Análise dos Fatores de Resistência na Implantação de Sistemas de Informação na Manufatura de Eletrônicos

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1 Aálise dos Fatores de Resistêcia a Implatação de Sistemas de Iformação a Maufatura de Eletrôicos Resumo Autoria: Marcelo Marques de Oliveira, Mateus Caiatti Pochio, Mario Sacomao Neto, Nadia Kassouf Pizziatto A capacidade de as empresas se iformatizarem com sucesso torou-se uma competêcia estratégica e de vital importâcia para a sobrevivêcia e o crescimeto dos egócios. Neste cotexto, o objetivo desta pesquisa é aalisar os pricipais fatores de resistêcia à implatação de sistemas de iformação (SIs), apresetados por 244 fucioários de produção de uma empresa de maufatura de eletrôicos localizada a região de Campias- SP. Estudam-se as maeiras com que variáveis iflueciadoras do processo estão iterrelacioadas e propõem-se lihas de ação que cotribuam para a dimiuição da resistêcia dos fucioários à implatação de ovos SIs. As coclusões da pesquisa revelam que um cojuto de fatores geralmete ão priorizados os processos de implatação de SIs as orgaizações, tais como a facilidade de maipulá-los, e o gereciameto das expectativas dos fucioários e das percepções de redistribuição de poder, estão positivamete relacioados à resistêcia para sua aceitação. Por fim, são efetuadas recomedações para futuros estudos. Itrodução Implatações de sistemas de iformação (SIs) se toraram atividades comus o cotidiao orgaizacioal. De acordo com Laudo e Laudo (2001), o mau gereciameto dos processos de implatação pode gerar grades prejuízos às orgaizações. Daveport (2001) argumeta que, em algus casos, implatar um sistema de iformação pode prejudicar as empresas, ao ivés de cotribuir para sua evolução. De acordo com Abdullat (2000), os primeiros estudos sobre SIs ocorreram a década de 1960; o etato, o tema foi pesquisado com grades difereças quato ao foco e à omeclatura, o que dificulta a aálise cojuta dos dados levatados estes trabalhos. Para Jiag et al. (2000), durate as últimas duas décadas, houve um crescimeto sigificativo a quatidade de pesquisas acadêmicas sobre implatação de SIs. Os autores idetificaram muitas variáveis associadas ao sucesso deste processo, porém aida ão existe um coseso sobre como atigi-lo, como também ehuma defiição de estratégia de implatação bem-sucedida. Embora as orgaizações recoheçam a importâcia da tecologia de iformação, pouco sabem sobre como implemetá-la de forma eficaz, para atigir os objetivos da orgaização (LAI; MAHAPATRA, 1997). O presete trabalho busca cotribuir para a compreesão das variáveis relevates os processos de implatação de SIs, o setido de forecer iformações importates que permitam miimizar a resistêcia oferecida pelos fucioários a este processo. O coceito de resistêcia, para os propósitos do trabalho, é defiido como um comportameto humao que pode variar desde a apatia ou falta de cooperação, a até comportametos de destruição física e sabotagem (LAPOINTE, 2005). Para Graeml (1998, p. 5), "a resistêcia é uma resposta legítima de um sistema que vê o custo da mudaça como sedo maior que o seu beefício. Cabe ao implemetador da mudaça respoder abertamete a essa expressão de resistêcia, buscado superá-la". Já a implatação de SIs cosiste em todo processo de atualização ou iserção de sistemas computadorizados que alteram, de alguma forma, a rotia de operação dos fucioários (WARD, 1995). A pesquisa se cocetra em uma fábrica, de uma empresa multiacioal de maufatura de eletrôicos, localizada a região metropolitaa de Campias-SP. 1

2 Os SIs foco deste estudo são os de automação, cotrole e moitorameto de processos de maufatura por se tratarem, em sua maioria, de sistemas de coleta de dados de produção. Objetivo e Relevâcia O objetivo geral do estudo é aalisar os pricipais fatores de resistêcia, o setor idustrial, apresetados pelos fucioários da produção, à implatação de SIs. Neste trabalho, especificamete, a) Idetificam-se as variáveis relevates à resistêcia à implatação de SIs a empresa estudada; b) Aalisam-se a iter-relação etre elas; e c) Propõem-se lihas de ação, à orgaização em estudo, que cotribuam para a dimiuição da resistêcia dos fucioários à implatação de ovos SIs. Devido à tedêcia de iformatização de toda a cadeia de egócios das empresas, desde a pesquisa e cocepção de um produto ou serviço à sua comercialização e distribuição, processos de implatação de SIs se toraram rotieiros o cotidiao dos fucioários (O BRIEN, 2001). Em geral, projetos de SI são muito bem gereciados as fases de cocepção e programação (desevolvimeto do SI), porém pouca ateção se dá à sua implatação (MEDEIROS; SILVA, 2006). Muito meos êfase aida é dada aos fatores humaos, como o pré e pós-gereciameto das mudaças (CHALHOUB; SCIAMMARELLA, 2002; PADILHA et al., 2004). O estudo busca maior compreesão das dificuldades de implatação de SIs o departameto de produção. Rezede e Abreu (2006) idicam que a ação da tecologia de iformação e seus recursos, sem o cohecimeto dos pricipais riscos e dificuldades, ão atige seu pricipal objetivo de auxiliar a empresa. Espera-se cotribuir tato para o meio acadêmico, que ecessita de mais estudos sobre resistêcia a mudaças, como para o público empresarial, que busca maior eficiêcia em suas operações. Revisão da Literatura Os pricipais coceitos e estudos tomados como referêcia para a codução desta pesquisa são apresetados a seguir. Sistemas de Iformação O coceito de sistema, o campo da admiistração, pode ser defiido de uma forma geérica como um cojuto de fuções que, iter-relacioadas, formam um todo. Estas fuções podem ser compoetes que possuem processos de trasformação de iformação que sozihos, ou em cojuto, recebem isumos e produzem resultados em seus diversos formatos. Assim, em uma visão macro, a orgaização é um sistema, que está cotextualizada em sistemas maiores, como também possui subsistemas em sua estrutura itera (MAXIMIANO, 2006). Iformação é um coceito muito discutido a literatura. Para os propósitos deste trabalho, o termo pode ser caracterizado como: 2

3 [...] uma abstração iformal (isto é, ão pode ser formalizada por meio de uma teoria lógica ou matemática), que represeta algo sigificativo para alguém por meio de textos, images, sos ou aimação. Note que isto ão é uma defiição - isto é uma caracterização, porque algo, sigificativo e alguém ão estão bem defiidos; assumimos aqui um etedimeto ituitivo desses termos. Assim, ão é possível processar iformação diretamete em um computador, pois para isso é ecessário reduzi-la a dados. Um bom exemplo seria a iformação de algo fasciate, que para ser etedido teria que ser quatificado, por exemplo, em uma escala de zero a quatro. Mas etão, a iformação fasciate ão seria mais iformação. (SETZER, 1990, p. 2). A partir da uião dos coceitos sistemas e iformação surgem os SIs, como um cojuto de procedimetos orgaizados que, quado executados, provêem iformação de suporte à orgaização (AMARAL, 1994). Sistemas de iformação também podem ser defiidos como um sistema computacioal, cujo objetivo pricipal é: [...] gerar meios para captar, iterpretar, processar, direcioar, iformar e coduzir os dados detro da empresa de tal forma que estes dados veham a criar ações facilitadoras dos diversos processos decisórios detro da empresa. Para tato, o SI deve ser eficaz, isto é, tirar dos dados o máximo de iformações pretedidas para que cosiga obter os melhores idicadores para a tomada de decisão; para com isto possa ter métodos e processos eficietes de tal forma a ter o maior volume de iformações com os meores recursos cosumidos. (CÉSAR, 2005, p. 2). Pela ótica de egócios, SIs são subsistemas do sistema empresa, resposáveis pela otimização de processos, ecessária para o ceário atual de egócios, em que a empresa deve estar preparada para processos de mudaça (XAVIER; GOMES, 2000). Resistêcia a Mudaças Schermerhor Jr. et al. (1999, p. 296) descrevem a resistêcia a mudaças como qualquer atitude ou comportameto que reflete a falta de votade da pessoa de fazer ou apoiar a mudaça desejada. Lapoite (2005) classifica a resistêcia em quatro íveis: a) apatia, relacioada à distâcia e à falta de iteresse; b) resistêcia passiva, relacioada a táticas de demora, abadoo, desculpas e persistêcia em comportametos atigos; c) resistêcia ativa, relacioada a comportameto forte, ão destrutivo e formação de coalizões; d) resistêcia agressiva, que abrage ameaças, lutas, greves, boicotes ou sabotagem, procurado acabar com a ordem ou destruir. A resistêcia costitui um poto comum e ao mesmo tempo complexo do processo de mudaça. Ela pode ser aalisada, classificada e compreedida por âgulos diferetes, que dificultam aida mais um etedimeto amplo do sigificado e do processo de mudaça o ambiete corporativo (ROBBINS, 2002). Para Motta (1998, p. 94), a mudaça tecológica evolve alteração da tecologia, especialização de fuções e seus processos produtivos, ou seja, rever a forma pela qual se utilizam os recursos materiais e itelectuais. Daveport (2001) idica em suas pesquisas que mudaças tecológicas por meio da implatação de SIs implicam em grades mudaças ligadas ão apeas aos objetivos primários da empresa, ou aida a estratégias da orgaização, mas também a toda sua estrutura, sua cultura, à distribuição física e a outros compoetes. 3

4 Por sua vez, Vekatrama (1994) descreve que a mudaça tecológica evolve, além da adoção de ovas ferrametas, mudaças a forma como a empresa opera. Strebel (1998) descreve de maeira geeralista o processo de mudaças comportametais decorretes de mudaças tecológicas sustetado que os empregados geralmete compreedem as mudaças de maeira errada, ou, aida pior, igoram as implicações da mudaça para o seu comprometimeto pessoal. Sievers (1990) idica, em seus estudos, que a resistêcia acotece pricipalmete devido a mudaças que ão levam em cosideração os fatores humaos evolvidos. Para Freema (1991), os fucioários pró-ativos geralmete buscam a atualização ou o desevolvimeto de ovos projetos, as mudaças de comportameto ecessárias que os materão equato fucioários perees para a orgaização, criado ovos moldes de adaptação. Já os fucioários mais reativos tetarão se adaptar apeas ao que lhes é exigido. As variáveis evolvidas como determiates deste processo são diversas e icluem características idividuais de cada trabalhador, somadas a características dos grupos de pessoas que adotam uma idetidade comum. Em perspectiva complemetar, Silveira e Diiz (2003) idetificaram correlação etre diferetes tipos de produção e a importâcia atribuída à implatação de SI, sugerido que a forma de se produzir pode iflueciar a forma como as empresas implatam seus sistemas. Resistêcia à Implatação de Sistemas de Iformação Estudos sobre resistêcia à implatação de sistemas de iformação ão são ovidades a academia. Klig (1980) itroduziu o coceito de que, para a maior compreesão dos impactos dos SIs as orgaizações, aspectos sociais voltados à iteração etre os fucioários devem ser aalisados. Em uma pesquisa cotemporâea, Jiag et al. (2000) idicam que os estudos esta área geralmete visualizam apeas uma de três diferetes teorias para o tema: as orietadas às pessoas, as orietadas aos sistemas ou as teorias de iteração. Para os autores, a teoria orietada às pessoas sugere que a resistêcia a SIs é criada a partir de fatores iteros dos usuários idividuais ou em grupos, como características de idade, gêero e valores. A orietada aos sistemas idica que a resistêcia a SIs é gerada pelas características do SI, como iterfaces, performace, distribuição ou realização dos requisitos. Já a teoria de iteração atribui a resistêcia a SIs à iteração etre pessoas e aplicativos; a perspectiva cetral está a oção de que SIs proporcioam diferetes sigificados políticos e sociais, e que diferetes usuários percebem de diferetes formas os motivos para a implatação de SIs. Roepke et al. (1998) idicam que os pricipais problemas que as orgaizações ecotram a implatação de SIs são bem cohecidos. Os autores mostram em seus estudos que os grades impedimetos de sucesso estes processos são muitas vezes relacioados às pessoas, ao ivés de iformação, tecologia ou SIs. Robey e Boudreau (1999) também demostram que aspectos ão técicos são os maiores problemas a implatação de um SI. Em uma pesquisa sobre mudaças de redirecioameto dos trabalhos em grupo evolvedo TI, Brodbeck (1997) sugere que a iovação tecológica promove alterações as regras e o formato de trabalho das pessoas, propiciado variação em suas autopercepções e estilos de trabalho. Geralmete, a base para todos os problemas de implatação de SIs com foco as pessoas tem como fote pricipal as resistêcias. Para explicar este fato, Markus (1984) propôs uma teoria segudo a qual a codição pricipal para gerar resistêcia seria a itrodução de um SI com características diferetes das da orgaização. Segudo a autora, somete esta codição ão é suficiete para gerar a resistêcia, mas acredita-se que seja ecessária. Coseqüetemete, recohece que resistêcia em sempre ocorre, mesmo as 4

5 codições apresetadas. Em cada caso, a resistêcia pode ão ocorrer por diferetes motivos: pessoas podem gostar das mudaças embutidas os sistemas, podem ser apáticas à resistêcia, ou podem ecotrar camihos de cotorar as mudaças que os sistemas implicam. Em outro trabalho, Markus (1983) desevolveu a teoria da resistêcia dos usuários de sistemas de iformação, segudo a qual a resistêcia ocorre em termos da iteração etre o uso do sistema e o cotexto itra-orgaizacioal. Segudo a autora, um grupo de usuários estará apto a aceitar o SI se os itegrates acreditarem que o processo irá aumetar seu poder, ou melhorar suas codições de trabalho. Se este processo existir a percepção de algum tipo de perda de poder, etão a tedêcia será resistir. A autora também idica que a resistêcia em si pode ser egativa quado gera muitos coflitos e cosome muito tempo e ateção. Porém, pode ser positiva quado revela a existêcia de problemas que precisam ser trabalhados, ou aida quado idica que algo ão está fucioado devidamete. Especificamete, em sistemas de coleta de dados, muito comus em empresas de maufatura, Cecelja (2002) descreve que existe uma série de problemas práticos com a implatação. Detre eles, o autor idica que a resistêcia do trabalhador a ovos SIs pode se desevolver quado o sistema iclui fucioalidades para moitorar a utilização da força de trabalho, pela possibilidade da itrodução de uma metalidade tipo "Big Brother", em que os fucioários possam se setir vigiados, como também resultar a alieação dos trabalhadores. Da discussão, depreede-se que a resistêcia à implatação de SIs acotece por diversos motivos; detre eles, o fator humao pode ser cosiderado cetral e complexo. Metodologia São apresetados a seguir os pricipais aspectos metodológicos do estudo. Istrumeto de Coleta de Dados e Operacioalização das Variáveis O istrumeto de avaliação escolhido para o presete estudo foi questioários, a serem aplicados aos fucioários do setor de produção da empresa estudada. Para a cofecção deste istrumeto, foram feitas reuiões de levatameto dos pricipais problemas que os represetates da empresa idetificavam como sedo fatores de resistêcia à implatação de SIs; em paralelo, foi feito levatameto bibliográfico das pricipais pesquisas acadêmicas realizadas a área. O questioário foi etão elaborado por meio da adaptação dos modelos apresetados pela literatura à realidade ecotrada a empresa, de forma a torar o istrumeto mais adequado ao ceário eleito. Para validar o istrumeto e cosiderado a ecessidade de possíveis correções e ajustes, realizou-se um pré-teste da versão prelimiar com cico fucioários pertecetes à população-alvo. Como resultado, surgiram algumas solicitações de melhorias, tais como: a iserção de um exemplo de perguta e resposta para esclarecer a forma de respoder aos ites medidos em escala Likert; a adição de images idicado o sigificado da escala de respostas; e a separação das pergutas do questioário por assuto. As modificações foram feitas a tetativa de obter um istrumeto mais preciso de avaliação e mais coerete com a população a ser estudada. O quadro 1 sitetiza as variáveis da pesquisa, suas respectivas fotes, descrições e escalas de mesuração. 5

6 População e Amostra A população da pesquisa foi defiida como todos os fucioários que trabalham o departameto de produção da empresa, o egócio de maufatura de eletrôicos. O úmero total destes fucioários é 300, sedo o total de fucioários da empresa, os diversos departametos, igual a 700. Neste cotexto, a pesquisa buscou coletar dados (por meio de questioários) de todos os 300 fucioários do departameto de produção, permitido, assim, a coleta do ceso da população de estudo. Buscou-se o ceso, pois a empresa apoiou a coleta de dados de todos os fucioários do departameto produtivo; além disso, a utilização do ceso elimiaria a ecessidade de realizar iferêcias estatísticas acerca da população. No etato, em fução de 56 fucioários ão terem participado da pesquisa, as aálises deste estudo foram realizadas a partir de amostra de tamaho igual a 81 da população (244 respodetes). Procedimeto de Coleta de Dados O processo de coleta de dados ocorreu durate o mês de setembro de 2007, dividido as seguites etapas: a) plaejameto: após o pré-teste e com o questioário defiido, foram realizadas duas reuiões para defiir a melhor forma de coletar os dados: uma com o departameto de Recursos Humaos da empresa e outra com o gerete de produção da fábrica, em que ficou decidido que o pesquisador trabalharia apeas com os líderes de produção, istruido-os com todos os detalhes da pesquisa, para que esses distribuíssem os questioários, o mometo oportuo, aos seus subordiados; b) preparação: a seqüêcia, foi dispoibilizada uma ura a saída da fábrica para que cada fucioário depositasse o seu questioário de forma aôima. Para icetivar a adesão dos respodetes, foram etregues caetas promocioais para todos os iteressados em cotribuir com a pesquisa, fator que, segudo os líderes de produção, foi fudametal para aumetar o úmero de questioários respodidos; c) coleta: durate a última semaa do mês de setembro de 2007, os líderes distribuíram os questioários aos seus subordiados, que o respoderam sem auxílio do pesquisador. Os questioários depositados as uras foram tabulados em um baco de dados eletrôico. 6

7 Quadro 1 Apresetação das variáveis de pesquisa Nome da Variável Fote Descrição Escalas de Mesuração Gêero - Gêero do respodete Masculio ou femiio Nível hierárquico - Nível hierárquico Operador I; Operador II; Técico I; Técico II; Supervisor Tempo de trabalho a Tempo de trabalho a empresa em aos - empresa completos Em aos e meses completos Idade - Idade Em aos completos Escolaridade - Escolaridade 1º grau completo; 2º grau completo; 2º grau técico completo; uiversitário icompleto; uiversitário completo; pós-graduação icompleta; e pós-graduação completa Aceitação a SIs Adaptado de Jiag et al. Grau de ocorrêcia de resistêcia à Um item do questioário, medido em escala Likert de 7 potos. (2000) implatação de SIs pelo respodete Variável assume valores etre 1 e 7. Percepção de que compaheiros resistem a SIs Adaptado de Jiag et al. (2000) Percepção de que os compaheiros resistem à implatação de SIs Um item do questioário, medido em escala Likert de 7 potos. Variável assume valores etre 1 e 7. Facilidade em maipular SIs Adaptado de Hery Grau de facilidade do respodete em operar Soma de dois ites do questioário, cada um medido em escala Likert (1994) SIs de 7 potos. Variável assume valores etre 2 e 14. Expectativas aos ovos SIs Adaptado de Albao Grau de expectativa do respodete quato à Soma de quatro ites do questioário, cada um medido em escala Likert (2001) itrodução de ovos SIs de 7 potos. Variável assume valores etre 4 e 28. Evolvimeto do usuário a implatação de SIs Satisfação do usuário Possibilidade de redistribuição de poder Motivos para implatação de SIs Reais ecessidades para os SIs Satisfação com o programa de treiameto Satisfação com a cadeia hierárquica Fote: elaboração própria. Adaptado de Pliski et al. (1993) Adaptado de Pliski et al. (1993) Adaptado de Pliski et al. (1993) Adaptado de Dolci (2005) Adaptado de Satoro (2004) Adaptado de Satoro (2004) Adaptado de Satoro (2004) Grau de evolvimeto, do respodete, o processo de implatação de um ovo SI Grau de satisfação com os SIs atuais Grau de percepção de fatores de redistribuição de poder o processo de implatação de SIs Grau de aceitação dos motivos para a implatação de SIs a empresa Grau de relevâcia das possíveis razões para a implemetação de SIs Grau de satisfação com o programa de treiameto de SIs da empresa Grau de relacioameto etre superior imediato e os subordiados detro da equipe Soma de quatro ites do questioário, cada um medido em escala Likert de 7 potos. Variável assume valores etre 4 e 28. Soma de três ites do questioário, cada um medido em escala Likert de 7 potos. Variável assume valores etre 3 e 21. Um item do questioário, medido em escala Likert de 7 potos. Variável assume valores etre 1 e 7. Soma de oito ites do questioário, cada um medido em escala Likert de 7 potos. Variável assume valores etre 8 e 56. Soma de quatro ites do questioário, cada um medido em escala Likert de 7 potos. Variável assume valores etre 4 e 28. Soma de dois ites do questioário, cada um medido em escala Likert de 7 potos. Variável assume valores etre 2 e 14. Soma de dois ites do questioário, cada um medido em escala Likert de 7 potos. Variável assume valores etre 2 e 14. 7

8 Empresa Foco do Estudo A empresa foco do estudo é uma multiacioal provedora de serviços e maufatura de eletrôicos (EMS). Com aproximadamete 45 mil fucioários e mais de 100 fábricas e escritórios distribuídos em cico regiões de três cotietes América do Norte, América Latia, Europa, Oriete Médio e Ásia, a empresa se situa etre as quatro maiores do ramo. Devido a suas características, mostrou-se ceário adequado para o desevolvimeto do presete estudo. No Brasil, a empresa opera desde 1995, está localizada a região metropolitaa de Campias-SP e emprega aproximadamete 700 fucioários (dados referetes a setembro de 2007). No país, a empresa tem foco o mercado de eletrôicos, sedo seu maior egócio a maufatura de computadores pessoais e periféricos, e equipametos de comuicação. Seu departameto de produção o Brasil é um ambiete muito complexo pricipalmete pela grade gama de produtos que são fabricados, de diferetes formas e compartilhado os mesmos equipametos. Na mesma fábrica, existem produtos para os quais a produção é em massa e outros para os quais é puxada coforme a demada. Os pedidos de algus clietes podem aumetar muito de um mês para outro, ou aida podem acotecer pequeos pedidos de clietes, situações em que a produção é realizada por lotes. Para ateder à demada por SIs, a corporação possui uma estrutura global para o departameto de TI formada por: três cetros de desevolvimeto de sistemas; dois cetros de aalistas de egócios e geretes corporativos; um cetro de suporte corporativo; além de departametos de suporte técico em cada uidade. Por meio desta estrutura, processos de implatação de SIs a empresa podem acotecer de duas formas: por ecessidades locais ou corporativas. As implatações por ecessidades locais geralmete são mais comus e meos impactates, e a sua maioria são dos seguites tipos: a) SIs de uso local: auxiliam o gereciameto das iformações, por exemplo: cotrole de poto (etrada e saída de fucioários); b) SIs de auxílio à produção: fazem parte do processo produtivo, por exemplo: a produção de um ovo produto podem-se implatar SIs para gereciar os testes os equipametos; c) SIs de gereciameto de equipameto: cotrolam ovos processos de produção, por exemplo: a aquisição de um ovo equipameto de Raio-X um ovo sistema poderá ser implatado. As gereciadas pelo time corporativo ocorrem pricipalmete devido à evolução, correção de erros e desevolvimeto de ovas fucioalidades os sistemas de uso comum da corporação. Geralmete, as implatações destes SIs são mais complexas e evolvem toda a fábrica. Aálises e Resultados Dos 244 questioários preechidos, um grade úmero precisou ser descartado em fução de valores faltates (missig values). As aálises relatadas a seguir foram coduzidas com um total de 160 questioários válidos. 8

9 Caracterização da Amostra Detre as pricipais estatísticas dos dados coletados, destaca-se que 57,7 da amostra é do sexo femiio. Quato à idade, observou-se que varia etre 17 e 54 aos, sedo a média de 31,2 aos. A média de tempo de empresa dos respodetes é de 3,5 aos, sedo que este valor varia etre 1 e 147 meses (0,1 e 12,3 aos). A maioria dos respodetes (75,6, ou 121) possui 2º grau ou 2º grau técico completo. Outros 26 (16,3) declararam possuir esio superior icompleto, e apeas 5,6 (9) fucioários apresetam grau uiversitário completo, pós-graduação icompleta ou pósgraduação completa. Os demais 4 (2,5) declararam possuir apeas o 1º grau completo. A distribuição dos cargos dos respodetes reflete o recorte de pesquisa: a grade maioria é de operadores (81,3, ou 130). Os outros 18,7 (ou 30) estão divididos etre estagiários, aalistas, supervisores e técicos de produção. Correlação etre as Variáveis do Estudo Para aalisar a relação etre as variáveis do estudo, calculou-se o coeficiete de correlação liear de Pearso, que busca expressar a força e o setido da associação liear existete etre duas variáveis (SIEGEL; CASTELLAN JÚNIOR, 1988). A tabela 1 mostra os coeficietes de correlação etre a variável aceitação a SIs e as demais variáveis comportametais do estudo, bem como estatísticas descritivas para cada uma delas. Tabela 1 Estatísticas descritivas e coeficietes de correlação etre aceitação a SIs e as demais variáveis comportametais do estudo Variáveis comportametais do estudo Mi. Máx. Média Desv. Correlação com Pad. 'aceitação a SIs' Percepção de que compaheiros resistem a SI ,22 2,25 0,059 Facilidade em maipular SIs ,49 2,79 0,519 Reais ecessidades para os SIs ,34 4,31 0,242 Expectativas aos ovos SIs ,52 6,73 0,400 Evolvimeto do usuário ,33 7,30 0,006 Motivos para a implatação de SIs ,63 10,47 0,309 Satisfação com o programa de treiameto ,78 3,72 0,207 Satisfação do usuário ,29 5,22 0,269 Possibilidade de redistribuição de poder ,45 2,24 0,146 Satisfação com a cadeia hierárquica ,86 4,04 0,254 Aceitação a SIs ,78 1,62 - Fote: elaboração própria com auxílio do pacote estatístico SPSS A variável facilidade em maipular SIs apreseta o maior ível de correlação liear com a aceitação a SIs (0,519, sigificate ao ível de 0,001). Pode-se imagiar que, quato maior a facilidade do usuário em operar o SI, maior a aceitação à sua itrodução. As variáveis expectativas aos ovos SIs e motivos para a implatação de SIs também possuem alta correlação liear com a variável aceitação a SIs (respectivamete 0,400 e 0,309, sigificates ao ível de 0,001), idicado que gerar expectativa positiva sobre o SI a ser implatado, como também mostrar ao usuário os motivos da implatação, podem iflueciar positivamete sua aceitação. 9

10 Árvores de Decisão Para avaliar a ifluêcia das variáveis de estudo sobre a aceitação a SIs, utilizou-se o método de aálise de árvore de decisão, coduzido com auxílio do pacote estatístico SPSS (versão 13.0). A árvore foi gerada por meio do algoritmo CHAID (Chi-squared Automatic Iteractio Detector), com ível de sigificâcia dos ós de 0,05 (splitig odes) e de separação de categorias também de 0,05 (mergig categories). De acordo com Magerma (1995), o método de árvore de decisões divide um cojuto de variáveis idepedetes, deomiadas de explicativas, em subcojutos mutuamete exclusivos, buscado a melhor forma de descrever o comportameto da variável depedete (este caso, aceitação a SIs ). Os subgrupos formados são ovamete testados em relação a outras variáveis explicativas até que sejam pequeos ou que os testes ão sejam mais sigificates. Para idetificar as variáveis com maior poder de explicar a variável depedete, o método testa, por meio do qui-quadrado, as variáveis idepedetes para verificar se são homogêeas em relação à variável depedete. As categorias similares, com meor quiquadrado, são agrupadas em uma úica categoria e apeas as variáveis estaticamete sigificates são elegíveis para formar os grupos. O quadro 2 reproduz a árvore de decisão gerada, dividida em três íveis: o primeiro, referete à variável aceitação a SIs e represetado pelo ó 0; o segudo, referete à variável facilidade em maipular SIs e represetado pelos ós 1, 2 e 3; e o terceiro, e mais baixo ível, subdividido pelas variáveis expectativas aos ovos SIs, represetada pelos ós 4 e 5, e possibilidade de redistribuição de poder, represetada pelos ós 6, 7 e 8. Costata-se que, quato maior é a facilidade em maipular SIs, maior é a aceitação a eles. Etre os fucioários que possuem pouca facilidade em maipulá-los (ó 1), expectativas mais positivas em relação aos ovos aplicativos aumetam sua aceitação. Da mesma maeira, a percepção de que haverá redistribuição de poder após a implatação ifluecia positivamete a aceitação aos SIs, etre fucioários com moderada facilidade em maipulá-los (ó 2). O grupo de fucioários que meos aceita os SIs é aquele represetado pelo ó 4, caracterizado por baixas expectativas aos ovos SIs e pouca facilidade em maipulá-los. No outro extremo, os fucioários que declararam maior aceitação aos sistemas de iformação são os que possuem maior facilidade em maipulá-los. 10

11 Quadro 2: Árvore de decisão para a variável depedete Aceitação a SIs Aceitação a SIs Nó 0 Média Desvio padrão 5,775 1, ,0 Facilidade em maipular SIs P ajust. = 0,000 Nó 1: <= 9,00 Média 4,394 Desvio padrão 2, ,6 Nó 2: (9,00, 11,00] Média 5,545 Desvio padrão 1, ,6 Nó 3: > 11,00 Média 6,340 Desvio padrão 1, ,8 Expectativas aos ovos SIs P ajust. = 0,010 Possibilidade de redistribuição de poder P ajust. = 0,018 Nó 4: <= 8,00 Média 1,400 Nó 5: > 8,00 Média 4,929 Nó 6: <= 3,00 Média 4,625 Nó 7: (3,00, 6,00] Média 5,526 Nó 8: > 6,00 Média 6,833 Desv. pad. 0,894 Desv. pad. 1,864 Desv. pad. 1,598 Desv. pad. 0,772 Desv. pad. 0, ,1 17,5 5,0 11,9 3,8 Fote: elaboração própria com auxílio do pacote estatístico SPSS

12 Cosiderações Fiais O presete trabalho buscou aalisar os pricipais fatores de resistêcia à implatação de SIs por fucioários de produção de uma empresa de maufatura de eletrôicos, localizada a região metropolitaa de Campias-SP. A pesquisa, que cotou com dados acerca de 244 fucioários de produção evolvidos em processos de implatação de ovos SIs, corroborou os achados de estudos ateriores (SIEVERS, 1990; FREEMAN, 1991; ROEPKE et al., 1998; ROBEY; BOUDREAU, 1999; CECELJA, 2002), segudo os quais as mudaças geradas pela implatação de SIs podem provocar diferetes reações os empregados: equato algus podem cosiderar as mudaças como uma oportuidade para seu desevolvimeto, outros podem as cosiderar como uma situação de ruptura, gerado o setimeto de icapacidade de adaptação ao ovo ceário e a ão aceitação do SI. Verificou-se aida a importâcia da teoria da resistêcia dos usuários de SIs, proposta por Markus (1983): a resistêcia ocorre quado existe a percepção de algum tipo de perda de poder pelos fucioários. Neste setido, a empresa ecessita atuar a dimiuição da percepção de perda de poder pelos fucioários em seus processos de implatação de SI a maufatura. Uma das possibilidades deste fato ocorrer pode ser compreedido em fução de a empresa possuir SIs de desevolvimeto próprio, havedo valorização dos profissioais que domiam estes sistemas. Costata-se que, a empresa, existe resistêcia dos usuários de produção a implatação de SIs, porém parte cosiderável dos usuários está, de certa forma, satisfeita com os sistemas atuais. Fialmete, os fatores orgaizacioais facilidade em maipular os SIs, expectativas aos ovos SIs e satisfação do usuário destacaram-se como pricipais iflueciadores da aceitação a ovos SIs a empresa. Esses fatores deverão ser especialmete gereciados em implatações futuras, a fim de que os processos de mudaça ocorram de maeira mais suave e efetiva. Limitações O estudo apresetou as seguites limitações: a) foi verificada a resistêcia a implatação de SIs apeas etre fucioários de produção. Deve-se verificar as percepções dos demais fucioários evolvidos idiretamete com os sistemas; b) costatou-se um elevado úmero de valores faltates (missig values) os questioários preechidos pelos fucioários, o que reduziu o tamaho da amostra de 244 para 160 trabalhadores; o mesmo setido, os motivos de ão-participação de 56 dos 300 fucioários de produção a pesquisa devem ser aalisados; c) o estudo ão teve como foco um processo de implatação específico, mas sim a visão geral dos fucioários quato aos processos de implatação realizados o passado; d) a paralisação de dois dias e as demissões ão plaejadas a semaa aterior à realização da coleta dos dados podem ter iterferido os resultados. Possibilidades para Estudos Futuros Novos estudos são desejáveis para melhor fudametar os achados desta pesquisa. Algumas recomedações são as seguites: 12

13 a) refazer o estudo em outros cotextos, como em empresas com egócios diferetes, portes diferetes, ou, aida, em istituições públicas com características distitas das orgaizações privadas; b) comparar os fatores de resistêcia a implatação de sistemas etre empresas que adotem estratégias de implatação distitas, pricipalmete para verificar se as variáveis ecotradas este trabalho permaecem relevates; c) aplicar o estudo a visão dos supervisores de produção, dos profissioais do time de TI ou dos promotores de implatações de SIs a orgaização, buscado cohecer a visão destes públicos quato à resistêcia dos usuários os sistemas implatados por eles. Espera-se que tais recomedações cotribuam para outras pesquisas sobre os fatores de resistêcia a implatação de sistemas de iformação. Referêcias ABDULLAT, Amjad A. Iformatio orieted techology curriculum desig ad developmet: the eed for a paradigm shift. ISECON, Texas-EUA, West Texas A&M Uiversity, ALBANO, Cláudio S. Problemas e ações a adoção de ovas tecologias de iformação: um estudo em cooperativas agropecuárias do Rio Grade do Sul-RS f. Dissertação (Mestrado em Admiistração) Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul, Porto Alegre, AMARAL, Luis. PRAXIS Um referecial para o plaejameto de sistemas de iformação. Uiversidade do Miho, Portugal, Dispoível em: < Acesso em: 12 abr BRODBECK, A. F. Mudaça de Redirecioameto dos Trabalhos em Grupo: Um estudo de caso evolvedo TI e redeseho de egócios. Aais do XXI Cogresso da ANPAD, Rio de Jaeiro, CECELJA, Frajo. Maufactorig iformatio ad data systems: aalysis, desig ad practice. 1a Ed. Bruel Uiversity, UK: Peto Press, CÉSAR, Fracisco I. G. Modelo de sistema de iformação para apoio ao processo decisório em micro e pequeas empresas. ENEGEP, Porto Alegre-PR, CHALHOUB, Ferada; SCIAMMARELLA Leoardo. Sistemas itegrados de gestão e o papel da ergoomia o processo de implatação. VI Profudão - Ecotro de Egeharia de Produção UFRJ, Rio de Jaeiro-RJ, DAVENPORT, Thomas H. Ecologia da iformação. São Paulo-SP: Futura, DOLCI, Décio B. A ifluêcia das mudaças orgaizacioais os sistemas de iformação f. Tese (Doutorado em Admiistração de Empresas) Uiversidade Federal do Rio Grade do Sul, Porto Alegre-RS,

14 FREEMAN, C. Networks of iovators: a sythesis of research issues. Research Policy. 20, 1991, p GRAEML, Alexadre R. "Poderação e gereciameto dos riscos da tecologia da iformação". Aais do XVIII ENEGEP (Ecotro$ Nacioal de Egeharia de Produção). Niterói, Set HENRY, Joh W. Resistace to computer-based techology i the workplace. Executive Developmet, Geórgia-EUA, v. 7,. 1, p , JIANG, James J.; MUHANNA, Waleed A.; KLEIN, Gary. User resistace ad strategies for promotig acceptace across system types. Iformatio & Maagemet, 2000, v. 37, p , KLING, R. Social aalyses of computig: theoretical perspectives i recet empirical research, EUA. Computig Survey, v. 12,. 1, LAI, Vicet S.; MAHAPATRA, Radha K. Explorig the research i iformatio techology implemetatio. Iformatio & Maagemet, 1997, v. 32, p , LAPOINTE, L. Rivard, S. A multilevel model of resistace to iformatio techology implemetatio. MIS Quarterly, v , p , LAUDON, Keeth C.; LAUDON, Jae P. Gereciameto de sistemas de iformação. 3ª ed. Rio de Jaeiro: LTC, MAGERMAN, David M. Statistical decisio-tree models for parsig. I Proceedigs of the 33rd Aual Meetig of the Associatio for Computatioal Liguistics. p , MARKUS, Lye M. Power, politics ad MIS implemetatio. Commuicatios of the ACM, v. 26,. 6. EUA, MARKUS, Lye M. Systems i orgaizatios bugs ad features. Pitma, Marshfield, MA, MAXIMIANO, Atoio C. A.. Teoria geral da admiistração: da revolução urbaa à revolução digital. São Paulo-SP: Atlas, MCDONALD, Tracy; SIEGALL, Marc. Ehacig worker self-efficacy: a approach for reductig egative reactios to techoological chage. Joural of Maagerial Psychology, v.11(2), p , MEDEIROS, Rogério; SILVA, Luzia C. A importâcia dos estagiários a implatação do sistema de iformação da secretaria muicipal de saúde de são Paulo. CBIS - X Cogresso Brasileiro de Iformática em Saúde: Floriaópolis-SC, MOTTA, Paulo Roberto M. Trasformação orgaizacioal: a teoria e a prática de iovar. Rio de Jaeiro-RJ: Qualitymark, O BRIEN, James J. Sistema de iformação e as decisões gereciais a era da Iteret. 3ª Ed. Trad. Cid Kipel Moreira. São Paulo-SP: Saraiva,

15 PADILHA, Thais C. C.; COSTA, Atoio F. B.; CONTADOR, José L. ERP systems itroductio time: factors, aalysis ad applicatio of projects maagemet techiques. Gest. Prod. 2004, v. 11,. 1, p Dispoível em: < Acesso em: 17 ju PLISKIN, Nava.; ROMM, Tsilia; LEE, Alle S.; WEBER, Yaacov. Presumed versus actual orgaizatioal culture: maagerial implicatios for implemetatio of iformatio systems. The Computer Joural, Oxford-EUA, v. 36,. 2, p , REZENDE, Deis A.; ABREU, Alie F. Tecologia da iformação: aplicada a sistemas de iformação empresariais. 4ª Ed. São Paulo: Atlas, ROBBINS, Stehe P. Comportameto orgaizacioal. 9ª Ed. São Paulo-SP: Saraiva, ROBEY, Daiel; BOUDREAU, Marie-Claude. Accoutig for the cotradictory orgaizatioal cosequeces of iformatio techology: theoretical directios ad methodological implicatios. Iformatio Systems Research, v. 10 (2), p , ROEPKE, Robert; AGARWAL, Ritu; FERRAT, Thomas. W. Aligig the IT huma resource with busiess visio: the leadership iitiative at 3M. MISQ, v. 24(2), p , SANTORO, Mario J. G. A ifluêcia da cultura orgaizacioal a implatação de sistemas iformatizados as empresas privadas. Dissertação (Mestrado em Egeharia de Produção) - Uiversidade Federal de Sata Cataria, Floriaópolis-SC, SCHERMERHORN JR, Joh R.; HUNT, James G.; OSBORN, Richard N. Fudametos do comportameto orgaizacioal. 2ª edição. São Paulo-SP: Ed. Campus, SETZER, Valdemar W. D. Iformação, cohecimeto e competêcia, Dispoível em: < Acesso em: 10 dez SIEGEL, Sidey; CASTELLAN JUNIOR, N. Joh. Noparametrics statistics for the behavioral scieces. 2a edição. McGrawHill-EUA, p. 49, SIEVERS, Burkard. The diabolizatio of death: some thoughts o the obsolescece of mortality i orgaizatio theory ad practice. I Hassard, Joh & Pym, Deis (org.) The Theory ad Philosophy of Orgaizatios - Critical Issues ad ew perspectives, p , New York-EUA: Routledge, SILVEIRA, Marco Atoio Piheiro da; DINIZ, Eduardo Herique. The relatio betwee orgaizatioal chage ad Iformatio Systems deploymet: a study i auto parts idustry. Gestão & Produção, São Carlos, v. 9,. 3, Dispoível em: < DOI: /S X SPSS 13.0 for Widows, versio 13.0: statistical software. [S.I.]: SPSS Ic.,

16 STREBEL, Paul. The Harvard busiess review o chage. Harcard: Harvard Busiess School Publishig, VENKATRAMAN, N. IT-Eabled busiess trasformatio: from automatio to busiess scope redefiitio. Sloa Maagemet Review, Witer WARD, Joh. Pricipals of iformatio systems maagemet. New York, EUA: Routledge XAVIER, Maria P. T.; GOMES, Sílvia B. A iformação como vatagem competitiva da empresa. Developers, ao 3,. 30, Fev/2000, p ,

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