Comemoração do Dia Mundial da Higiene das Mãos e Prevenção e Controlo das Infeções e Resistências aos Antimicrobianos
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- Fernando Salgado Taveira
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1 Comemoração do Dia Mundial da Higiene das Mãos e Prevenção e Controlo das Infeções e Resistências aos Antimicrobianos SANTA CASA DA MISERICORDIA DE TAROUCA UNIDADE DE CUIDADOS CONTINUADOS DE CONVALESCENÇA Maria Manuela Pires Monteiro Lima Enfermeira Chefe 05 Maio 2016
2 SUMÁRIO: 1. INTRODUÇÃO 2. CARATERIZAÇÃO DA UNIDADE 3. IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTOLE DE INFEÇÃO 4. DIFICULDADES 5. EVOLUÇÃO 6. GANHOS EM SAÚDE 7. CONCLUSÃO
3 INTRODUÇÃO UM SERVIÇO DE SAÚDE DE QUALIDADE, É AQUELE QUE ORGANIZA OS SEUS RECURSOS, DE FORMA MAIS EFETIVA, EM RESPOSTA ÀS NECESSIDADES SENTIDAS, COM SEGURANÇA, SEM DESPERDÍCIO E DE ACORDO COM PADRÕES DE ELEVADO NÍVEL E RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS (OMS 2008).
4 CARATERIZAÇÃO DA UNIDADE A Unidade de Cuidados Continuados de Convalescença abriu portas em Agosto de 2005, após a reconstrução e remodelação do edifício do antigo Hospital : 1. UNIDADE PILOTO 2. POSSUI 15 CAMAS DE CONVALESCENÇA 3. EQUIPA MULTIDISCIPLINAR
5 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO A CAMPANHA NACIONAL DA HIGIENE DAS MÃOS, INSERIDA NA ESTRATÉGIA MULTIMODAL PROPOSTA PELA WORLD ALLIANCE FOR PATIENT SAFETY, DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS), PRETENDE PROMOVER A PRÁTICA DA HIGIENE DAS MÃOS DE FORMA PADRONIZADA E ABRANGENTE, CONTRIBUINDO PARA A DIMINUIÇÃO DAS INFEÇÕES ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE (IACS), E PARA O CONTROLO DAS RESISTÊNCIAS AOS ANTIMICROBIANOS, TENDO COMO META O AUMENTO DA ADESÃO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE À HIGIENE DAS MÃOS.
6 COMPROMISSO NACIONAL Direcção-Geral da Saúde Clean care is safer care Desafio da World Aliance for Patient Safety A 8 de Outubro de 2008 Portugal assume com a OMS o compromisso de reduzir as IACS, através da melhoria da higiene das mãos Ministério da Saúde
7 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO GRUPO COORDENADOR LOCAL-PPCIRA REUNIÃO SOBRE A ADESÃO À CAMPANHA E O NOSSO COMPROMISSO FORMAÇÃO A TODOS OS PROFISSIONAIS IMPLEMENTAÇÃO E DIVULGAÇÃO ACOMPANHAMENTO/SENSIBILIZAÇÃO CONTINUA-MONITORIZAÇÃO
8 Formação aos Profissionais IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO
9 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO ÁREAS DE RESPONSABILIDADE CULTURA DE SEGURANÇA CRISTIANA ALVES FILIPA COSTA ENFERMEIROS RESPONSÁVEIS EMERGÊNCIAS MÉDICAS TERESA MONTEIRO CRISTIANA ALVES EQUIPAMENTOS TIAGO ILDEFONSO Grupos de Trabalho PROJECTO CONTINUIDADE MÓNICA GUILHERME CRISTINA ARAÚJO TRATAMENTO DE FERIDAS /PREVENÇÃO DAS ÚLCERAS DE PRESSÃO CATARINA FONSECA ALICE LOBÃO QUEDAS TERAPEUTA CLARISSE MÓNICA GUILHERME DOR MÓNICA GUILHERME AUGUSTA RUA
10 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO Implementação e Divulgação ELABORAÇÃO DO PROJETO CULTURA DE SEGURANÇA AQUISIÇÃO DE CARRO DE ROUPA FECHADO AQUISIÇÃO DE DUPLO BALDE ALTERAÇÃO DO CIRCUITO DA ROUPA COLOCAÇÃO DE PANFLETOS ALUSIVOS AOS PASSOS E CINCO MOMENTOS DA HIGIENE DAS MÃOS COLOCAÇÃO DE DESINFETANTES A ENTRADA DE CADA ENFERMARIA E EM LOCAIS ESTRATEGICOS ELABORAÇÃO /REFORMULAÇÃO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS COLOCAÇÃO DE ORIENTAÇÕES DE TRABALHO EM LOCAL ESTRATEGICO
11 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO Sensibilização Comemoração do dia 5 de Maio Artigo sobre cultura de segurança na revista bianual da Santa Casa da Misericórdia de Tarouca
12 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO MONITORIZAÇÃO (AUDITORIAS INTERNAS) S N N/A Observações HIGIENE/DESINFEÇÃO DAS MÃOS TRIAGEM DE RESIDUOS USO DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL MANUSEIO E REMOÇÃO DE ROUPA/ MANUSEIO E REMOÇÃO DE RESÍDUOS(CORTO PERFURANTES E NÃO CORTO PERFURANTES) LIMPEZA E DESIFEÇÃO DA UNIDADE INFEÇÕES URINARIAS CONSUMO DE ANTIMICROBIANOS O sabão líquido está disponível em todos os 1 lavatórios 2 O sabão líquido é fornecido em embalagens de uso único 3 O dispensador apresenta-se limpo, bem como o doseador 4 As soluções alcoólicas estão disponíveis a entrada/saída da enfermaria 5 As soluções alcoólicas estão disponíveis no local de prestação de cuidados (um dispensador por cama/ quarto e áreas estratégicas como carro da medicação e de pensos) 6 As unhas dos profissionais estão curtas, limpas e sem verniz Medidas Adoptadas: Formula: Total de respostas sim x100 = % Total das respostas sim + não Score da avaliação %
13 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO MONITORIZAÇÃO (AUDITORIAS INTERNAS) HIGIENE/DESINFEÇÃO DAS MÃOS FORMAÇÃO ANÁLISE DOS ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS
14 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO RELATÓRIO APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AUDITORIAS ANÁLISE DOS ASPECTOS POSITIVOS E NEGATIVOS PROCURA DE SOLUÇÕES DIVULGAÇÃO
15 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO Instruções de Trabalho (exemplo) Equipamento /Material Classificação segundo o risco Descontaminação recomendada Arrastadeiras Semicrítico Desinfeção térmica em máquina de lavar/desinfetar Bacias higiene Semicritica Desinfeção térmica em máquina de lavar/desinfetar Urinóis Semicrítico Desinfeção térmica em máquina de lavar/desinfetar (arrastadeiras) Descontaminação alternativa Lavagem manual e desinfeção através de mergulho Lavagem manual e desinfeção através de mergulho Lavagem manual e desinfeção através de mergulho Observações Individualizar sempre que possível. Nos casos de diarreia usar sacos de arrastadeira. Individualizar sempre que possível Se for individualizado lavar com água e detergente e secar entre utilizações.
16 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO DIFICULDADES FALTA DE SENSIBILIDADE REORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS MUDANÇA DE COMPORTAMENTOS RESISTÊNCIA À MUDANÇA GESTÃO DO TEMPO
17 IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA DAS PRECAUÇÕES BÁSICAS DE CONTROLE DE INFEÇÃO Consumo de solução antisséptica GCL Formação Adesão por categoria profissional Adesão por indicação - 5 momentos Higiene das mãos satisfação Taxa de Infeção Reclamações Melhorias conseguidas AVALIAÇÃO EQUIPA MULTIDISCIPLINAR MONITORIZAÇÃO (PESSOAS/PROCEDIMENTOS) MONITORES
18 EVOLUÇÃO 70 Consumo Solução Antisséptico Consumo Solução Antisséptico (em Litros)
19 EVOLUÇÃO Formação por Categoria Profissional (2012) Formação por Categoria Profissional (2013) Outros Profissionais Outros Profissionais Médico Médico Enfermeiro/Parteiro Enfermeiro/Parteiro Auxiliar Ação Médica Auxiliar Ação Médica 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
20 EVOLUÇÃO Formação por Categoria Profissional (2014) Formação por Categoria Profissional (2015) Outros Profissionais Outros Profissionais Médico Médico Enfermeiro/Parteiro Enfermeiro/Parteiro Auxiliar Ação Médica Auxiliar Ação Médica 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120%
21 EVOLUÇÃO 300 Adesão Por Categoria Profissional (2012) Auxiliar Ação Médica Enfermeiro/Parteiro Médico Outros Profissionais Oportunidades Ações
22 EVOLUÇÃO 300 Adesão Por Categoria Profissional (2013) Auxiliar Ação Médica Enfermeiro/Parteiro Médico Outros Profissionais Oportunidades Ações
23 EVOLUÇÃO 300 Adesão Por Categoria Profissional (2014) Auxiliar Ação Médica Enfermeiro/Parteiro Médico Outros Profissionais Oportunidades Ações
24 EVOLUÇÃO 300 Adesão Por Categoria Profissional (2015) Auxiliar Ação Médica Enfermeiro/Parteiro Médico Outros Profissionais Oportunidades Ações
25 EVOLUÇÃO Adesão por Indicações - 5 momentos (2014) Antes do Contacto com o Doente Antes do Procedimento Asséptico Depois de risco de Exposição a Sangue e Fluidos Corporais Depois do contato com o Doente Depois do contacto com o Ambiente envolvente do Doente Oportunidades Ações
26 EVOLUÇÃO Adesão por Indicações - 5 momentos (2015) Antes do Contacto com o Doente Antes do Procedimento Asséptico Depois de risco de Exposição a Sangue e Fluidos Corporais Depois do contato com o Doente Depois do contacto com o Ambiente envolvente do Doente Oportunidades Ações
27 EVOLUÇÃO Avaliação: Higiene das Mãos Muito Satisfatório Razoável Satisfatório Satisfatório
28 GANHOS EM SAÚDE Relativamente à avaliação do desenvolvimento da taxa de infeção ao longo dos últimos 7 anos, data em que se implementou a Comissão de Controlo de Infeção Hospitalar, agora designado Grupo Coordenador Local, verificamos que ao longo destes últimos anos se registou uma descida bastante significativa, conseguida através da adoção de normas e procedimentos inerentes à prevenção de infeção, nomeadamente: Adesão à Campanha de lavagem das mãos; Adesão à Campanha das Precauções Básicas de Controlo de Infeção Implementação do Manual de Prevenção e Controlo de Infeção; Monitorização de procedimentos e avaliação de produtos; Definição de indicadores Aquisição de equipamentos Ações de sensibilização e formação; Reuniões multidisciplinares
29 GANHOS EM SAÚDE
30 GANHOS EM SAÚDE Ganhos em Saúde (GeS) são entendidos como resultados positivos em indicadores da saúde, e incluem referências sobre a respetiva evolução. Expressam a melhoria dos resultados (Nutbeam D, 1998) e traduzem-se por ganhos em anos de vida, pela redução de episódios de doença ou encurtamento da sua duração, pela diminuição das situações de incapacidade temporária ou permanente, pelo aumento da funcionalidade física e psicossocial e, ainda, pela redução do sofrimento evitável e melhoria da qualidade de vida relacionada ou condicionada pela saúde (MS, 2000). (Pns.dgs) valorização dos profissionais Satisfação dos utentes Satisfação dos colaboradores Melhor organização Desenvolvimento de conhecimentos e sensibilidade garantindo a e funcionamento dos serviços Redução do número de ocorrências de infeção Redução de custos (associado ao tratamento de infeção e desperdícios com produtos) Melhor qualidade dos serviços prestados Promoção da imagem institucional
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