A experiência das CCI

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1 Comissão de SIMPÓSIO (RE)UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS MÉDICOS A experiência das CCI 24 DE OUTUBRO DE 2012

2 DISPOSITIVO MÉDICO (dm) todo o material destinado pelo fabricante a ser utilizado em seres humanos para fins de diagnóstico, prevenção, controlo, tratamento ou atenuação de uma doença, de uma lesão ou de uma deficiência, estudo, substituição ou alteração da anatomia ou de um processo fisiológico e controlo de conceção Directiva CEE 93/42

3 Todos os D.M. reutilizáveis sujos devem ser considerados como estando contaminados, constituindo um perigo potencial para os seus manuseadores estarem convenientemente descontaminados, portanto: até Manuseamento Recolha devem ser rigidamente controlados a fim de se reduzirem ao mínimo os riscos associados Transporte de materiais sujos ANES - Normas de Qualidade e Práticas Recomendadas para Serviços de Esterilização Norma 1 pag 10

4 O reprocessamento dos dispositivos médicos é uma atividade de risco, pelo que, as unidades de saúde devem estar dotadas de estruturas adequadas e de profissionais com competência, para garantir a melhor qualidade do reprocessamento ao longo de todo o circuito, até à sua utilização no doente. O reprocessamento de dispositivos é regulado pela Comissão Europeia, tal como estabelecido pelo artigo 12 da Diretiva 93/42/CEE, com a sua actual redação conferida pela Diretiva 2007/47/CE..

5 MANUAL DE OPERACIONALIZAÇÃO DO PNCI Está implementada uma política para a descontaminação de dispositivos médicos e equipamentos (incluindo a limpeza, a desinfeção e a esterilização) de forma centralizada e que contempla a problemática do não reprocessamento de dispositivos médicos de uso único; O serviço de esterilização é centralizado e são cumpridas as boas práticas na descontaminação de dispositivos médicos / equipamentos;

6 O Processo de Acreditação do CHLP - Hospital de Santo André, Leiria pela JCI (Padrão PCI 7.1) O risco de infeção é minimizado com a utilização de processos adequados de limpeza, desinfeção e esterilização, como a limpeza e desinfeção de endoscópios, a esterilização de materiais cirúrgicos e de outros equipamentos, invasivos ou não-invasivos, utilizados no cuidado ao doente. A limpeza, desinfeção e esterilização podem ser realizadas numa área de esterilização central ou, com adequada supervisão, em outros setores da instituição, como no serviço de endoscopia.

7 O papel da CCI e da Central de Esterilização - Processo de melhoria para a segurança na reutilização dos dispositivos médicos; O que aconteceu/o que fizemos (âmbito da JCI) Auditorias (procedimentos, estrutura, funcionamento, organização) na central de Esterilização e em todos os serviços do Hospital; Implementação de estratégias de melhoria e sua monitorização; Implementação do Plano de Higienização;

8 O papel da CCI e da Central de Esterilização - Processo de melhoria para a segurança na reutilização dos dispositivos médicos; O que aconteceu/o que fizemos (âmbito da JCI) Aquisição de equipamentos para a Central de Esterilização; Implementação do novo método de gestão de stocks; A separação adequada da zona de limpos e de sujos (Central de Esterilização) e a monitorização na utilização dos equipamentos de proteção;

9 O papel da CCI e da Central de Esterilização - Processo de melhoria para a segurança na reutilização dos dispositivos médicos; O que aconteceu/o que fizemos (âmbito da JCI) Reuniões com as chefias (Central de Esterilização, Bloco Operatório e Cirurgia Ambulatória); Uniformização de procedimentos em todo o Hospital; Elaboração de procedimentos escritos; Formação (especifica para os profissionais da Central de esterilização e a todos os profissionais envolvidos no processo de armazenamento e manuseamento de dispositivos médicos).

10 O papel da CCI e da Central de Esterilização - Processo de melhoria para a segurança na reutilização dos dispositivos médicos; O que aconteceu/o que fizemos (âmbito da JCI) Em áreas especificas Exames Especiais de Gastrenterologia Auditorias especificas (Estrutura, Processo) Aquisição de equipamentos (máquinas de lavagem e armário adequado) Realização de obras, o que permitiu a definição clara de zona de sujos e de limpos Elaboração e implementação de procedimentos Formação especifica aos profissionais Na consulta externa Exames especiais de Pneumologia e Urologia Auditorias especificas (Estrutura, Processo) Realização de obras,o que permitiu a definição clara de zona de sujos e de limpos (sala de desinfecão devidamente equipada) Elaboração e implementação de procedimentos Formação especifica aos profissionais

11 O papel da CCI e da Central de Esterilização - Processo de melhoria para a segurança na reutilização dos dispositivos médicos; O que aconteceu/o que fizemos (âmbito da JCI) O Hospital no âmbito do processo de qualidade tem vindo a apostar no controlo e validação da esterilização de acordo com as exigências e normas legais em vigor. O comprovativo da esterilização das caixas utilizadas por cirurgia (indicador classe 6) fica guardado no processo do doente. Neste momento, pretendemos avançar para um processo de rastreabilidade do material cirúrgico que permita a identificação precoce de eventuais falhas no reprocessamento e implementação das medidas necessárias.

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13 Está implementada uma política para a descontaminação de dispositivos médicos e equipamentos (incluindo a limpeza, a desinfeção e a esterilização) de forma centralizada e que contempla a problemática do não reprocessamento de dispositivos médicos de uso único.

14 O futuro dependerá daquilo que fazemos no presente. Mahatma Gandhi Enf.ª Fernanda Pedrosa Enf.ª Teresa Praxedes

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