Projeto Político Pedagógico PPP O trabalho em rede na perspectiva trazida pelo PPP para garantir a prioridade absoluta.
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1 1º SEMINÁRIO VAMOS PENSAR JUNTOS! VAMOS CONSTRUIR JUNTOS! A IN(VISIBILIDADE) DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES ACOLHIDOS INSTITUCIONALMENTE EM BELO HORIZONTE Projeto Político Pedagógico PPP O trabalho em rede na perspectiva trazida pelo PPP para garantir a Liziane Vasconcelos Teixeira Lima Belo Horizonte, 17/08/2016
2 Apresentação Valores Justificativa Organização Organograma e quadro de pessoal Atividades psicossociais Fluxo de Atendimento e articulação SGD Autonomia Monitoramento e avaliação Regras de Convivência
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5 Historicamente as ações tem sido ISOLADAS e FRAGMENTADAS Conhecer os próprios limites sabendo que existem necessidades que vão além das próprias responsabilidades/capacidades: - INCOMPLETUDE - TRABALHO INTEGRADO - ARTICULAÇÃO COM A REDE LOCAL PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
6 Os caminhos possíveis de um parecer devo encontrar consonância com os fluxos construídos. Reintegração à família de origem; Integração em família extensa; Colocação em família substituta (legalizada mediante guarda, tutela, adoção nacional ou internacional); transferência para outra unidade devido a faixa etária; Desligados por terem completado a maioridade; Evasão.
7 ARTICULAÇÃO NO ÂMBITO DO SUAS:
8 ARTICULAÇÃO NO ÂMBITO DO SUAS: EQUIPE DE SUPERVISÃO E APOIO AOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO: Em municípios de médio e grande porte e nas metrópoles e nos demais quando a demanda justificar- o órgão gestor da Assistência Social deverá manter equipe profissional especializada de referência, para supervisão e apoio aos serviços de acolhimento. Resolução Conjunta nº 01/2009 CONANDA/CNAS Atribuições mínimas: Mapear a rede existente e fortalecer a articulação dos serviços de acolhimento com os demais serviços da rede socioassistencial, das demais políticas públicas e do SGD; Monitorar as vagas na rede de acolhimento, indicando o serviço que melhor atenda às necessidades específicas de cada caso encaminhado; Prestar supervisão e suporte técnico aos serviços de acolhimento; Apoiar as equipes técnicas dos serviços de acolhimento no acompanhamento psicossocial das famílias de origem das crianças e adolescentes acolhidos; Efetivar encaminhamentos necessários, em articulação com os demais serviços da rede socioassistencial, das demais políticas públicas e do SGD, monitorando, posteriormente, seus desdobramentos; Monitora a situação de todas as crianças e adolescentes que estejam em serviços de acolhimento no município, e de suas famílias, organizando, inclusive cadastro permanentemente atualizado contendo o registro de todas as crianças e adolescentes atendidos nesses serviços. (SIGPS PBH)
9 ARTICULAÇÃO NO ÂMBITO DA SAÚDE SUS Elaboração de protocolos de atenção integral à saúde de crianças e adolescentes que se encontram em serviços de acolhimento, bem como de seus familiares. Na articulação com o órgão gestor da saúde, devem estar previstas, ainda, ações de capacitação e acompanhamento dos educadores/cuidadores, além de profissionais dos serviços de acolhimento, bem como famílias acolhedoras, em relação a: cuidados diferenciados que crianças e adolescentes com deficiência, transtorno mental ou outras necessidades específicas de saúde; amamentação, vacinação, crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes; saúde sexual e saúde reprodutiva e orientação quanto aos direitos sexuais e direitos reprodutivos, de adolescentes e prevenção ao uso de álcool e outras drogas. (Resolução Conjunta Nº 01/2009 CONANDA/CNAS) ARTICULAÇÃO NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO Elaboração de protocolo de ação entre o órgão gestor da assistência social e da educação. ARTICULAÇÃO COM OUTRAS POLÍTICAS PÚBLICAS E DEMAIS ÓRGÃOS DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS
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11 O abrigo como possibilidade. É para manter ou é para mudar? A contradição do movimento de mudança. Há um movimento de mudança e uma pressão para que não mude. M. Lúcia Gulassa, Lygia Hülle, Regina Celia Prandini
12 O que buscamos Que o abrigo seja moradia, privacidade, intimidade. Que exista um projeto em andamento. Constante construção da equipe. Construir uma linguagem comum, uma fala sintonizada, uma linha de conduta e uma pedagogia do abrigo. Trabalho de qualidade, educadores profissionalizados em constante formação Articulação em rede, com a comunidade, os órgãos afins: Justiça, Fórum, Conselhos, outros serviços. Contra o que lutamos Casa de ninguém, todos entram e fazem o que querem Casa da mãe Joana. Cinco papais-noéis comparecem ao abrigo no mesmo horário. A dificuldade de saber como construir uma equipe, a dificuldade de horário para se reunir. Ausência de um mediador. Ausência de profissionalismo. Ausência de formação e supervisão Abrigo procurando suprir todas as necessidades instituição total
13 O que buscamos Valores conscientes presentes nos educadores. Os objetivos educacionais esclarecem a ação. Prioridade no desenvolvimento humano. Permite à criança o sonho, o desejo, a possibilidade de querer, de vir a ser, de vir a ter. As crianças aprendem a lidar com as frustrações (que não podem ter em determinados momentos). Contra o que lutamos Ausência de valores conscientes na ação e nas atitudes de alguns educadores. Alguns agem pela chantagem, sedução, de acordo com os estereótipos de bonzinhos e mauzinhos Prioridade no enfoque financeiro em detrimento do desenvolvimento humano. O abrigo tem que ser pobre e oferecer coisas pobres Medo da criança se acostumar com o ter e de se revoltar quando não tem.
14 O que buscamos A organização do cotidiano é fundamental. É uma proposta educativa O abrigo tem como proposta a criança aprender a lidar com a falta, com as frustrações. Os profissionais procuram esclarecer para a comunidade e parceiros a complexidade dos problemas e das crises das crianças. Constrói-se gradativamente um projeto específico para a saída aos 18 anos para os que não têm família. Contra o que lutamos Excesso de atividades e corre-corre fazem com que as ações cotidianas percam o significado. O educador tende a ser tarefista. O abrigo tenta preencher a falta, oferecendo coisas. Para a comunidade a criança nunca pode estar em crise. Criança de abrigo é ou anjo órfão ou infrator. Aos 18 anos ficam todos no vazio, não há projeto para este grupo.
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Fórum de Abrigos BH: Espaço de Articulação e Fortalecimento da Rede Plano de Ação 2016
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