Contribuição das Práticas Integrativas Complementares na Qualidade de Vida

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1 Contribuição das Práticas Integrativas Complementares na Qualidade de Vida Dr. Carlos Alberto Kalil Neves XIX Congresso Farmacêutico de São Paulo Outubro de 2017

2 O que é Qualidade de vida-(qdv)? A OMS definiu a QUALIDADE DE VIDA (QdV), assim: Percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações. (WHOQOL-1995)

3 A OMS criou um grupo de estudos da Qualidade de Vida (QdV), a WHOQOL-The World Health Organization Quality of Life, que desenvolveu essa definição de Qualidade de Vida, numa perspectiva TRANSCULTURAL e que tem uma interelação SUBJETIVA com:

4 Meio Ambiente; Aspectos Físicos; Aspectos Psicológicos; Nível de Independência; Crenças Pessoais.

5 Como Avaliar e Mensurar a Qualidade de Vida (QdV)? Devido à subjetividade envolvida, há a necessidade de se ter parâmetros que permitam mensurar, qualificar e comparar a QdV, o que levou a WHOQOL a criar um instrumento para esse fim, o WHOQOL 100, que é um formulário de 100 perguntas padronizadas que permitem uma quantificação e comparação de graus, níveis de qualidade de vida das pessoas e populações.

6 O WHOQOL - 100

7 A QdV na Doença Crônica A partir dos anos 80 do Século XX houve significativo aumento do envelhecimento da população mundial, com a proliferação das doenças crônicas e passa-se a enfatizar a QdV na Saúde, nos cuidados da saúde, na interferência dos avanços tecnológicos médicos na expectativa de vida e no impacto dos aspectos não médicos interferentes na doença crônica. A abordagem da QdV passa a ter foco na DOENÇA CRÔNICA.

8 Doença Crônica Versus QdV A doença prolongada, portanto crônica, tem como interferentes na QdV, as seguintes variáveis: 1. Incerteza persuasiva no diagnóstico e prognóstico; 2. Imprevisibilidade na sua progressão e nos tratamentos a seguir; 3. Agravamento emocional e psíquico; 4. Evolução das limitações físicas e funcionais;

9 5. Alterações da rotina diária, da capacidade de trabalho, incapacidade de desempenhar papéis familiares e sociais. Em virtude de um diagnóstico ameaçador, dos seus tratamentos prolongados e muitas vezes agressivos e da incerteza do prognóstico, a doença crônica constitui-se um risco para a qualidade de vida do indivíduo -( Maria Cristina Canavaro et ali., in Qualidade de Vida e Saúde: aplicações do WHOQOL ).

10 PiC S e Qualidade de Vida (QdV) As Práticas Integrativas e complementares (PIC S) têm relevante desempenho na evolução positiva das doenças crônicas e, em consequência, na melhoria da QdV, porque permitem interferir a favor dos seguintes aspectos: 1. Diminuir o agravamento emocional e psíquico; 2. Melhorar as funções físicas e funcionais; 3. Diminuir a rapidez com que se agrava a doença;

11 4. Auxílio na melhora do prognóstico; 5. Auxílio no incremento da interação social, familiar, com o trabalho e o seu ambiente; 6. Melhora na redução dos efeitos secundários dos tratamentos; 7. Melhoria das defesas imunológicas dos pacientes e das suas funções orgânicas e do seu círculo circadiano.

12 Quais PIC S? (...) as práticas complementares mais frequentes no SUS são Reiki, Liang Gong, Fitoterapia, Homeopatia e Acupuntura (...) Nelson Felice de Barros et ali, in Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Faculdade de Ciências Médicas/UNICAMP e Ministério da Saúde, Brasília, Brasil-2007.

13 Minha experiência clínica demonstrou-me que as seguintes práticas das PIC S, aplicadas em meus pacientes, ajudaram a melhorar a QdV dos mesmos, (acompanhamentos feitos por longos períodos, registrados em fichas terapêuticas): Acupuntura e técnicas associadas da MTC (moxa, ventosa, magnetos e bandagens), Massagem, Quiropraxia e manipulação mio-articular, Dietética, Qi Gong e Fitoterapia (chinesa e brasileira) e Florais de Bach.

14 Os benefícios que constatei na prática clínica das PIC S : 1. Melhora dos quadros depressivos, da ansiedade, nervosismo e baixa-autoestima; 2. Melhora nas reações adversas ao tratamento quimioterápico; 3. Diminuição progressiva das doses dos medicamentos psicotrópicos em pacientes psiquiátricos; 4. Diminuição da DOR musculoesquelética, na TPM e nas Enxaquecas;

15 5. Melhora das funções motoras; 6. Melhora da libido e das funções sexuais; 7. Melhora da cognição, da memória e do aprendizado; 8. Melhora do Sono e na indução ao mesmo.

16 Para terminar... Chakra é uma palavra sânscrita que significa roda. Conhecido como Khor-lo em tibetano, esse termo se refere aos centros de energia do corpo usados há séculos pelos yogues tântricos para atingir a iluminação. A ciência moderna estabeleceu que esses centros de energia correspondem exatamente a gânglios nervosos e que cada um está localizado perto de um sistema glandular produtor de hormônios que determinam o estado do metabolismo, do sono, da reprodução, da imunidade e da saúde mental. O dr. Alexis Carrel, ganhador do Prêmio Nobel, chama o sistema glandular de roda da vida, que sustenta todas as funções celulares do corpo humano. Forde, Ralph Quinlan. O Livro da Medicina Tibetana. Editora Pensamento. São Paulo. 2008

17 No limite, no uso livre, elástico, da leitura do texto anterior, podemos afirmar que: \Para se obter uma melhor Qualidade de Vida (QdV), devemos bem trabalhar os Chakras para girar melhor a Roda da Vida.

18 Grato pela vossa atenção! Contato: Tel: