Intervenção da Fisioterapia na Pessoa Com Amputação do Membro Inferior. Abordagem da Fisioterapia na Fase Pré-Operatória:
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- Ilda Benke Marreiro
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1 Ft. Mª João Soares Ft. Rita Couto Ft. Rita Paixão Barradas (Fisioterapeutas do Serviço MFR do Hosp. Prof. Dr Fernando Fonseca) 1 as Jornadas Transdisciplinares em Amputados do Membro Inferior Intervenção da Fisioterapia na Pessoa Com Amputação do Membro Inferior Tempo de Internamento Hospitalar -Melhor adaptação ao uso da Prótese - Maior satisfação EQUIPA MULTIDISCIPLINAR Níveis de adaptação funcional (AVD s) Melhor aceitação do processo de intervenção cirúrgica Abordagem da Fisioterapia na Fase Pré-Operatória: História Clínica Atual: nível da amputação e razões; História Clínica Passada Relevante: co-morbilidades; História Sócio-Afetiva: situação habitacional e familiar ; Atividades Profissionais/Recreativas; Níveis Pré-Morbilidade; Níveis de Dor: no membro afetado e no contra-lateral. Metas e Expectivas; Exame Objetivo; Instruções Pós-Cirúrgicas. (Fitzsmions et al; 2006) (Rau, Bonvin & de Bie, 2007; Stineman et al, 2008; BACPAR, 2012; Highsmith, 2013) 1
2 Exame Objetivo: Amplitude de Movimento das principais articulações dos membros superiores e inferiores; Comprimento e Força dos principais grupos musculares envolvidos; Condição do Membro a ser preservado; Funcionalidade dos Membros Superiores; Nível de autonomia nas AVD s; Condição Cárdio-Respiratória. (BACPAR; 2006) Intervenção Da Fisioterapia no Pós-cirúrgico: Avaliação do status do paciente: condição emocional e funcional; Avaliação do membro amputado: -Dor DOR FANTASMA; -Amplitudes articulares, qualidade do movimento; -Atividade Muscular -Integridade da pele; -Áreas de inflamação e/ou infeção, cicatriz, aderências; -Sensibilidade; -Presença de proeminências ósseas; -Edema; DOR FANTASMA PHANTOM PAIN Ensino dos cuidados a ter com o membro amputado; Manutenção de uma boa condição Cárdio-Respiratória; Mobilidade no leito e transferências. (Flor, 2002; Ulger et al, 2009) Aplicação de Protocolo de Fisioterapia para doentes em Internamento Entrega de Folheto explicativo do processo de Reabilitação Aplicação de Escalas de Funcionalidade e Escalas especificas (por ex. 6 min de marcha) (BACPAR; 2006) 2
3 A ter em conta 1. Posicionamento 2. Função Cárdio-Respiratória 3. Amplitudes Articulares e Função Muscular 4. Mobilidade de Transferências 5. Edema 1- Posicionamento OBJECTIVO: Prevenir contraturas pelas posturas mantidas em flexão do joelho e anca Não colocar almofadas por baixo do coto, quando o paciente está em Decúbito Dorsal; Não cruzar as pernas; Assumir a posição de Decúbito Ventral, pelo menos 3 x por dia e permanecer 30 min na mesma, se tolerar. Manter a extensão do joelho e da anca quando o paciente está sentado na cadeira-de-rodas ; EM RESUMO (In: (in: 3
4 2- Função Cárdio-Respiratória OBJECTIVO: Otimizar os volumes e capacidades pulmonares que serão determinantes na adaptação ao esforço; Diminuição da capacidade anaeróbia, VO2 máx. em pacientes no pós-operatório de uma amputação do membro inferior (Chin et al; 2002) Maior Rapidez no retorno à vida ativa Maior satisfação e adaptação à prótese Melhor desempenho na marcha (Chin et al; 2001; Gailey et al; 2002, Vrieling et al; 2008) Com a Intervenção da Fisioterapia Cárdio- Respiratória no Pós-Operatório 3- Amplitudes Articulares e Função Muscular OBJECTIVO: Manter amplitudes articulares e força muscular e manter uma boa vascularização. Trabalhar grupos musculares flexão/extensão da articulação da anca e joelho no membro amputado; Core Stability: Trabalho abdominal sentado e/ou deitado; Fortalecimento Muscular dos Membros Superiores; Trabalhar o membro inferior preservado em todas as amplitudes articulares e grupos musculares Importância da Bilateralidade. (Nadollek, Brauner & Isles, 2002) 4
5 3- Amplitudes Articulares e Função Muscular 4- Mobilidade e Transferências OBJECTIVO: Prevenir zonas de pressão, contraturas e descondicionamento físico. Estado Pré- Morbilidade Estado Emocional Idade PLANO DE TREINO VARIÁVEL Produtos de apoio disponíveis Metas Mobilidade na cama, alternando os vários decúbitos e a posição de sentado; Treino de transferências da cama para a cadeira-derodas e vice-versa; Assim que possível Treino de Ortostatismo (Mirror Therapy) e Treino de Marcha - Fase mais avançada. ATENÇÃO (Sethy, Kujur & Sau; 2009) Perigo de Queda Alteração da Imagem Corporal 5- Edema OBJECTIVO: Reduzir a Pressão Intersticial, a Dor e o Risco de Infeção Principalmente durante a primeira semana de pós-operatório: processo cirúrgico; doença vascular pré-existente; reduzida capacidade no retorno venoso Massagem Reduzir Edema Elevação Uso de Ligaduras no pósoperatório imediato: -Rígidas - Removíveis (Stewart et al; 2004) 5
6 MASSAGEM após cicatrização do coto Melhoria na mobilidade da cicatriz (pressionar e fazer movimentos circulares e/ou perpendiculares ao longo da mesma) e tecidos adjacentes, quando for possível; Pelo menos 10 minutos diários, com 5 minutos 3 a 4 vezes por dia (Platino et al; 1999); Aumento do imput sensitivo melhoria na sensação de membro fantasma Pode associar-se ao alongamento (BACPAR; 2006) ALTA de internamento Programar continuação dos tratamentos em Ambulatório FISIOTERAPIA NO PACIENTE COM AMPUTAÇÃO DO MEMBRO INFERIOR 6
7 Referências Bibliográficas: British Association of Chartered Physiotherapists in Amputee Rehabilitation (BACPAR). (2006). Clinical Guidelines for the Pre and Pos Operative Physiotherapy Management of Adults with Lower LimbAmputation. British Association of Chartered Physiotherapists in Amputee Rehabilitation (BACPAR). (2012). Evidence Based Clinical Guidelines for the Physiotherapy Management of Adults with Lower Limb Prostheses. Chin T., Sawamura S., Fujita H., et al. (2001). Effect of Endurance Training Program Based on Anaerobic Threshold (AT) for Lower Limb Amputee. Journal of Rehabilitation Research and Development. 38(1): Chin T., Sawamura S., Fujita H., et al. (2002). Physical Fitness of Lower Limb Amputees. Journal Phys Med Rehabilitation. 81(5): Fitzsimons Tony, Clark Andrew, Symonds Alicia, et al. (2006). Physioterapy Following Lower Limb Amputation, Protocols and Reference Material. Physiotherapy Departments in SWAHS Western Cluster (Nepean Hospital, Blue Mountains Hospital, Springwood Hospital). Flor Herta. (2002). Phantom-Limb Pain: Characteristics, Causes, and Treatment. Lancet Neurology. 1: Highsmith M. J. (2013). Comparative Effectiveness Research in Prosthetics and Amputee Rehabilitation at the University of South Florida Contemplating New Interventions for Contractures in Amputees. Journal Yoga Phys Ther, 3 (4): Nadollek H., Brauner S & Isles R. (2002). Outcomes After Trans-tibial Amputation: the Relationship Between Quiet Stance Ability, Strength of Hip Abductor Muscles and Gait. Physiotherapy Research International, 7(4): Rau B., Bonvin F., de Bie R. (2007). Short-term effect of physiotherapy rehabilitation on functional performance of lower limb amputees. Prosthet Orthot Int,31(3): Robert S. Gailey, Kathryn E. Roach, E. Brooks Applegate, et al. (2002). The Amputee Mobility Predictor: Na Instrument to Assess Determinants of Lower- Limb Amputee s Ability to Ambulate. Arch Phys Med Rehabil, 83: Sethy D., Kujur E. S. & Sal K. (2009). Effect of Balance Exercise on Balance Control in Unilateral Lower Limb Amputees. The Indian Journal of Occupational Therapy. XLI (3): Stineman Margaret G., Kwong Pui L., Kurichi Jibby E., et al. (2008). The Effectiveness of Inpatient Rehabilitation in the Acute Postoperative Phase of Care After Transtibial or Transfemoral Amputation: Study of na Integrated Health Care Delivery System. Arch Phys Med Rehabil, 89: Takkaaki Chin, Seishi Sawamura, Hisao Fujita, Sakuva Nakaiima, Hiroko Ovabu, Yuii Nagakura, Isao Oiima, Hiroshi Otsuka, Akio Nakagawa. (2002). Physical Fitness of Lower Limb Amputees. American Journal of Physical Rehabilitation,81 (5): Ulger O., Topuz S., Bayramlar K., et al. (2009). Effectiveness of Phantom Exercises for Phantom Limb Pain: A Pilot Study. Journal Rehabil Med, 41: Vrieling A. H., Van Keeken H. G., Schoppen T., et al. (2008). Gait Initiation in Lower Limb Amputees. Gait and Posture, 27: FIM! Obrigado pela Vossa atenção! 7
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