Cidadania europeia: fundamentos da candidatura

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1 Cidadania europeia: fundamentos da candidatura De acordo com Castanheira (2013), o léxico político passou a integrar expressões como cidadania europeia, cidadania multicultural, cidadania planetária. Insiste-se numa educação para a cidadania, nos estabelecimentos de ensino fala-se de práticas de cidadania numa sociedade democrática e, no caso português, durante a primeira república ficou célebre a expressão seareira cidadania ativa e, hoje, fala-se mesmo em déficite de cidadania, para ilustrar a reduzida participação dos cidadãos na vida pública e na organização política Na Europa, nos últimos anos, este assunto tem vindo a suscitar grandes expectativas porque corresponde a uma necessidade sentida por todos os atoes da vida pública, em contextos que atestam a emergência e a amplitude desta dimensão educativa. Efetivamente, a educação para a cidadania abarca todos os registos da existência humana: desde as redes de proximidade como a família, a escola e a comunidade local, até aos grandes espaços públicos da vida nacional, e das suas pertenças europeia, lusófona e global, no caso português. Segundo Castanheira (2013), numa sociedade em acelerada mutação, as mudanças tecnológicas, o processo de modernização, a complexidade crescente do mundo laboral, social e cultural, exigem um panorama de respostas prontas e uma formação básica mais sustentada e mais versátil, capaz de preparar o jovem para adaptações sucessivas ao longo da 1

2 vida profissional e para uma sociedade competitiva e de livre circulação. Neste sentido, a identidade é cada vez mais concebida em termos sociais, culturais e psicológicos. O cidadão trabalha a nacionalidade conforme a sua consciência de pertença e as práticas que entende decorrerem das obrigações e direitos para com a comunidade. Esta visão da cidadania nacional como trabalho de pertença é muito mais dinâmica, nomeadamente devido aos problemas suscitados com a circulação de migrantes e minorias étnicas. Assim, de acordo com Castanheira (2013), carecemos de uma educação global empenhada na pesquisa da verdade e na promoção da investigação racional; carecemos de uma atitude crítica e mesmo potencialmente corrosiva em relação a circunstâncias sociais e políticas e às instituições democráticas vigentes. É preciso reconhecer que o processo de participação democrática é educativo, no mais amplo sentido, e o sistema educativo necessita encontrar modalidades concretas para transmitir aos cidadãos o que a cidadania democrática realmente significa. O cidadão carece de competências cognitivas, afetivas, e de intervenção para, em interação com a sua sensibilidade moral e a imaginação de um futuro melhor, poder intervir com criatividade na vida pública. Só assim, poderá a educação para a cidadania desenvolver um conjunto de crenças, valores e práticas sociais tendo como finalidade: a) o desenvolvimento integral da pessoa, enquanto membro de uma comunidade e cidadão responsável; b) a integração ética e política do indivíduo na comunidade, clarificando os seus direitos e deveres, gozando de plena autonomia; c) a reprodução de modelos 2

3 democráticos onde se garantam os principais direitos fundamentais e a economia de desenvolvimento sustentável. A cidadania europeia plena não é possível sem pessoas qualificadas. Um dos aspectos que ainda hoje é alvo das maiores disparidades, no espaço europeu, é o nível de qualificação geral das populações e, em particular, os níveis de qualificação referentes às áreas da matemática e da comunicação escrita e falada (Castanheira, 2013). Há hoje resultados muito expressivos em matéria de qualidade e equidade da educação e de desenvolvimento científico e tecnológico: houve uma democratização do acesso a todos os níveis de ensino; há um crescente reconhecimento internacional da qualidade dos nossos diplomados; os resultados nos testes internacionais realizados pelos alunos portugueses são acentuadamente melhores, quer em termos de equidade (PISA 2009), quer em termos de qualidade, designadamente em matemática, leitura e ciências PIRLS 2011 (Progress in International Reading Literacy Study) e TIMMS 2011 (Trends in International Mathematics and Science Study), estes no 1 ciclo do ensino básico (CNE, 2013). No entanto e apesar dos progressos, como sublinha Castanheira (2013), o atraso que herdámos determina que subsista uma parte significativa da população ativa com baixas qualificações. Vencer as desigualdades tem de ser um objetivo permanente porque, apesar dos progressos realizados em termos de acesso e qualidade da educação, persistem problemas de equidade no sistema, situação que a crise que o País atravessa pode vir a agravar. 3

4 De acordo com Pereira, Castanheira & Duarte (2013), estas disparidades têm um profundo impacto em termos das oportunidades a que jovens e activos conseguem aceder nos mercados de trabalho: i) condicionam a capacidade dos jovens na obtenção de empregos; ii) condicionam a capacidade dos activos manterem os seus empregos, resistirem à obsolescência funcional e impedem um contributo decisivo na recuperação de emprego nos casos em que se verificou a sua perda. Qualificação implica conhecimento e competências. A problemática da sua transmissão, aquisição e renovação constituem a motivação central do projecto LUA EURiNOVA, que tem como objectivo central a implementação de uma iniciativa de voluntariado para a transmissão, aquisição e renovação de conhecimento técnico e científico em 3 países europeus (Portugal. Finlândia e Grécia) tendo em vista a elevação dos níveis de qualificação de jovens e activos. O projecto capitaliza as experiências já adquiridas pelas três universidades participantes: - Universidade de Aveiro / Departamento de Educação / Departamento de Eletrónica, Telecomunicações e Informática / Serviços de Ação Social (Portugal): as actividades a desenvolver apoiar-se-ão na experiência de mais de 15 de anos de um programa de voluntariado já existente (LUA Linha da Universidade de Aveiro) que inicialmente começou como um programa de apoio a estudantes em situações de stress psicológico e depois incorporou, também, a componente de tutoria académica presencial e online. Criação de uma plataforma electrónica multilingue para apoio à transmissão, aquisição e renovação de conhecimento em sectores de actividades com forte dependência científica e técnica (WikiLua). 4

5 - Aalto University Helsínquia (Finlândia): a experiência de envolvimento do tecido empresarial nas actividades de ensino e investigação desta universidade serão partilhadas com os demais parceiros. De forma adiciona,l serão também partilhadas as suas experiências de participação em programas de requalificação e actualização de activos em áreas de forte mutação tecnológica e organizacional. - Universidade Capodistriana de Atenas (Grécia): esta universidade aportará ao projecto a sua experiência de lidar com casos de disfuncionalidade social e dos programas de apoio motivacional que tem vindo a desenvolver. O enfoque principal irá as seguintes áreas: Literacia Matemática (numeracia) e Literacia Comunicacional (expressão escrita e falada). Os resultados esperados situam-se nos seguintes níveis: i) melhor compreensão mútua entre os estudantes e activos envolvidos; ii) maior respeito pela diversidade cultural; iii) partilha de boas práticas de transmissão, aquisição e renovação do conhecimento e das competências profissionais; iv) redução do insucesso e abandono escolar. 5

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