DE LOMBALGIA EM TRABALHADORES ENVOLVIDOS NA ATIVIDADE DE CAPINA QUÍMICA Emília Pio da Silva 1 ; Luciano José Minette 1 ; Amaury Paulo de Souza 1 ; Felipe Leitão da Cunha Marzano 1 ;

Leia mais

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano.

Biomecânica. A alavanca inter-resistente ou de 2º grau adequada para a realização de esforço físico, praticamente não existe no corpo humano. Biomecânica Parte do conhecimento da Ergonomia aplicada ao trabalho origina-se no estudo da máquina humana. Os ossos, os músculos, ligamentos e tendões são os elementos dessa máquina que possibilitam realizar

Leia mais

O PROFISSIONAL TRADUTOR/ INTÉRPRETE DE LIBRAS E O DESENVOLVIMENTO DE SINTOMAS OSTEOMUSCULARES

O PROFISSIONAL TRADUTOR/ INTÉRPRETE DE LIBRAS E O DESENVOLVIMENTO DE SINTOMAS OSTEOMUSCULARES 1 O PROFISSIONAL TRADUTOR/ INTÉRPRETE DE LIBRAS E O DESENVOLVIMENTO DE SINTOMAS OSTEOMUSCULARES RESUMO Marilda Batista Santos 1 Camila Rego Amorim 2 Francislene Cerqueira Alves 3 Eixo temático: Diversidade

Leia mais

INSTITUIÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE FADIGA (TRF) EM SETOR DE COSTURA CASE MALWEE MALHAS JARAGUÁ DO SUL SC. Apresentação. Equipe

INSTITUIÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE FADIGA (TRF) EM SETOR DE COSTURA CASE MALWEE MALHAS JARAGUÁ DO SUL SC. Apresentação. Equipe INSTITUIÇÃO DO TEMPO DE RECUPERAÇÃO DE FADIGA (TRF) EM SETOR DE COSTURA CASE MALWEE MALHAS JARAGUÁ DO SUL SC Apresentação Dr. Lucas Bevervanço Medicina do Trabalho / Ergonomia Equipe Vanderléia Fischer

Leia mais

MOVIMENTE-SE COM O CEREST UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

MOVIMENTE-SE COM O CEREST UM RELATO DE EXPERIÊNCIA MOVIMENTE-SE COM O CEREST UM RELATO DE EXPERIÊNCIA INTRODUÇÃO A Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora resulta do conjunto de várias políticas de saúde que determina os processos de

Leia mais

AVALIAÇÃO DA DOR EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL NO INTERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL.

AVALIAÇÃO DA DOR EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL NO INTERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL. AVALIAÇÃO DA DOR EM TRABALHADORES DE UMA INDÚSTRIA TÊXTIL NO INTERIOR DO RIO GRANDE DO NORTE, BRASIL. José Felipe Costa da Silva 1, Marcelo Cardoso de Souza 2 Joyce Raquel Cândido de Medeiros 3, Juliana

Leia mais

Marcos Vinicios da Costa Serrador. Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada

Marcos Vinicios da Costa Serrador. Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada Marcos Vinicios da Costa Serrador Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada DORT - Distúrbio Osteomusculares Relacionado ao Trabalho,

Leia mais

Capítulo 4 PONTOS FUNDAMENTAIS DA ABORDAGEM MÉDICA DOS DORT Estabelecimento do Médico Responsável, Formação da Equipe Assistencial e

Capítulo 4 PONTOS FUNDAMENTAIS DA ABORDAGEM MÉDICA DOS DORT Estabelecimento do Médico Responsável, Formação da Equipe Assistencial e ÍNDICE PARTE 1 17 Capítulo 1 ENTENDENDO OS MEMBROS SUPERIORES E A SOBRECARGA RELACIONADA AO TRABALHO 19 1.1 Estruturas Musculoesqueléticas de Interesse para Compreensão do Funcionamento dos Membros Superiores

Leia mais

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (LER)

LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (LER) LESÃO POR ESFORÇO REPETITIVO (LER) AUTORES LEANDRO FERRO BORGES THIAGO MATHEUS GOMES PACHECO GLAUCIA AVELINA DOS SANTOS MAGNA DE JESUS LEAL ANANDA LIMA HASSAN 1 - Que é LER? O termo LER refere-se a um

Leia mais

ERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho

ERGONOMIA. Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho ERGONOMIA Erica Cristina Possoli Técnica em Segurança do Trabalho CONCEITO DE ERGONOMIA ERGONOMIA ERGO (Trabalho) + NOMOS (Leis) ERGONOMIA É o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamento

Leia mais

INCIDÊNCIA DE DOR EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL 1

INCIDÊNCIA DE DOR EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL 1 INCIDÊNCIA DE DOR EM TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL 1 Nascimento, Eduardo Silva do²; Ribeiro, Felipe Brum²; SILVA JÚNIOR, Gerson Ribeiro da²; Ruviaro, Luiz Fernando²;

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASILIA UniCEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DE SAUDE - FACES CURSO DE FISIOTERAPIA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASILIA UniCEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DE SAUDE - FACES CURSO DE FISIOTERAPIA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASILIA UniCEUB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO E DE SAUDE - FACES CURSO DE FISIOTERAPIA DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO DO PROFESSOR DE ESCOLA PÚBLICA EM

Leia mais

Como identificar as LER/DORT

Como identificar as LER/DORT O que são as Lesões por Esforços Repetitivos (LER) ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)? São doenças graves originadas do uso excessivo ou inadequado do sistema que agrupa nervos,

Leia mais

RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO EM UMA PADARIA E CONFEITARIA NO CENTRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO EM UMA PADARIA E CONFEITARIA NO CENTRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO EM UMA PADARIA E CONFEITARIA NO CENTRO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. 1. INTRODUÇÃO O pão foi um dos primeiros alimentos manufaturado pela humanidade, e sua produção vem

Leia mais

Lesões por Esforços. Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho. Nos últimos anos os. trabalhadores e os sindicatos

Lesões por Esforços. Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho. Nos últimos anos os. trabalhadores e os sindicatos EDITORIAL EDITORIAL INTRODUÇÃO 1 COMBATE A LER/ DORT PARA TER UM AMBIENTE DE TRABALHO SAÚDAVEL RepetitivosLER Lesões por Esforços Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho DORT Sérgio Butka Presidente

Leia mais

APLICAÇÃO DA ERGONOMIA EM BIBLIOTECAS RESUMO

APLICAÇÃO DA ERGONOMIA EM BIBLIOTECAS RESUMO APLICAÇÃO DA ERGONOMIA EM BIBLIOTECAS Cézar Wilson Martinez Félix RESUMO O objetivo deste trabalho é apresentar uma definição de Ergonomia e sua relação com algumas das áreas científicas ou ciências auxiliares

Leia mais

O problema de saúde relacionado com o trabalho mais comum na Europa

O problema de saúde relacionado com o trabalho mais comum na Europa Prevenção das lesões músculo-esqueléticas (LME) O problema de saúde relacionado com o trabalho mais comum na Europa Os objectivos comunitários no âmbito da Estratégia de Lisboa prevêem a criação de empregos

Leia mais

Palavras-chave: síndrome do túnel do carpo, manifestações clínicas, saúde do trabalhador.

Palavras-chave: síndrome do túnel do carpo, manifestações clínicas, saúde do trabalhador. RESUMO Introdução: O processo de reestruturação produtiva acentua a sobrecarga musculoesquelética em trabalhadores, gerando lesões como a STC. Investigar e quantificar a ocorrência dessas lesões é primordial

Leia mais

FREQUÊNCIA DE PROCURA POR ATENDIMENTO MÉDICO DECORRENTES DE LOMBALGIAS E CERVICALGIAS

FREQUÊNCIA DE PROCURA POR ATENDIMENTO MÉDICO DECORRENTES DE LOMBALGIAS E CERVICALGIAS FREQUÊNCIA DE PROCURA POR ATENDIMENTO MÉDICO DECORRENTES DE LOMBALGIAS E CERVICALGIAS RÜKERT, Tatiane Konrad 1 ; MAIA, Indiara da¹; BARBOSA, Elisa Gisélia dos Santos 2 ; THUM, Cristina Kaëfer 3 ; HANSEN,

Leia mais

PREVALÊNCIA DA DOR EM TRABALHADORES DA DIRETORIA DE SERVIÇOS DA FCT- UNESP

PREVALÊNCIA DA DOR EM TRABALHADORES DA DIRETORIA DE SERVIÇOS DA FCT- UNESP PREVALÊNCIA DA DOR EM TRABALHADORES DA DIRETORIA DE SERVIÇOS DA FCT- UNESP Amadeu Cavichiolli Prado 1 ; Giovana Rampazzo Teixeira 1 ; Raul Fragoso Neto 2 ; Robson Chacon Castoldi 2 ; Olga Cristina de Mello

Leia mais

Prevalência de sintomas osteomusculares e fatores associados em trabalhadores de uma indústria metalúrgica de Canoas RS

Prevalência de sintomas osteomusculares e fatores associados em trabalhadores de uma indústria metalúrgica de Canoas RS 507 Prevalência de sintomas osteomusculares e fatores associados em trabalhadores de uma indústria metalúrgica de Canoas RS Prevalence of musculoskeletal symptoms and associated factors among metal industry

Leia mais

Check list de couto: avaliação simplificada do fator biomecânico em uma oficina artesanal de móveis

Check list de couto: avaliação simplificada do fator biomecânico em uma oficina artesanal de móveis Check list de couto: avaliação simplificada do fator biomecânico em uma oficina artesanal de móveis Rafael Izidoro Martins Neto (1) ; Patrícia Reis (1) ; Beatriz Garibaldi Rodrigues (2) ; Bárbara Andrino

Leia mais

FRIGORÍFICO DE ABATE DE SUÍNOS CONDIÇÕES DE TRABALHO E AS FONTES DE INSATISFAÇÃO DOS TRABALHADORES NO SETOR DE DESOSSA

FRIGORÍFICO DE ABATE DE SUÍNOS CONDIÇÕES DE TRABALHO E AS FONTES DE INSATISFAÇÃO DOS TRABALHADORES NO SETOR DE DESOSSA FRIGORÍFICO DE ABATE DE SUÍNOS CONDIÇÕES DE TRABALHO E AS FONTES DE INSATISFAÇÃO DOS TRABALHADORES NO SETOR DE DESOSSA Autor: SILVA, Luis Carlos Martins Técnico de Segurança do Trabalho, Especialista em

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ GERSON CARLOS REBESCO JUNIOR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ GERSON CARLOS REBESCO JUNIOR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ GERSON CARLOS REBESCO JUNIOR ERGONOMIA NA ÁREA ODONTOLÓGICA: UMA ANÁLISE DAS PRINCIPAIS QUEIXAS NA CIDADE DE IRATI - PR CURITIBA 2016 GERSON CARLOS REBESCO JUNIOR ERGONOMIA

Leia mais

TÍTULO: ASSOCIAÇÃO DOS SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS AO GRAU DE INSTRUÇÃO DOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS DE MANAUS-AM

TÍTULO: ASSOCIAÇÃO DOS SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS AO GRAU DE INSTRUÇÃO DOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS DE MANAUS-AM TÍTULO: ASSOCIAÇÃO DOS SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS AO GRAU DE INSTRUÇÃO DOS MOTORISTAS DE ÔNIBUS DE MANAUS-AM CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: Fisioterapia INSTITUIÇÃO(ÕES):

Leia mais

Bem estar e produtividade no trabalho

Bem estar e produtividade no trabalho Bem estar e produtividade no trabalho Camila Greco Müller dos Santos Fisioterapeuta Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro Especialista em osteopatia, terapia manual e biomecânica clínica O bem-estar

Leia mais

DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO

DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO LER / DORT DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO José Roberto Teixeira Outubro/2005 PÓLO SAÚDE, Assessoria e Consultoria em Saúde Ocupacional histórico paralisia de mãos em trabalhador após esforço prolongado (Hipócrates,

Leia mais

Problemas músculo- esqueléticos relacionados com o trabalho

Problemas músculo- esqueléticos relacionados com o trabalho Problemas músculo- esqueléticos relacionados com o trabalho Fernando Gonçalves Amaral Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção / UFRGS Distúrbios osteomusculares relacionados com o trabalho

Leia mais

Ergonomia. para. Escritórios

Ergonomia. para. Escritórios Ergonomia para Escritórios Manual de Segurança sobre Ergonomia para Escritórios Objetivos Abrangência Público Alvo Este Manual irá permitir a você: entender melhor os elementos básicos da Ergonomia para

Leia mais

Questões assunto 10. 1) (ANAMT, 06/2008) Na adoção de padrões de conforto pela ergonomia, os percentis mais utilizados em Antropometria são:

Questões assunto 10. 1) (ANAMT, 06/2008) Na adoção de padrões de conforto pela ergonomia, os percentis mais utilizados em Antropometria são: Questões assunto 10 1) (ANAMT, 06/2008) Na adoção de padrões de conforto pela ergonomia, os percentis mais utilizados em Antropometria são: a) 5%, 50% e 95%; b) 5%, 95% e mediana; c) 95% e 50%; d) 5% e

Leia mais

ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde

ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde Curso: Gestão Hospitalar Disciplina: Arquitetura Hospitalar ERGONOMIA e Saúde do Trabalhador nos Ambientes de Atenção à Saúde Professora Ma. Tainá Menezes Belém/PA 2016 ERGONOMIA: Estudo entre homem e

Leia mais

A importância da ergonomia: aplicação de questionário em uma construção civil do município de Bambuí,MG

A importância da ergonomia: aplicação de questionário em uma construção civil do município de Bambuí,MG A importância da ergonomia: aplicação de questionário em uma construção civil do município de Bambuí,MG Rayane C. M. REZENDE 1 ; Marislaine C. COSTA 1 ; Poliane C. dos S. LOPES 1 ; Júlio C. dos SANTOS

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO

TÍTULO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO TÍTULO: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DE QUEIXAS MUSCULOESQUELÉTICAS EM PILOTOS DE HELICÓPTEROS DO COMANDO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA

Leia mais

PROJETO FISIOTERAPIA DO TRABALHO

PROJETO FISIOTERAPIA DO TRABALHO PROJETO FISIOTERAPIA DO TRABALHO DE ALENCAR, Jerônimo Farias 1 DINIZ, Jorge Luiz Medeiros² CARDIA, Maria Claúdia Gatto 3 FREIRE, Mariana Pessoa Jacob de Miranda 4 RESUMO: As Lesões por Esforços Repetitivos

Leia mais

Paula Rocha Cristina Cunha Enfermeiras Especialistas de Reabilitação Hospital de Sousa Martins, ULS da Guarda, EPE. 4-dez-16

Paula Rocha Cristina Cunha Enfermeiras Especialistas de Reabilitação Hospital de Sousa Martins, ULS da Guarda, EPE. 4-dez-16 Paula Rocha Cristina Cunha Enfermeiras Especialistas de Reabilitação Hospital de Sousa Martins, ULS da Guarda, EPE 4-dez-16 Global Care - um projeto em desenvolvimento 1ª Fase Estudo da frequência das

Leia mais

ESTRESSE E SONOLÊNCIA DIURNA DOS SERVIDORES DO INSTITUTO FEDERAL DO SUL DE MINAS- CÂMPUS MUZAMBINHO RESUMO

ESTRESSE E SONOLÊNCIA DIURNA DOS SERVIDORES DO INSTITUTO FEDERAL DO SUL DE MINAS- CÂMPUS MUZAMBINHO RESUMO ESTRESSE E SONOLÊNCIA DIURNA DOS SERVIDORES DO INSTITUTO FEDERAL DO SUL DE MINAS- CÂMPUS MUZAMBINHO Stefani A M. dos REIS 1 ; Naldleid A. REIS 1 ; Letícia A. C SPOSITO 1 ; Tamires F. SILVA 1 ; Tatiana

Leia mais

ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO

ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO HISTÓRICO A ergonomia nasce da constatação de que o Homem não é uma máquina, pois: - ele não é um dispositivo mecânico; - ele não transforma energia como uma máquina a vapor;

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL NA PREVENÇÃO DE LESÕES OSTEOMUSCULARES. Palavras-chave: Ginástica laboral. Lesões Osteomusculares.

A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL NA PREVENÇÃO DE LESÕES OSTEOMUSCULARES. Palavras-chave: Ginástica laboral. Lesões Osteomusculares. A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL NA PREVENÇÃO DE LESÕES OSTEOMUSCULARES Hadriele Germana Souza Leite Emanuel Nogueira da Silva Ericsson Martins Ferreira Niágara Vieira Soares Cunha Wellington Gomes Feitosa

Leia mais

GINÁSTICA LABORAL COMO UM RECURSO TERAPÊUTICO PARA A MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA: UMA VISÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL

GINÁSTICA LABORAL COMO UM RECURSO TERAPÊUTICO PARA A MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA: UMA VISÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL 196 GINÁSTICA LABORAL COMO UM RECURSO TERAPÊUTICO PARA A MELHORIA NA QUALIDADE DE VIDA: UMA VISÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL Amália Raquel Cavalcante Esprenger Andressa Giovana Romão Jimenes Soler Silene Alves

Leia mais

Incidência e localização das queixas de algia relatadas por professores de uma escola estadual de Guararapes-SP

Incidência e localização das queixas de algia relatadas por professores de uma escola estadual de Guararapes-SP Incidência e localização das queixas de algia relatadas por professores de uma escola estadual de Guararapes-SP Incidence and location of complaints of algia reported by teachers of a state school in Guararapes-SP

Leia mais

Juliana de Oliveira Barros

Juliana de Oliveira Barros CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde GERENCIAMENTO DE RISCOS ERGONÔMICOS: PROPOSTA PARA A EQUIPE DE ENFERMAGEM DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO

Leia mais

CINESIOTERAPIA APLICADA À SAÚDE DO TRABALHADOR

CINESIOTERAPIA APLICADA À SAÚDE DO TRABALHADOR CONEXÃO FAMETRO 2017: ARTE E CONHECIMENTO XIII SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 CINESIOTERAPIA APLICADA À SAÚDE DO TRABALHADOR Ana Isabel Costa Buson Dayane Gomes Virgílio Jéssica de Oliveira Brandão Josenilda

Leia mais

A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho

A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho A Importância da Ergonomia nas Relações de Trabalho Jaques Sherique Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho 2º vice-presidente do CREA-RJ Secretário da SOBES Presidente da ABPA-SP sherique@gbl.com.br

Leia mais

29 gestores que buscam sempre mais quantidade com qualidade, a pressão é inevitável. Trabalhadores com muitas horas de trabalho realizando atividades

29 gestores que buscam sempre mais quantidade com qualidade, a pressão é inevitável. Trabalhadores com muitas horas de trabalho realizando atividades 28 Pesquisa e Ação V4 N1: Maio de 2018 ISSN 2447-0627 PREVENÇÃO DE DOENÇA DO TRABALHO POR LESÕES POR ESFORÇOS REPETITIVOS (LER) OU DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT) EM UMA PRODUÇÃO

Leia mais

ESTUDO DA PRESENÇA DE SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (LER/DORT) EM PROFISSIONAIS CABELEIREIROS

ESTUDO DA PRESENÇA DE SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (LER/DORT) EM PROFISSIONAIS CABELEIREIROS ESTUDO DA PRESENÇA DE SINTOMAS DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (LER/DORT) EM PROFISSIONAIS CABELEIREIROS Elismar Pedroza Bezerra 1 ; Aline de Brito Torres 2 ; Klessiane Mendes de

Leia mais

Fisioterapeuta Priscila Souza

Fisioterapeuta Priscila Souza Fisioterapeuta Priscila Souza * Passou de 7 bilhões o número de celulares no mundo. (União Internacional de Telecomunicações UIT, 2015) *Segundo a ONU em 2000 o número de aparelhos celulares era de 738

Leia mais

Computadores e Sociedade Aula IX: Doenças

Computadores e Sociedade Aula IX: Doenças Computadores e Sociedade Aula IX: Doenças Elverton Fazzion 2017/01 Doença profissional x Doença do trabalho Doença profissional assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DA FISIOTERAPIA PARA A DIMINUIÇÃO DAS QUEIXAS OSTEOMUSCULARES DE DENTISTAS

CONTRIBUIÇÃO DA FISIOTERAPIA PARA A DIMINUIÇÃO DAS QUEIXAS OSTEOMUSCULARES DE DENTISTAS CONTRIBUIÇÃO DA FISIOTERAPIA PARA A DIMINUIÇÃO DAS QUEIXAS OSTEOMUSCULARES DE DENTISTAS Mônica Arruda Martinez Graduanda em Fisioterapia, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Graciela Junqueira

Leia mais

As ações da ergonomia no processo produtivo. revisão da literatura. Diógenes de Oliveira Magalhães 1.

As ações da ergonomia no processo produtivo. revisão da literatura. Diógenes de Oliveira Magalhães 1. 2 1 As ações da ergonomia no processo produtivo Resumo revisão da literatura. Diógenes de Oliveira Magalhães 1 Mrdiogenes_fisio@yahoo.com.br Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós Graduação em Ergonomia Produtos

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: e-mail: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia: tratamento individualizado

TÍTULO: AUTORES: e-mail: INSTITUIÇÃO: ÁREA TEMÁTICA Objetivo Geral Objetivos Específicos Metodologia: tratamento individualizado TÍTULO: PROGRAMA DE FISIOTERAPIA DO TRABALHO PROFIT LER/DORT AUTORES: Karina Duarte Souza; Ana Edite Gonçalves; Maria Aparecida Alves; Bethânia Medeiros Lopes; Gaspar de Brito Cavalcante; Adriana Araújo

Leia mais

Evaluation of a protocol exercises for musicians with musculoskeletal problems

Evaluation of a protocol exercises for musicians with musculoskeletal problems Evaluation of a protocol exercises for musicians with musculoskeletal problems Avaliação da efetividade de um protocolo de Exercícios de Relaxamento Muscular em músicos com alterações músculoesqueléticas

Leia mais

Subprojeto de Iniciação Científica

Subprojeto de Iniciação Científica Subprojeto de Iniciação Científica Edital: Título do Subprojeto: Candidato a Orientador: Candidato a Bolsista: Edital PIBIC 2014/2015 Avaliação da relação entre a capacidade para o trabalho e o nível de

Leia mais