INTERFACE CAPS E PSF UMA EXPERIÊNCIA DE
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- Augusto Rodrigo Pereira Gentil
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1 INTERFACE CAPS E PSF UMA EXPERIÊNCIA DE RESPEITO E SUCESSO
2 EXPERIÊNCIA DE ARACAJU 2002 Ampliação do PSF cobertura de 70% da população; Implantação do Acolhimento; Na Saúde Mental a implantação de equipes itinerantes formada por psiquiatras
3 CONTEXTUALIZAÇÃO Implantação de CAPS 01 CAPS II; 01 CAPS AD; 01 CAPS infantil; 01 CAPS III; 01 CAPS I (2000) ONG Colegiado Gestor composto por Coordenação da Rede de Atenção Psicossocial, Coordenadores de CAPS e Supervisores; Apoio Matricial - aposta nas equipes de CAPS para realizar o trabalho em conjunto com a Atenção Básica.
4 CONTEXTUALIZAÇÃO CAPS - Contratação de profissionais em número maior do que o sugerido pela Portaria GM nº 336/2002. Divisão em 3 Regiões de Saúde; Referência para o território de abrangência; Divisão em mini-equipe nos CAPS. Ambulatórios de Referência - Implantação de 3 Referência para o território de abrangência; Composto de Psiquiatra, Psicólogo e Assistente Social.
5 CONCEITUAL TEÓRICO APOIO MATRICIAL a oferta de conhecimentos, saberes, propostas de ações, práticas conjuntas onde os profissionais de categorias diferentes estão envolvidos na construção de Projetos Terapêuticos Singulares ( Campos e Nascimentos, 2003)
6 OPERACIONALIZAÇÃO Cartografia do Território - reconhecimento dos recursos terapêuticos existentes no território, os grupos de terapia comunitária, as associações de bairros, grupo de auto-ajuda, centros comunitários, cooperativas e demais ofertas possíveis para a inserção dos usuários buscando gerar autonomia; Reunião entre Grupo Gestor da Atenção Básica e da Rede de Atenção Psicossocial; Capacitação para profissionais de CAPS; Capacitação para todas as Equipes de Saúde da Família;
7 CAPACITAÇÃO Os facilitadores: Coordenadores e Supervisores da Atenção Básica; Coordenadores e Supervisores da Saúde Mental, Trabalhadores de CAPS, Equipe do Centro de Educação Permanente da Saúde do Município profissionais dividos em 250 por semana, sub-divididos em grupos de 30; Recursos pedagógicos: abordagens artísticas como o teatro, cinema, artes plásticas,além de leitura de textos, estudos dirigidos e discussões temáticas com médicos, enfermeiros e assistentes sociais.
8 OBJETIVO sensibilizar e melhorar a atuação dos trabalhadores para a escuta e compreensão de dinâmica familiar, das relações sociais envolvidas e dos pontos de vulnerabilidade que poderiam estar provocando a quebra ou má qualidade dos vínculos familiares e sociais; Identificar usuários em situação de risco, egressos de internações psiquiátricas, casos de transtorno mental severo, afim de estruturar e ampliar os vínculos entre as ESF e usuários de saúde mental, para a construção das intervenções terapeuticas singulares, em respeito a realidade específica local e direcionada à inclusão social (Lima, 2007)
9 RESULTADO Responsabilização compartilhada no cuidado com o usuário; Ampliação da Rede de Atenção em Saúde Mental permitindo maior resolutividade na atenção a pessoas com trantorno mental em situação aguda, dificultando a cronificação da doença e o aumento de usuários em ambulatório especializado;. Experiência Piloto com objetivo de estreitar mais a comunicação e clarear pontos obscuros; Consolidação das parcerias CAPS e Equipe de Saúde da Família; Novas pactuações.
10 NOVOS PACTOS Agenda mensal com horários convenientes para as duas equipes; Participação nas reuniões de no mínimo uma ESF completa e caso necessário mais de uma; Comunicação prévia ao CAPS dos casos a serem discutidos, contendo informações como: levantamento da situação através da escuta do usuário, familiar e/ou comunidade; prováveis suportes sociais; ações já tentadas ou realizadas pela ESF; Caso necessário a presença do psiquiatra marcava-se visitas domiciliares em conjunto; Visita das ESF nos CAPS para reunião com os demais profissionais; Casos emergenciais a ESF contactava o CAPS que disparava o Apoio Matricial com a maior brevidade possível e mantinha suporte por telefone.
11 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE Relação de proximidade entre Atenção Básica e Atenção Psicossocial; Política Estadual de Atenção Psicossocial passa a ter como uma de suas diretrizes o APOIO MATRICIAL; Realização em conjunto Atenção Básica, Atenção Psicossocial e Educação Permanente, de oficinas e capacitações pontuais, com a lógica da educação permanente; Discussão em conjunto das duas equipes e municípios quando surgem situações problemas.
12 NASF 90% das equipes do NASF contém na sua formação profissionais de Saúde Mental; Várias reuniões foram realizadas entre as Coordenações de Atenção Básica e Atenção Psicossocial, com o objetivo de desenvolver parcerias entre as equipes e a inserção do profissional de saúde mental no NASF; Divulgação do entendimento da função do profissional da saúde mental no NASF, como a oferta de conhecimentos, saberes, propostas de ações, práticas conjuntas.
13 AÇÕES CONJUNTAS ATENÇÃO BÁSICA E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL Seminário Estadual de Saúde Mental participação de profissionais dos CAPS e representantes da Atenção Básica dos Municípios com CAPS; Capacitação para todos os profissionais de CAPS a partir de agosto deste ano 29 CAPS; Capacitação para todos os profissionais da Atenção Básica do estado; Proposta de incentivo para a implantação de Equipes de Referência em Saúde Mental para municípios que não tem NASF.
14 UM SONHO SONHADO SOZINHO É UM SONHO. UM SONHO SONHADO JUNTO É REALIDADE Raul Seixas
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