Pensar família no cuidado em saúde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Pensar família no cuidado em saúde"

Transcrição

1 Pensar família no cuidado em saúde Avaliação de famílias Margareth Angelo Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo

2 Por que envolver a família nos cuidados à saúde?

3 Famílias e doenças A doença possui um importante impacto sobre: 1. A percepção que a família tem do evento: pessoas pensam sobre doenças de diferentes formas: 2. O desenvolvimento, a estrutura e o funcionamento da família.

4 Famílias e doenças Famílias em situação de doença necessitam de informação e de apoio: a doença quebra a unidade de algumas famílias e elas perdem a habilidade de lidar com a crise da doença Enfermeiro deve prover apoio à família ou indiretamente assisti-la para apoiar o familiar doente

5 Família como sistema A família é uma sistema ativo em constante transformação, ou seja, um organismo complexo que se altera com o passar do tempo para assegurar a continuidade e o crescimento psicossocial de seus membros componentes. Esse processo dual de continuidade e crescimento permite o desenvolvimento da família como unidade e, ao mesmo tempo, assegura a diferenciação de seus membros (Andolfi,1984)

6 Família como sistema: conceitos Um sistema familiar é parte de um suprasistema mais amplo e, por sua vez, é composto de muitos subsistemas A família, como um todo, é maior que a soma de suas partes A mudança em um membro afeta a todos na família A família é capaz de gerar um equilíbrio entre mudança e estabilidade Os comportamentos dos membros da família são mais bem compreendidos sob um ponto de vista de causalidade circular do que linear

7 Avaliação da família em contextos de saúde Enfermeiros tem oportunidade única para trabalhar com famílias: número e variedade de contextos. Enfermeiros por muito tempo gastaram tempo e energia afastando a família dos hospitais. Hoje, enfermeiros estão convidando a família a participar dos eventos importantes: move-se em direção a um cuidado mais centrado na família. Famílias em situação de doença necessitam de informação e de apoio: a doença quebra a unidade de algumas famílias e elas perdem a habilidade de lidar com a crise da doença Enfermeiro deve prover apoio à família ou indiretamente assisti-la para apoiar o familiar doente

8 O novo paciente: a família Teoria de sistemas: uma alteração em uma parte do sistema afeta as outras partes o impacto da doença afeta todos os membros da família. A intensidade do distúrbio na unidade familiar depende: 1. Momento da doença no ciclo de vida familiar 2. Natureza da doença 3. Abertura do sistema familiar à crise da doença 4. Posição na família da pessoa doente

9 O novo paciente: a família Famílias em situação de doença lidam com: 1. Impacto físico e emocional da doença 2. Novos papéis e demandas Para avaliar o impacto da doença: explorar a percepção que a família tem do evento Pessoas pensam sobre doenças de diferentes formas: ameaça, inimigo, desafio, punição, alívio, perda... A doença possui um importante impacto sobre o desenvolvimento, a estrutura e o funcionamento da família.

10 O novo paciente: a família Implicações para a prática clínica: 1. Durante consultas e horários de visita: entrevista (ver o paciente em seu contexto e observar a interação familiar identificar o impacto) 2. Responder às questões e preocupações da família: ajudar a expressar sentimentos e incluí-los na informação ou assisti-los na busca de informações do sistema (prover instrumentos para solução de problemas) 3. Manter e fortalecer os sistemas de apoio: serviço social, capelão, voluntários, familiares de outros pacientes (prover mais alternativas de intervenções)

11 Modelo Calgary de Avaliação da Família (MCAF) WRIGHT & LEAHEY, 2009 Contribuição do Canadá Univ. de Calgary Lorraine Wright e Maureen Leahey Desenvolvido em 1983 e traduzido em muitos países Combina conceitos de enfermagem e terapia familiar Fundamentos teóricos: teoria de sistemas, pós modernismo, cibernética, teoria da comunicação, teoria de mudança e biologia da cognição

12 Modelo Calgary de Avaliação da Família (MCAF) É uma mapa da família e assume que a família é quem ela diz ser.

13 Modelo Calgary de Avaliação da Família (MCAF) Fundamental: o reconhecimento de que cada família é única e possui forças específicas. Modelo de intervenção (1994): provê meio para decidir sobre intervenções consistentes com a avaliação da família. As intervenções são dirigidas ao fortalecimento, promoção e/ou manutenção do funcionamento efetivo da família nos domínios cognitivo, afetivo e comportamental Objetivo: assistir os membros da família na descoberta de novas soluções para ajudar a diminuir e aliviar o sofrimento emocional, físico e espiritual gerado pela experiência de doença

14 AVALIAÇÃO DA FAMÍLIA Primeiro passo no processo de trabalho com famílias É o que permite entender o funcionamento da família, os fatores de stress e os recursos da família Coletar informações necessárias para intervir em problemas atuais A avaliação inicial geralmente é superficial A quantidade de detalhes é determinada pelo cliente, profissional, tempo e instrumento utilizado

15 Modelo Calgary de Avaliação da Família (MCAF)

16 Avaliação estrutural

17 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL INTERNA Composição da família: refere-se a todos os membros que fazem parte da família. Quem faz parte desta família? Quem a família considera como família?

18 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL INTERNA Gênero e ordem de nascimento: Atributos masculinos e femininos e posição que cada membro e cada filho ocupa na família, relacionando a idade e sexo. Quem é o mais velho? Quem vem depois?

19 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL INTERNA Subsistemas: nível de diferenciação do sistema familiar. Uma família atende suas funções por meio de subsistemas Díades: marido-mulher; mãe-filho; avô-neto Cada pessoa na família pertence a vários subsistemas diferentes: avó, mãe, esposa, filha, irmã, neta... o Como funcionam e se relacionam os diferentes subsistemas?

20 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL EXTERNA Família extensa: inclui a família de origem e a família de procriação, a atual geração e membros da família adotiva. o Qual a quantidade e tipo de contato com a família extensa? o Que significado tem a família extensa para o funcionamento dessa família? o Ela se encontra disponível nos momentos de necessidade? o Como se comunicam: telefone, visitas, internet...

21 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL EXTERNA Sistemas mais amplos: instituições sociais mais amplas e pessoas com as quais a família tem contato significativo Abrangem sistemas de trabalho, da comunidade e vizinhos, de bem-estar público, promoção social, profissionais, instituições de atendimento a populações especiais ( idosos, doentes crônicos ou incapacitados, etc...) o Quais os sistemas significativos para a família? o Quem participa? Quem ajudou? Como?

22 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL EXTERNA Contexto: a situação ou as informações que definem ou influenciam fatos, identidade, comportamentos ou personalidade da família e interação familiar Etnia: personalidade da família derivado da combinação de sua história, raça, classe social e religião Raça: influencia a identificação essencial do indivíduo e do grupo Classe social: molda os resultados educacionais, a renda e a ocupação, valores, estilos de vida e comportamentos Espiritualidade e/ou religião: crenças religiosas dos membros da família, rituais e práticas Ambiente: comunidade mais ampla, vizinhança e lar; espaço, privacidade e acesso a recursos

23 Instrumentos para avaliação estrutural: Genograma e Ecomapa Diagramas que mostram o grupo familiar e a relação da família com o sistemas (pessoas significativas, instituições do contexto da família) Contém grande número de informações de forma sucinta. Como usar? Utilizamos diferentes símbolos para eventos importantes (genograma) e vários tipos de linhas para representar a natureza das relações (ecomapa) Flechas podem ser utilizadas para indicar o fluxo da relação

24 GENOGRAMA Def: é o diagrama do grupo familiar Ajuda a pensar família : dados sobre relacionamentos, transições, eventos importantes, padrões relacionais, ocupação e saúde ao longo do tempo Segue gráficos convencionais árvore familiar o o Figuras e símbolos: representam pessoas Linhas: descrevem seus relacionamentos Incluir no mínimo três gerações Envolver a família Fazer perguntas concretas e que permitam respostas diretas Interpretação: estrutura familiar, adaptação ao ciclo vital, sucessos da vida e funcionamento familiar, padrões vinculares, equilíbrio e desequilíbrio.

25 SÍMBOLOS UTILIZADOS NO GENOGRAMA

26 Genograma: Explicar o motivo da realização do desenho Quem faz parte de sua família? Buscar dados significantes para esta família Avós Pais Crianças

27 Família 3 M.54a Câncer 1995 N. 64a HAS Diabética EF D. 67a HAS, diabético Aposentado EF S. 66a Aposentada EF M. 41a HAS Autônomo Superior incompleto S.42a Superior incompleto Cuidadora D. 14a Amiotrofia Progressiva

28 EXERCÍCIO DO GENOGRAMA

29 SUPORTE SOCIAL E FAMÍLIA Def: forma de relacionamento interpessoal, grupal ou comunitário que dá ao indivíduo um sentimento de proteção e apoio capaz de propiciar redução do estresse e bem-estar psicológico. Fatores que propiciam sentimentos de proteção e de apoio: acolhimento e proximidade

30 REDE SOCIAL E SAÚDE 1. COMO A REDE AFETA A SAÚDE DA PESSOA A reação de alarme se atenua com a presença de figuras familiares As relações sociasi contribuem para dar sentido à vida de seus membros Proporciona retroalimentação cotidiana sobre desvios de saúde Favorecem atividades pessoais relacionadas à sobrevida

31 REDE SOCIAL E SAÚDE 2. COMO A DOENÇA DA PESSOA AFETA SUA REDE Doenças possuem efeito interpessoal aversivo A doença restringe a mobilidade da pessoa e oportunidade de contatos sociais A doença tende a debilitar a pessoa, o que reduz sua iniciativa de ativação da rede. A doença reduz a possibilidade da pessoa gerar comportamentos de reciprocidade. Comportamentos de cuidado em doenças crônicas são pouco gratificantes, gerando esgotamento da rede.

32 Rede de suporte social ECOMAPA Mapa mínimo: família, amizades, relações de trabalho ou escolares, relações comunitarias, de serviço ou credo Características estruturais: tamanho, densidade, composição, dispersão, homogeneidade/heterogeneidade, tipo de funções Funções da rede: companhia social, apoio emocional, guia cognitivo e conselhos, regulação social, ajuda meterial e de serviço, acesso a novos contatos

33 ECOMAPA Def: representa os relacionamentos dos membros da família com os sistemas mais amplos Ênfase no atual funcionamento familiar e seu contexto ambiental O genograma da família atual é colocado num círculo central. Círculos externos representam pessoas, órgãos ou instituições no contexto familiar Linhas entre a família e os círculos externos indicam tipos de vínculos Fazer perguntas que explorem as relações internas e externas a família (vínculos) em relação ao funcionamento atual e/ou problema: Quem ajuda vocês nesta situação? Vocês participam de alguma associação? De que forma isto ajuda a família? Como vocês descrevem seu relacionamento com a escola?

34 Símbolos utilizados para vínculos

35 Família 3 M.54a Câncer 1995 N. 64a HAS Diabética EF Home Care Convênio D. 67a HAS, diabético Aposentado EF S. 66a Aposentada EF M. 41a HAS Autônomo Superior incompleto S.42a Superior incompleto Cuidadora Avó Paterna PS Infantil particular Empregada doméstica D. 14a Amiotrofia Progressiva Pai

36

37 Avaliação do desenvolvimento O ciclo de vida familiar

38 CICLO DE VIDA FAMILIAR DESENVOLVIMENTO FAMILIAR Refere-se a todos os processos de evolução transacional associados ao desenvolvimento da família.

39 Ciclo Vital O que é o desenvolvimento da família? Enfatiza a trajetória exclusiva construída por uma família. Composto pelos eventos previsíveis (tendências sociais) e imprevisíveis (doenças, catástrofes). O que é ciclo vital? Refere-se a trajetória típica que a maioria das famílias percorrem. Associam-se as entradas e saídas dos membros da família. Evolui em estágios previsíveis.

40 Ciclo vital como referencial teórico Geralmente definido pela presença e idades das crianças na família Efeito da entrada de crianças na família e seu desenvolvimento na estrutura emocional e material da família: Pais de crianças pequenas, comparados a casais sem filhos, tem menos tempo livre juntos e estão mais envolvidos em atividades voltadas ao cuidado dos filhos (McDermit et al, 90) Mães que trabalham, gastam mais tempo no cuidado de crianças <6 anos do que mães de crianças >13 anos (Higgins,94) Rede de homens e mulheres com filhos pequenos é mais composta por parentes quando as crianças são pequenas (Munch et al,97)

41 Ciclo vital como referencial teórico As mudanças do tamanho da família - as entradas e as saídas, crianças que nascem, filhos que casam - Movimentos de entrada e saída PREVISÍVEIS ao longo da história da família As mudanças na posição profissional da pessoa que sustenta a família - TAREFAS EVOLUTIVAS As mudanças na composição por idades - Podemos determinar o momento do ciclo de vida pela idade do filho mais velho.

42 Ciclo de vida familiar Evolui em seqüências geralmente previsíveis - estágios Reorganização de papéis e regras familiares Precisamos conhecer as estratégias de adaptação de cada um dos estágios

43 A família movendo-se no tempo A família compreende todo o sistema emocional de pelo menos 3 gerações, que se move juntos pela vida, mesmo que vivam diferentes fases

44 Estágios do ciclo de vida familiar Saindo de casa: - jovens solteiros A união de famílias - o novo casal Famílias com filhos pequenos Famílias com adolescentes Encaminhamento dos filhos e saída de casa Famílias no fim da vida CARTER; MCGOLDRICK (1989)

45 Estágio 1 - Saindo de casa : adultos jovens solteiros Tarefas: Diferenciação do eu em relação à família de origem Direcionamento da vida profissional

46 Estágio 2 União das famílias pelo casamento Tarefas (dar e receber; conquistar e ceder) Estabelecimento da identidade do casal Realinhamento de relacionamentos Acomodar o parceiro à família Decisão sobre a paternidade Perguntas O que vocês incorporaram do casamento dos seus pais?

47 Estágio 3 Famílias com filhos pequenos Tarefas Integração das crianças na unidade familiar. União de tarefas: filhos, financeiras e domésticas Realinhamento de relacionamentos Adaptação dos pais e avós aos novos papéis Manutenção da ligação do casal Perguntas Que diferenças vocês percebem nas suas vidas desde o nascimento do bebê?

48 Estágio 4 - Famílias com adolescentes Tarefas Alteração de relacionamentos Desenvolvimento de crescente autonomia para os filhos Reflexão sobre a vida conjugal e a vida profissional Dando suporte à duas gerações Perguntas Que privilégios seus filhos têm agora, e não tinham quando mais novos?

49 Estágio 5 - Encaminhamento dos filhos e saída de casa Tarefas Pais e jovens estabelecem identidades independentes Casal readapta a relação como díade Perguntas Lidando com as perdas Como vocês estão percebendo a saída de seu filho de casa?

50 Estágio 6 - Família no fim da vida Começa com a aposentadoria e vai até a morte Tarefas Manutenção do próprio funcionamento e do casal Realinhamento para inclusão Pais, genros, noras e netos. Lidando com doenças e morte Perguntas O que você gostaria que seus filhos fizessem diferente do que você fez?

51 Ciclo de vida e avaliação da família Em que fase do ciclo de vida familiar encontra-se a família? Que mudanças você identifica na família com a chegada da doença? Que mudanças você nota nos relacionamentos?

52 Avaliação funcional

53 Avaliação funcional:. Def: como os indivíduos se comportam uns com os outros. É o aqui e agora da vida familiar Envolve a combinação de 2 dimensões: instrumental e expressiva 1. Funcionamento instrumental: atividades rotineiras da vida diária (o fazer, os cuidados) que cada família necessita para viver: alimentar-se, dormir, preparar refeições, cuidar das roupas. Funcionamento e doença: os rituais e rotinas familiares protegem os membros da família contra os estresses associados à doença crônica e podem ser incorporados ao planejamento deliberado do tratamento da doença (Fiese & Wamboldt, 2000)

54 Avaliação funcional 2. Funcionamento expressivo: (Tom & Sanders,78) o o o o o o o o o Comunicação emocional: emoções manifestadas Comunicação verbal: conteúdo verbal das mensagens Comunicação não-verbal: postura corporal, gestos, movimentos, espaço pessoal, sons Comunicação circular: comunicação recíproca entre as pessoas Solução de problemas: capacidade para dar solução eficaz aos próprios problemas Papéis: padrões estabelecidos de comportamentos dos membros da família Influência e poder: métodos para afetar os comportamentos de um indivíduo Crenças: premissas, valores e pressupostos adotados Alianças e uniões: orientação, equilíbrio e intensidade dos relacionamentos entre os membros da família

55 Comunicação circular: elementos básicos comportamento Interpretação Interpretação comportamento

56 Avaliação funcional A maioria das famílias precisa enfrentar uma combinação de questões instrumentais e expressivas: troca de curativos e solução de problemas Se uma família não estiver se adaptando bem às questões instrumentais, quase sempre existirão questões expressivas Uma família pode lidar bem com questões instrumentais e mesmo assim ter dificuldades emocionais e expressivas Os padrões de interação são os principais impulsos da categoria de avaliação funcional Foco: entender as ideias, padrões e práticas vividas pela família Observar com interagem entre si e se influenciam Perguntar sobre o impacto que causam uns sobre os outros e também a doença Atenção a pequenos detalhes: palavra, gesto, apartes, ações aparentemente triviais significativos

57 Avaliação funcional Foco: entender as ideias, padrões e práticas vividas pela família Observar com interagem entre si e se influenciam Perguntar sobre o impacto que causam uns sobre os outros e também a doença Atenção a pequenos detalhes: palavra, gesto, apartes, ações aparentemente triviais significativos

58 Modelo Calgary de avaliação familiar Proporciona uma estrutura que pode ser construída quando o profissional e a família discutem questões A avaliação não significa possuir a verdade sobre a família, mas a perspectiva do observador Utilizar as 3 categorias para obter uma macro avaliação das forças e problemas da família É possível também, uma micro avaliação e explorar áreas específicas do funcionamento familiar A história passada da família deve ser integrada na medida em que ajude a explicar o funcionamento atual Depois de concluída a avaliação, pode-se então determinar se a intervenção é ou não necessária.

59

60 Intervenções com famílias

61 Intervenções com famílias Domínios: Cognitivo (C): introduzir novas idéias, crenças, informações sobre o problema. Afetivo (A): reduzir ou aumentar emoções que podem bloquear a solução do problema Comportamental (Co): ajudar os membros da família a interagir e comportar-se de modo diferente em relação uns aos outros.

62 Objetivo da Intervenção Promover, incrementar ou sustentar o funcionamento da família quanto aos seus aspectos: cognitivos (crenças e valores) afetivos comportamento Ajudar a família em descobrir novas soluções tendo como meta, reduzir ou aliviar o sofrimento físico, emocional ou espiritual

63 FORÇAS DA FAMÍLIA: HABILIDADES 1.Prover necessidades físicas, emocionais, e espirituais 2.Ser sensível às necessidades dos membros da família 3.Comunicar pensamentos e sentimentos efetivamente 4.Prover apoio, segurança e estímulo 5.Iniciar e manter relacionamentos e experiências dentro e fora da família 6. Manter e criar relacionamentos construtivos e responsáveis na comunidade

64 FORÇAS DA FAMÍLIA:HABILIDADES 7.Crescer com e para as crianças 8.Desempenhar papéis familiares flexíveis 9.Auto-ajuda e aceitar ajuda apropriada 10.Respeito mútuo pela individualidade dos membros da família 11.Usar uma experiência de crise como meio de crescimento 12.Preocupação com a unidade, lealdade e cooperação interfamiliar

65 Estratégias de Intervenção Relação amigável - Precisam estar confortáveis para expressar sentimentos, idéias e crenças. Informar os objetivos - prover suporte, informações, ajudar a encontrar estratégias, encontrar a melhor forma de seguir em frente. Avaliar condições da pessoa doente: A família entende o diagnóstico? O que eles acreditam que exigirá de demandas e mudanças para a família? Como definem sua própria situação? Que recursos eles tem disponível? Como percebem? Que experiências anteriores? Como trabalharam?

66 Formas de intervenção Elogiar forças e recursos da família (Co) Vocês têm se esforçado muito para conseguir continuar o tratamento! Oferecer informações e opiniões (C) Estimular a buscar informações Validar ou Normalizar respostas emocionais (A) Reconhecer o medo de lidar com a doença crônica Encorajar narrativas de doença (A) Legitimar emoções intensas

67 Formas de intervenção Estimular o apoio familiar (A) Ser catalisador, facilitando a comunicação dentro e fora da família Incentivar períodos de descanso ou afastamento(co) Incentivar os membros da família a cuidarem (Co) Oferecer informações e opiniões (C) Estimular a buscar informações

68 Intervenções clínicas 1. Problema: ouvir o problema, destacar os efeitos em cada membros da família, capacitar os membros da família a falarem uns com os outros 2. Solução do problema: capacitar os membros da família a utilizar sua habilidades de resolver problemas. 3. Papéis e responsabilidades: falar sobre a mudança no papel da pessoa doente, considerar novos papéis de cada membro, novas regras para tempo de mudança 4. Afetividade: mostrar empatia, capacitar para expressão de sentimentos, conhecer os padrões de enfrentamento e expressão de emoções da família 5. Comunicação: facilitar comunicação aberta e clara, desafiar alianças e triângulos

69 Intervenções clínicas 6. Tempo no ciclo vital: discutir questões iminentes de mudanças para todos os membros da família, discutir cenários alternativos 7. História da doença: falar sobre medos e crenças e seus relacionamentos nas experiências passadas, falar sobre como funcionar melhor na situação 8. Recursos da comunidade: identificar recursos úteis na família e na comunidade e como utilizá-los, desafiar crenças sobre família faze tudo ou comunidade ter que prover tudo 9. Ambiente: considerar experiências de discriminação, efeitos de pobreza e racismo, promover reuniões com agências, profissionais e outros

Pensar família no cuidado em saúde

Pensar família no cuidado em saúde Pensar família no cuidado em saúde Avaliação de famílias Margareth Angelo Escola de Enfermagem Universidade de São Paulo angelm@usp.br Famílias e doenças A doença possui um importante impacto sobre: 1.

Leia mais

ENTREVISTA COM FAMÍLIAS. Como conduzir a entrevista com famílias

ENTREVISTA COM FAMÍLIAS. Como conduzir a entrevista com famílias ENTREVISTA COM FAMÍLIAS Como conduzir a entrevista com famílias Engajamento-relacionamento colaborativo e de consentimentos Avaliação-Exploração, identificação e delineamento de forças e dificuldades da

Leia mais

A experiência de sofrimento da criança, adolescente e sua família diante da doença: estratégias de intervenção

A experiência de sofrimento da criança, adolescente e sua família diante da doença: estratégias de intervenção A experiência de sofrimento da criança, adolescente e sua família diante da doença: estratégias de intervenção Profa. Dra. Margareth Angelo angelm@usp.br Experiência interacional e intervenções com a criança

Leia mais

ENTREVISTANDO FAMÍLIAS. Profa. Dra. Margareth Angelo Universidade de São Paulo

ENTREVISTANDO FAMÍLIAS. Profa. Dra. Margareth Angelo Universidade de São Paulo ENTREVISTANDO FAMÍLIAS Profa. Dra. Margareth Angelo Universidade de São Paulo angelm@usp.br Estágios da Entrevista com Famílias 1) ENGAJAMENTO 2) AVALIAÇÃO 3) INTERVENÇÃO 4) FINALIZAÇÃO Estágios da Entrevista

Leia mais

Integralidade do Cuidado em Saúde I. Profª Drª Ana Carolina Guidorizzi Zanetti DEPCH/EERP- USP

Integralidade do Cuidado em Saúde I. Profª Drª Ana Carolina Guidorizzi Zanetti DEPCH/EERP- USP Integralidade do Cuidado em Saúde I Profª Drª Ana Carolina Guidorizzi Zanetti DEPCH/EERP- USP Plano de aula Primeiro momento apresentação Apresentação da família contemporânea e instrumentos para avaliação

Leia mais

Entrevistando Famílias

Entrevistando Famílias Entrevistando Famílias Estágios da Entrevista com Famílias 1) ENGAJAMENTO 2) AVALIAÇÃO 3) INTERVENÇÃO 4) FINALIZAÇÃO Estágios da Entrevista com Famílias 1. Engajamento Engajamento: Quando se aproxima da

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Prof. João Gregório Neto PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado

Leia mais

Tenho direito de ser igual quando a diferença me inferioriza. Tenho direito de ser diferente quando a igualdade me descaracteriza...

Tenho direito de ser igual quando a diferença me inferioriza. Tenho direito de ser diferente quando a igualdade me descaracteriza... Tenho direito de ser igual quando a diferença me inferioriza. Tenho direito de ser diferente quando a igualdade me descaracteriza... (Boaventura de Souza Santos - sociólogo português) 1 A família como

Leia mais

Profª Esp. Simone Mourão Abud. Abordagem: ato ou efeito de abordar Abordar: aproximar-se de; tratar de; chegar; encostar (Ferreira, 1983)

Profª Esp. Simone Mourão Abud. Abordagem: ato ou efeito de abordar Abordar: aproximar-se de; tratar de; chegar; encostar (Ferreira, 1983) Abordagem Familiar Instrumentos de Abordagem Familiar: GENOGRAMA E ECOMAPA Profª Esp. Simone Mourão Abud Abordagem: ato ou efeito de abordar Abordar: aproximar-se de; tratar de; chegar; encostar (Ferreira,

Leia mais

FAMÍLIA: CICLOS DE VIDA, ANÁLISE DAS NECESSIDADES DE SAÚDE DAS FAMÍLIAS

FAMÍLIA: CICLOS DE VIDA, ANÁLISE DAS NECESSIDADES DE SAÚDE DAS FAMÍLIAS FAMÍLIA: CICLOS DE VIDA, ANÁLISE DAS NECESSIDADES DE SAÚDE DAS FAMÍLIAS IESCS 2017 FAMÍLIA A importância de se compreender o indivíduo no contexto da família vem sendo reconhecida há muitos anos (Burguess,

Leia mais

Patrícia Poppe XIII Encontro Luso-Brasileiro e XV Congresso Nacional da SPGPAG O Grupo: Espelho de Afetos; Construção de vínculos Lisboa,

Patrícia Poppe XIII Encontro Luso-Brasileiro e XV Congresso Nacional da SPGPAG O Grupo: Espelho de Afetos; Construção de vínculos Lisboa, O Grupo de Pais na Escola Mudanças e Enriquecimento de Vínculos Patrícia Poppe XIII Encontro Luso-Brasileiro e XV Congresso Nacional da SPGPAG O Grupo: Espelho de Afetos; Construção de vínculos Lisboa,

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SOCIAL

DESENVOLVIMENTO SOCIAL FACULDADE DE MEDICINA USP DEPARTAMENTO DE NEUROCIÊNCIAS E CIÊNCIAS DO COMPORTAMENTO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Profa Dra Maria Beatriz Martins Linhares Professora Associada Faculdade de Medicina de Ribeirão

Leia mais

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família

O Impacto Psicossocial do Cancro na Família O Impacto Psicossocial do Cancro na Família Maria de Jesus Moura Psicóloga Clínica Unidade de Psicologia IPO Lisboa ATÉ MEADOS DO SEC.XIX Cancro=Morte PROGRESSOS DA MEDICINA CURA ALTERAÇÃO DO DIAGNÓSTICO

Leia mais

11 E 12 DE DEZEMBRO DE 2008 REALIZAÇÃO ASPPE

11 E 12 DE DEZEMBRO DE 2008 REALIZAÇÃO ASPPE 11 E 12 DE DEZEMBRO DE 2008 REALIZAÇÃO ASPPE O NÚMERO DE CRIANÇAS QUE FORAM INFECTADAS PELO HIV AO NASCER E ESTÃO CHEGANDO A ADOLESCÊNCIA E A IDADE ADULTA É CRESCENTE EM DECORRÊNCIA DA EVOLUÇÃO DA TERAPIA

Leia mais

Trabalhando a ansiedade do paciente

Trabalhando a ansiedade do paciente Trabalhando a ansiedade do paciente Juliana Ono Tonaki Psicóloga Hospitalar Título SOFRIMENTO... principal Sofrimento humano como condição à todos; Cada um sente à sua forma e intensidade; Manifestação

Leia mais

A Importância dos Cuidados com o Cuidador. Lívia Kondrat

A Importância dos Cuidados com o Cuidador. Lívia Kondrat A Importância dos Cuidados com o Cuidador Lívia Kondrat ABRALE 22 de Julho de 2011 CÂNCER é uma doença crônica; possui tratamentos com possibilidade de cura; traz consigo estigmas; está cercada por mitos,

Leia mais

Cuidados paliativos com foco no cuidador: criança x cuidador

Cuidados paliativos com foco no cuidador: criança x cuidador Encontro Nacional Unimed de Assistentes Sociais Cuidados paliativos com foco no cuidador: criança x cuidador Elaine de Freitas Assistente Social Instituto da Criança - HCFMUSP Família A família, desde

Leia mais

Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L D E E D U C A Ç Ã O P A R A A C I D A D A N I A

Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L D E E D U C A Ç Ã O P A R A A C I D A D A N I A Agrupamento de Escolas Dr. Vieira de Carvalho P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L D E E D U C A Ç Ã O P A R A A C I D A D A N I A ANO LETIVO 2018/2019 1.º Período Áreas temáticas Conteúdos programáticos

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL (PDCV) 11/05/2017

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL (PDCV) 11/05/2017 (PDCV) 11/05/2017 Não há um consenso bem estabelecido quanto às faixas Não há um consenso bem estabelecido quanto às faixas etárias que estabelecem as diferentes fases da vida adulta etárias que estabelecem

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES:

PROMOÇÃO DA SAÚDE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: PROMOÇÃO DA SAÚDE EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES: AUTONOMIA E PARTICIPAÇÃO, RECURSOS E BARREIRAS NO CONTEXTO ESCOLAR Bom Celeste Simões Margarida Gaspar de Matos Tânia Gaspar Faculdade de Motricidade Humana

Leia mais

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde Guião de Apoio para Cuidadores Informais de Idosos com Demência Guião de Apoio para Cuidadores Informais de Idosos com Demência 2 O QUE É A DEMÊNCIA? A Demência é uma

Leia mais

Administração. Competência Interpessoal. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Competência Interpessoal. Professor Rafael Ravazolo. Administração Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX COMPETÊNCIA INTERPESSOAL Qualquer organização que queira obter êxito não admite mais profissionais individualistas.

Leia mais

Processo de Enfermagem Avaliação de Indivíduos e Famílias Diná Monteiro da Cruz

Processo de Enfermagem Avaliação de Indivíduos e Famílias Diná Monteiro da Cruz Processo de Enfermagem Avaliação de Indivíduos e Famílias 2019 Diná Monteiro da Cruz Sumário } Tópico 1 Processo de enfermagem } Tópico 2 Conceitos básicos na avaliação de indivíduos Processo de Enfermagem

Leia mais

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS

PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS ENTÃO, VAMOS REFLETIR E TOMAR DECISÕES SOBRE: PARA QUE SERVE A CRECHE E A PRÉ- ESCOLA = FINALIDADE NA SOCIEDADE: QUAL SEU PAPEL / FUNÇÃO DIANTE DA CRIANÇAS E DE SUAS FAMÍLIAS QUAIS OS OBJETIVOS = O QUE

Leia mais

1.1. Creche Objectivos gerais

1.1. Creche Objectivos gerais 1.1. Creche 1.1.1. Objectivos gerais Os processos de ensino e aprendizagem deverão contribuir nesta primeira etapa da Educação para a Infância, para que as crianças alcancem os seguintes objectivos: -

Leia mais

INSTRUMENTOS DE ABORDAGEM FAMILIAR. Medicina Integral Medicina de Família

INSTRUMENTOS DE ABORDAGEM FAMILIAR. Medicina Integral Medicina de Família INSTRUMENTOS DE ABORDAGEM FAMILIAR Medicina Integral Medicina de Família Genograma ou Familiograma Resumir em uma página grande número de informações sobre a família Inclui o passado hereditário da família

Leia mais

14/09/2017. Desafio (3 amigos), a postar sua foto de refeição em família. #campanhacruzazul #refeicaoemfamilia

14/09/2017. Desafio (3 amigos), a postar sua foto de refeição em família. #campanhacruzazul #refeicaoemfamilia DESAFIO: Fui desafiado pela Cruz Azul no Brasil a postar uma foto de refeição em família, que é um fator de proteção e prevenção ao uso de drogas. Desafio (3 amigos), a postar sua foto de refeição em família.

Leia mais

O Ciclo de Vida das Famílias como Ferramenta Importante para o Trabalho em Saúde da Família

O Ciclo de Vida das Famílias como Ferramenta Importante para o Trabalho em Saúde da Família O Ciclo de Vida das Famílias como Ferramenta Importante para o Trabalho em Saúde da Família Autoras: Vanessa Thaís Bonfim Vilas Boas Maria da Anunciação Silva. Junho de 2004 I - INTRODUÇÃO Mudanças significativas

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 14. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 14. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 14 Profª. Tatiane da Silva Campos Impacto Emocional Alterado Muitos idosos igualam a boa saúde com a ausência da velhice e acreditam que você é tão idoso quanto se sente. doença que requer

Leia mais

Grupos de Apoio Cruz Azul: Surgiram na Suíça, em 1877.

Grupos de Apoio Cruz Azul: Surgiram na Suíça, em 1877. Grupos de Apoio Cruz Azul: Surgiram na Suíça, em 1877. São de Mútua-Ajuda. Base: Abstinência e Fé Grupos Cruz Azul: Oferecer Follow-up (seguimento do tratamento): Apoiar dependentes que saem de uma Comunidade

Leia mais

Jorge Barbosa Coordenador Técnico do CRI Porto Oriental

Jorge Barbosa Coordenador Técnico do CRI Porto Oriental Jorge Barbosa Coordenador Técnico do CRI Porto Oriental I. Fundamentos Teóricos da Mediação 1. Resolução de Conflitos Encontrar soluções entre as partes numa lógica ganhador/ganhador. 2. Regulação Social

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

Relacionamento Interpessoal na Auditoria: Você está preparado? Elisabeth Sversut

Relacionamento Interpessoal na Auditoria: Você está preparado? Elisabeth Sversut Relacionamento Interpessoal na Auditoria: Você está preparado? Elisabeth Sversut Você está preparado? Pense bem... Curso superior, pós-graduação, dois idiomas... Um Auditor Como qualquer outro profissional,

Leia mais

SUPORTE FAMILIAR DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE CUIDADOS PALIATIVOS

SUPORTE FAMILIAR DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE CUIDADOS PALIATIVOS 2º Encontro Interdisciplinar em Cuidados Paliativos Da Secção Regional do Sul da Ordem dos Enfermeiros DETALHES EM PALIATIVOS Enfº. Paulo Ramires Enfª. Vanda Almeida UNIDADE DE CUIDADOS PALIATIVOS CHBM,

Leia mais

Relações Interpessoais

Relações Interpessoais RELAÇÕES HUMANAS Profª: Andréia Ribas Email: rp_andreiaribas@hotmail.com 1. A Proximidade física entre as pessoas pressupõe a interação social, que prescinde da troca de influências entre essas pessoas.

Leia mais

PROCESSOS FAMILIARES MILENA ALVES NÚBIA NAMIR LARA LOPES

PROCESSOS FAMILIARES MILENA ALVES NÚBIA NAMIR LARA LOPES PROCESSOS FAMILIARES MILENA ALVES NÚBIA NAMIR LARA LOPES Processos FAMILIARES disfuncionais: Definição: alcoolismo As funções psicossociais, espirituais e fisiológicas da unidade familiar estão cronicamente

Leia mais

Este ano, as Olimpíadas acontecem de 8 a 24 de agosto, logo após a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que celebramos de 1 a 7 de agosto.

Este ano, as Olimpíadas acontecem de 8 a 24 de agosto, logo após a Semana Mundial de Aleitamento Materno, que celebramos de 1 a 7 de agosto. A cada ano, desde 1992, a WABA - World Alliance for Breastfeeding Action - elege um tema para celebrar a Semana Mundial de Aleitamento Materno em todo o mundo. Este ano, as Olimpíadas acontecem de 8 a

Leia mais

OFICINA DE FUTEBOL MASCULINO E FEMININO TRABALHANDO MENTES E FORMANDO CIDADÃOS ATRAVÉS DO ESPORTE

OFICINA DE FUTEBOL MASCULINO E FEMININO TRABALHANDO MENTES E FORMANDO CIDADÃOS ATRAVÉS DO ESPORTE OFICINA DE FUTEBOL MASCULINO E FEMININO TRABALHANDO MENTES E FORMANDO CIDADÃOS ATRAVÉS DO ESPORTE É sabido que através da prática esportiva, o indivíduo pode ser norteado a caminhos contrários a violência,

Leia mais

Prof. Dra. Aline Henriques Reis

Prof. Dra. Aline Henriques Reis Prof. Dra. Aline Henriques Reis O estresse diário anula o atendimento das necessidades dos pais (o sono, descanso, relaxamento, etc), provocando dificuldades na sua capacidade ou vontade de responder

Leia mais

i dos pais O jovem adulto

i dos pais O jovem adulto i dos pais O jovem adulto O desenvolvimento humano é um processo de mudanças emocionais, comportamentais, cognitivas, físicas e psíquicas. Através do processo, cada ser humano desenvolve atitudes e comportamentos

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO. Aula 10. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM SAÚDE DO IDOSO Aula 10 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidado de Enfermagem NA DOENÇA DE ALZHEIMER SAÚDE DO IDOSO reconhecimento da demência = idosos hospitalizados, ao avaliar os sinais (ex.,

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

OBJETIVOS DEL ENCUENTRO: Compartir saberes. Intercambiar Experiencias

OBJETIVOS DEL ENCUENTRO: Compartir saberes. Intercambiar Experiencias WORKSHOP CODAJIC / APAE ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS CUIABÁ 10 MARZO 2016 OBJETIVOS DEL ENCUENTRO: Compartir saberes. Intercambiar Experiencias o Dra. Mónica Borile borilemonica@gmail.com

Leia mais

Por quê falar de Família e Cuidado?

Por quê falar de Família e Cuidado? Introdução Por quê falar de Família e Cuidado? Família e Saúde Indivíduo Doente e Família Caso Índice Disfunção na Unidade Familiar Compreensão mais ampla do Indivíduo Família e Plano de Cuidado Família

Leia mais

TEORIAS ASSISTENCIAIS. Karina Gomes Lourenço

TEORIAS ASSISTENCIAIS. Karina Gomes Lourenço TEORIAS ASSISTENCIAIS Karina Gomes Lourenço Teorias de enfermagem CONCEITO: Linguagem básica do pensamento teórico, define-se como algo concebido na mente (um pensamento, uma noção ) Existem quatro conceitos

Leia mais

LIVRE ACESSO E PERMANÊNCIA DOS PAIS E VISITA AMPLIADA NA UNIDADE NEONATAL

LIVRE ACESSO E PERMANÊNCIA DOS PAIS E VISITA AMPLIADA NA UNIDADE NEONATAL ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO LIVRE ACESSO E PERMANÊNCIA DOS PAIS E A presença livre dos pais e a visita da família ampliada no contexto neonatal representam um conjunto de iniciativas que visa à produção de

Leia mais

Relatório de Competências

Relatório de Competências Relatório de Competências Natural Este Relatório é um produto da PDA International. PDA International é líder no fornecimento de avaliações comportamentais aplicadas para a seleção, gestão e desenvolvimento

Leia mais

O genograma consiste na representação gráfica de informações sobre a família e, à medida que vai sendo construído, evidencia a dinâmica familiar e as

O genograma consiste na representação gráfica de informações sobre a família e, à medida que vai sendo construído, evidencia a dinâmica familiar e as O genograma consiste na representação gráfica de informações sobre a família e, à medida que vai sendo construído, evidencia a dinâmica familiar e as relações entre seus membros. É um instrumento padronizado,

Leia mais

Como inovar transformando velhos dilemas em novas práticas.

Como inovar transformando velhos dilemas em novas práticas. Como inovar transformando velhos dilemas em novas práticas. Letícia Andrade Assistente Social HC-FMUSP: Ambulatório de Cuidados Paliativos e Núcleo de Assistência Domiciliar Interdisciplinar Cuidados Paliativos:

Leia mais

Conhecimento Específico

Conhecimento Específico Conhecimento Específico Trabalho em Equipe Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimento Específico TRABALHO EM EQUIPE Grupo é um conjunto de pessoas que podem ou não ter objetivos

Leia mais

Comportamento do Consumidor

Comportamento do Consumidor Comportamento do Consumidor FATORES QUE INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR PROF. JEFFERSON GARRIDO - Conjunto de valores incorporados (valores, percepções, preferências) - Dependem da subcultura

Leia mais

Enfrentamento da Dor. Avaliação de Situação 10/05/2013. Enfrentamento da Dor Crônica. Processo de Avaliação Cognitiva. Profa. Dra. Andréa G.

Enfrentamento da Dor. Avaliação de Situação 10/05/2013. Enfrentamento da Dor Crônica. Processo de Avaliação Cognitiva. Profa. Dra. Andréa G. Enfrentamento da Dor Crônica Enfrentamento da Dor Profa. Dra. Andréa G. Portnoi BIO PSICO SOCIAL Sensação Incapacitação Diagnóstico Medicamentos Procedimentos Tratamentos Emoção Cognição Comportamento

Leia mais

Desenvolvimento Físico

Desenvolvimento Físico Desenvolvimento Físico Dimensão da personalidade: o corpo Desempenho [rentabilizar e desenvolver as suas capacidades, destreza física; conhecer os seus limites] Auto-conhecimento [conhecimento e aceitação

Leia mais

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL Aula 3: Fundamentos do comportamento humano nas organizações 1 Cultura organizacional Molda as relações humanas dentro das organizações Normas, valores e as crenças são componentes

Leia mais

a conversa é quase uma unanimidade a percepção de que o período tem se alongado nos últimos

a conversa é quase uma unanimidade a percepção de que o período tem se alongado nos últimos Iniciando a conversa Não há uma definição única para o período de vida que chamamos de adolescência. As demarcações dependem de vários fatores, incluindo (com destaque) os socioeconômicos. Porém, para

Leia mais

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. O Papel da Afetividade na Aprendizagem. Professora: Nathália Bastos

PEDAGOGIA. Aspecto Psicológico Brasileiro. O Papel da Afetividade na Aprendizagem. Professora: Nathália Bastos PEDAGOGIA Aspecto Psicológico Brasileiro Professora: Nathália Bastos . O que é afetividade. O papel da afetividade na relação professor aluno. Afetividade à luz Walloniana O QUE É AFETIVIDADE? Tão importante

Leia mais

Gláucia R. S. Diniz, Ph.D. Laboratório de Psicoterapia e Psicodiagnóstico Departamento de Psicologia Clínica Instituto de Psicologia UnB

Gláucia R. S. Diniz, Ph.D. Laboratório de Psicoterapia e Psicodiagnóstico Departamento de Psicologia Clínica Instituto de Psicologia UnB Gláucia R. S. Diniz, Ph.D Laboratório de Psicoterapia e Psicodiagnóstico Departamento de Psicologia Clínica Instituto de Psicologia UnB O que é uma família? Família - entidade mutável, influenciada pelos

Leia mais

Relatório de Competências. Manuel Vega. Natural

Relatório de Competências. Manuel Vega. Natural Relatório de Competências Manuel Vega Natural Este Relatório é um produto da PDA International. PDA International é líder no fornecimento de avaliações comportamentais aplicadas para a seleção, gestão

Leia mais

PROJETO CINE-DEBATE. Filme utilizado: Os descendentes

PROJETO CINE-DEBATE. Filme utilizado: Os descendentes ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE - SES SUPERINTENDENCIA DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS E REGULAÇÃO - SUR CENTRO CATARINENSE DE REABILITAÇÃO - CCR Centro Especializado em Reabilitação

Leia mais

Entendendo a estrutura da BNCC

Entendendo a estrutura da BNCC Entendendo a estrutura da BNCC Entendendo a estrutura da Base Nacional Comum Curricular A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de grande importância para a educação brasileira, uma vez

Leia mais

HABILIDADES PSICOLÓGICAS E SOCIAIS DO DEPENDENTE QUÍMICO

HABILIDADES PSICOLÓGICAS E SOCIAIS DO DEPENDENTE QUÍMICO DESAFIO: Fui desafiado pela Cruz Azul no Brasil a postar uma foto de refeição em família, que é um fator de proteção e prevenção ao uso de drogas. Desafio (3 amigos), a postar sua foto de refeição em família.

Leia mais

Aula: Análise funcional aplicada em ambiente clínico e Contingências de Reforçamento em ambiente clínico. Contingência.

Aula: Análise funcional aplicada em ambiente clínico e Contingências de Reforçamento em ambiente clínico. Contingência. Aula: Análise funcional aplicada em ambiente clínico e Contingências de Reforçamento em ambiente clínico Profa. Dourtora: Letícia de Faria Santos Texto: Análise funcional aplicada em ambiente clínico Costa

Leia mais

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde. Um olhar sobre as várias formas de demência

INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde. Um olhar sobre as várias formas de demência INCOGNUS: Inclusão, Cognição, Saúde Um olhar sobre as várias formas de demência Vila Velha de Ródão, 28 de novembro de 2016 O que é a Demência? A Demência é uma DOENÇA CEREBRAL, com natureza crónica ou

Leia mais

Literacia em Saúde. Perspectiva das Organizações de saúde. Congresso Nacional Cancro Digestivo. Sérgio Gomes, Chief Nursing Officer

Literacia em Saúde. Perspectiva das Organizações de saúde. Congresso Nacional Cancro Digestivo. Sérgio Gomes, Chief Nursing Officer Literacia em Saúde Congresso Nacional Cancro Digestivo 14 Outubro 2017, Hotel S. Rafael Atlântico, Albufeira Sérgio Gomes, Chief Nursing Officer Literacia em Saúde PORQUÊ? O cidadão exercerá os seus direitos

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Morfofisiologia e Comportamento Humano Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. História e Sistemas

Leia mais

I Seminário Nacional RED Rendimento Escolar e Desenvolvimento

I Seminário Nacional RED Rendimento Escolar e Desenvolvimento Rendimento Escolar e Desenvolvimento Aferição do Questionário de Inteligência Emocional de Bar-On para estudantes do Ensino Básico Português Candeias, Diniz, Pires, Rebelo & Franco 17 novembro 2012 Universidade

Leia mais

Trabalho em Equipe. São unidades com duas ou mais pessoas que interagem e coordenam seu trabalho para conseguir atingir uma meta específica.

Trabalho em Equipe. São unidades com duas ou mais pessoas que interagem e coordenam seu trabalho para conseguir atingir uma meta específica. Equipe Trabalho em Equipe São unidades com duas ou mais pessoas que interagem e coordenam seu trabalho para conseguir atingir uma meta específica. Objetivo comum. Objetivos do grupo acima dos interesses

Leia mais

A importância da Educação Infantil de qualidade no desenvolvimento das crianças Para uma sociedade melhor

A importância da Educação Infantil de qualidade no desenvolvimento das crianças Para uma sociedade melhor 01/04/2015, Botucatu (SP) A importância da Educação Infantil de qualidade no desenvolvimento das crianças Para uma sociedade melhor Boa Tarde, É um imenso prazer participar dessa tarde com os profissionais

Leia mais

DIREITOS E DEVERES DO PACIENTE

DIREITOS E DEVERES DO PACIENTE Direitos e Deveres do Paciente Página: 1/7 DIREITOS E DEVERES DO PACIENTE Direitos e Deveres do Paciente Página: 2/7 Direitos e Deveres dos Pacientes e Familiares A CEFRO sabe que cada paciente é único

Leia mais

Relacionamento Interpesssoal (RI)

Relacionamento Interpesssoal (RI) RELACIONAMENTO INTERPESSOAL EM ENFERMAGEM (RIE) Prof Dr. Divane de Vargas EEUSP Relacionamento Interpesssoal (RI) Interação reciproca (Social- Emocional) entre duas ou mais pessoas em um determinado ambiente

Leia mais

Assistência ao Adolescente com Ênfase em Saúde Sexual e Reprodutiva

Assistência ao Adolescente com Ênfase em Saúde Sexual e Reprodutiva Assistência ao Adolescente com Ênfase em Saúde Sexual e Reprodutiva Profº. Marcelo Alessandro Rigotti Especialista CCIH Mestrando pela USP Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - SP Adolescência Conceito:

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS

EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS

Leia mais

ANAMNESE (ENTREVISTA)

ANAMNESE (ENTREVISTA) 1 ANAMNESE (ENTREVISTA) Anamnese (Ana = trazer de volta; mnesis = memória) significa trazer de volta à mente todos os fatos relacionados com o doente e a pessoa doente. Se bem feita, acompanha-se de decisões

Leia mais

A COMUNICAÇÃO E A ENFERMAGEM. Maria da Conceição Muniz

A COMUNICAÇÃO E A ENFERMAGEM. Maria da Conceição Muniz A COMUNICAÇÃO E A ENFERMAGEM Maria da Conceição Muniz Acredite em você Nunca deixe de sonhar Na enfermagem, pode-se verificar o valor da comunicação entre enfermeiro e paciente com a sustentação do desenvolvimento

Leia mais

ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE

ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE III CONGRESSO INTERNACIONAL Os Desafios de um Hospital Atual Inovação em Saúde Prevenção de Infeção ENVOLVIMENTO DO UTENTE E FAMÍLIA NO SEU PROJETO DE SAÚDE - 21 de Setembro de 2017 - Carolina Camacho

Leia mais

I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos

I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos I FÓRUM PEDAGÓGICO Da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aos Currículos Educação Infantil na BNCC: possibilidades para uma construção curricular Alessandra Jácome Coordenadora de Currículo da Educação

Leia mais

VIII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA HOSPITALAR 2011 AS CONSTRUÇÕES HISTÓRICAS E AS ESPECIALIDADES NA PSICOLOGIA

VIII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA HOSPITALAR 2011 AS CONSTRUÇÕES HISTÓRICAS E AS ESPECIALIDADES NA PSICOLOGIA VIII CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA HOSPITALAR 2011 AS CONSTRUÇÕES HISTÓRICAS E AS ESPECIALIDADES NA PSICOLOGIA HOSPITALAR. Psicóloga Giovana Kreuz Resumo para anais: MESA REDONDA: GRUPO

Leia mais

GRUPOS DE AJUDA MÚTUA:

GRUPOS DE AJUDA MÚTUA: GRUPOS DE AJUDA MÚTUA: PROPOSTA DE UM MODELO DE INTERVENÇÃO PROMOTOR DE ESPERANÇA Zaida Charepe Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa zaidacharepe@ics.lisboa.ucp.pt Diminuição

Leia mais

O Papel da Psicologia e dos Psicólogos na Natalidade e no Envelhecimento Activo

O Papel da Psicologia e dos Psicólogos na Natalidade e no Envelhecimento Activo O Papel da Psicologia e dos Psicólogos na Natalidade e no Envelhecimento Activo # Categoria # Autoria # Documento Outros Gabinete de Estudos OPP Junho 2018 Lisboa O Papel da Psicologia e dos Psicólogos

Leia mais

Relatório de Competências

Relatório de Competências Relatório de Competências Natural Este Relatório é um produto da PDA International. A PDA International é líder no fornecimento de avaliações comportamentais aplicadas para recrutar, reter, motivar e desenvolver

Leia mais

Relatório de Competências de Nataly Lopez (Perfil Natural) Autoconfiança. Autocontrole. Busca de Informação. Capacidade de Negociação.

Relatório de Competências de Nataly Lopez (Perfil Natural) Autoconfiança. Autocontrole. Busca de Informação. Capacidade de Negociação. IMPORTANTE: Em ótimas condições do ambiente, a grande maioria das pessoas pode ter a capacidade de desempenhar-se adequadamente em quaisquer das seguintes competências. Referimo-nos a "ótimas condições"

Leia mais

ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO

ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO 1 1 2 ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO dor poderia retomar a vida aos poucos. É possível ter uma vida boa apesar da É normal ter dias com mais dor e outros com menos 1 2 2 ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO ACEITAÇÃO dor

Leia mais

ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA

ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA SONHO DE CRIANÇA A visão de educação da Escola Sonho de Criança é de concepção humanista, já que valoriza o ser humano no desenvolvimento das suas potencialidades. Acreditamos

Leia mais

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira Coren/SP

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira Coren/SP INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Renata Loretti Ribeiro Enfermeira Coren/SP - 42883 Importância das Emoções o Por que as emoções são tão importantes para nós? Importância das Emoções o Sobrevivência: Nossas emoções

Leia mais

Comunicar (n)a Morte

Comunicar (n)a Morte Pós Graduação em Gestão de Recursos Humanos Comunicação na Organização Comunicar (n)a Morte Ana Filipa Santos Beatriz Estrela Íris Pinto Joana Fonseca Conteúdos Princípios fundamentais para uma notificação

Leia mais

Encontro 4 Tema: HABILIDADES SOCIAIS

Encontro 4 Tema: HABILIDADES SOCIAIS PROGRAMA DE ORIENTAÇÃO FAMILIAR Serviço de Atendimento Psicopedagógico Silvany Brasil Serviço Socioeducacional Divaneid Araújo Encontro 4 Tema: HABILIDADES SOCIAIS 08 de abril de 2015 A redução ou eliminação

Leia mais

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS

CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS Aspectos Psicológicos da Educação TEORIA DAS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS Prof. Stephanie Gurgel Howard Gardner Cientista norte americano Formado no campo da psicologia e da neurologia

Leia mais

APOIO DOMICILIARIO A SÉNIORES

APOIO DOMICILIARIO A SÉNIORES APOIO DOMICILIARIO A SÉNIORES Vantagens: 1) Tratamento na comodidade e no conforto do seu lar; 2) Maior privacidade, poder usar a sua própria roupa, ter maior controlo e segurança física; 3) Maior dignidade

Leia mais

AS DIMENSÕES BÁSICAS DO ACONSELHAMENTO DIMENSÃO = SENTIDO EM QUE SE MEDE A EXTENSÃO PARA AVALIÁ-LA.

AS DIMENSÕES BÁSICAS DO ACONSELHAMENTO DIMENSÃO = SENTIDO EM QUE SE MEDE A EXTENSÃO PARA AVALIÁ-LA. AS DIMENSÕES BÁSICAS DO ACONSELHAMENTO DIMENSÃO = SENTIDO EM QUE SE MEDE A EXTENSÃO PARA AVALIÁ-LA. BÁSICO = QUE SERVE DE BASE; QUE ENTRA NA BASE; FUNDAMENTAL; PRINCIPAL; ESSENCIAL. O Conselheiro em Dependência

Leia mais

Atividade Física na Terceira Idade. Prof. Dra. Bruna Oneda 2017

Atividade Física na Terceira Idade. Prof. Dra. Bruna Oneda 2017 Atividade Física na Terceira Idade Prof. Dra. Bruna Oneda 2017 Expectativa de vida no Brasil Em 2015, as mulheres ganharam uma esperança de vida de 3 meses e 4 dias, passando de 78,8 anos, em 2014, para

Leia mais

TESTE AO PERFIL EMPREENDEDOR

TESTE AO PERFIL EMPREENDEDOR TESTE AO PERFIL EMPREENDEDOR TESTE AO PERFIL EMPREENDEDOR Este questionário, originalmente publicado na página web do IAPMEI e da autoria da SPA Consultoria, poderá servir de parâmetro para a sua auto-avaliação

Leia mais

Construir o Futuro (I, II, III e IV) Pinto et al. Colectiva. Crianças e Adolescentes. Variável. Nome da prova: Autor(es): Versão: Portuguesa

Construir o Futuro (I, II, III e IV) Pinto et al. Colectiva. Crianças e Adolescentes. Variável. Nome da prova: Autor(es): Versão: Portuguesa Nome da prova: Autor(es): Versão: Tipo de aplicação: População: Tempo de aplicação: Objectivos: Materiais incluídos no jogo (kit) completo: Construir o Futuro (I, II, III e IV) Pinto et al. Portuguesa

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE PSICOLOGIA Morfofisiológica e Comportamento Humano Estudo anátomo-funcional de estruturas orgânicas na relação com manifestações emocionais. Comunicação e

Leia mais

Sumário. FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34. Capítulo 6 Valores, Ética e Defesa de Direitos 114

Sumário. FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34. Capítulo 6 Valores, Ética e Defesa de Direitos 114 Sumário UNIDADE I FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34 Perspectivas históricas da enfermagem 35 Definições da enfermagem 37 Objetivos da enfermagem 38 Enfermagem

Leia mais

Gelder M, Mayou R, Geddes J. Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999.

Gelder M, Mayou R, Geddes J. Psiquiatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. Diretrizes de abordagem psicoterápica na atenção primária Alexandre de Araújo Pereira ASPECTOS GERAIS Os profissionais que atuam em serviços de atenção primária de saúde frequentemente interagem com uma

Leia mais

RELAÇÕES INTERPESSOAIS: UM DEBATE NA DIVERSIDADE. Profa. Elizabeth Toledo Novembro/2012

RELAÇÕES INTERPESSOAIS: UM DEBATE NA DIVERSIDADE. Profa. Elizabeth Toledo Novembro/2012 RELAÇÕES INTERPESSOAIS: UM DEBATE NA DIVERSIDADE Profa. Elizabeth Toledo Novembro/2012 Homem: Ser Social Só existe em relação. Subjetividade e individualidade: se formam a partir de sua convivência social.

Leia mais

Manual de Negociação

Manual de Negociação Disciplina: Processo Decisório Prof. Gustavo Nogueira Manual de Negociação Organizador: Gilberto Sarfati 1º Edição 2010 Denise Manfredi Denise Manfredi é mestre em Psicologia da Saúde pela Universidade

Leia mais

4/14/11. Processos de Engenharia de Requisitos. Engenharia de requisitos. Elicitação e análise. A espiral de requisitos

4/14/11. Processos de Engenharia de Requisitos. Engenharia de requisitos. Elicitação e análise. A espiral de requisitos Processos de engenharia de requisitos Processos de Engenharia de Requisitos Os requisitos e as formas de obtê-los e documentálos variam drasticamente de um projeto para o outro Contudo, existe uma série

Leia mais