Internações Sensíveis à Atenção Básica no Brasil

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Internações Sensíveis à Atenção Básica no Brasil"

Transcrição

1 Internações Sensíveis à Atenção Básica no Brasil James Macinko, New York University Inês Dourado, Instituto de Saúde Coletiva Veneza Berenice Oliveira, NESCON/UFMG

2 Apresentação Definição das ISAB Relação com atenção básica Desenvolvimento da lista Brasileira das ISAB Alguns resultados preliminares Limitações e próximas etapas 12/19/2007 J. Macinko,

3 Definição Condições pelas quais a internação hospitalar deveria ser evitável se os serviços de atenção básica fossem efetivos e acessíveis. Desenvolvido por John Billings em 1990 como corolário do conceito de mortes evitáveis. 12/19/2007 J. Macinko,

4 Porquê estudar as internações sensíveis à atenção básica? Identificar problemas De acesso aos serviços de atenção básica (geográficos, organizacionais, financeiros, culturais) De qualidade dos serviços (por exemplo, controle inadequado de doenças crônicas) Desenvolver e target programas especiais Avaliar políticas/reformas específicos do sistemas de saúde (por exemplo, expansão do PSF) Usar como um indicador genérico para monitorar o desempenho (efetividade) do sistema de atenção básica 12/19/2007 J. Macinko,

5 Para que uma pessoa estaria internada? Trauma severo, agravos, outras necessidades urgentes; Necessidade de cirurgia, diagnósticos complexos, outros serviços que precisam de hospitalização; Complicações não controladas de uma doença crônica ou outras condições Condições relacionadas com falta de acesso aos serviços preventivos ou rotinas 12/19/2007 J. Macinko,

6 A. Seqüência desejada Marco Conceitual Paciente A Atenção básica C C. AB insuficiente ou tarde B B A Consulta especialista Pronto socorro/ emergência D Internação para condição sensível à atenção básica B. Falta de acesso à AB ou uso inapropriado de AE Fonte: Adaptado de Caminal e Casanova, 2003 D. Não uso de AB 12/19/2007 J. Macinko,

7 Não uso de serviços de AB Características do paciente Demográficos Opinião do SS e AB Preferências pessoais Características da AB Problemas geográficos de acesso Tempo de espera Horas de funcionamento Características da AE Fácil acesso à atenção especializada, pronto socorro, sala de emergências, para condições que devem ser tratados na AB. 12/19/2007 J. Macinko,

8 Insuficiência ou Má Qualidade da Atenção Básica AB incapaz de resolver os problemas de saúde dos clientes Baixa qualidade técnica Baixa efetividade/resolutividade Baixa continuidade da atenção (vinculo) Variações de práticas entre médicos/unidades Baixa coordenação entre níveis ou outros serviços Cliente não completa tratamento 12/19/2007 J. Macinko,

9 Experiências Internacionais Nova Zelândia De todas as internações em % 20% 70% não evitáveis sensíveis à AB evitáveis pela saúde coletiva *Fonte: Crampton /19/2007 J. Macinko,

10 Tendências ISAB/1.000 Victoria Austrália, /19/2007 J. Macinko,

11 Nova Zelândia, ISAB, Mulheres, por nível de ingresso, Age years Age years Age years Ambulatory sensitive hospitalisation rate per 10, NZDep96 decile 1 = least deprived 10 = most deprived Maori ethnic group European & Other ethnic groups 12/19/2007 J. Macinko,

12 Etapas da Construção da Lista Brasileira ( ) 1. Desenvolvimento de um marco conceitual 2. Levantamento sistemático da literatura 3. Análise das outras listas ISAB (nacionais e internacionais) reuniões de experts (2005, 2006) 5. Consulta com SBMF (2007) 6. Consulta publica pelo MS (2007) 7. Revisão final da lista 8. Analise dos resultados e validação empírica da lista ( ) 12/19/2007 J. Macinko,

13 Critérios para identificar ISAB 1. Existência de pesquisas prévias mostrando a relação entre a condição e a AB. 2. Uma definição clara da condição (é fácil ou difícil diagnosticar corretamente?) 3. A condição tem que estar codificada (usando CID9/10) claramente e consistentemente. 4. Tem que ser um problema de saúde importante (não um evento raro). 5. A atenção básica tem que ser capaz de ter resolvido o problema e/ou prevenido as complicações que causaram a necessidade de internação. 6. A internação é necessária quando a pessoa tiver a condição. 7. Os códigos diagnósticos NÃO devem ser excessivamente sensíveis/influenciados pelos incentivos financeiros/de reembolso, etc. Fonte: Caminal e Casanova 12/19/2007 J. Macinko,

14 Lista Brasileira de Condições Sensíveis à Atenção Primária

15 Consistência entre listas ISAB Grupos Nome %Nacional %Internacional 1 Doenças imunizáveis evitáveis Gastroenterites infecciosas e complicações 100,0 31,2 3. Anemia 100,0 50,0 4. Deficiências nutricionais 100,0 62,5 5. Infecções de ouvido, nariz, garganta 90,5 64,3 6. Pneumonias bacterianas 100,0 75,0 7. Asma 100,0 100,0 8. Doenças pulmonares 90,5 84,0 9. Hipertensão 100,0 100,0 10. Angina 100,0 87,5 11. Insuficiência cardíaca 83,3 81,2 12. Doenças cerebrovasculares 33,3 25,0 13. Diabetes mellitus 100,0 83,3 14. Epilepsias 100,0 75,0 15. Infecções do Rim e trato urinário 44,5 41,7 16. Infecções da Pele e tecido. Sub. 55,6 37,5 17. Doença inflamatória Órgãos pélvicas. Fem. 66,7 48,0 18. Úlcera gastrointestinal 0,0 75,0 19. D. pré-natal e parto 55,5 20,8 12/19/2007 Total 19 J. Macinko, ,1 61,2 15

16

17

18

19

20

21

22

23 Grupo 1 - Doenças preveníveis por imunização e condições sensíveis à AB 30 Taxa de internação por habitantes - doenças preveníveis por imunização e condições Brasil a 4 anos 5 a 9 anos Taxa a 14 anos 15 a 19 anos 0 a 19 anos Menor de 1 ano Ano Taxas para menores de 1 ano no eixo à direita, em escala diferente. Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Datasus/MS 12/19/2007 J. Macinko,

24 Grupo 7 Asma Taxa de internação por habitantes - asma 15 a 19 anos Taxa Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Brasil Ano Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Datasus/MS 12/19/2007 J. Macinko,

25 Taxa de internação de menores de 1 ano por habitantes, segundo diagnósticos sensíveis à atenção básica selecionados, por ano, região Nordeste, 1998 a 2006 Diagnóstico PSF Doenças preveníveis p/ imunização e condições 59,4 83,0 76,0 20,4 37,9 35,8 39,9 29,6 24,1 1.1 Coqueluche 5,1 15,1 26,9 10,1 6,0 22,3 28,3 21,9 17,8 1.3 Tétano 2,8 1,7 1,8 0,9 1,0 1,3 0,6 0,7 0,5 1.6 Sarampo 0,8 1,0 0,6 0,7 0,2 0,1 0,1 0,0 0, Sífilis 40,3 53,2 38,2 1,4 19,8 0,1 0,1 0,0 0,0 2. Gastroenterites infecciosas e complicações 7.546, , , , , , , , ,4 2.1 Desidratação 484,4 464,0 361,7 340,1 418,4 389,0 311,7 299,7 273,3 2.2 Gastroenterites 7.062, , , , , , , , ,1 3. Anemia 43,8 36,7 36,1 30,7 39,4 42,7 33,4 32,6 29,8 3.1 Anemia por deficiência de ferro 43,8 36,7 36,1 30,7 39,4 42,7 33,4 32,6 29,8 4. Deficiências nutricionais 575,3 484,2 347,0 338,5 366,0 380,0 283,6 236,9 165,6 4.1 Kwashiokor e outras formas de desnutrição 466,5 399,3 313,0 308,3 350,0 350,4 247,1 204,3 132,3 4.2 Outras deficiências nutricionais 108,7 84,8 34,0 30,1 16,0 29,6 36,5 32,6 33,4 5. Infecções de ouvido, nariz e garganta 16,1 26,2 21,8 27,4 13,8 25,4 25,3 28,8 25,7 5.6 Infecção aguda das vias aéreas superiores 6,8 14,7 12,1 16,4 4,5 15,9 16,9 20,0 16,1 6. Pneumonias bacterianas 4.690, , , , , , , , ,1 7.1 Asma 764,1 931, , , , , ,1 863,2 821,8 8. Doenças pulmonares 346,3 388,3 438,4 424,1 404,7 374,1 377,8 473,5 417,5 8.1 Bronquite aguda 329,6 373,2 422,2 400,0 388,4 364,9 369,0 465,0 407,2 8.2 Bronquite não especif como aguda ou crônica 5,3 7,3 7,2 9,5 2,8 0,0 0,0 0,0 0,0 8.3 Bronquite crônica simples e a mucopurulenta 1,0 0,8 1,0 1,3 0,1 0,0 0,0 0,1 0,0 8.4 Bronquite crônica não especificada 5,0 2,7 4,9 6,7 1,1 0,3 0,1 0,0 0,0 16. Infecção da pele e tecido subcutâneo 61,6 62,2 62,7 45,9 44,9 66,9 63,5 56,5 75, Impetigo 1,8 0,7 1,2 1,6 2,8 6,9 6,0 3,8 3, Abscesso cutâneo furúnculo e carbúnculo 24,4 19,3 17,5 5,6 10,3 3,4 6,6 8,0 8, Outras infec localiz pele e tecido subcutâneo 10,2 12,1 9,4 9,2 3,6 5,0 4,6 3,1 3, Sífilis congênita 25,3 27,9 49,9 125,6 80,1 105,2 118,4 154,0 147,3 Total , , , , , , , , ,7 Tendência decrescente ( ) ou crescente ( ) no período - assinalada à direita.fonte: Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Datasus/MS) 12/19/2007 J. Macinko,

26 TOTAL DE RECURSOS PAGOS (R$1,00) AOS HOSPITAIS PELAS INTERNAÇÕES, POR ANO DE ALTA DO PACIENTE BRASIL ISAB: 19,6% do total de recursos pagos em ,7% em /19/2007 J. Macinko,

27 Limitações Características exógenas à AB (e.g. do paciente, do problema de saúde, etc.) estão entre os determinantes mais importantes de internação. Acesso a AB pode mudar a prevalência de ISABs, mas o tamanho da mudança depende da distribuição das ISAB (algumas são mais controláveis do que outras) ISABs dependem das informações hospitalares. Mortes ou outras complicações que não acontecem nos hospitais não são refletidas. Pode levar anos para detectar problemas em áreas pequenas Pode levar anos para detectar mudanças pequenas e estabelecer tendências. 12/19/2007 J. Macinko,

28 Etapas para a validação da lista Brasileira As taxas ainda não estão padronizadas por idade;observar mudanças na pirâmide populacional que pode influenciar a direção da tendência estimada pelas taxas brutas; Observamos uma tendência de queda em vários grupos de ISAB. Por outro lado, ainda não sabemos se ISAB total, demonstra o mesmo comportamento (p.ex.:numero absoluto por grupos de diagnósticos, denominadores etc.) Ainda não sabemos se a tendência de queda das ISAB é devido ao PSF, ou a uma tendência de queda das internações como um todo. Será necessário metodologias de ajuste; 12/19/2007 J. Macinko,

29 Limites da análise preliminar e etapas para a validação Ainda não conhecemos o comportamento da lista; a sensibilidade e especificidade da mesma- é algo novo; estamos começando a conhecer a realidade ; É possível ter diferentes interpretações da análise de tendências de ISAB. Assim, um produto importante da pesquisa será o desenvolvimento de um guia metodológico para construção, análise e interpretação da lista ISAB 12/19/2007 J. Macinko,

30 Integrantes das equipes Elmira Alfradique, Rosana Arquino, Palmira Bonolo, Inês Dourado, Maria Fernanda Lima-Costa, James Macinko, Eduardo Mota, Veneza Berenice Oliveira, Maria Turci 12/19/2007 J. Macinko,

31 Agradecimentos MS/DAB Luis Fernando Rolim Sampaio, Claunara Schilling Mendonça, Carmen De Simoni RECIFE VOCES! 12/19/2007 J. Macinko,

João Paulo dos Reis Neto

João Paulo dos Reis Neto ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E INTERNAÇÕES POTENCIALMENTE EVITÁVEIS João Paulo dos Reis Neto Diretor-Técnico UNIDAS Condições sensíveis à atenção primária (CSAP) Compreendem grupos de problemas de saúde cujas

Leia mais

Puericultura para crianças de 1 a 4 anos de idade

Puericultura para crianças de 1 a 4 anos de idade apresentam Puericultura para crianças de 1 a 4 anos de idade Tatiana da Silva Oliveira Mariano Médica Pediatra - UFSM/RS Nefrologista Pediatra- HFB/RJ Especialista em Gestão em Saúde Pública Estácio/RJ

Leia mais

Proposta de Indicadores Globais

Proposta de Indicadores Globais Proposta de es Globais Panorama da Cooperativa 2014 Meta 2014 Carteira de clientes 1.273.648 1.255.000 Índice de utilização (projetado) 85% Distribuição do custo assistencial 36% 17% 15% 13% 13% 7% HONORÁRIOS

Leia mais

Gastos do Sistema Único de Saúde com internação por condições sensíveis à atenção primária, no Ceará.

Gastos do Sistema Único de Saúde com internação por condições sensíveis à atenção primária, no Ceará. X ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DA SAÚDE ABRES - RS 26 a 28 OUTUBRO 2011 Gastos do Sistema Único de Saúde com internação por condições sensíveis à atenção primária, no Ceará. Autores: Maria Alrenice de

Leia mais

Mortalidade por Causas Evitáveis e Implementação do Sistema Único no Brasil - SUS*

Mortalidade por Causas Evitáveis e Implementação do Sistema Único no Brasil - SUS* Mortalidade por Causas Evitáveis e Implementação do Sistema Único no Brasil - SUS* Daisy Maria Xavier de Abreu Cibele Comini César Elisabeth Barboza França * Parte integrante da Tese de Doutorado apresentada

Leia mais

Resumo. Ignez Helena Oliva Perpetuo 1 Laura Rodriguez Wong 1

Resumo. Ignez Helena Oliva Perpetuo 1 Laura Rodriguez Wong 1 ATENÇÃO HOSPITALAR POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO AMBULATORIAL (CSAA) E AS MUDANÇAS NO SEU PADRÃO ETÁRIO: UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA DOS DADOS DE MINAS GERAIS Resumo Ignez Helena Oliva Perpetuo 1 Laura

Leia mais

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA ATENÇAO PRIMÁRIA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DE INTERNAÇÕES HOSPITALARES EM FLORIANÓPOLIS SANTA CATARINA III Mostra Nacional de Produção em Saúde

Leia mais

As ICSAP - como instrumento de Gestão da Clínica na implantação de rede pública de atenção à Saúde em Campinas - SP

As ICSAP - como instrumento de Gestão da Clínica na implantação de rede pública de atenção à Saúde em Campinas - SP As ICSAP - como instrumento de Gestão da Clínica na implantação de rede pública de atenção à Saúde em Campinas - SP Edson Malvezzi Jose Maurício de Oliveira Renata Lúcia Gigante LOCALIZANDO O PROJETO Campinas

Leia mais

Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no Estado de São Paulo

Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no Estado de São Paulo 4755 Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no Estado de São Paulo Internment for Conditions Suitable for Primary Healthcare in Sao Paulo State TEMAS LIVRES FREE THEMES Tania Cristina Morais

Leia mais

INTERAÇÃO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA COM AS CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

INTERAÇÃO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA COM AS CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA INTERAÇÃO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA COM AS CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Lucas Garcez Novaes Piccinato 1 ; Renan Rocha Cabrera 2 ; Willian Augusto de Melo 3 RESUMO: O presente

Leia mais

Projeto Indicadores Assistenciais e de Produção

Projeto Indicadores Assistenciais e de Produção Projeto Indicadores Assistenciais e de Produção FICHAS TÉCNICA DOS INDICADORES DE MEDICINA DO TRABALHO VERSÃO PRELIMINAR Aprovada pelo Comitê de Medicina do Trabalho em 24 de Junho de 2015 (: as inclusões

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Social Curso de Especialização em Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Social Curso de Especialização em Saúde Pública UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Faculdade de Medicina Departamento de Medicina Social Curso de Especialização em Saúde Pública Susane Schirmer Mendes Scheid Estudo das causas de internação hospitalar

Leia mais

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM IDOSOS NOS ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM IDOSOS NOS ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM IDOSOS NOS ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Francilene Jane Rodrigues Pereira; Cesar Cavalcanti da Silva; Eufrásio de Andrade Lima Neto RESUMO

Leia mais

ATENÇÃO HOSPITALAR POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO AMBULATORIAL (CSAA) NO CONTEXTO DE MUDANÇAS NO PADRÃO ETÁRIO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

ATENÇÃO HOSPITALAR POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO AMBULATORIAL (CSAA) NO CONTEXTO DE MUDANÇAS NO PADRÃO ETÁRIO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA ATENÇÃO HOSPITALAR POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO AMBULATORIAL (CSAA) NO CONTEXTO DE MUDANÇAS NO PADRÃO ETÁRIO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA. Introdução WONG, Laura Rodriguez PERPETUO, Ignez Helena Oliva

Leia mais

Internações hospitalares por causas sensíveis à atenção primária no Distrito Federal, 2008

Internações hospitalares por causas sensíveis à atenção primária no Distrito Federal, 2008 Rev Saúde Pública 2012;46(5):761-8 Artigos Originais Rozania Maria Pereira Junqueira Elisabeth Carmen Duarte Internações hospitalares por causas sensíveis à atenção primária no Distrito Federal, 2008 Hospitalizations

Leia mais

Internações sensíveis à atenção primária à saúde em hospital regional do Distrito Federal

Internações sensíveis à atenção primária à saúde em hospital regional do Distrito Federal PESQUISA Internações sensíveis à atenção primária à saúde em hospital regional do Distrito Federal Hospitalizations sensitive to primary health care at a regional hospital in the Federal District Internaciones

Leia mais

Saúde em Debate ISSN: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde Brasil

Saúde em Debate ISSN: Centro Brasileiro de Estudos de Saúde Brasil Saúde em Debate ISSN: 0103-1104 revista@saudeemdebate.org.br Centro Brasileiro de Estudos de Saúde Brasil Gonçalves Maciel, Antônio; Prates Caldeira, Antônio; Lopes de Sousa Diniz, Francisco José Impacto

Leia mais

O Risco de morrer por doença crónica em Portugal de 1980 a 2012: tendência e padrões de sazonalidade

O Risco de morrer por doença crónica em Portugal de 1980 a 2012: tendência e padrões de sazonalidade O Risco de morrer por doença crónica em Portugal de 198 a 212: tendência e padrões de sazonalidade Baltazar Nunes Departamento de Epidemiologia Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge IV Congresso

Leia mais

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM MACEIÓ NO PERÍODO DE 2008 A 2013

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM MACEIÓ NO PERÍODO DE 2008 A 2013 INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM MACEIÓ NO PERÍODO DE 2008 A 2013 Ellen Góes da Silva 1 Janaina Aparecida Almeida de Carvalho 2 João Victor Farias da Silva 3 Antônio Fernando Silva

Leia mais

Despacho nº 5739/2015, de 29 de maio Lista de indicadores para monitorização da qualidade

Despacho nº 5739/2015, de 29 de maio Lista de indicadores para monitorização da qualidade Despacho nº 5739/2015, de 29 de maio Lista de indicadores para monitorização da qualidade Cláudia Medeiros Borges ACSS Departamento de Gestão e Financiamento de Prestações de Saúde-DPS 9 de julho 2015

Leia mais

DIAGNÓSTICO. Processo de decisão clínica que baseia-se, conscientemente ou não, em probabilidade. Uso dos testes diagnósticos

DIAGNÓSTICO. Processo de decisão clínica que baseia-se, conscientemente ou não, em probabilidade. Uso dos testes diagnósticos Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia Testes

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE II

INDICADORES DE SAÚDE II Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado

Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado Atenção Básica: organização do trabalho na perspectiva da longitudinalidade e da coordenação do cuidado XXX Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 13/abril/2016 O SUS e a Atenção

Leia mais

SUS: sua construção e a importância do controle social

SUS: sua construção e a importância do controle social AGENTE DE FÉ E DO CORAÇÃO PASTORAL NACIONAL DA SAÚDE 04 de outubro de 2013 SUS: sua construção e a importância do controle social Carlos Alberto Machado Previdência Social / Assistência Médica Histórico

Leia mais

Redução das Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no Brasil entre

Redução das Internações por Condições Sensíveis à Atenção Primária no Brasil entre Rev Saúde Pública Antonio Fernando Boing I Rafael Baratto Vicenzi II Flávio Magajewski III Alexandra Crispim Boing I Rodrigo Otávio Moretti-Pires I Karen Glazer Peres I Sheila Rubia Lindner I Marco Aurélio

Leia mais

Programa de Avaliação para a Qualificação do SUS

Programa de Avaliação para a Qualificação do SUS Programa de Avaliação para a Qualificação do SUS OTI RIPSA, 29 junho de 2011 Ministério da Saúde / Secretaria-Executiva Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (DEMAS) Coordenação-Geral de Monitoramento

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA - DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA - DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA - DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA ALICIANA PAULO SOLEIMAN ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES

Leia mais

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I:

Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia. Unidade I: Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Unidade I: 0 Unidade: Medidas de Frequência de Doenças e Indicadores de Saúde em Epidemiologia Introdução Existem evidências

Leia mais

MORTALIDADE POR CAUSAS EVITÁVEIS DE 0 A 4 ANOS DE IDADE NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR

MORTALIDADE POR CAUSAS EVITÁVEIS DE 0 A 4 ANOS DE IDADE NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR MORTALIDADE POR CAUSAS EVITÁVEIS DE 0 A 4 ANOS DE IDADE NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ-PR Katerin Demozzi 1 ; Luísa Araújo 2 ; Willian Augusto de Melo 3. RESUMO: A mortalidade infantil e a perinatal tem grande

Leia mais

O panorama das internações por condições sensíveis à Atenção Primária em um distrito,

O panorama das internações por condições sensíveis à Atenção Primária em um distrito, distrito, de São Paulo The panorama of ambulatory care sensitive conditions in district of São Paulo Artigo Original Panorama de las internaciones por condiciones sensibles a la Atención Básica en un Renata

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda

Determinantes Sociais da Saúde. Professor: Dr. Eduardo Arruda Determinantes Sociais da Saúde Professor: Dr. Eduardo Arruda Conteúdo Programático desta aula Epidemiologia social e os Determinantes Sociais da Saúde (DSS); Principais Iniquidades em Saúde no Brasil;

Leia mais

PANORAMA DAS INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SANTARÉM-PA

PANORAMA DAS INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SANTARÉM-PA BELÉM 2013 PANORAMA DAS INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SANTARÉM-PA Tarcys Mallony Teixeira Printes Camila Santos do Amaral Fernando Costa Araújo Zilma Nazaré de Souza Pimentel

Leia mais

Internações por condições sensíveis à atenção primária em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, 2000 a 2009

Internações por condições sensíveis à atenção primária em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, 2000 a 2009 ARTIGO ARTICLE 845 Internações por condições sensíveis à atenção primária em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil, 2000 a 2009 Hospitalization for primary care-sensitive conditions in Campo Grande,

Leia mais

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população.

A taxa ou coeficiente de mortalidade representa a intensidade com que os óbitos por uma determinada doença ocorrem em dada população. Mortalidade Mortalidade é uma propriedade natural das comunidades dos seres vivos. Refere-se ao conjunto dos indivíduos que morrem em um dado intervalo de tempo e em certo espaço. A taxa ou coeficiente

Leia mais

O Problema da Doença Pneumocócica na América Latina

O Problema da Doença Pneumocócica na América Latina O Problema da Doença Pneumocócica na América Latina Dr. Raul E. Istúriz: Olá. Eu sou o Dr. Raul Istúriz, do Centro Médico de Caracas, na Venezuela. Bem-vindos a esta discussão sobre o problema da doença

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Epidemiologia Geral HEP 143 Cassia Maria Buchalla 2017 Sistemas de Informação Sistema: conjunto de partes que se articulam para uma finalidade comum Sistema de informações: conjunto

Leia mais

5. MORTALIDADE E MORBILIDADE GERAL

5. MORTALIDADE E MORBILIDADE GERAL 5. MORTALIDADE E MORBILIDADE GERAL 5.1. Introdução A criação de sistemas de informação que permitam a recolha sistemática de dados de morbilidade e mortalidade é indispensável para o estudo e vigilância

Leia mais

Introdução Descrição da condição

Introdução Descrição da condição Introdução Descrição da condição Diabetes mellitus: desordem metabólica resultante de defeito na secreção e\ou ação do hormônio insulina. Consequência primária: hiperglicemia. Crônica: diagnóstico de diabetes.

Leia mais

Saúde Brasil Uma análise da situação de. e internacional de. Brasília, 14 de dezembro de 2010

Saúde Brasil Uma análise da situação de. e internacional de. Brasília, 14 de dezembro de 2010 Saúde Brasil 2009 Uma análise da situação de saúde e da agenda nacional e internacional de prioridades em saúde Brasília, 14 de dezembro de 2010 INTRODUÇÃO O Saúde Brasil 2009, em sua sexta edição, foi

Leia mais

A CRISE NA SAÚDE E A REVISÃO DO MODELO DE ATENÇÃO

A CRISE NA SAÚDE E A REVISÃO DO MODELO DE ATENÇÃO A CRISE NA SAÚDE E A REVISÃO DO MODELO DE ATENÇÃO ATUALMENTE... Grave crise do modelo de atenção = incoerência entre a situação epidemiológica (dupla carga de doença com predominância das condições crônicas

Leia mais

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES

MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES MANEJO DOS CASOS SUSPEITOS E CONFIRMADOS DE INFLUENZA NO HIAE E UNIDADES AVANÇADAS Maio de 2013 Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Conteúdo Definições atualmente utilizadas Diagnóstico Tratamento

Leia mais

Agentes Comunitários de Saúde Brasil, Agentes

Agentes Comunitários de Saúde Brasil, Agentes Em 2, 3.19 municípios em todos os estados já contavam com equipes de Saúde da Família em atuação, com efeito direto na queda dos índices de mortalidade infantil e de nascimentos de bebês com peso baixo,

Leia mais

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DAS AÇÕES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO BÁSICA EM

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DAS AÇÕES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO BÁSICA EM AVALIAÇÃO DO IMPACTO DAS AÇÕES DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REDUÇÃO DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO BÁSICA EM ADULTOS E IDOSOS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Leia mais

Trabalho de Conclusão da Disciplina-TCD

Trabalho de Conclusão da Disciplina-TCD Trabalho de Conclusão da Disciplina-TCD História Anos 50: Era das proteínas Anos 70: Fiasco da proteínas Natureza multifatorial Descrição Desnutrição Energético- Proteico Definição Causas Ingestão insuficiente

Leia mais

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO BÁSICA 2009 a 2014: instrumento de auxílio para políticas públicas em saúde na Região Nordeste 1

INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO BÁSICA 2009 a 2014: instrumento de auxílio para políticas públicas em saúde na Região Nordeste 1 INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO BÁSICA 2009 a 2014: instrumento de auxílio para políticas públicas em saúde na Região Nordeste 1 Francilene Jane Rodrigues Pereira 2 Cesar Cavalcanti da Silva

Leia mais

6. Metabolismo de Água e Eletrólitos na Saúde e na Doença. 7. Energia, necessidades nutricionais e métodos de avaliação

6. Metabolismo de Água e Eletrólitos na Saúde e na Doença. 7. Energia, necessidades nutricionais e métodos de avaliação MÓDULO I NUTRIÇÃO CLÍNICA 1. Nutrientes 2. Metabolismo dos Macronutrientes 3. Vitaminas 4. Função Fisiológica e Deficiência de Minerais 5. Biodisponibilidade de Minerais 6. Metabolismo de Água e Eletrólitos

Leia mais

Ind Taxa de prevalência da hipertensão arterial na população de 18 anos e mais, por ano, segundo região e escolaridade

Ind Taxa de prevalência da hipertensão arterial na população de 18 anos e mais, por ano, segundo região e escolaridade Ind020303 Taxa de prevalência da hipertensão arterial na população de 18 anos e mais, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Descrição Fonte Taxa de prevalência da hipertensão arterial na população

Leia mais

INDICADORES DE SAÚDE I

INDICADORES DE SAÚDE I Universidade Federal do Rio de Janeiro Centro de Ciências da Saúde Faculdade de Medicina / Instituto de Estudos em Saúde Coletiva - IESC Departamento Medicina Preventiva Disciplina de Epidemiologia INDICADORES

Leia mais

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO

AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA NO IDOSO C E N T R O U N I V E R S I T Á R I O C AT Ó L I C O S A L E S I A N O A U X I L I U M C U R S O D E N U T R I Ç Ã O - T U R M A 6 º T E R M O D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E M G E R I AT R I A

Leia mais

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli

Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia. Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Tipos de Estudos Clínicos: Classificação da Epidemiologia Profa. Dra. Maria Meimei Brevidelli Roteiro da Apresentação 1. Estrutura da Pesquisa Científica 2. Classificação dos estudos epidemiológicos 3.

Leia mais

Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo

Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo Indicadores para Diagnóstico de Saúde da Cidade de São Paulo CEInfo Coordenação de Epidemiologia e Informação 03 Apresentação Os indicadores de saúde são importantes para apoiar à gestão e análise da situação

Leia mais

Plano Nacional de Saúde INDICADORES E METAS EM SAÚDE

Plano Nacional de Saúde INDICADORES E METAS EM SAÚDE 2012 2016 7. ES E METAS EM SAÚDE Plano Nacional de Saúde CONTEXTO GANHOS EM SAÚDE Plano Nacional de Saúde QUAL A 7. ES E METAS EM SAÚDE 7.1. CONCEITOS... 2 7.2. ES DO PNS... 4 7.2.1 ES DE GANHOS EM SAÚDE...

Leia mais

AS REDES DE ATENCÃO À SAÚDE EUGENIO VILAÇA MENDES

AS REDES DE ATENCÃO À SAÚDE EUGENIO VILAÇA MENDES AS REDES DE ATENCÃO À SAÚDE EUGENIO VILAÇA MENDES A TRANSIÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE ELAS SE DÃO NO CONTEXTO DOS SISTEMAS DE SAÚDE POR MEIO DE QUATRO MOVIMENTOS DE TRANSIÇÃO CONCOMITANTES: A TRANSIÇÃO

Leia mais

Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto. Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II

Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto. Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II Instituto de Saúde Coletiva (ISC) Depto. Epidemiologia e Bioestatística Disciplina: Epidemiologia II AULA 3 Medindo e descrevendo a ocorrência das doenças 2017-1 1 Medindo a ocorrência das doenças 1: Contagem,

Leia mais

GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação Internacional de

GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação Internacional de SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE DOENTES EM GRUPOS DE DIAGNÓSTICOS HOMOGÉNEOS GDH GDH CID-9-MC A CID-9-MC é um sistema de Classificação de Doenças, que se baseia na 9ª Revisão, Modificação Clínica, da Classificação

Leia mais

PROADESS Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde. Francisco Viacava Chefe do laboratório de Informações para a Saúde

PROADESS Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde. Francisco Viacava Chefe do laboratório de Informações para a Saúde PROADESS Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde Francisco Viacava Chefe do laboratório de Informações para a Saúde 1 Publicação da OMS World Health Report 2000 Overall Health System Performance Indicator

Leia mais

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3

PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3 PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Ciclos de vida, Brasil e grandes regiões Volume 3 ABRANGÊNCIA A Pesquisa Nacional de Saúde 2013 foi planejada para a estimação de vários indicadores com a precisão desejada

Leia mais

Gestão de Custos. Soluções e Controle de Doenças Crônicas. Junho, 2017 Romero Franca

Gestão de Custos. Soluções e Controle de Doenças Crônicas. Junho, 2017 Romero Franca Gestão de Custos Soluções e Controle de Doenças Crônicas Junho, 2017 Romero Franca Nossa missão $184,8 Bi Ajudar as pessoas a viver de forma mais saudável e contribuir para que o sistema de saúde funcione

Leia mais

Relação da expansão da estratégia de Saúde da Família sobre as ICSAP, no município do Rio De Janeiro, de 2008 a 2013.

Relação da expansão da estratégia de Saúde da Família sobre as ICSAP, no município do Rio De Janeiro, de 2008 a 2013. Relação da expansão da estratégia de Saúde da Família sobre as ICSAP, no município do Rio De Janeiro, de 2008 a 2013. Alexandre Sena 1 Deison Fernando Frederico 2 Jaina Bastos 3 Jéssica Alves 4 Renata

Leia mais

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA r e v a s s o c m e d b r a s. 2 0 1 3;5 9(2):120 127 Revista da ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA www.ramb.org.br Artigo original Internações por condições sensíveis à atenção primária em município do sudeste

Leia mais

Acompanhamento e avaliação de Equipes de Saúde da Família - a experiência do Pólo do Sudeste e Sul de Minas Gerais- UFJF/NATES. Neuza Marina Mauad

Acompanhamento e avaliação de Equipes de Saúde da Família - a experiência do Pólo do Sudeste e Sul de Minas Gerais- UFJF/NATES. Neuza Marina Mauad Acompanhamento e avaliação de Equipes de Saúde da Família - a experiência do Pólo do Sudeste e Sul de Minas Gerais- UFJF/NATES Neuza Marina Mauad Acompanhamento e avaliação de Equipes de Saúde da Família

Leia mais

SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E A REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL

SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E A REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL SAÚDE INTEGRAL DA CRIANÇA E A REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL Organização de Linhas de Cuidado A costura que garanta a continuidade da atenção integral humanizada e de qualidade. Linhas do Cuidado Visão

Leia mais

MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL: TENDÊNCIAS E DESIGUALDADES

MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL: TENDÊNCIAS E DESIGUALDADES Elsa Giugliani MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL: TENDÊNCIAS E DESIGUALDADES VIII Congresso Mundial de Epidemiologia VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia Porto Alegre, RS 20-24 de setembro de 2008 EVOLUÇÃO

Leia mais

Coordenação-Geral de Atenção Domiciliar/DAB/SAS/MS

Coordenação-Geral de Atenção Domiciliar/DAB/SAS/MS Coordenação-Geral de Atenção Domiciliar/DAB/SAS/MS Reflexões sobre Atenção Domiciliar Causas da expansão do cuidado domiciliar mundial: Resposta a mudança do padrão demográfico e patológico Insuficiência

Leia mais

Diagnóstico de Saúde Lourinhã. Lourinhã 15 de Maio de 2017

Diagnóstico de Saúde Lourinhã. Lourinhã 15 de Maio de 2017 Diagnóstico de Saúde Lourinhã Lourinhã 15 de Maio de 2017 A população do Concelho Homens Mulheres 2 Pirâmide etária da população residente em Lourinhã Fonte: INE, Últimos dados de 2013 A população do Concelho

Leia mais

CENSO DE DIÁLISE SBN 2013

CENSO DE DIÁLISE SBN 2013 CENSO DE DIÁLISE SBN 213 Dados Gerais Total de Unidades Renais Cadastradas na SBN: 73 Total de Unidades Renais Cadastradas na SBN e Ativas com programa crônico: 658 Total de Unidades Ativas que Responderam

Leia mais

D1. Quando foi a última vez que o(a) sr(a) teve sua pressão arterial medida?

D1. Quando foi a última vez que o(a) sr(a) teve sua pressão arterial medida? Módulo D - Doenças Crônicas As perguntas deste módulo são sobre doenças crônicas. Vamos fazer perguntas sobre diagnóstico de doenças, uso dos serviços de saúde e tratamento dos problemas. D1. Quando foi

Leia mais

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido...

Sumário. 1. Visão geral da enfermagem materna Famílias e comunidades Investigação de saúde do paciente recém nascido... Sumário Parte I Papéis e relacionamentos 1. Visão geral da enfermagem materna...23 O processo de enfermagem...25 Planejamento familiar...26 Gestação na infância ou na adolescência...26 Gestação após os

Leia mais

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS A asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiper-responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com

Leia mais

Levantamento de Indicadores sobre os Hospitais Psiquiátricos de Sorocaba e Salto de Pirapora. FLAMAS (Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba)

Levantamento de Indicadores sobre os Hospitais Psiquiátricos de Sorocaba e Salto de Pirapora. FLAMAS (Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba) Levantamento de Indicadores sobre os Hospitais Psiquiátricos de Sorocaba e Salto de Pirapora FLAMAS (Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba) Prof Dr Marcos R. V. Garcia (UFSCAR-Sorocaba) Prof Leandro

Leia mais

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ANTIBIÓTICOS EM AMBULATÓRIO NO ALGARVE

EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ANTIBIÓTICOS EM AMBULATÓRIO NO ALGARVE EVOLUÇÃO DO CONSUMO DE ANTIBIÓTICOS EM AMBULATÓRIO NO ALGARVE FCT - SFRH/BD/60249/2009 Isabel Ramalhinho, PhD Profª Auxiliar da FCT-UALG Seminário: Infeções associadas aos Cuidados de Saúde Escola Superior

Leia mais

AIDPI. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância

AIDPI. Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância AIDPI (OPAS/OMS/UNICEF) Objetivos redução da mortalidade de crianças menores de 5 anos de idade diminuição da incidência e gravidade dos casos

Leia mais

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE 1 - INTRODUÇÃO 2 As alterações de sensibilidade no paciente portador de diabetes mellitus são responsáveis diretas pela considerável morbidade relacionada com as úlceras plantares e suas conseqüências.

Leia mais

Caracterizando as infecções

Caracterizando as infecções Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Controle de Infecção Prof. Ricardo Mattos UNIG, 2009.1 Caracterizando as infecções Portaria MS 2.616 / 98, que regulamenta as ações de controle de infecção hospitalar

Leia mais

Mário Pereira António Tavares Unidade de Vigilância Epidemiológica Departamento de Saúde Pública ARSLVT, IP Turcifal, 11 de Março -2010

Mário Pereira António Tavares Unidade de Vigilância Epidemiológica Departamento de Saúde Pública ARSLVT, IP Turcifal, 11 de Março -2010 Mário Pereira António Tavares Unidade de Vigilância Epidemiológica Departamento de Saúde Pública ARSLVT, IP Turcifal, 11 de Março -2010 Conteúdos O Território NUTS III A População Indicadores sócio-económicos

Leia mais

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 25 DE MAIO DE 2005.

Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 25 DE MAIO DE 2005. Ministério da Saúde SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE PORTARIA CONJUNTA Nº 20, DE 25 DE MAIO DE 2005. O Secretário de Atenção à Saúde e o Secretário de Vigilância em Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR

POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR NOTA TÉCNICA 02 2006 POLÍTICA NACIONAL DE INTERNAÇÃO DOMICILIAR 1 Brasília, 10 de fevereiro de 2006. I. Introdução: NOTA TÉCNICA 02 2006 O Ministério da Saúde está propondo a implantação da Política Nacional

Leia mais

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ATOS DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SMS Nº 1257 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ATOS DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SMS Nº 1257 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007 DIÁRIO OFICIAL DO MUNICIPIO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE ATOS DO SECRETÁRIO RESOLUÇÃO SMS Nº 1257 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2007 Institui o Sistema Municipal de Vigilância Epidemiológica

Leia mais

Sistema Informações em Mortalidade - SIM Funcionamento. Joaquim Valente

Sistema Informações em Mortalidade - SIM Funcionamento. Joaquim Valente Sistema Informações em Mortalidade - SIM Funcionamento Joaquim Valente jvalente@ensp.fiocruz.br Organização Geral Nível Local Nível Regional Nível Central Estadual Nível Central Federal Fluxo da Informação

Leia mais

Vigilância das Doenças Crônicas Não

Vigilância das Doenças Crônicas Não Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde Coletiva MEB Epidemiologia IV Vigilância das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil Maria Isabel do Nascimento MEB/ Departamento de Epidemiologia

Leia mais

Foto: Alejandra Martins Em apenas 35% das cidades a totalidade das crianças de 0 a 6 anos estão imunizadas (vacinadas) contra sarampo e DTP.

Foto: Alejandra Martins Em apenas 35% das cidades a totalidade das crianças de 0 a 6 anos estão imunizadas (vacinadas) contra sarampo e DTP. 23 Para a maioria dos que nascem no Semi-árido brasileiro, vencer a primeira etapa da vida não é tarefa fácil. Na região, existem poucas condições de infra-estrutura social que garantam às mães uma gestação

Leia mais

aula 6: quantificação de eventos em saúde

aula 6: quantificação de eventos em saúde ACH-1043 Epidemiologia e Microbiologia aula 6: quantificação de eventos em saúde Helene Mariko Ueno papoula@usp.br Como quantificar eventos relacionados à saúde? O que medir? Como medir? Quando medir?

Leia mais

Perfil dos Pacientes Internados na Divisão de Pediatria do Hospital Universitário da UFSC ALEXANDRE SILVÉRIO 1

Perfil dos Pacientes Internados na Divisão de Pediatria do Hospital Universitário da UFSC ALEXANDRE SILVÉRIO 1 31 ARTIGO ORIGINAL Perfil dos Pacientes Internados na Divisão de Pediatria do Hospital Universitário da UFSC ALEXANDRE SILVÉRIO 1 RESUMO Objetivo: Conhecer o perfil nosológico dos pacientes internados

Leia mais

ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017

ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017 ANEXO II CONTEÚDO PROGRAMÁTICO EDITAL Nº. 17 DE 24 DE AGOSTO DE 2017 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIRURGIA GERAL 4. Cuidados Pré, trans e pós operatório. 5. Resposta endócrina e metabólica ao trauma. 6. Infecção

Leia mais

Priorização em Saúde. Novembro/2015. Prof.ª Lívia Souza UFPE CAV Disciplina: Epidemiologia e Gestão

Priorização em Saúde. Novembro/2015. Prof.ª Lívia Souza UFPE CAV Disciplina: Epidemiologia e Gestão Priorização em Saúde Novembro/2015 Prof.ª Lívia Souza UFPE CAV Disciplina: Epidemiologia e Gestão liviasouza.cav@gmail.com O que é prioridade? É possível definir prioridade em saúde? Por que definir prioridades

Leia mais

Psicodiagnóstico Institucional e Projeto de Intervenção

Psicodiagnóstico Institucional e Projeto de Intervenção Psicodiagnóstico Institucional e Projeto de Intervenção PSICODIAGNÓSTICO INSTITUCIONAL/HOSPITAL Elemento preliminar ao projeto de Intervenção Mapeamento das áreas que apresentam maior demanda de intervenção

Leia mais

PROTOCOLOS PARA O RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE E CONSCIENTIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS

PROTOCOLOS PARA O RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE E CONSCIENTIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS PROTOCOLOS PARA O RECONHECIMENTO PRECOCE DA SEPSE E CONSCIENTIZAÇÃO DE PROFISSIONAIS PROTOCOLS FOR EARLY RECOGNITION OF SEPSIS AND AWARENESS PROFESSIONALS CFM* * Conselho Federal de Medicina. Palavras-chave

Leia mais

Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema?

Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema? Pé Diabético Epidemiologia Qual a dimensão do problema? Sessão Clínica Hospital Fernando Fonseca Amadora - 2012 Rui Carvalho Coordenador GEPED Consulta Multidisciplinar de Pé Diabético Serviço de Endocrinologia,

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

Avaliação antropométrica de crianças

Avaliação antropométrica de crianças Avaliação antropométrica de crianças Sylvia do Carmo Castro Franceschini Taís Cristina Araújo Magalhães Fabiana de Cássia Carvalho de Oliveira Viçosa Agosto, 2010 Peso: início da vida perda de peso fisiológica

Leia mais

Hospitalizações por condições sensíveis à atenção primária nos municípios em gestão plena do sistema no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil

Hospitalizações por condições sensíveis à atenção primária nos municípios em gestão plena do sistema no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil 358 ARTIGO ARTICLE Hospitalizações por condições sensíveis à atenção primária nos municípios em gestão plena do sistema no Estado do Rio Grande do Sul, Brasil Hospitalization for primary care sensitive

Leia mais

Elaboração: 30/01/2012 CEPI-DSS/ ENSP/FIOCRUZ

Elaboração: 30/01/2012 CEPI-DSS/ ENSP/FIOCRUZ Ind020208 Taxa de mortalidade específica por diabete melito na população de 15 anos e mais, por ano, segundo região e escolaridade Indicador Taxa de mortalidade específica por diabete melito na população

Leia mais

PMAQ Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica

PMAQ Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica PMAQ Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade da Atenção Básica Portaria nº 1.654, de 19 de julho de 2011 PROGRAMA DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4 Contratualização

Leia mais

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal

Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica Interpretação de Exames Laboratoriais para Doença Renal Prof. Marina Prigol Investigação da função renal Funções do rim: Regulação do

Leia mais

Núcleos Clínico-Cirúrgicos InCor

Núcleos Clínico-Cirúrgicos InCor Núcleos Clínico-Cirúrgicos InCor Conceito Estrutura composta por Unidades Clínicas, Cirúrgicas e de Diagnóstico do InCor que apresentam atividades afins. O objetivo da criação dos Núcleos é melhorar a

Leia mais

Tamanho da Amostra Parâmetros de interesse:

Tamanho da Amostra Parâmetros de interesse: Tamanho da Amostra Para calcular o tamanho de amostra da PNS necessário para a estimação de parâmetros de interesse em níveis diferentes de desagregação geográfica, deverão ser considerados os seguintes

Leia mais

Transição demográfica

Transição demográfica Transição demográfica u Teoria da transição demográfica foi proposta considerando-se as relações entre crescimento populacional e desenvolvimento socioeconômico. u O desenvolvimento econômico e a modernização

Leia mais