Epilepsia.! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa
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- Alexandra Coelho Carrilho
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1 Anticonvulsivantes
2 Epilepsia! Transtorno neurológico crônico que atinge 0,5 1% da população.! Caracterizada por crises súbitas e espontâneas associadas à descarga anormal, excessiva e transitória de células nervosas.! O sítio de descarga e sua extensão são fatores determinantes da sintomatologia clínica apresentada.! Varia desde a perda da consciência por poucos segundos até crises generalizadas prolongadas.
3 Epilepsia! Causas prováveis:! infarto cerebral! tumor! infecção! trauma! doença degenerativa
4 Classificação das crises epilépticas! CRISES PARCIAIS! Crises simples (consciência não afetada) - com sinais motores - com sintomas sensoriais ou somatossensitivos - com sintomas autonômicos - com sintomas psíquicos
5 Classificação das crises epilépticas! CRISES PARCIAIS! Crises parciais complexas (com comprometimento da consciência) - início parcial simples progredindo para comprometimento da consciência - com comprometimento da consciência desde o início
6 Classificação das crises epilépticas! CRISES PARCIAIS! Crises parciais evoluindo para crises generalizadas secundariamente - crises parciais simples evoluindo para crises generalizadas - crises parciais complexas evoluindo para generalizadas - crises parciais simples evoluindo para crises parciais complexas e subseqüentemente, para crises generalizadas
7 Classificação das crises epilépticas! CRISES GENERALIZADAS (convulsivas ou não convulsivas)! Ausência (pequeno mal)! Crises Mioclônicas! Crises Clônicas! Crises Tônicas! CrisesTônico-clônicas (grande mal)! Crises Atônicas! Formas combinadas
8 Mecanismo de Ação das Drogas Antiepilépticas aumento da atividade sináptica inibitória diminuição da atividade sináptica excitatória controle da excitabilidade da membrana neuronal e da permeabilidade iônica.
9 Propriedades dos Principais Agentes Antiepilépticos! FENITOÍNA Mecanismos celulares Bloqueio uso dependente dos canais de sódio Efeitos sobre a descarga Inibe a propagação da descarga Principais indicações Todos exceto crises de ausência Principais efeitos indesejáveis Ataxia, vertigem, hipertrofia gengival, hirsutismo, anemia megaloblástica, malformação fetal, reações de hipersensibilidade
10 Propriedades dos Principais Agentes Antiepilépticos! CARBAMAZEPINA Mecanismos celulares Bloqueio uso dependente dos canais de sódio Efeitos sobre a descarga Inibe a propagação da descarga Principais indicações Todos exceto crises de ausência, particularmente epilepsia de lobo temporal, tb utilizada na neuralgia do trigêmio Principais efeitos indesejáveis Ataxia, sedação, visão turva, retenção de água, reações de hipersensibilidade, leucopenia, insuficiência hepática (rara).
11 ! VALPROATO Propriedades dos Principais Agentes Antiepilépticos Mecanismos celulares Incerto. Efeito fraco sobre a GABA transaminase e sobre os canais de sódio Efeitos sobre a descarga Desconhecido Principais indicações A maioria dos tipos, particularmente as crises de ausência Principais efeitos indesejáveis Em geral são menores do que com outros fármacos, náusea, queda de cabelos, aumento de peso, malformações fetais
12 Propriedades dos Principais Agentes Antiepilépticos! ETOSSUXIMIDA Mecanismos celulares Inibição dos canais de cálcio do tipo T Efeitos sobre a descarga Inibe a descarga de pontas e ondas talâmica 3/s Principais indicações Nas crises de ausência. Pode exacerbar as convulsões tônicoclônicas Principais efeitos indesejáveis Náusea, anorexia, alterações do humor, cefaléia
13 Propriedades dos Principais Agentes Antiepilépticos! FENOBARBITAL Mecanismos celulares Potencialização da ação do GABA. Inibição da excitação mediada por glutamato? Efeitos sobre a descarga Inibe o início da descarga Principais indicações Todos os tipos exceto crises de ausência. Principais efeitos indesejáveis Sedação e depressão
14 Propriedades dos Principais Agentes Antiepilépticos! BENZODIAZEPÍNICOS Clonazepam, clobazam, diazepam Mecanismos celulares Potencialização da ação do GABA. Efeitos sobre a descarga Inibe a propagação Principais indicações Todos os tipos. Diazepam usado por via I.V. Para controle do estado de mal epiléptico. Principais efeitos indesejáveis Sedação e síndrome de abstinência
15 Indicações Clínicas dos Agentes Antiepilépticos! CONVULSÕES TÔNICO-CLÔNICAS (grande mal) Carbamazepina preferida em virtude da baixa incidência de efeitos colaterais. Fenitoína Valproato PREFERE-SE O USO DE UM ÚNICO FÁRMACO (quando possível), DEVIDO AO RISCO DE INTERAÇÕES. AGENTES MAIS RECENTES Vigabatrina, lamotrigina, felbamato, gabapentina
16 Indicações Clínicas dos Agentes Antiepilépticos! CONVULSÕES PARCIAIS (focais) Carbamazepina Valproato Clonazepam Fenitoína alternativas
17 Indicações Clínicas dos Agentes Antiepilépticos! CRISES DE AUSÊNCIA (pequeno mal) Etossuximida Valproato Utiizado quando as crises de ausência coexistem com convulsões tônicoclônicas.
18 Indicações Clínicas dos Agentes Antiepilépticos! ESTADO DE MAL EPILÉPTICO DEVE SER TRATADO COMO EMERGÊNCIA COM DIAZEPAM POR VIA I.V.; EM LACTENTES SEM VEIAS ACESSÍVEIS, POR VIA RETAL.
19 NOVOS AGENTES ANTIEPILÉPTICOS! VIGABATRINA Atua ao inibir a GABA transaminases Eficaz em pacientes que não respondem a fármacos convencionais. Principais efeitos colaterais: sonolência, alterações comportamentais e de humor
20 NOVOS AGENTES ANTIEPILÉPTICOS! LAMOTRIGINA Atua ao inibir canais de sódio Perfil terapêutico amplo. Principais efeitos colaterais: reações de hipersensibilidade
21 NOVOS AGENTES ANTIEPILÉPTICOS! FELBAMATO Mecanismo de ação desconhecido Perfil terapêutico amplo. Uso restrito aos casos intratáveis, devido ao grave risco de reações de hipersensibilidade.
22 NOVOS AGENTES ANTIEPILÉPTICOS! GABAPENTINA Mecanismo de ação desconhecido Absorção saturável, sendo portanto segura em superdosagem Relativamente isenta de efeitos colaterais
23 NOVOS AGENTES ANTIEPILÉPTICOS! TIAGABINA Inibidor da captação de GABA. Efeitos colaterais: tonteira e confusão! TOPIRAMATO Ações complexas que não estão totalmente esclarecidas. Semelhante a fenitoína, porém com menos efeitos colaterais Risco de teratogênese
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