ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS QUE USAM BENGALA E SUA CORRELAÇÃO COM AQUELES QUE NÃO A UTILIZAM
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- Mônica di Castro Vilarinho
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1 ANÁLISE DAS ALTERAÇÕES POSTURAIS EM IDOSOS QUE USAM BENGALA E SUA CORRELAÇÃO COM AQUELES QUE NÃO A UTILIZAM Jéssica Silva Costa (1), Anne Karoline de Oliveira Santos (1), Tamires de Souza Moreira Prianti (2), Bruno de Moraes Prianti (2), Rubia Cristina Claro do Nascimento (3) 1 Graduanda em Fisioterapeuta pela Universidade Paulista (UNIP), São José dos Campos (SP), Brasil. 2 Fisioterapeuta pela Universidade Paulista (UNIP); Mestrando em Bioengenharia pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), São José dos Campos (SP), Brasil. 3 Fisioterapeuta; Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP); Professora do curso de Fisioterapia da Universidade Paulista (UNIP); jessica.fisio10@hotmail.com Resumo: A bengala é o dispositivo de auxílio mais indicado para a população idosa, sendo que este traz benefícios, mas também possíveis efeitos adversos como a má postura, que no idoso está associado a uma série de disfunções, assim a fotogrametria é um recurso potencial para mensurar estas alterações. Objetivo: Este estudo teve por objetivo avaliar a postura de idosos, observando se os que utilizam a bengala têm maior predisposição à assimetria corporal. Métodos: Tratou-se de um estudo observacional transversal de prevalência, realizado com quatro idosos, divididos igualmente em 2 grupos: utilitários de bengala (G1) e não utilitários de bengala (G2). Os participantes foram submetidos à fotogrametria computadorizada através do Software de Avaliação Postural (SAPO ), para realização da análise postural. Resultados: Percebeu-se que em oito das dez medidas angulares que o protocolo SAPO fornece referência, a postura dos indivíduos que não utilizam bengala se mostrou mais simétrica. Conclusão: Conclui-se que diante da pequena amostra não se pode sustentar a hipótese de que o uso da bengala pode induzir a assimetrias, propondo outros estudos para descrever com maior clareza a hipótese dessas alterações posturais. Palavras-chave: Idoso; Bengala; Postura; Fotogrametria. Área do Conhecimento: Fisioterapia Introdução O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial e no Brasil as modificações ocorrem de forma radical e bastante acelerada. As projeções mais conservadoras indicam que em 2020 o Brasil será o sexto pais do mundo em quantidade de idosos com um contingente superior a 30 milhões de pessoas (WONG, 2006). Com o aumento da idade cronológica, o corpo humano passa por um período de transformações que geram declínio de algumas capacidades físicas como o equilíbrio, que compõe um dos fatores etiológicos mais importantes de quedas e instabilidades em idosos, sendo um dos marcadores de fragilidade que pode levar a incapacidade e dependência funcional (MANN, 2008; CYARTO, 2008; CASTRO, 2006). Os dispositivos auxiliares são prescritos por uma série de razões, como por exemplo, o déficit de equilíbrio, sendo a bengala o principal dispositivo de auxílio indicado nestes casos (BASMAJIAN, 1987; O SULLIVAN, 1993). Dois pontos básicos são tipicamente empregados durante a mensuração da bengala, trocânter maior e o ângulo do cotovelo, sendo que a parte mais elevada da bengala deve ir aproximadamente até nível de trocânter maior e o cotovelo deve ter cerca de 20 a 30 de flexão, devido às variações que ocorrem no idoso onde as proporções corporais e comprimento dos braços são alterados em relação ao corpo, o grau de flexão ao nível de cotovelo é o indicador mais importante de altura correta da bengala (O SULLIVAN, 2004). No estudo de Cordeiro (2006) verificou-se que o material mais utilizado na fabricação da bengala é a madeira em forma de T e que as bengalas constituintes de madeira possuem um peso maior do que as de alumínio, sendo um fator que se torna um problema com o uso prolongado do referido objeto. Isso pode causar sobrecarga no ombro e punho do usuário, submetendo-o a adaptar-se ao produto que por sua vez é comercializado em tamanho fixo de 1 metro sem possuir regulagem de altura, o que na maioria dos 1
2 casos acarreta em posturas inadequadas, prejudicando a saúde do mesmo. A importância da avaliação do alinhamento postural justifica-se pelo conceito de que o estresse mecânico tem repercussões clínicas, porém na prática essas alterações posturais têm sido muitas vezes subjetivas, pois geralmente são avaliadas visualmente, fazendo-se necessário uma avaliação mais sistemática, como aquela realizada através da fotogrametria. Um exemplo de instrumento padronizado e validado é o Software de Avaliação Postural (SAPO ), programa gratuito com fundamentação científica, desenvolvido em 2005 por uma equipe multidisciplinar coordenada pelo Prof. Dr. Marcos Duarte, durante um projeto de doutorado realizado por Ferreira (2005), apoiado pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e pela Fundação Amparo á Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Este software vem se apresentando como uma ferramenta útil e confiável para medir a postura (FRERES, 1997; TOMMASELLI, 2009; FERREIRA et al., 2010; NORIEGA, 2012). Assim, o objetivo deste trabalho, foi realizar um estudo piloto para avaliar a postura de idosos comparando os que utilizam bengala com os que não a utilizam, observando se a mesma leva a uma predisposição das alterações posturais, analisando e comparando esses dados através da fotogrametria computadorizada. Metodologia Tratou-se de um estudo observacional transversal de prevalência, realizado com quatro idosos do gênero feminino, utilitárias ou não de bengala, com idade média entre 60 e 75 anos. A amostra foi dividida igualmente em dois grupos: utilitários de bengala (G1) e não utilitários de bengala (G2). O trabalho foi realizado na Clínica de Fisioterapia da Universidade Paulista (UNIP), Campus São José dos Campos. Os critérios de inclusão se deram por idosos com faixa etária acima de 60 anos, com boas condições de saúde e que apresentassem marcha com e ou sem bengala. Os critérios de exclusão se deram por idosos que utilizavam outro tipo de dispositivo auxiliar que não fosse bengala, que usassem órteses ou que tivessem alguma patologia agravante associada que pudesse alterar os resultados da pesquisa. A pesquisa foi realizada com aprovação do Comitê de Ética em pesquisa através do protocolo n /2013, conforme resolução n 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. A coleta de dados foi realizada individualmente em uma única sessão previamente agendada, onde inicialmente os sujeitos foram informados dos objetivos e procedimentos realizados durante a pesquisa. Observou-se a existência de alguma patologia que o impedisse de participar do estudo e a seguir foi solicitado o preenchimento e a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Cada participante foi convidado a ficar minimamente vestido para palpação e demarcação dos pontos de referência anatômica de acordo com o protocolo do Software de Avaliação Postural - SAPO e posicionados paralelos ao fio de prumo frente uma câmera digital que estava sobre um tripé, ficando em posição ortostática, neutra e confortável, mantendo o olhar fixado ao horizonte, onde foram fotografados em três vistas (anterior, posterior, vista de perfil direito). Os pontos anatômicos foram manualmente palpados e demarcados com bolas de isopor e fita crepe. Na vista anterior, bilateralmente, foram: tragus, acrômio, espinha ilíaca ântero-superior (EIAS), trocânter maior, projeção lateral da linha articular do joelho, centro da patela, tuberosidade da tíbia, maléolos laterais e maléolos mediais. Na vista posterior, bilateralmente: ângulo inferior da escápula, terceira vértebra torácica (T3), ponto medial da perna, linha intermaleolar e tendão do calcâneo. Na vista lateral direita, foram: tragus, sétima vértebra cervical (C7), acrômio, EIAS, espinha ilíaca póstero-superior (EIPS), trocânter maior, projeção lateral da linha articular do joelho, maléolo lateral, região entre o segundo e o terceiro metatarso. Para a análise dos dados, os mesmos foram transportados para o Microsoft Excel para sua organização, onde foram comparados os resultados obtidos entre o grupo de idosos que utilizavam bengala com os que não as utilizava. Resultados Os resultados demonstraram em relação à postura corporal, que em oito das dez medidas angulares que protocolo SAPO fornece referência, a postura dos indivíduos que não utilizam bengala se mostrou mais simétrica, com os resultados mais próximos aos valores de referência, como mostra a Tabela 1. Segundo o protocolo SAPO de medidas, na vista anterior, o alinhamento horizontal da cabeça é o ponto entre o trago direito e o esquerdo, sendo que um ângulo positivo significa que a cabeça está rodada para o lado direito. Notamos que nos dois indivíduos que utilizavam bengala a cabeça (G1) se encontrava rodada para a direita, sendo que não foi encontrado nenhum padrão nos que não utilizavam bengala. O mesmo princípio, em relação a valores positivos e negativos, se aplica no alinhamento horizontal dos acrômios, que é medido por uma linha horizontal que vai de um acrômio a outro, 2
3 indicando o alinhamento dos ombros. Novamente foi encontrada uma igualdade nos participantes que utilizam bengala (ombro direito mais alto que o esquerdo) o que não aconteceu no outro grupo (G2). Em relação ao ângulo entre os dois acrômios e as duas espinhas ilíacas Antero superiores (EIAS), um ângulo positivo é antihorário, significando que a distância entre o acrômio e EIAS direito é menor que no lado esquerdo. Em todos os participantes, os valores apresentaram-se alterados, indicando uma inclinação do tronco para o lado esquerdo. O ângulo Q é formado por uma linha que se estende da espinha ilíaca ântero-superior até o centro da patela e outra que se estende do centro da patela até a tuberosidade da tíbia homolateral, podendo indicar uma possível lateralização da patela. Foi percebido que esse ângulo encontrava-se mais próximo ao valor de referência (15 graus) do lado esquerdo de todos os participantes. A comparação dos valores entre os indivíduos que utilizam bengala e não a utilizam encontra-se na Figura 1. Com base nesses dados apresentados, percebemos que os indivíduos que utilizam bengala (G1) apresentaram assimetrias posturais como o ombro direito mais elevado que o ombro esquerdo e uma inclinação de tronco para a esquerda, podendo indicar como causa para essas alterações, a utilização da bengala na altura incorreta. Diferença no comprimento dos MMII 5 horizontal das tuberosidades das tíbias 6 Ângulo Q direito 7 Ângulo Q esquerdo 8 Vista Posterior Assimetria horizontal da escápula em relação à T3 9 Vista Lateral Direita vertical da cabeça (acrômio) ,40/±0,42 0,70/±0 0 cm 2,60/±0,70 1,45/±1, ,05/±3,04 9,85/±6, ,05/±5,58 17,20/±6, ,80/±8,06 10,2/±5,51 0% 18,45/±26,09 9,3/±11,03 0 LEGENDA: DP = Desvio Padrão; EIAS = Espinha Ilíaca Ântero-Superior; MMII = Membros Inferiores; T3 = Terceira vértebra torácica. Tabela 1: Médias e desvios padrão das medidas da avaliação postural nas vistas anterior, posterior e lateral direita dos indivíduos que utilizam bengala e dos que não utilizam. AVALIAÇÃO POSTURAL ASSIMETRIAS COM BENGALA (G1)/DP SEM BENGALA (G2)/DP REFERÊNCIA Vista Anterior horizontal da cabeça 1 horizontal dos acrômios - 2 horizontal das EIAS 3 Ângulo entre os dois acrômios e as duas EIAS 4 6,50/±6,00 5,50/±6,36 0 2,60/±0,98 0,95/±0,49 0 1,10/±0,84 0,30/±0,42 0 3,20/±2,54 0,70/±0,84 0 Figura 1: Comparação das assimetrias com e sem o uso da bengala. Discussão A postura tem sido definida como o alinhamento dos segmentos corporais num determinado tempo, sendo um indicador importante de saúde, pois as anormalidades posturais estão associadas com um grande número de doenças, incluindo síndromes, dor generalizada, ou lesões musculoesqueléticas, também sendo associadas com aumento do risco 3
4 de quedas em idosos. Estes problemas álgicos modificam a estática, onde se recruta músculos para criar compensações antálgicas e reequilibrando o indivíduo na sua globalidade. (TOMMASELLI, 2009; FERREIRA et al., 2010; BUSQUET, 2001). Neste estudo observamos que os usuários de bengala se encontaravam com a cabeça rodada para direita, sendo que de acordo com Bienfait (1995) a cabeça é responsável pela harmonização do centro de equilíbrio e adptação estática, portanto ela coordena e modifica o equilíbrio estático em uma cadeia muscular descendente. Putz-Anderson (1998) listou alguns indicadores de imperfeição ergonômica em instrumentos que precisam de esforços com as mãos ou que exijam força para segurá-los, sendo esses: o esforço estático de músculos e ombros, posicionamento inconveniente da mão, especialmente o desvio do punho, pressão contínua ou excessiva da palma ou dedos da mão. No estudo realizado por Mulley e Sainsbury (1982) observa-se que a maioria das bengalas usadas por idosos tinham sido obtidas a partir de parentes, amigos, ou compradas em lojas, onde a maioria não havia sido indicada e avaliada por um profissional. Dois terços dos idosos usavam bengala demasiadamente longa causando uma elevação no ombro, e um terço as usava corretamente ou muito curta fazendo o usuário inclina-se para frente ao caminhar. Nos casos em que a bengala era usada erroneamente havia uma grande relação com o número de quedas sofridas pelos idosos. Os resultados deste estudo apontam que os indivíduos que utilizavam bengala apresentavam uma assimetria nos ombros, onde o ombro direito era mais alto do que o ombro esquerdo, sendo o direito o lado em que os indivíduos utilizavam a bengala, além de uma inclinação do tronco a esquerda, o que pudemos creditar ao uso da bengala numa altura incorreta, fato que é comum acontecer como demonstrado na pesquisa de Mulley e Sainsbury. Em outra linha de pensamento, como a proposta por Bricot (2001), o desequilíbrio postural no ombro está ligado a lateralidade, geralmente o ombro do lado dominante se encontra mais alto, ou seja, em indivíduos destros o ombro direito é mais alto e nos canhotos o ombro oposto. Porém neste estudo apenas foi encontrado este padrão nos indivíduos no qual utilizavam a bengala, sugerindo uma correlação entre esta alteração nos ombros com o uso da bengala, contrariando o pensamento de Bricot. Em todos os participantes foi observado que a distância entre o acrômio e EIAS direito é menor que no lado esquerdo, indicando uma inclinação do tronco para o lado esquerdo. Esta alteração pode ser explicada pela lei de compensações escrita por Bienfait (1995), a qual afirma que o tronco é o principal segmento do equilíbrio estático estabelecendo um polígono de sustentação e o sistema céfalo-cervical que adapta toda estática, pois a coluna é o lugar de todas as compensações estáticas tanto ascendentes quanto descendentes. Os resultados deste estudo constatam as indicações das pesquisas citadas, assim como o estudo de Bateni e Maki (2005), que evidenciam altos índices de insatisfação com o uso da bengala, devido a tensões repetitivas nos membros superiores, dor, desconforto e lesões, que o uso crônico deste dispositivo resulta. Conforme Lianza (2001) as transformações posturais são frequentes e atuam como forma predisponente a incapacidade, provocando diminuição da qualidade de vida no idoso. Devido a estas constatações deve-se sanar ao máximo estas alterações posturais no idoso, e assim evitar compensações de outros segmentos corporais, resguardando desta forma a qualidade de vida do idoso. Conclusão Com aumento crescente de idosos, faz-se necessário uma maior atenção a esse público, evitando as más posturas que refletem em transtornos de saúde. A bengala é um aparelho simples e útil que auxilia na independência do idoso, garantindo a segurança e o conforto do mesmo. Diante da pequena amostra estudada, não se pode sustentar a hipótese de que o uso da bengala pode induzir a assimetria corporal. Sendo assim é importante salientar a escassez de referencial bibliográfico sobre o uso da bengala e seus efeitos adversos, portanto propõem-se outros estudos com amostra superior em tamanho e similaridade para descrever com maior clareza as alterações posturais que podem ser causadas pelo uso deste dispositivo. Referências - BASMAJIAN, J. V., Terapêutica por Exercícios, 3ª ed., São Paulo, Manole, Bateni H, Maki BE. Assistive devices for balance and mobility: benefits, demands, and adverse consequences. Arch Phys Med Rehabil 2005;86: BIENFAIT M. Os desequilíbrios estáticos: Fisiologia, patologia e tratamento fisioterápico. 3 ed. São Paulo Summus,
5 - BUSQUET L. As cadeias musculares. Belo Horizonte. Edições Busquet V.1, p.164, BRICOT B. Posturologia. São Paulo: Ícone Editora p.270, 2 ed CASTRO S.M., PERRACINI M.R., GANANÇA F.F. Versão Brasileira do Dynamic Gait Index. Revista brasileira de otorrinolaringologia. V.72, n.6, p , Nov/Dez, CORDEIRO, ÂNGELA DIAS. Bengala de apoio para auxilio de locomoção: um caminhar mais seguro [monografia]. ABERGO - 14 Congresso Brasileiro de Ergonomia Curitiba PR, CYARTO EV, BROWN WJ, MARSHALL AL, TROST SG. Comparison of the effects of a homebased and group-based resistance training program on functional ability in old adults. Am J Health Promot, V.23, n.1, p.13-17, O SULLIVAN, S.B.; FISIOTERAPIA: Avaliação de tratamento, 2º ed., São Paulo, Manole PUTZ-ANDERSON V. Cumulative Trauma Disorders. A Manual of Musculoskeletal Diseases of the Upper Limbs. London, New York. Ed. Bristol Taylor e Francis, SCHMITZ TJ. Pré-deambulação e treino de marcha. In: O'SULLIVAN, Susan B; SCHMITZ, Thomas J.Fisioterapia Avaliação e Tratamento. Barueri: Manole, TOMMASELLI, A.M.G. Fotogrametria Básica Câmeras fotogramétricas. São Paulo V.1 p , WONG, L.L.R.; CARVALHO, J.A. O rápido processo de envelhecimento populacional do Brasil: sérios desafios para as políticas públicas. Revista Brasileira de estudos da população São Paulo, V.23, n.1, p.5-26, FERREIRA EAG, DUARTE M, MALDONADO EP, BURKE TN, MARQUES AP. Postural Assessment Software (PAS/SAPO) Validation and Reliability. Clinical Science V.65, n.7, p , FERREIRA EAG. Postura e controle postural: desenvolvimento e aplicação de método quantitativo de avaliação postural f. Tese (Doutorado em Ciências). São Paulo - Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, FRERES M, MAIRLOT MB. Maitres et clés de la posture. 2 ed. Paris: Frison- Roche, LIANZA S. Medicina de Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 3 ed MANN L, KLEINPAUL JF, TEIXEIRA CS, ROSSI AG, LOPES LFD, MOTA CB. Investigação do equilíbrio corporal em idosos. Rev. Bras. Geriatria e Gerontologia, V.11, n.2, p , MULLEY GP, SAINSBURY R. Walking stick used by the elderly. British Medical Journal, V.284, n.6331, p.1751, NORIEGA C.L. Desenvolvimento de um programa computacional para avaliação postural de código aberto e gratuito. (Programa de pósgraduação em neurociências e comportamento) Universidade de São Paulo,
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