Painel 1: Financiamento dos Níveis de Atenção à Saúde - A alocação equitativa de recursos entre os níveis de atenção à saúde

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1 ABRES - Associação Brasileira de Economia da Saúde V Jornada Nacional de Economia da Saúde II Jornada de Avaliação de Tecnologias em Saúde do IMIP Painel 1: Financiamento dos Níveis de Atenção à Saúde - A alocação equitativa de recursos entre os níveis de atenção à saúde Dra. Janice Dornelles de Castro Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS Faculdade de Ciências Econômicas Pós Graduação em Economia janice.castro@ufrgs.br

2 Atenção Básica A partir de 1978 Alma Ata Evidência da baixa capacidade dos sistemas de alta tecnologia impactarem sobre a situação de saúde com aumento consideravel do volume de gastos; Experiencia mesmo em paises desenvolvidos (Inglaterra) da necessidade tecnologias de baixa incorporação tecnológica para a garantia de resolutividade dos sistemas

3 Atenção Básica: conceitos O conceito de Atenção Básica apresenta controvérsias. A OMS, em 1978, definiu Atenção Primária : Atenção essencial à saúde baseada em tecnologia e métodos práticos, (...) a um custo que tanto a comunidade como o país possa arcar (...). É parte integral do sistema de saúde do país, do qual é função central (...). É o primeiro nível de contato dos indivíduos, da família e da comunidade com o sistema nacional de saúde, levando a atenção à saúde o mais próximo possível do local onde as pessoas vivem e trabalham, constituindo o primeiro elemento de um processo de atenção continuada à saúde. (Declaração de Alma-Ata)

4 No Brasil: Constituição de 88 e LOS 8080 Rede hierarquizada de serviços de saúde e garantia de acesso. Ambiente: rede centralizada, sem garantia de acesso Porta de entrada no sistema: Atenção Básica No inicio da década de 90 grande discussão sobre: que porta que atenção qual o modelo de atenção básica Constante desafio entre a garantia de atenção e financiamento sem a precariazação do acesso por politicas focalizadas Experiencias inovadoras em diversas regiões, especialmente no Nordeste

5 Na NOB 96 primeira forma sistematizada de financiamento da atenção básica: Piso de Atenção Básica:efetivado em 1998, mudou a ênfase do financiamento: Financiamento da doença em detrimento da atenção integral à saúde, privilegiando as localidades com maior estrutura de serviços Financiamento por critérios populacionais Embora a definição da Atenção Básica como prioridade tenha tido impacto positivo, instrumentos criados para promovê-la eram ainda imperfeitos

6 Expansão do projeto Nos anos 2000, a consolidação da ESF e PACs como o modelo de atenção básica para o pais e, criaram-se formas de financiamento com incentivos a mesma: PAB: valor e a contagem populacional atualizada. adicional de 50% para municípios com menos de habitantes ( na Amazônia Legal); Municipios com IDH<0,7 aumento de 35,93% no repasse para cada Equipe da Saúde da Família. Dividiu-se em PAB Fixo (ações mínimas de atenção básica) e PAB variável (PSF, assistência farmacêutica e vigilância sanitária).

7 Ainda a partir de 2002 inicia o processo de avaliação dos resultados da atenção básica instituindo uma lógica crescente de monitoramento e avaliação Em 2006 é criada a Política Nacional de Atenção Básica : que consolida as diretrizes da ESF e PACS com a definição explicita de utilização de tecnologias de elevada complexidade e baixa densidade, que devem resolver os problemas de saúde de maior freqüência e relevância. O Programa de Expansão e Consolidação da Saúde da Família (PROESF): foca à regulação da atividade e incorporação de novos profissionais; financia a infra-estrutura das unidades de média complexidade ambulatorial (para municípios de mais de 100mil habitantes). Em 2006 com o Pacto pela Saúde a Atenção Básica a ser um dos componentes do 5 blocos de financiamento da atenção em saúde

8 Evolução do gasto FONTE: Brasil. Ministério da Saúde. SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde. Disponível em: [2010 set. 10]

9 FONTE: Brasil. Ministério da Saúde. SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde. Disponível em: [2010 set. 10]

10 FONTE: Brasil. Ministério da Saúde. SIOPS Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde. Disponível em: [2010 set. 10]

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12 CASTRO, A L B; MACHADO, C V. A política de atenção primária à saúde no Brasil: notas sobre a regulação e o financiamento federal. Cad. Saúde Pública [online]. 2010, vol.26, n.4, pp ISSN

13 CASTRO, A L B; MACHADO, C V. A política de atenção primária à saúde no Brasil: notas sobre a regulação e o financiamento federal. Cad. Saúde Pública [online]. 2010, vol.26, n.4, pp ISSN

14 CASTRO, A L B; MACHADO, C V. A política de atenção primária à saúde no Brasil: notas sobre a regulação e o financiamento federal. Cad. Saúde Pública [online]. 2010, vol.26, n.4, pp ISSN

15 CASTRO, A L B; MACHADO, C V. A política de atenção primária à saúde no Brasil: notas sobre a regulação e o financiamento federal. Cad. Saúde Pública [online]. 2010, vol.26, n.4, pp ISSN

16 Situação Atual Transferências federais de atenção básica per capita: regiões mais pobres (Norte e Nordeste) tem maior valor; Transferências federais de média e alta complexidade per capita: regiões mais ricas possuem valor superior. Dualidade: há fragilidade da atenção básica se comparada às pressões do sistema por aumentos de gastos na média e alta complexidade, porém o acesso a esses serviços é essencial. Avanço mas ações de monitoramento e avaliação das ações; O financiamento por incentivos reforça a indução da politica de atenção básica adotada nos municípios dando pequena flexibilidade aos mesmos para atender as heterogeneidade epidemiológica

17 Brasil. Ministério da Saúde. Cartilha Entendendo o SUS Brasil. Ministério da Saúde. Gestão Financeira do Sistema Único de Saúde Manual Básico. Série A. Normas e Manuais Técnicos. 3ª ed. revista e ampliada. Brasília, DF ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Declaração de Alma-Ata. In: Cnferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, 1978.

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