Prática Clínica Nutrição Esportiva

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Prática Clínica Nutrição Esportiva"

Transcrição

1 Estratégias nutricionais para perda, manutenção e ganho de peso Profa. Raquel Simões Prática Clínica Nutrição Esportiva Manutenção do peso Saúde Desempenho esportivo Perda de peso (mais comum) Estética (mais comum) Saúde Desempenho esportivo Ganho de peso massa muscular Desempenho esportivo Associação com a atividade física Profa. Raquel Simões 1

2 Ganho e perda de peso O ganho e a perda de peso de uma pessoa depende d de: Ingestão energética x gasto Fatores genéticos Obesidade na infância Fatores ambientais Fatores sociais Balanço Energético Balanço energético Ocorre quando a ingestão energética é = ao gasto energético ingestão energética = kcal do alimento gasto energético = energia de repouso + exercício físico Profa. Raquel Simões 2

3 O nutricionista esportivo deverá acompanhar o atleta, fazendo com que este atinja o peso e a composição corporal mais adequados para a modalidade de esporte praticada e para que ele não venha a apresentar conseqüências negativas em sua saúde Acompanhando o atleta Qual o peso e composição corporal mais adequados d para sua modalidade d esportiva e saúde? Precisa manter, ganhar ou perder peso? Balanço energético +, ou =? Avaliar as necessidades energéticas! Profa. Raquel Simões 3

4 Etapas importantes Avaliar o hábito alimentar 3 dias ou mais Tamanhos de porções, tipo de preparação, locais das refeições, etc. Avaliar a rotina de atividade física Estabelecer as necessidades energéticas e analisar os recordatórios dietéticos verificar se houve sub ou superestimativas de ingestão omite alguma refeição? consumo de alimentos com calorias vazias? Refrig., álcool alimentos ricos em gorduras? alto consumo de barras energéticas e bebidas hidratantes? consome alimentos de todos os grupos de alimentos? Etapas importantes Ingestão de macro e micronutrientes Avaliar a massa e composição corporal adequado à modalidade, a gênero e à história pessoal de mudanças de peso? Planejar cardápio prático, com estratégias individualizadas para que o atleta mantenha seu peso corporal fornecer modelo de dieta sugerir lanches que possam ser carregados na bolsa (frutas secas, barras, cereais) produtos esportivos podem ser uma alternativa para lanches rápidos pouco tempo sugerir preparações rápidas e saudáveis Monitorar a estabilidade do peso corporal semanalmente em mulheres verificar irregularidades do ciclo menstrual monitorar ingestão alimentar tb Estar atento a sinais de excessivo balanços energético negativo (fadiga, diminuição de rendimento, doenças frequentes, irregularidade menstrual) transtornos alimentares? Profa. Raquel Simões 4

5 Orientações para hipertrofia muscular e/ou ganho de peso Balanço energético positivo Aumentar treinamento de força e diminuir atividades aeróbias CHO e PTN calorias totais Atenção para que o ganho não seja em gordura corporal!!!! acréscimo de kcal /d Ganho de 2kg de massa magra/mês Orientações para hipertrofia muscular e/ou ganho de peso Limitar a ingestão de gordura em 25 30% do VET (mono e poliinsaturadas) CHO em 60 70% (energia para treino e perfil hormonal favorável) PTN de 1,5 a 2,0g/kg/d Refeições regulares e lanches frequentes Aumentar tamanho das porções das refeições (principalmente elevada densidade calórica) Quando necessário suplementos esportivos Refeições extra a cada dia Profa. Raquel Simões 5

6 Estimando VET para perda de peso Para perda de peso é necessário que o indivíduo entre em BE negativo (calorias consumidas < necessidades) Desenvolvimento das células adiposas Desenvolvimento das células adiposas A quantidade de gordura no corpo de um indivíduo reflete tanto t o número quanto o tamanho das células adiposas Aumento no número de células adiposas hiperplasia Aumento no tamanho hipertrofia Lipotoxidade Acúmulo de gordura em rogãos (coração e fígado) aumenta as chances de desenvolver ataque cardíacos e esteatose hepática Profa. Raquel Simões 6

7 Desenvolvimento das células adiposas Por outro lado, pessoas com um número médio de cel. Adiposas expandidas podem ter mais sucesso na manutenção do peso perdido; quando suas células encolhem, tanto o número quanto seu tamanho ficam normais Várias são as estratégias para perda de peso encontradas na literatura Profa. Raquel Simões 7

8 1. Perda de Peso Meta inicial: redução em 10% do peso corporal (em seguida avaliar a necessidade de aumentar esta perda) Tempo razoável: 6 meses Déficit calórico moderado: kcal (IMC ) kcal (IMC>35) Perda de 0,5 a 1 kg/ semana Maior desafio aumentar a perda (diminuir consumo e/ou aumentar o gasto) ou manter o peso (dieta+exercício+mudança de comportamento) Waden et al (2005) Considerando atletas... Importante tb é não prejudicar rendimento! período de férias ou semanas antes do início dos treinos Fase de competição/treinos redução de peso deve ser gradual Monitorar o peso 2x/semana 1. Aumentar o gasto ( kcal/d) e diminuir ingestão energética ( kcal/d) 2. Se o atleta já está em treinamento intenso pequena redução da ingestão,caso contrário, tái possíveis conseqüências: a) fadiga, irritação, queda da concentração e no desempenho Profa. Raquel Simões 8

9 2. Perda de Peso Programada em função da perda de gordura almejada (Bender e Bender, 1997) Algumas considerações importantes: 1kg de gordura = 7300kcal (considerando que 80% é constituído de TG) Se é desejado a perda de 4kg de gordura corporal seria necessária uma restrição calórica de 29200kcal Se esta perda for programada para 1 mês, teria de ser feita uma restrição de 973,33kcal/dia (29200/30) 3. Perda de Peso Propor déficit calórico de até 25% das necessidades dd estimadas ( utilizando o peso atual), considerando, entretanto, o VET habitual do indivíduo. Esta redução pode ser gradativa, ou seja, de acordo com a tolerância do paciente Este método assemelha se com os dois métodos anteriores Profa. Raquel Simões 9

10 Perda de Peso: Pirâmide Alimentar Respeitando a variedade e porções dos alimentos oferecidos Balanço energético negativo Orientações Gerais Planejamento Dietético para perda de peso deve: Ser baseado em recomendações que sejam seguras e fundamentadas por evidências científicas Com acompanhamento do nutricionista Melhorar a saúde e permitir mudanças positivas no estilo de vida Profa. Raquel Simões 10

11 Orientações Nutricionais Planejamento Dietético para perda de peso deve: Alcançar as necessidades nutricionais Ter variedade na escolha dos alimentos Enfatizar alimentos com baixo teor de gorduras Ter consumo adequado de água Incentivar o consumo de porções menores dos alimentos e ao mesmo tempo saciar a fome e evitar fadiga Orientações Nutricionais Planejamento Dietético para perda de peso deve: Não excluir uma classe inteira de alimentos Considerar as preferências individuais Oferecer boas quantidades de fibras e carboidratos complexos Estimular novos hábitos alimentares e estilo de vida que mantenha a perda de peso (abolindo o sedentarismo) Profa. Raquel Simões 11

12 Orientações Nutricionais Planejamento Dietético para perda de peso deve: Sugerir formas práticas e viáveis de mudança de comportamento relacionada à alimentação Estabelecer METAS a serem alcançadas a cada etapa do planejamento Incluir medidas de avaliação do progresso no planejamento (pesar frequentemente, aferir circunferências, etc) Se necessário, indicar suporte psicológico para acompanhamento (equipe multidisciplinar) Planejamento dietético para perda de gordura corporal informações importantes: 1. Comparar as necessidades calóricas com o consumido 2. Certificar se de que o consumo alimentar relatado pelo paciente reflete o habitual Erros comuns: superestimativa das necessidades e/ou subestimativa do consumido 3. Avaliar se o paciente vem apresentando perda, ganho ou manutenção de peso com a alimentação que vem seguindo 4. Certificar se de que o déficit calórico não proponha um consumo calórico total menor do que o estimado para as necessidades basais 5. Geralmente umplanejamento dietético sem déficit calórico (manutençãodo consumido), porém com melhor qualidade nutricional, pode ser eficiente no processo de perda de gordura corporal 6. Consumo de carboidratos no dia: 3 5g/kg/d (associado à prática de atividade física) 7. Consumo protéico no dia: não ultrapassar 2,0g/kg/d (associado à prática de atividade física) Profa. Raquel Simões 12

13 Três peças importantes neste quebra cabeça PESO SAUDÁVEL ATIVIDADE FÍSICA DIETA SAUDÁVEL MUDANÇA DE COMPORTAMENTO Manutenção do Peso Monitoração do Peso: Qual o peso em que ele se sente bem? Qual foi o ultimo peso que conseguiu atingir sem dieta? Como estimou seu peso ideal? Com qual peso e composição corporal seu q p p ç p desempenho foi melhor? Profa. Raquel Simões 13

14 Orientações importantes! Conscientizar o atleta da importância das mudanças necessárias para adoção de hábitos saudáveis Acompanhar o progresso do desempenho bem como as reduções de lesões Manter peso saudável Reduzir em 10 20%da ingestão calórica (maior adesão) mudar qualidade da alimentação Profa. Raquel Simões 14

TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1

TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1 TRATAMENTO DO EXCESSO DE PESO CONDUTA DIETÉTICA PARTE 1 Prof M. Sc. José Aroldo Filho Nutricionista Mestre em Ciências Médicas/ FCM-UERJ Especialista em Nutrição Clínica/ASBRAN Pós-Graduado em Medicina

Leia mais

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599

Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance. Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Suplementação no exercício: da atividade física à alta performance Dra. Sueli Longo CRN3-3599 Quanto de exercício físico estamos realizando? Em 2016, cerca de uma em cada três mulheres (32%) e um em

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E ADOLESCÊNCIA OMS: 10 a 19 anos Estatuto da criança e do adolescente:

Leia mais

SEGUNDO RELATÓRIO 2007 AICR/WCRF

SEGUNDO RELATÓRIO 2007 AICR/WCRF SEGUNDO RELATÓRIO 2007 AICR/WCRF Guia fundamental para futuras pesquisas científicas, programas de educação em prevenção de câncer e políticas de saúde no mundo. Fornece uma base sólida de evidências para

Leia mais

MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO

MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO Profa. Ainá Innocencio da Silva Gomes MACRONUTRIENTES NO EXERCÍCIO RECOMENDAÇÃO - AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE ATLETA 60-70% CHO ENDURANCE - 1,2 1,4g/ kg PTN FORÇA -

Leia mais

Temperatura Corpórea. 40,0 o c. 36,5 o c. Guyton, 2006

Temperatura Corpórea. 40,0 o c. 36,5 o c. Guyton, 2006 Hidratação Temperatura Corpórea 36,5 o c 40,0 o c Guyton, 2006 Temperatura Corpórea A temperatura poderia aumentar em 1 ºC a cada 5 a 8 minutos, impossibilitando a continuação do exercício em menos de

Leia mais

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada MODELO DE RELATÓRIO / Identificação de cliente: 1980M32 Data: 07/03/2016 Seu Peso = 79,0 kg Minha Saúde Análise Detalhada Seu peso está na categoria: Saudável sua altura é 180 cm, você tem 35 anos de idade

Leia mais

Profa. Dra. Raquel Simões M. Netto NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS. Profa. Raquel Simões

Profa. Dra. Raquel Simões M. Netto NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS. Profa. Raquel Simões NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS NO EXERCÍCIO Profa. Raquel Simões Reserva de CHO Principal fonte de energia Estoques corporais 200-300g de glicogênio muscular (cerca 15 g/kg de músculo) Glicogênio i hepático

Leia mais

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista Movimento e alimento Eliane Petean Arena Nutricionista Todos nós necessitamos de atividades físicas, o nosso corpo foi feito para se movimentar. O desenvolvimento da criança é um processo contínuo e dinâmico,

Leia mais

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci Nutrição Aplicada à Educação Física Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci ARROZ 100 gramas CÁLCULO DE DIETA CH 25,1 PT 2,0 Lip 1,2 Consumo 300 gramas 100 gr

Leia mais

PORTIFÓLIO DE SERVIÇOS

PORTIFÓLIO DE SERVIÇOS PORTIFÓLIO DE SERVIÇOS ATENDIMENTO NUTRICIONAL EM CASA Cuide de sua alimentação onde ela acontece. Uma nutricionista em sua casa realizará orientações nutricionais personalizadas, de acordo com suas necessidades,

Leia mais

PROBLEMAS NUTRICIONAIS EM CÃES E GATOS OBESIDADE VISÃO GERAL

PROBLEMAS NUTRICIONAIS EM CÃES E GATOS OBESIDADE VISÃO GERAL PROBLEMAS NUTRICIONAIS EM CÃES E GATOS OBESIDADE VISÃO GERAL Prof. Roberto de Andrade Bordin DMV, M.Sc. Setor de Nutrição e Metabolismo Animal Medicina Veterinária Universidade Anhembi Morumbi São Paulo,

Leia mais

EMAGRECIMENTO: caso. Annie Bello PhD. Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC

EMAGRECIMENTO: caso. Annie Bello PhD. Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC EMAGRECIMENTO: caso Annie Bello PhD Doutora em Fisiopatologia - UERJ Prof. Adjunto Nutrição clínica - UERJ Nutricionista Ensino e Pesquisa - INC Fernanda, chega ao consultório por iniciativa própria. Ela

Leia mais

Minha Saúde Análise Detalhada

Minha Saúde Análise Detalhada Nome: Alvaro Alves Filho Data: 15/09/2016 Minha Saúde Análise Detalhada Seu Peso = 83,2 kg Seu peso está na categoria: Saudável sua altura é 184 cm, você tem 51 anos de idade e é do sexo masculino. Seu

Leia mais

Nutrição: Faz sentido para você? Dra. Fernanda Kamp

Nutrição: Faz sentido para você? Dra. Fernanda Kamp Nutrição: Faz sentido para você? Dra. Fernanda Kamp ALIMENTAR e NUTRIR, É A MESMA COISA? NUTRIÇÃO x ALIMENTAÇÃO ALIMENTOS e NUTRIENTES ALIMENTOS: Função primária (capacidade de nutrir) Toda a substância

Leia mais

Alimentação saudável para o sobrevivente de câncer. Nutr. Maria Emilia de S. Fabre

Alimentação saudável para o sobrevivente de câncer. Nutr. Maria Emilia de S. Fabre Alimentação saudável para o sobrevivente de câncer Nutr. Maria Emilia de S. Fabre Novlene Williams-Mills Foi medalha de bronze nas Olimpíadas de 2012 após ter sido diagnosticada com câncer de mama Irá

Leia mais

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT

GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT GUIA BÁSICO DE SUPLEMENTAÇÃO MAGVIT SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR O QUE É? Os suplementos vão muito além do mundo esportivo, sendo qualquer substância que venha a suprir necessidades de nutrientes no organismo,

Leia mais

SOBREPESO E OBESIDADE

SOBREPESO E OBESIDADE ATENÇÃO ÀS MULHERES A promoção da alimentação saudável e a manutenção do peso adequado são fundamentais para promover a saúde e o bem-estar durante toda a vida da mulher e principalmente no período do

Leia mais

NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA

NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA I CURSO DE FORMAÇÃO DE TREINADORES DE GRAU I SEMINÁRIO DO PROGRAMA NACIONAL DE MARCHA E CORRIDA NUTRIÇÃO DO CORREDOR NUTRICIONISTA SUSANA FRANCISCO MEMBRO DA ORDEM DOS NUTRICIONISTAS, 3215N ALIMENTAÇÃO

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL DIETAS Aula 7 Profª. Tatiane da Silva Campos DISTÚRBIOS DESEQUILÍBRIOS HOMEOSTÁTICOS Anorexia nervosa: Distúrbio crônico caracterizado pela

Leia mais

CONSULTORIA ESPORTIVA

CONSULTORIA ESPORTIVA CONSULTORIA ESPORTIVA O que é a 4FitClub Consultoria Esportiva Trata-se de um programa de exercícios físicos, reeducação alimentar e orientação psicológica destinado a homens e mulheres que buscam um estilo

Leia mais

NOSSOS BENEFÍCIOS NUTRILINE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL

NOSSOS BENEFÍCIOS NUTRILINE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL NOSSOS BENEFÍCIOS NUTRILINE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL 1. DESCRIÇÃO DO PRODUTO NUTRILINE NOSSOS BENEFÍCIOS NUTRILINE ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL O Nutriline disponibiliza aos seus usuários informações sobre alimentação

Leia mais

Prescrição Dietética

Prescrição Dietética Prescrição Dietética Quantitativo Cálculo de Dietas Cálculo de dietas estimar as necessidades energéticas de um indivíduo (atividade física, estágio da vida e composição corporal) Necessidades energéticas

Leia mais

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação NUTRIÇÃO ESPORTIVA A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação pós-treino, melhora do desempenho

Leia mais

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V

DISCUSSÃO DOS DADOS CAPÍTULO V CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS DADOS Neste capítulo, são discutidos os resultados, através da análise dos dados obtidos e da comparação dos estudos científicos apresentados na revisão da literatura. No que respeita

Leia mais

CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO

CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DA REDE PÚBLICA DE ENSINO NO MUNICÍPIO DE PALMAS TO Natália Cunha Ferreira 1, Geyce da Silva Sales 2, Maylla Luanna Barbosa Martins 3 1 Aluna do curso de nutrição; Campus

Leia mais

Programa de Alimentação do Trabalhador

Programa de Alimentação do Trabalhador Programa de Alimentação do Trabalhador PAT Criado em 1976 Lei nº 6.321 Priorizam o atendimento aos trabalhadores de baixa renda, isto é, aqueles que ganham até 5 salários mínimos mensais (publico vulnerável

Leia mais

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO

CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM SAUDE MENTAL NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NUTRIÇÃO NO IDOSO Dr. Larissa Sterza Endocrinologista CRM 9219 INTRODUÇÃO O envelhecimento é um processo complexo,irreversível,progressivo

Leia mais

REDUÇÃO & REEDUCAÇÃO PROGRAMA DE EMAGRECIMENTO

REDUÇÃO & REEDUCAÇÃO PROGRAMA DE EMAGRECIMENTO Go Mag R do o Os Efeitos negativos da Obesidade na sua saúde e na sua vida: Menor expectativa de vida Baixa autoestima Mobilidade limitada Problemas nas articulações Ataque cardíaco Pressão alta 2R QUE

Leia mais

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1. Prof. Daniele Duó Biologia Qualidade de Vida das Populações Humanas Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos Parte 1 Prof. Daniele Duó Hábitos Alimentares e Exercícios Físicos O QUE É SAÚDE? Saúde é um estado de completo

Leia mais

AMANDA VIANA SOARES Nutricionista CRN/5: 9257

AMANDA VIANA SOARES Nutricionista CRN/5: 9257 ESTADO DE SERGIPE PREFEITURA MUNICIPAL DE CRISTINÁPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA AMANDA VIANA SOARES Nutricionista CRN/5: 9257 CRISTINÁPOLIS Cidade localizada no

Leia mais

CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS. Evolução da percentagem de massa gorda na Escola Secundária D.Duarte 15,8 12,8

CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS. Evolução da percentagem de massa gorda na Escola Secundária D.Duarte 15,8 12,8 % de alunos com excesso de peso peso ou obesidade Discussão dos Resultados CAPÍTULO V DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A investigação efectuada foi conduzida no sentido de determinar quais os alunos com excesso

Leia mais

Meu nome é Marcelo Soriano, e estou muito contente que você tenha baixado o nosso E-Book.

Meu nome é Marcelo Soriano, e estou muito contente que você tenha baixado o nosso E-Book. Olá, BEM VINDO Meu nome é Marcelo Soriano, e estou muito contente que você tenha baixado o nosso E-Book. Sou empreendedor digital e um estudioso da ciência nutricional e das formas de se ter uma saúde

Leia mais

Alimentação Pré e Pós Treino

Alimentação Pré e Pós Treino Alimentação Pré e Pós Treino Aplicabilidade do Índice Glicêmico (IG) na Nutrição Esportiva Izabela Alves Gomes izabela.nut@gmail.com Nutricionista UERJ Mestranda em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Rio de

Leia mais

ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA

ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA Universidade Federal do Ceará Núcleo de Ensino, Assistência e Pesquisa da Infância Cesar Victora ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA Prof. João Amaral Fortaleza, 2007 Conteúdo Situação no mundo e Brasil Alimentação

Leia mais

Atletas gastam muita energia nos treinos e nas competições, por isso precisam cuidar bem de sua saúde física e mental. Isto significa, entre outras

Atletas gastam muita energia nos treinos e nas competições, por isso precisam cuidar bem de sua saúde física e mental. Isto significa, entre outras Atletas gastam muita energia nos treinos e nas competições, por isso precisam cuidar bem de sua saúde física e mental. Isto significa, entre outras coisas, que os atletas precisam manter uma alimentação

Leia mais

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA. 2

Introdução. Nutricionista FACISA/UNIVIÇOSA.   2 IMPACTO DA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM INDIVÍDUOS COM EXCESSO DE PESO ATENDIDOS NA CLÍNICA ESCOLA DE UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR Simone Angélica Meneses Torres Rocha 1, Eliene da Silva Martins Viana

Leia mais

Omelete de Claras. Opção proteica

Omelete de Claras. Opção proteica Omelete de Claras Opção proteica INTRODUÇÃO O omelete trata-se de uma opção proteica com 22g de proteína na porção. Uma excelente alternativa para ser utilizada no pós treino, ou até mesmo como uma refeição

Leia mais

SINDNUT-PA Sindicato dos Nutricionistas no Estado do Pará

SINDNUT-PA Sindicato dos Nutricionistas no Estado do Pará ANEXO I APROVADO NA ATA DE ASSEMBLÉIA DE 28 DE OUTUBRO DE 2014 TABELA DE HORONÁRIOS PARA O ANO DE 2015/2016 DEFINIDA E APROVADA EM ASSEMBLÉIA GERAL DO DIA 28/10/2014. Unidade de Serviço em Nutrição (USN)

Leia mais

Cardiovascular 29% Infectious & Parasitic 19% Other 3% Injury 9% Digestive 4% Respiratory. Respiratory Infections. 7% Neuropsychiatric

Cardiovascular 29% Infectious & Parasitic 19% Other 3% Injury 9% Digestive 4% Respiratory. Respiratory Infections. 7% Neuropsychiatric Impacto Global das Doenças Cardiovasculares Digestive 4% Respiratory 7% Neuropsychiatric 2% Injury 9% Other 3% Infectious & Parasitic 19% Respiratory Infections 7% Maternal & Perinatal 5% Cardiovascular

Leia mais

10 passos infalíveis para perder peso. Dr. Leonardo Castro CRM-MG 35740

10 passos infalíveis para perder peso. Dr. Leonardo Castro CRM-MG 35740 6 7 5 8 4 9 3 2 10 passos infalíveis para perder peso 10 1 Dr. Leonardo Castro CRM-MG 35740 TOME A DECISÃO...4 SAIBA ONDE VOCÊ ESTÁ E PARA ONDE QUER IR...5 PLANEJE-SE...6 TENHA UM COACH...7 NÃO SINTA FOME...8

Leia mais

ideias simples para inserir na sua rotina

ideias simples para inserir na sua rotina 14 ideias simples para inserir na sua rotina Alcançar o peso ideal pode ser um grande desafio, independente de quantos quilos você gostaria de perder. No entanto, tomar um passo de cada vez e fazer algumas

Leia mais

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE

NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE NUTRIÇÃO E SUPLEMENTAÇÃO NO ESPORTE Prof. Dr. Thiago Onofre Freire Nutricionista (UFBA) Especialista em Nutrição Esportiva (ASBRAN) Mestre em Biologia Funcional e Molecular (UNICAMP) Doutor em Medicina

Leia mais

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas Como Avaliar o Sucesso do tratamento Alvos do controle clínico e metabólico Glicemia préprandial (mg/dl) Glicemia pósprandial

Leia mais

Avaliação nutricional do paciente

Avaliação nutricional do paciente Avaliação nutricional do paciente Muito gordo ou muito magro? O que fazer com esta informação? Avaliação nutricional do paciente 1) Anamnese (inquérito alimentar) 2) Exame físico 3) Exames laboratoriais

Leia mais

Avaliação do Consumo Alimentar de Escolares da Rede Publica de Ensino Fundamental de Piracicaba

Avaliação do Consumo Alimentar de Escolares da Rede Publica de Ensino Fundamental de Piracicaba Avaliação do Consumo Alimentar de Escolares da Rede Publica de Ensino Fundamental de Piracicaba Autores Bruna Mungai Sartori Orientador Miriam Coelho de Souza 1. Introdução Para que a criança tenha um

Leia mais

QUANTO CUSTA PARA AS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA OBTEREM UMA DIETA SAUDÁVEL NO BRASIL?

QUANTO CUSTA PARA AS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA OBTEREM UMA DIETA SAUDÁVEL NO BRASIL? XIV Encontro Nacional da Rede de Alimentação e Nutrição do SUS Reunião do Programa Bolsa Família na Saúde QUANTO CUSTA PARA AS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA OBTEREM UMA DIETA SAUDÁVEL NO BRASIL? Camila Borges

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, NUTRIÇÃO E TREINAMENTO PERSONALIZADO

ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, NUTRIÇÃO E TREINAMENTO PERSONALIZADO ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, NUTRIÇÃO E TREINAMENTO PERSONALIZADO OBJETIVOS DO CURSO O curso de Especialização em Fisiologia do exercício, Nutrição e Treinamento Personalizado oportuniza

Leia mais

Bons hábitos alimentares. Coma cinco vezes por dia (menor quantidade de alimentos por refeição).

Bons hábitos alimentares. Coma cinco vezes por dia (menor quantidade de alimentos por refeição). A adopção de uma dieta alimentar e equilibrada é uma das medidas mais importantes para a prevenção de alguns riscos de acidentes cardiovasculares (cardíacos, cerebrais, hipertensão, diabetes e obesidade).

Leia mais

RELATÓRIO DA 2ª AVALIAÇÃO FÍSICA OIKOS

RELATÓRIO DA 2ª AVALIAÇÃO FÍSICA OIKOS 1/9 00 RELATÓRIO DA 2ª AVALIAÇÃO FÍSICA OIKOS EDVALDO MACHADO CHAVES Vitória, 05 de junho de 2013. 2/9 00 Relatório das valências físicas e motoras da 2ª avaliação física realizada no dia 05 de junho de

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E METABOLISMO RENAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA USUÁRIOS DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES DESTINADOS À ATLETAS.

TÍTULO: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E METABOLISMO RENAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA USUÁRIOS DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES DESTINADOS À ATLETAS. TÍTULO: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E METABOLISMO RENAL DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA USUÁRIOS DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES DESTINADOS À ATLETAS. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

Leia mais

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem.

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem. NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE Como ter uma vida mais saudável comendo bem. IDADE X NUTRIÇÃO Depois dos 65 anos, o processo de envelhecimento naturalmente acelera e afeta a saúde. Com isso, um dos cuidados

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO SOUZA, P. R.; LOURIVAL, N. B. S. Resumo: Procedimentos estéticos devem estar associados a uma alimentação

Leia mais

LITERATURA LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO

LITERATURA LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO LOWAT PERCA PESO 2X MAIS RÁPIDO A obesidade está associada a um desequilíbrio entre ingestão alimentar e gasto energético, e é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. A obesidade

Leia mais

Nutrição em Cuidados Paliativos Pediátrico

Nutrição em Cuidados Paliativos Pediátrico Nutrição em Cuidados Paliativos Pediátrico PRINCÍPIOS DO CUIDADO PALIATIVO o alívio do sofrimento, a compaixão pelo doente e seus familiares, o controle impecável dos sintomas e da dor, a busca pela autonomia

Leia mais

Pense Rosa. A importância da nutrição na prevenção e no tratamento do câncer de mama. Helena Sampaio. 1ª edição do Fórum Outubro Rosa

Pense Rosa. A importância da nutrição na prevenção e no tratamento do câncer de mama. Helena Sampaio. 1ª edição do Fórum Outubro Rosa Pense Rosa A importância da nutrição na prevenção e no tratamento do câncer de mama Helena Sampaio 1ª edição do Fórum Outubro Rosa Considerações Iniciais Causas do câncer Estudos mostram forte correlação

Leia mais

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares.

A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares. A partir do consumo de nutrientes, os mecanismos de transferência de energia (ATP), tem início e estes auxiliam os processos celulares. A energia que precisamos para realização de processos celulares,

Leia mais

O papel da alimentação no cancro

O papel da alimentação no cancro 04 de Fevereiro 2017 O papel da alimentação no cancro Cristina Gonçalves Coordenadora de Dietética e Nutrição - Nutricionista Hospital da Luz Lisboa Os sobreviventes de cancro devem seguir as mesmas recomendações

Leia mais

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire

NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III. Thiago Onofre Freire NUT-154 NUTRIÇÃO NORMAL III Thiago Onofre Freire Alimentação e Nutrição Nutrição Necessidades Adequada Salário mínimo de 600 reais Água Luz Telefone Moradia Prestações Transporte 100 100 100 100 100 100

Leia mais

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Fisioterapeuta Jussara Lontra Centro de Estudos Expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal,

Leia mais

USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG RESUMO

USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG RESUMO 1 USO DE SUPLEMENTOS ALIMENTARES POR PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA EM CADEMIA DE GINÁSTICA DA CIDADE DE BAMBUÍ-MG Luana Cristina Camargos GOMES (1) ;Marcos Rogério Vieira CARDOSO (2) (1) Instituto Federal

Leia mais

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I:

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I: Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS Unidade I: 0 Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS ESTUDO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

Leia mais

SOPA PROTEICA DE ERVILHA

SOPA PROTEICA DE ERVILHA SOPA PROTEICA DE ERVILHA Opção proteica INTRODUÇÃO A sopa de ervilha trata-se de uma opção proteica com 22g de proteína na porção. Uma excelente alternativa para ser utilizada no pós treino, ou até mesmo

Leia mais

Benefícios Fisiológicos

Benefícios Fisiológicos Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Fisioterapeuta Jussara Lontra Atividade Física expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal,

Leia mais

Alimentação e Exercício Físico

Alimentação e Exercício Físico II Workshop Alimentação e Exercício Físico 12 de Dezembro de 2016 Nutricionista: Dra. Mariana Santos Costa Apresentação Dra. Mariana Santos Costa Licenciada em Ciências da Nutrição Mestrado em Exercício

Leia mais

Tratamento Dietético das DHM Tipo Intoxicação Proteica. Carla Vasconcelos Nutricionista da UND Centro Hospitalar São João Dezembro 2017

Tratamento Dietético das DHM Tipo Intoxicação Proteica. Carla Vasconcelos Nutricionista da UND Centro Hospitalar São João Dezembro 2017 Tratamento Dietético das DHM Tipo Intoxicação Proteica Carla Vasconcelos Nutricionista da UND Centro Hospitalar São João Dezembro 2017 Aminoacidopatias DCU Acidúrias Orgânicas Doenças tipo intoxicação

Leia mais

Dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais. Cada pessoa tem uma dieta específica. Cada cultura costuma caracterizar-se por dietas

Dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais. Cada pessoa tem uma dieta específica. Cada cultura costuma caracterizar-se por dietas Dieta Dieta refere-se aos hábitos alimentares individuais. Cada pessoa tem uma dieta específica. Cada cultura costuma caracterizar-se por dietas particulares. Contudo, popularmente, o emprego da palavra

Leia mais

Programa Nacional de Alimentação Escolar ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO

Programa Nacional de Alimentação Escolar ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Programa Nacional de Alimentação Escolar ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO Alimentação e Nutrição Do Nutricionista A coordenação das ações de alimentação escolar será realizada por nutricionista habilitado, o qual

Leia mais

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier

OBESIDADE MAPA DE REVISÕES PROTOCOLO CLINICO. Destinatários. Data Dr. Bilhota Xavier Palavras-Chave: Destinatários Médicos dos ACES da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Dr.ª Sandra Ferreira, Dr.ª Carla Loureiro, Dr. Pascoal Moleiro Aprovação Diretor do Serviço Dr.

Leia mais

SAÚDE COLETIVA: ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA DIMINUIR OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA CONTEMPORANEIDADE 1

SAÚDE COLETIVA: ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA DIMINUIR OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA CONTEMPORANEIDADE 1 SAÚDE COLETIVA: ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA DIMINUIR OS DESAFIOS ENCONTRADOS NA CONTEMPORANEIDADE 1 Janaína Cunha Barbosa Dallo Especialista em nutrição esportiva e funcional-inespo. Especializanda em

Leia mais

NUTRIÇÃO: MITOS E VERDADES SOBRE O EMAGRECIMENTO. Iogurte ajuda a eliminar peso?

NUTRIÇÃO: MITOS E VERDADES SOBRE O EMAGRECIMENTO. Iogurte ajuda a eliminar peso? O processo de emagrecimento é cercado informações que muitas vezes não são verdadeiras e, se seguidas, podem até mesmo dificultar o alcance dos seus objetivos e metas. Iogurte ajuda a eliminar peso? MITO!

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE ATIVIDADE FÍSICA X EXERCÍCIO FÍSICO Atividade física é qualquer movimento corporal, produzido pelo músculo esquelético que resulte em um pequeno aumento calórico acima do repouso,

Leia mais

SOPA PROTEICA DE ERVILHAS

SOPA PROTEICA DE ERVILHAS Informações Técnicas SOPA PROTEICA DE ERVILHAS Uma opção proteica metabolizada para seu póstreino SINÔNIMOS: Proteína de ervilha A sopa de ervilha trata-se de uma opção proteica com 22g de proteína na

Leia mais

OBESIDADE.

OBESIDADE. OBESIDADE O que é obesidade? O termo obesidade tem origem no latim obesitas, que significa corpulento. Alguns estudiosos chamam de obesite, por se tratar de um processo inflamatório. É considerada uma

Leia mais

Quais os melhores alimentos para ganhar massa muscular

Quais os melhores alimentos para ganhar massa muscular Palavra-chave: Ganhar massa muscular Quais os melhores alimentos para ganhar massa muscular Quando inicia os treinos e toma a decisão de começar uma rotina saudável que visa a melhoria do corpo, sempre

Leia mais

O &D OBESITY & DIABETIC

O &D OBESITY & DIABETIC OBESITY & DIABETIC A OBESIDADE EM CÃES E GATOS ESTÁ EM ASCENSÃO, ASSIM COMO AS SUAS CONSEQUÊNCIAS A obesidade tem a segunda maior prevalência nas clínicas e hospitais veterinários. Em primeiro lugar está

Leia mais

ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR PARA O ATENDIMENTO AOS PACIENTES DIABÉTICOS INTERNADOS

ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR PARA O ATENDIMENTO AOS PACIENTES DIABÉTICOS INTERNADOS ASSISTÊNCIA MULTIDISCIPLINAR PARA O ATENDIMENTO AOS PACIENTES DIABÉTICOS INTERNADOS DR. RUBENS ALDO SARGAÇO MEMBRO DO GRUPO DE DIABETES HOSPITALAR DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES FINALIDADE DO GRUPO

Leia mais

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino

Características Nutricionais das Dietas Hospitalares. Juliana Aquino Características Nutricionais das Dietas Hospitalares Juliana Aquino Sendo a Dieta o primeiro item da Prescrição Médica, é parte integrante do Tratamento Clínico. DIETA Consiste no uso dos alimentos como

Leia mais

A salada verde deveria fazer parte das refeições de todas as pessoas, pois as folhas,

A salada verde deveria fazer parte das refeições de todas as pessoas, pois as folhas, Alface, rúcula, agrião e acelga são aliados da dieta e ricos em nutrientes Essas folhas devem fazer parte da alimentação de todas as pessoas e fornecem vitaminas, minerais e outros componentes importantes

Leia mais

OMELETE DE CLARAS. Uma opção proteica metabolizada para seu póstreino. Informações Técnicas. SINÔNIMOS: Albumina

OMELETE DE CLARAS. Uma opção proteica metabolizada para seu póstreino. Informações Técnicas. SINÔNIMOS: Albumina Informações Técnicas OMELETE DE CLARAS Uma opção proteica metabolizada para seu póstreino SINÔNIMOS: Albumina O omelete trata-se de uma opção proteica com 22g de proteína na porção. Uma excelente alternativa

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL PESSOAL

PERFIL NUTRICIONAL PESSOAL PERFIL NUTRICIONAL PESSOAL Nº de Empresário Nome completo: Data: Telefone: e-mail: Data de nascimento: Idade: Sexo: Feminino Consome algum suplemento nutricional? Se sim, quantos? Sim Masculino Não Por

Leia mais

Alimentação de atletas de aventura

Alimentação de atletas de aventura Alimentação de atletas de aventura A alimentação de um atleta de aventura acontece dia-a-dia e não só durante a prova. Cada etapa da dieta é responsável diretamente pela performance do atleta. E pode fazer

Leia mais

Perguntas para o Nutricionista Campanhas: Pullman Zero% e PlusVita Zero%

Perguntas para o Nutricionista Campanhas: Pullman Zero% e PlusVita Zero% Perguntas para o Nutricionista Campanhas: Pullman Zero% e PlusVita Zero% Por Mariana Nacarato, Nutricionista da Equilibrium Consultoria 1. Existe de fato muito ganho nutricional na substituição do pão

Leia mais

Relatório Final / Resultados 2013/14

Relatório Final / Resultados 2013/14 Relatório Final / Resultados 2013/14 RAZÕES QUE JUSTIFICAM O PROJETO Transmitir aos alunos um conhecimento claro sobre os métodos de desenvolvimento e avaliação da aptidão física. RAZÕES QUE JUSTIFICAM

Leia mais

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA

NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA NUT-A80 -NUTRIÇÃO ESPORTIVA Ementa Nutrição na atividade física: A atividade física na promoção da saúde e na prevenção e recuperação da doença. Bases da fisiologia do exercício e do metabolismo energético

Leia mais

Transmitir aos alunos um conhecimento claro sobre os métodos de desenvolvimento e avaliação da aptidão física.

Transmitir aos alunos um conhecimento claro sobre os métodos de desenvolvimento e avaliação da aptidão física. Relatório Final / Resultados 20/ Transmitir aos alunos um conhecimento claro sobre os métodos de desenvolvimento e avaliação da aptidão física. Importância da avaliação da composição corporal. Aumento

Leia mais

Energia: medidas e. necessidade

Energia: medidas e. necessidade Energia: medidas e necessidade Bioenergética Energia é quantitativamente o item mais importante da dieta do animal. Todos os padrões alimentares se baseiam nas necessidades energéticas. Definição => energia

Leia mais

Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade

Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade Intervenção nutricional em indivíduos com sobrepeso e obesidade Maria Cecília F. Assunção Iná da Silva dos Santos Denise Petrucci Gigante Marly Augusto Cardoso Daniela Saes Sartorelli Apoio: CNPq e FAPERGS

Leia mais

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO

NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO EMENTA NUTRIÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO DISCIPLINA: Adaptações neuromusculares ao treinamento EMENTA: Arranjo funcional das unidades motoras e as mudanças plásticas das influências segmentares e supra-segmentares

Leia mais

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE

DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE DIETOTERAPIA INFANTIL DOENÇAS CRÔNICAS NA INFÂNCIA OBESIDADE Um dos principais problemas de saúde pública da atualidade, Doença nutricional que mais cresce no mundo e de mais difícil tratamento; Etiologia

Leia mais

e teu remédio o teu alimento.

e teu remédio o teu alimento. Nutrição Clínica Considerado o quadro clínico, a(s) patologia(s), a dependência relativa ou total do paciente, a Nutrição exercerá papel importante na melhoria de sua saúde. Assim, o cardápio será individualizado,

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO.

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO. 1 CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA GERAL E ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PSICOLOGIA CLÍNICA NA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO Obesidade Anna Carla Takano Daniele Sita Jéssica Pereira de Mello

Leia mais

Visite:

Visite: Visite: http://mensagensdefenocelular.com.br/ Introdução: Um objetivo tão nobre como o de perder a gordura abdominal é antes de tudo, um passo importantíssimo para se conquistar mais saúde e qualidade

Leia mais

Guia da CONSULTORIA FITNESS. By Waltão Abreu

Guia da CONSULTORIA FITNESS. By Waltão Abreu C O N S U LT O R I A F I T N E S S Guia da CONSULTORIA FITNESS By Waltão Abreu SUMÁRIO METODOLOGIA... 03 CONHEÇA-SE... 04 A CLÍNICA... 05 A EQUIPE... 06 PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DOS EXAMES... 07 CHECK-UP

Leia mais

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA

OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE E ATIVIDADE FÍSICA OBESIDADE O QUE É? Doença crônica, definida como o acúmulo de tecido gorduroso localizado ou generalizado, provocado por desequilíbrio nutricional associado ou não a distúrbios

Leia mais

HIPERTENSÃO DIABETES ESTEATOSE HEPÁTICA

HIPERTENSÃO DIABETES ESTEATOSE HEPÁTICA CUIDADOS ESSENCIAIS DOENÇAS CRÔNICAS HIPERTENSÃO DIABETES ESTEATOSE HEPÁTICA IPER- ENSÃO 9,4 MILHÕES DE MORTES NO MUNDO CAUSA DE 45% DOS ATAQUES CARDÍACOS E 51% DOS DERRAMES CEREBRAIS B Fonte: Organização

Leia mais

MAPA DE REVISÕES. Revisão Página Motivo Data Responsável

MAPA DE REVISÕES. Revisão Página Motivo Data Responsável DESTINATÁRIOS Médicos dos Centros de Saúde da Unidade Coordenadora Funcional (UCF) de Leiria Elaboração Sandra Ferreira, Carla Loureiro, Pascoal Moleiro ----------------------- Aprovação Director do Serviço

Leia mais

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP Erly Catarina de Moura NUPENS - USP erlycm@usp.br Evolução do estado nutricional de homens, 1974-1975, 1989, 2002-2003, Brasil déficit de peso sobrepeso obesidade eutrofia 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1974-75

Leia mais