Avaliação de Indivíduos e Famílias Entrevista do adulto e do idoso

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1 Avaliação de Indivíduos e Famílias Entrevista do adulto e do idoso Profa Dra Rita de Cassia Gengo e Silva Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica - EEUSP

2 Objetivos Que ao final da aula, você seja capaz de: Conhecer o conceito e o propósito da entrevista compreensiva Descrever as competências necessárias à realização da entrevista compreensiva Discorrer sobre as fases de uma entrevista Conhecer e aplicar as técnicas de entrevista 2

3 O que é? É um instrumento para a prática profissional cotidiana, por meio da qual se estabelece um diálogo entre a enfermeira e o paciente (indivíduo ou grupo) Em geral, ocorre numa fase inicial do contato entre ambos, mas pode ocorrer também em outros momentos 3

4 De que fase do processo de enfermagem estamos falando? 1. Avaliação 5. Avaliação de resultados 2. Diagnóstico de enfermagem 4. Implementação 3. Planejamento 4

5 Para quê? Inicia o relacionamento com o paciente Vínculo e confiança 5

6 Para quê? Permite a coleta de dados subjetivos (1ª etapa do PE) o que o paciente identifica como problema preocupações escondidas e as óbvias o paciente está suprimindo alguma informação? o contexto das experiências está em disparidade com o que seria apropriado? direcionamento para o exame físico subsídios para identificar os diagnósticos de enfermagem 6

7 Entrevista compreensiva Permite compreender Como a pessoa é Como encara o processo saúdedoença Quais são as perspectivas da pessoa em relação ao cuidado Como a pessoa pode participar do plano de cuidados (Domingues et al, 2010) 7

8 Entrevista compreensiva Requer habilidades Ouvir e entender Explorar dados Ser receptivo Demonstrar interesse e conhecimento Comunicação A coleta de dados não deve ser reduzida somente ao preenchimento de impressos Tem foco e tem direção Gestos, postura, tom de voz, o olhar Toque (Domingues et al, 2010) 8

9 Entrevista compreensiva Requer competências éticas e culturais Respeitar a dignidade humana e a singularidade do paciente Salvaguardar o direito à privacidade Ser honesto (dizer a verdade à pessoa acerca de como os dados serão utilizados) Respeitar as crenças culturais e religiosas (Alfaro-LeFevre, 2005) 9

10 Entrevista compreensiva Requer preparo Do profissional Conhecer as informações disponíveis sobre o paciente antes de iniciar a entrevista Organização do tempo Do ambiente Livre de distrações, ruídos desnecessários e interrupções Privacidade (Potter et al, 2013) 10

11 Barreiras à entrevista Crenças e valores do enfermeiro Referencial teórico de enfermagem Habilidades no relacionamento interpessoal Disponibilidade e as condições do paciente Territorialidade do paciente Condições ambientais locais 11

12 Preparando-se para a entrevista Organize-se materiais necessários, planejamento do tempo Não confie na memória Instrumento para a entrevista Organizado conforme o modelo teórico adotado Podem ser abertos, fechados ou mistos Assegure ambiente apropriado temperatura, ruídos, luminosidade, privacidade (Alfaro-LeFevre, 2005) 12

13 Preparando-se para a entrevista Concentre-se Visualize-se como uma pessoa confiante, acolhedora e útil Cuide de sua aparência Utilize entonação e tom de voz apropriados Posicione-se adequadamente em relação ao paciente Conheça previamente alguma informações sobre o paciente (Alfaro-LeFevre, 2005) 13

14 Fases da entrevista 1. Aquecimento 2. Corpo da entrevista 3. Encerramento (Domingues et al, 2010) 14

15 Fases da entrevista 1. AQUECIMENTO Apresentação do profissional Explicar o que será feito, quanto tempo gastará Aceitação do procedimento Condições físicas e psíquicas do paciente (confortável, com dor?) Informações são confidenciais e serão registradas Permissão para iniciar (Domingues et al, 2010) 15

16 Fases da entrevista IMPORTANTE - Chame o paciente pelo 1º nome, sempre precedido por um pronome de tratamento (Sr/Sra, Seu/Dona) - Evite uso de apelidos ou títulos (mãezinha, vozinho, meu amor, meu querido, etc) - Utilize linguagem com vocabulário acessível 16

17 Fases da entrevista 2. CORPO DA ENTREVISTA Início da entrevista propriamente dita É o momento de coletar informações orientações devem ser fornecidas se estritamente necessárias Percepção que o paciente possui de sua história de saúde funcionamento de seu corpo, de sentimentos e/ou sofrimentos (Domingues et al, 2010) 17

18 Técnica de entrevista Como ouvir Como fazer perguntas Como observar (Alfaro-LeFevre, 2005) 18

19 Técnica de entrevista Como ouvir Ouvir com empatia Escutar cuidadosamente e tentar identificar-se com a maneira pela qual a outra pessoa percebe sua situação Refletir sobre o que foi dito Buscar validação de que você compreendeu a mensagem Afastar-se e retornar ao seu próprio referencial (Alfaro-LeFevre, 2005) 19

20 Técnica de entrevista Como ouvir Usar frases complementares curtas (ou expressões suplementares) sei..., entendo..., hum-hum... Permitir que a pessoa conclua suas frases Ser paciente com a pessoa que tem lapsos de memória Evitar interromper a pessoa enquanto fala Dirigir o fluxo da conversa para o objetivo da entrevista Permitir pausas na conversa (Alfaro-LeFevre, 2005) 20

21 Técnica de entrevista Comunicação verbal Elaborar perguntas abertas ou fechadas Utilizar expressões suplementares, quando apropriado (Domingues et al, 2010; Alfaro-LeFevre, 2005) 21

22 Técnica de entrevista Vantagens Final Aberto Oferece mais informação do que a pergunta que exige apenas uma palavra como resposta Oferece uma oportunidade para a pessoa verbalizar e envolver-se no diálogo Tende a propiciar uma resposta mais honesta Normalmente, é menos ameaçadora e tem menor probabilidade de oferecer juízo de valor Costuma ser interpretada como interesse sincero Final Fechado Ajuda a esclarecer as respostas às perguntas de final aberto Poupa tempo em situações de emergência Pode ser útil para focalizar a entrevista em dados específicos Pode ser útil àqueles que estão com dor, confusos, em situação de emergência (Alfaro-LeFevre, 2005) 22

23 Técnica de entrevista Desvantagens Final Aberto Pode possibilitar que a pessoa se afaste da pergunta Exige uma resposta mais elaborada. Pode não ser desejável numa situação de emergência ou se a pessoa está com dor, confusa Possibilita a oportunidade de divagar e de desviar do assunto Final Fechado Pode ser mais ameaçadora Limita a quantidade de informações fornecidas Não encoraja a pessoa a manifestar preocupações Não encoraja um diálogo ativo entre a enfermeira e o paciente (Alfaro-LeFevre, 2005) 23

24 Técnica de entrevista Comunicação verbal Cuidado com... Perguntas indutoras Perguntas tendenciosas ou que tenham caráter de julgamento (Domingues et al, 2010; Alfaro-LeFevre, 2005) 24

25 EXERCÍCIO A (pergunta aberta); F (pergunta fechada); (I) pergunta indutora; (S) expressão suplementar A Conte-me quando isso ocorreu pela 1ª vez S Entendo A De que forma você acredita que fará isso em casa? 25 25

26 EXERCÍCIO A (pergunta aberta); F (pergunta fechada); (I) pergunta indutora; (S) expressão suplementar F Há história de hipertensão em sua família? S E...? I Você deseja a visita de sua família, né? 26 26

27 EXERCÍCIO A (pergunta aberta); F (pergunta fechada); (I) pergunta indutora; (S) expressão suplementar A Conte-me se você possui algum hábito especial para dormir. I Seu filho já tomou todas as vacinas, certo? A Descreva como é a dor que o senhor sente no peito 27 27

28 EXERCÍCIO A (pergunta aberta); F (pergunta fechada); (I) pergunta indutora; (S) expressão suplementar F Há água encanada na sua casa? A Quais são os recursos da comunidade que a senhora pode utilizar em seus momentos de lazer? A Em que horários o senhor toma os medicamentos que o médico prescreveu? 28 28

29 Técnica de entrevista Comunicação verbal As respostas do paciente devem ser completamente exploradas Onde? Por quê? Resposta do paciente Quando? Como? O quê? (Domingues et al, 2010; Alfaro-LeFevre, 2005) 29

30 Técnica de entrevista Como observar Comunicação não verbal (manifestações do comportamento que não são expressas por palavras) Usar seus sentidos para perceber o que a pessoa quer dizer com seus gestos, postura, tom de voz, olhar Observar o aspecto geral da pessoa Está adequadamente vestido? Parece saudável, bem nutrido? Observar a linguagem corporal Parece à vontade? Nervoso? Apreensivo? (Domingues et al, 2010; Alfaro-LeFevre, 2005) 30

31 Fases da entrevista 3. ENCERRAMENTO Informar o paciente de que a entrevista está acabando Dar oportunidade para que o paciente exponha algo que não tenha sido abordado, mas que julgue importante Dar oportunidade para que o paciente esclareça dúvidas Resumo dos aspectos significativos dos dados colhidos validação Estabelecimento conjunto de metas/planejamento da assistência (Domingues et al, 2010) 31

32 Referências Potter PA, Perry AG, Stockert PA, Hall AM. Fundamentals of nursing. 8th ed. St Louis: Elservier, Alfaro-LeFevre R. Aplicação do processo de enfermagem: promoção do cuidado colaborativo. 5 ed. Porto Alegre: Artmed, Barros ALBL e cols. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, Seidel HM, Ball JW, Dains JE, Benedict GW. Guia de exame físico. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsivier;

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