Estudo epidemiológico sobre acidente vascular encefálico em uma clínica escola de Fisioterapia

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1 ARTIGO ORIGINAL DOI / v17n1p32 Estudo epidemiológico sobre acidente vascular encefálico em uma clínica escola de Fisioterapia Epidemiological study on stroke in a clinical Physiotherapy school Elaine do Rocio Camargo Martins 1, Cíntia Raquel Bim 2, Aline Cristina Carrasco 3, Vanessa Cristina Novak 4 1 Fisioterapeuta pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Guarapuava, PR,Brasil. 2 Fisioterapeuta, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (UEM), docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Guarapuava, PR, Brasil. 3 Fisioterapeuta, Mestre em Bioengenharia pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Guarapuava, PR, Brasil. 4 Fisioterapeuta, Mestre em Bioengenharia pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), docente do Departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), Guarapuava, PR, Brasil. CONTATO: Cíntia Raquel Bim Quartiero Rua Brigadeiro Rocha, 3103 Bonsucesso Guarapuava Paraná CEP Fone: (42) cintiabim@gmail.com Resumo: Objetivo: identificar o perfil epidemiológico dos pacientes com sequelas de Acidente vascular encefálico que procuraram atendimento na Clínica Escola de Fisioterapia da UNICENTRO, no município de Guarapuava/PR. Métodos: Coleta de dados dos prontuários arquivados pelo serviço de Fisioterapia no período de 2003 a Foi utilizado um roteiro de avaliação, elaborado pelas pesquisadoras. Resultados: Os resultados evidenciaram que 54,25% dos indivíduos eram do sexo masculino, 56,60% eram casados e a idade média foi de 62,37±14,48 anos para ambos os gêneros. Como fatores de risco, a hiperlipidemia, a hipertensão arterial sistêmica e o diabetes foram os mais evidentes, com valores de 90,57%, 76,42% e 25,94%, respectivamente. A maioria (53,18%) dos pacientes apresentou grau de dependência total ou parcial para realização das atividades de vida diária. Conclusão: É preciso intensificar as ações de prevenção em saúde para que os fatores de risco sejam minimizados, visando a redução na incidência do AVE. palavras-chave: Acidente vascular cerebral. Epidemiologia. Fisioterapia. 32 ESPAÇO PARA A SAÚDE REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ Londrina V. 17 N. 1 P julho 2016

2 ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA Abstract: Objective To identify the epidemiological profile of patients with cerebrovascular accident sequelae who sought care at the Clinical School of Physiotherapy UNICENTRO, in the city of Guarapuava in the state of Paraná. Methods Data collection of records stored by the physiotherapy services from 2003 to We used an evaluation script, elaborated by the researchers. Results The results showed that 54.25% of the subjects were male, 56.60% were married and the mean age was ± years for both genders. As risk factors, hyperlipidemia, systemic arterial hypertension and diabetes were the most evident, with values of 90.57%, 76.42% and 25.94%, respectively. Most (53.18%) patients showed partial or total dependence level to perform activities of daily living. Conclusion Health prevention actions should be intensified so that risk factors are minimized to reduce the incidence of stroke. KEYWORDS: Stroke. Epidemiology. Physiotherapy. Introdução N o Brasil, devido à mudança no perfil de morbimortalidade, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), dentre elas as cerebrovasculares, lideram as principais causas de morte 1. As DCNT constituem um problema global de saúde e têm gerado elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida, com alto grau de limitação e incapacidade 2. Dentre as DCNT, a incidência do acidente vascular encefálico (AVE) vem crescendo devido ao aumento da expectativa de vida e mudanças no estilo de vida da população. O AVE é a causa de 9% das mortes em todo o mundo, ficando em segundo lugar na classificação geral, depois apenas das doenças cardíacas isquêmicas. A proporção de mortes por AVE é de 10% 12% em países ocidentais, sendo 12% dessas em pessoas com menos de 65 anos 3. No Brasil, foram registradas internações por doenças cerebrovasculares em 2009, segundo os dados de domínio público do Sistema Único de Saúde (DATASUS), do Ministério da Saúde. A taxa de mortalidade foi de 51,8 a cada grupo de habitantes. As pessoas acima de 80 anos representaram quase 35% dos óbitos 4. O AVE foi definido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um déficit neurológico, geralmente focal, de instalação súbita e rápida evolução, de causa vascular, podendo levar à morte 5. É uma doença que ocorre predominantemente em adultos de meia-idade e idosos. Para serem classificados como AVE, os déficits neurológicos devem persistir pelo menos por 24 horas. Os déficits motores são caracterizados por paralisia (hemiplegia) ou fraqueza (hemiparesia), normalmente no hemicorpo oposto ao da lesão. A localização e a extensão da lesão cerebral, a quantidade de fluxo sanguíneo colateral e a intervenção precoce de assistência na fase aguda determinam a gravidade dos déficits neurológicos em um paciente 6. Os sobreviventes da enfermidade geralmente têm de enfrentar incapacidades residuais, tais como paralisia dos músculos, rigidez das partes do corpo afetadas, perda da mobilidade das articulações, dores difusas, problemas de memória, dificuldades na comunicação oral e escrita e incapacidades sensoriais 3. Nos últimos anos, estudos de métodos mais acurados têm identificado riscos não modificáveis, bem como modificáveis para AVE. A identificação e o controle de fatores de risco visam a prevenção primária na população 1. As principais causas do AVE são sedentarismo, obesidade, ESPAÇO PARA A SAÚDE REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ Londrina V. 17 N. 1 P julho

3 Martins ERC, Bim CR, Carrasco AC, Novak VC tabagismo, aterosclerose, diabetes e hipertensão arterial sistêmica 7. A clínica escola de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava, estado do Paraná, é responsável pelo atendimento fisioterapêutico de média complexidade do município e região pelo Sistema Único de Saúde, e quase metade dos atendimentos em neurologia corresponde a casos de acidente vascular encefálico. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil epidemiológico e o nível de dependência dos indivíduos acometidos por AVE atendidos em uma Clínica Escola de Fisioterapia para subsidiar ações de prevenção em saúde para esta condição. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software estatístico SPSS Os dados foram apresentados em média e desvio padrão e os dados categóricos em tabelas de distribuição de frequência. Inicialmente foi empregado o teste de Kolmogorov-Smirnov para verificar a distribuição normal das variáveis. Devido ao atendimento do pressuposto de normalidade, recorreuse a estatística paramétrica, empregando-se o Teste t de Student nas comparações com dois fatores. O teste de Qui-Quadrado com a correção de continuidade, bem como o teste exato de Fisher foram empregados para verificar associações entre as variáveis categóricas. Para todos os testes a significância adotada foi de p<0,05. Método Trata-se de um estudo transversal descritivo retrospectivo, realizado em prontuários de pacientes com diagnóstico de AVE que realizaram atendimento no período de 2003 a 2012, na Clínica Escola de Fisioterapia da Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO, na cidade de Guarapuava, Paraná, Brasil. Esta pesquisa foi realizada entre setembro de 2013 e agosto de Para a coleta de dados utilizouse um questionário semiestruturado contendo questões objetivas que orientaram a coleta das seguintes variáveis: faixa etária, sexo, tipo de AVE, fatores de risco, atividades de vida diária (AVDs) e nível de dependência. Todos os dados foram coletados pela anamnese, exceto as AVDs, que foram mensuradas pelo índice proposto por Katz 8. O instrumento aborda seis necessidades de cuidado: banho, vestir, toalete, transferência, continência e alimentação, podendo ser pontuado como dependente, semidependente ou independente para cada atividade. Para o presente estudo as necessidades banho, toalete e continência foram agrupadas em higiene, e o item transferência foi considerado como locomoção. Foram analisados prontuários, com resultado de 212 casos de AVE. A coleta de dados foi realizada por um único pesquisador previamente treinado. Como a identidade dos indivíduos não foi exposta, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido foi dispensado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Centro Oeste, que aprovou este trabalho por meio do parecer número /2013, obedecendo à Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados Dos 212 questionários analisados, com relação ao sexo, 116 (54,7%) eram do sexo masculino e 96 (45,3%) do sexo feminino. A média geral de idade foi de 62,7 ± 13,83 anos. A faixa etária está demonstrada na tabela de frequência (Tabela 1). Foram excluídos 2 prontuários nesta análise por não conterem a informação sobre a idade. Houve um maior número de indivíduos na faixa etária entre 70 e 79 anos. Tabela 1. Faixa etária de pessoas acometidas pelo AVE Idade geral Feminino Masculino % 1,4 0,9 2,4 11,4 19,5 27,6 29,6 7,2 100 Em relação ao tipo de AVE, 30 (14,1%) indivíduos eram do tipo isquêmico, 16 (7,6%) hemorrágico e os outros 166 (78,3%) casos não foram informados. Quanto ao lado do comprometimento, 98 (46,2%) casos tiveram o hemicorpo esquerdo comprometido, 93 (43,9%) hemicorpo direito e 21 (9,9%), não foi informado. Os fatores de risco para o desenvolvimento de AVE encontrados foram hiperlipidemia, hipertensão arterial sistêmica, diabetes, tabagismo, cardiopatias e sedentarismo (Tabela 2). 34 ESPAÇO PARA A SAÚDE REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ Londrina V. 17 N. 1 P julho 2016

4 ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA Tabela 2. Fatores de risco para o desenvolvimento de AVE Fatores de risco N % Hiperlipidemia Sim ,5 Não 20 09,5 Hipertensão Arterial Sistêmica Sim ,4 Não 50 23,6 Diabetes Sim 55 25,9 Não ,1 Tabagismo Sim 53 25,0 Não ,0 Cardiopatias Sim 36 17,0 Não ,0 Sedentarismo Sim 2 01,0 Não ,0 Tabela 3. Atividades de vida diária e nível de dependência Atividade de vida diária (AVD) N % 76 38,6 Higiene Semidependente 41 20, , ,5 Alimentação Semidependente 31 15, , ,5 Vestuário Semidependente 63 31, , ,9 Locomoção Semidependente 48 26, , A frequência dos fatores de risco foi mais encontrada nos homens que nas mulheres, sendo 31/24, 33/20, 85/77 a proporção para homens e mulheres nos fatores diabetes, tabagismo, hipertensão. A hiperlipidemia teve a mesma frequência em ambos os sexos, 10/10, e as doenças cardíacas foram mais frequentes em mulheres, na proporção 16/20. Na verificação de associações entre as variáveis categóricas, a associação entre diabetes e HAS (n=48) e tabagismo e hipertensão (n=42) foram as mais representativas, correspondendo a 22,6% e 20,0%, respectivamente. A associação entre diabetes e hipertensão foi estatisticamente significativa, com p= 0,02. As demais associações não foram significantes. Na sequência, demonstra-se o perfil das atividades de vida diária e nível de dependência dos indivíduos posteriormente à instalação do AVE. Foram excluídos os pacientes cujos dados não estavam informados nos prontuários, sendo assim o total de cada atividade é divergente (Tabela 3). Discussão As doenças cerebrovasculares estão em segundo lugar no topo de doenças que mais acometem vítimas com óbitos no mundo, perdendo a posição apenas para as doenças cardiovasculares. As pesquisas indicam que esta posição tende a se manter até o ano de Estudos comprovaram ainda que a incidência do AVE no sexo masculino é superior ao do sexo feminino 9, como o apresentado no presente trabalho. Em pesquisa anterior realizada na mesma instituição em 2009 sobre doenças neurológicas, foram encontrados em 119 casos de AVE, com o sexo masculino também apresentando maior incidência (52,1%) 10. Além disso, outro fator que pode contribuir para tal incidência, em geral, é devido as mulheres estarem mais atentas aos cuidados com saúde e frequentarem mais os serviços de saúde, o que pode ajudar na redução dos riscos de desenvolver doenças 11. Afirma-se que a idade é um fator de risco isolado para o AVE e cerca de 30% dos casos ocorre antes dos 65 anos, 70% nos indivíduos com 65 anos ou mais e o risco dobra a cada década em pacientes acima de 55 anos, principalmente devido a alterações cardiovasculares e metabólicas ligadas à idade. Porém, o AVE ocorre em todas as idades, dobrando a incidência a cada década após os 65 anos 12. O tipo de AVE e o hemicorpo acometido são informações relevantes quando se pretende entender o perfil epidemiológico da condição. Contudo, a falta de preenchimento destas informações nos prontuários analisados comprometeu a discussão dos resultados. Estudos relatam que com relação às características clínicas, a etiologia do AVE mais prevalente é o AVE isquêmico, sendo o hemisfério cerebral direito mais acometido 11,9. Nos prontuários em que estas informações estavam completas, também foi observada estas características. A HAS tem alta prevalência e baixas taxas de controle e considerada um dos principais fatores de risco modificáveis para o derrame cerebral e um dos mais importantes problemas de saúde pública. Existe relação direta e linear da hipertensão arterial com a idade, sendo ESPAÇO PARA A SAÚDE REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ Londrina V. 17 N. 1 P julho

5 Martins ERC, Bim CR, Carrasco AC, Novak VC a prevalência superior a 60% na faixa etária acima de 65 anos 13. Como fatores de risco, a hiperlipidemia merece destaque, pois foi referida por 90,57% dos pacientes. Já HAS e o diabetes também foram prevalentes, com valores de 76,42% e 25,94%, respectivamente. O fator de risco dislipidemia é descrito como importante fator de risco para a doença aterosclerótica sistêmica. O aumento do consumo de gorduras e de calorias na alimentação, bem como a redução da atividade física, são características do dia a dia de uma população eminentemente urbana 14. A HAS apresentou um destaque relevante, em uma clínica escola da UMESP, em 2003, onde a descrevem como um dos fatores de risco mais poderoso para o AVE, pois sua ocorrência está estimada em torno de 70% de todos os quadros vasculares cerebrais. A hipertensão é a segunda causa de internamento hospitalar e a primeira causa de morte por doenças cardiovasculares 15. No Brasil, a hipertensão afeta mais de 30 milhões de brasileiros (36% dos homens adultos e 30% das mulheres) e é o mais importante fator de desenvolvimento do AVE. Porém, a percepção da população é outra. Quanto à prevenção de doenças, a mesma pesquisa revela que, embora 90% identifiquem os fatores de risco (hipertensão, tabagismo, colesterol e estresse), apenas 3% temem sofrer uma doença cardiovascular 13. A diabetes mellitus também está entre os fatores de risco para o AVE. O Brasil, que em 2000 ocupava o oitavo lugar entre os dez países com maior número de casos de diabetes (4,6 milhões) no mundo, ocupará a sexta posição em 2030, quando contará com 8,9 milhões de pessoas diagnosticadas 16. Já o tabagismo, é considerado o principal causador de morte evitável e está associado a uma série de doenças, inclusive patologia graves 14. O tabagismo aumenta o risco de AVE em duas vezes e também constitui importante fator de risco para HAS1. Da relação entre tempo de diagnóstico e tempo de tratamento a média de tempo de diagnóstico foi 3,6 ± 3,9 anos e para tempo de tratamento fisioterapêutico foi de 2 ± 1,4 anos. Salienta-se que não existe diferença estatística significativa entre o fato do tempo para se fazer o diagnóstico e o tempo de tratamento. Entretanto, nota-se que a quantidade de indivíduos que procuraram o serviço de Fisioterapia entre os dois primeiros anos de diagnóstico foi maior. Também foram calculados os coeficientes de correlação de cada uma das atividades de vida diária (AVDs) com o tempo de diagnóstico e com o tempo de tratamento. O maior valor foi entre tempo de tratamento e vestuário (-0,1425), todavia é um valor muito baixo para afirmar que existe correlação entre os dados. Em análise mais detalhada, é possível identificar que mais da metade dos pacientes em zelo pela clínica apresentava algum tipo de dependência relacionada com higiene, vestuário e locomoção, exceto alimentação, onde pouco mais de 30 pacientes (31,1%) apresentaram alguma dificuldade em suas atividades cotidianas. De forma global, a maioria (53,1%) dos pacientes apresentou grau de dependência total ou parcial para realização das AVDs. Após acidente cerebrovascular, quanto mais cedo começar o tratamento fisioterapêutico, melhor será o prognóstico. De modo típico, a melhora funcional é mais rápida, durante os primeiros meses. A velocidade da recuperação inicial está relacionada à redução do edema cerebral, melhora do suprimento sanguíneo e remoção do tecido necrótico. Todavia, com fisioterapia os ganhos funcionais podem continuar por anos à frente 17. Pesquisa recente traz que 75% dos indivíduos foram avaliados no intervalo de até dois meses pós-ave (média 44 dias, ±23,6). A média do tempo entre AVE e o início do tratamento fisioterapêutico foi 27,1 (±22,04) dias, com 67,5% da amostra buscando atendimento fisioterapêutico no período de até um mês pós-ave 12. Deve ser divulgado à população predisponente ou que sofre o AVE sobre a importância do tratamento fisioterapêutico e que este deve ser iniciado o mais breve possível. Estudo realizado com indivíduos que sobreviveram ao AVE, 15% não apresentam prejuízo de sua capacidade funcional; 37% mostram discreta alteração, mas são incapazes de se autocuidar; 16% apresentam moderada incapacidade, sendo capazes de andar sozinhos, necessitando de auxílio para vestir-se; 32% demonstram alteração intensa ou grave de sua capacidade funcional, precisando de ajuda tanto para deambular quanto para o autocuidado, quando não se encontram restritos a uma cadeira de rodas ou ao leito, necessitando de cuidados constantes 17. No presente estudo, não houve correlação contundente entre o tempo de diagnóstico e tratamento em relação às AVDs. Dos acometidos, 53,2% apresentaram 36 ESPAÇO PARA A SAÚDE REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ Londrina V. 17 N. 1 P julho 2016

6 ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO SOBRE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM UMA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA grau de dependência total ou parcial para realização das AVDs, O AVE traz limitações funcionais e isolamento social a muitos destes sujeitos, assim como mudanças no âmbito familiar 18. A diversidade do quadro patológico de indivíduos com AVE é consequência de vários fatores ligados à patologia, como localização, extensão, duração do quadro isquêmico, duração da fase aguda, idade, adesão do indivíduo ao tratamento fisioterapêutico, estímulos apresentados e precocidade do atendimento, não negligenciando a participação do cuidador, que é de suma importância para boa evolução do quadro do paciente em qualquer uma de suas fases 19. Com o aumento da idade, advêm alterações fisiológicas e bioquímicas que podem propiciar o desenvolvimento de doenças, muitas delas crônicas 20. O aumento na prevalência do AVE na população idosa era esperado, visto que a idade é o principal fator de risco não modificável, o que só reforça a necessidade de medidas urgentes de prevenção e controle de fatores de risco para doença cerebrovascular, com o intuito de permitir o envelhecimento de forma saudável 21. Uma vez que colesterol, hipertensão e diabetes aumentam as chances de AVE, todos os cuidados para controlar essas doenças requer que seja perene a aplicação das recomendações e das evidências terapêuticas na prevenção primária e secundária do AVE, com a monitorização dos efeitos terapêuticos e da aderência aos fármacos, com a investigação etiológica completa (incluindo investigação em centros de referência sempre que a etiologia não é evidente) e avaliação de rotina dos principais fatores de risco: hipertensão arterial, perfil lipídico, tabagismo, diabetes mellitus, exercício físico e sedentarismo, e também recomenda-se o controle de valores elevados de colesterol sérico com modificações do estilo de vida e dieta, com baixo teor de sal e gorduras saturadas, consumo de alimentos com elevado teor de frutos e vegetais ricos em fibras e controle do consumo de açúcar 22. Tanto os gestores quanto os profissionais dedicados ao SUS assumem o importante papel de estimular mudanças nos comportamentos relacionados à saúde das pessoas que procuram pelos serviços no locus onde estão inseridos 23. A prevenção dos fatores de risco não só para o AVE, mas também para outras DCNT é o caminho para a redução da incidência dessas doenças. Através da educação em saúde, por meio de palestras, é possível mostrar a importância dos exames de rotina para que não haja recidiva da doença, estabelecendo a importância de uma vida saudável e uso responsável de medicamentos para controle, prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável. A assistência multiprofissional neste contexto configura-se essencial na linha do cuidado, e necessária em todos os níveis. Deve-se ainda conciliar a atividade física, prática esta que necessita ser fortalecida e encorajada 24. O grande desafio do Sistema Único de Saúde (SUS) encontra-se na elaboração e aplicação de políticas de controle, vigilância e monitoramento focadas na prevenção e atenção aos indivíduos ou portadores dessas doenças em todas as regiões, porque a carga de morbidade e o curso prolongado dessas doenças requerem uma abordagem longitudinal e integral 25. Em análise das metas do plano de enfrentamento das DCNT no Brasil para nos dois primeiros anos de implantação, foram observadas melhoras em alguns fatores, porém não se obteve melhora na contenção da obesidade 26, um dos fatores de risco modificáveis para o AVE. Isso mostra que as ações vêm mostrando resultados, e devem ser cada vez mais praticadas, para que, ao final de 2022, as metas tenham sido alcançadas. Observou-se na análise dos dados que muitas informações nos prontuários não estavam preenchidas. Deve haver uma maior fiscalização no preenchimento dos prontuários, pois o aluno em aprendizado pode achar não importante o preenchimento de algumas informações, contudo é essencial considerar todos os dados para melhor conhecer o perfil dos pacientes atendidos no estabelecimento. Conclusão De acordo com o presente estudo, foi possível notar que o AVE predominante foi o isquêmico, no sexo masculino, com lado esquerdo mais acometido. A média de idade dos pacientes foi 62 anos, sendo que o maior número de casos foi na faixa etária entre anos. A hiperlipidemia e HAS foram os principais fatores de risco. Quanto às AVDs os indivíduos eram mais dependentes nos quesitos higiene, vestuário e locomoção e mais independentes no quesito alimentação. ESPAÇO PARA A SAÚDE REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ Londrina V. 17 N. 1 P julho

7 Martins ERC, Bim CR, Carrasco AC, Novak VC É preciso intensificar as ações de educação, promoção e prevenção em saúde, em especial por parte dos fisioterapeutas, para que os fatores de risco sejam minimizados e buscar a redução na incidência do AVE. Referências bibliográficas 1. Castro JAB, Epstein MG, Sabino GB e col. Estudo dos principais fatores de risco para acidente vascular encefálico. Rev Bras Clin Med, 2009;7: World Health Organization. Global status report on noncommunicable diseases Geneva: World Health Organization; Costa FCA, Silva DLA, Rocha VM. Estado neurológico e cognição de pacientes pós-acidente vascular cerebral. Rev esc enferm USP (online). 2011;45(5): Almeida SRM. Análise epidemiológica do Acidente Vascular Cerebral no Brasil. Rev Neurocienc. 2012; 20(4): Ícaro GL, Glenda A, Cléber MN. Perfil dos Casos de Acidente Vascular Cerebral Registrado em uma Instituição Pública de Saúde em Campina Grande PB. Rev Tema. 2011;12(17): O Sullivan SB, Schmitz TJ. Fisioterapia avaliação e tratamento. 5.ed. Barueri: Manole; Ministério da Saúde (Brasil). Manual de rotinas para atenção ao AVC. Brasília: Ministério da Saúde; 2013; Duarte YAO, Andrade CL, Maria Lúcia Lebrão, ML. O Índex de Katz na avaliação da funcionalidade dos idosos. Rev Esc Enferm USP. 2007;41(2): Garritano CR, et al. Mortalidade por Acidente Vascular Cerebral no Brasil no Século XXI. Arq Bras Cardiol. 2012; Matos R, Souza FJ, Yoshii JCB, Rolim CL, Novak VC. Perfil dos pacientes com acidente vascular encefálico (AVE) atendidos na Clínica de Fisioterapia da Unicentro, Guarapuava-PR: XIII Encontro Latino-Americano de Iniciação Científica e IX Encontro Latino- Americano de Pós-Graduação Universidade do Vale do Paraíba. 2011; Teles MS, Gusmão C. Avaliação funcional de pacientes com Acidente Vascular Cerebral utilizando o protocolo de Fugl-Meyer. Rev Neurocienc. 2012; 20(1): Costa FA, Silva DLA, Rocha VM. Severidade clínica e funcionalidade de pacientes hemiplégicos pós-avc agudo atendidos nos serviços públicos de fisioterapia de Natal (RN). Ciênc saúde coletiva [on line]. 2011;16(Supl. 1): VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. Arq Bras Cardiol 2010;95(1 supl.1): Maineri NL, Xavier FMF, Berleze MCC, Moriguchi EH. Fatores de Risco para Doença Cerebrovascular e Função Cognitiva em Idosos. Arq Bras Cardiol 2007; 89(3): Maluf Junior I, Zahdi MR, Unterstell N, Maluf EMCP, Sousa AB, Loures FD. Avaliação da Adesão de Médicos ao Protocolo de Hipertensão Arterial da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba. Arq Bras Cardiol. 2010;94(1): Moraes SA, Freitas ICM, Gimeno SGA, Mondini L. Prevalência de diabetes mellitus e identificação de fatores associados em adultos residentes em área urbana de Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil,.2006: Projeto OBEDIARP. Cad Saúde Pública [on line]. 2010; 26(5): Cruz KCT, Diogo MJD. Avaliação da capacidade funcional de idosos com acidente vascular encefálico. Acta paul enferm [online]. 2009; 22(5): Sá BP, Grave MTQ, Périco E. Perfil de pacientes internados por Acidente Vascular Cerebral em hospital do Vale do Taquari/RS. Rev Neurocienc. 2014;22(3): Piassaroli CAP, Almeida GC, Luvizotto JC, Suzan ABBM. Modelos de Reabilitação Fisioterápica em Pacientes Adultos com Sequelas de AVC Isquêmico. Rev Neurocienc. 2012;20(1): Schmitt Júnior AA, Lindner S, Helena ETS. Avaliação da adesão terapêutica em idosos atendidos na atenção primária: Universidade Regional de Blumenau, Blumenau, SC, Brasil. Rev Assoc Med Bras. 2013;59(6): Pereira ABCNG, Alvarenga H, Pereira Júnior RS, Barbosa MTS. Prevalência de acidente vascular cerebral em idosos no Município de Vassouras, Rio de Janeiro, Brasil, através do rastreamento de dados do Programa Saúde da Família. Cad. Saúde Pública [on line]. 2009; 25(9): Rodrigues M. É possível prevenir o Acidente Vascular Cerebral? Rev Fact de Risco. 2010;19: Francisco PMSB, Segri NJ, Barros MBA, Malta DC. Desigualdades sociodemográficas nos fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis: inquérito telefônico em Campinas, São Paulo. Epidemiol. Serv. Saúde [on line]. 2015;24(1): Knuth AG, Malta DC, Dumith SC, Pereira CA, Morais Neto AL, Temporão JG, Penna G, Hallal PC. Prática de atividade física e sedentarismo em brasileiros: resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Ciênc. saúde coletiva [on line]. 2011; 16(9): Malta DC et al. Mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis no Brasil e suas regiões, 2000 a Epidemiol Serv Saúde [on line]. 2014;23(4): Malta DC, Silva Jr, JB. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil após três anos de implantação, Epidemiol Serv Saúde [on line]. 2014;23(3): DATA DE SUBMISSÃO:? DE 2015 DATA DE ACEITE:? DE ESPAÇO PARA A SAÚDE REVISTA DE SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ Londrina V. 17 N. 1 P julho 2016

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