Entidade patológica específica, de natureza inflamatória, erosiva, freqüentemente poliarticular, associada a psoríase cutânea e
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- Sérgio de Miranda Carreiro
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2 Entidade patológica específica, de natureza inflamatória, erosiva, freqüentemente poliarticular, associada a psoríase cutânea e com fator reumatóide ausente. A psoríase é uma afecção inflamatória da pele, crônica e recidivante, que afeta pelo menos 1 % da população. hiperplasia epidérmica, de longa duração, apresentando-se em placas sobre o couro cabeludo, cotovelos, joelhos, podendo atingir até toda a extensão da pele.
3 Em 75% dos casos o quadro cutâneo precede a artrite, em 15% é posterior e em 10% é concomitante. As mulheres são mais afetadas (2:1), exceto na artrite psoriática mutilante. Pico de idade entre anos.
4 Trauma, principalmente na ponta dos dedos, causando osteólise. Alterações nervosas = efeito neurotrófico idêntico ao que acontece na lepra e no diabetes, teria alta responsabilidade na AP. Origem vascular = alterações capilares na pele dos psoriáticos (principalmente sob as unhas) Infecções, tanto como causa ou como fator agravante.
5 Destruição óssea próxima à superfície articular, com atividade osteoclástica, formação de tecido de granulação e avanço do processo para a cartilagem articular, destruindo-a parcialmente. Resultando em formação de tecido fibroso e tendência a anquilose óssea. Neoformação óssea nas margens articulares e tecido fibroso na estrutura periarticular, são achados frequentes. Achados característicos são as anormalidades capilares nos leitos ungueais.
6 É poliarticular, de característica inflamatória e soronegativa, encontra-se associada à dor, tumefação, enrijecimento matinal e modificações articulares permanentes. O início pode ser mono ou poliarticular, dor, edema, desconforto aos movimentos e rigidez matinal estão presentes mais nas articulações de mãos e pés.
7 1. Clássica (5-10%) envolvimento das interfalangeanas distais, manifestações ungueais (estrias transversais). Pouca gravidade funcional. 2. Multilante (5%) forma mais grave da doença, caracterizando-se pela rápida evolução de severas deformidades de mãos e pés. Presença de osteólise deformidade das mãos em luneta. Mais comum em homens, apresentando sintomas sistêmicos, comprometimento cutâneo disseminado e sacroilíte.
8 3. AR-like (idêntica a AR, com 15% dos caso) afeta pequenas e grandes articulações simetricamente. Tem como com diferenciação o comprometimento das falanges distais e ausência de nódulos e fator reumatóide. Deformidade em lápis. 4. Oligoartrite assimétrica (70%) comprometimento assimétrico das falanges distais, proximais e metacarpofalangianas. Comum tenossinovite digital ocasionar o típico dedo em salsicha.
9 5. Espondilítica (5%) comprometimento preferencial do esqueleto axial, com tendência a envolvimento assimétrico das sacroilíacas e presença de sindesmófitos também assimétricos. Podem aparecer sintomas extra-articulares como fadiga, astenia, hiporexia, nervosismo e emagrecimento. Há ainda comprometimento nos olhos como conjuntivite, ceratoconjuntivite seca e episclerite. O comprometimento cardíaco é descrito nos casos graves da doença.
10 Os corticoesteróides sistêmicos são evitados dentro das mesmas circunstâncias da AR. Os antimaláricos podem ser usados com cautela já que agravam a psoríase e induzindo às vezes a psoríase esfoliativa generalizada. Nos casos graves, drogas imunossupressoras, principalmente o methotrexate são úteis.
11 O paciente deve descansar e praticar exercícios. Para aumentar a mobilidade, a fisioterapia oferece programas de exercícios para articulações específicas. Aplicações de calor e frio ou hidroterapia também podem ser usadas.
12 Doença Reumática, crônica Vasculite Sistêmica de causa desconhecida Auto-imune Caracterizada por úlceras orais e genitais, Caracterizada por úlceras orais e genitais, encolvimento dos olhos, articulações, vasos sanguíneos e sistema nervoso
13 Área: Mediterrâneo e Leste (China e Turquia) Idade: 20 a 30 anos Maior prevalência marculina Relação com a imunidade Acomete: sist. Tegumentar, Osteoarticular e extrarticular
14 É um tipo de inflamação dos tecidos conectivos, articulações da coluna e grandes articulações, como os quadris, ombros e outras regiões. Os principais sinais e sintomas são: dor lombar, predominatemente noturna; artrite periférica; talalgia; dorsalgia; cervicalgia; costalgia; uveíte; insuficiência aórtica, BAV ou bloqueio de ramo; pneumopatia apical; nefropatia.
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16 A teoria mais aceita é a de que a espondilite anquilosante possa ser desencadeada por uma infecção intestinal naquelas pessoas geneticamente predispostas a desenvolvê-las, ou seja, portadoras do HLA B27.
17 Manter ou recuperar a amplitude de movimentos da coluna vertebral e das articulações envolvidas. Redução da dor e da rigidez articulares através de medidas como a eletroanalgesia e a termoterapia. Hidroterapia. Exercícios respiratórios, que visam a conservação ou aumento da expansibilidade torácica.
18 Doença inflamatória sistêmica, deflagrada pelo Streptococcus β-hemolítico do grupo A Comprometimento preferencial: Coração Pele Tecido subcutâneo Articulações SNC
19 Pico : 5 15 anos crianças e adolescentes Rara antes dos 3 anos e reduz sua incidência após 18 anos Baixo nível socioeconômico No Brasil é uma doença endêmica Sem predisposição racial
20 Gerais História recente de faringite, febre, fraqueza, malestar, palidez. Envolvimento articular Artrite, Artralgias Envolvimento cardíaco Cardite
21 Envolvimento de pele e tec. Cel. Subcutâneo Eritema marginatum e nódulos subcutâneos Envolvimento do Sistema Nervoso Coréia de Sydenham
22 A fisioterapia ajuda aos indivíduos com febre reumática na prevenção de atrofias musculares que podem ocorrer devido aos períodos de crise. Exercícios de leve impacto para as articulações são bem vindos, porém deve-se sempre consultar o cardiologista para que ele possa liberar a prática dos exercícios.
23 Inflamação óssea, usualmente causada por infecção bacteriana, fúngica ou viral, que pode permanecer localizada ou difundir-se. Epidemiologia: - 1 episódio em 5000 crianças menores de 13 anos - 2,5 meninos: 1 menina - 40% casos: menores de 20 anos.
24 Trauma local: fraturas, fraturas expostas, lesões pérfuro-cortantes Hematológicos: anemia falciforme, leucemia Pele: diabetes, infecções cutâneas Rim: diálise renal Uso de drogas Imunodeprimidos Uso de sondas, cateteres, próteses.
25 A osteomielite piogênica quase sempre é causada por bactéria. Os microorganismos podem atingir o osso por disseminação hematogênica,extensão por continuidade e implantação direta. O staphylococcus aureus é responsavel por 80% á 90% dos casos.
26 A infecção pode avançar para fora do osso e formar acumulações de pus(abcessos) nos tecidos moles adjacentes. Sintomas: intensa irritabilidade e dor ao toque Pseudo-paralisia; febre(leve ou intensa) Mal estar,febre,calafrios,leucocitose e dor pulsátil intensa sobre a região afetada. Apresentação pode ser mais sutil,apenas com febre inexplicada ou dor localizada.
27 Evitar complicações após o decorrer da infecção como redução da taxa de crescimento ósseo da fratura, fraturas patológicas, angulação do osso afetado, contraturas musculares dolorosas, epitelioma, amiloidose Consolidação, prevenção de futuras patologias osteomioarticulares e uma melhora das AVDS
28 Prevenção das complicações da doença. Tratar os fatores limitantes da funcionalidade. Tratar as seqüelas que possam vir a ocorrer.
29 Artrite reativa Doença que afeta as articulações provocando artrite assimétrica, isto é inflamação com aumento das articulações (MMII) São reconhecidos dois locais diferentes do inicio da infecção que agiriam como gatilho para o aparecimento da doença: Infecção Intestinal Infecção Urogenital
30 Manifestações que podem estar associadas: Uretrite corrimento no canal da urina Cervicite inflamação no colo do útero Diarréia aguda Conjuntivite inflamação dos olhos Balanite Circinada lesão na glande do pênis Ceratodermia lesão descamativa das mãos e pés
31 Prevenção das complicações da doença. Compressa gelada para alívio da dor e do inchaço das articulações inflamadas Repouso das articulações com órtese Exercícios físicos (cinesioterapia leve) objetivando a recuperação do sistema osteomuscular e articulações.
32 doença auto-imune crônica alvo: glândulas produtoras de lágrimas e saliva também causa secura de pele, nariz e vagina e pode afetar outros órgãos do corpo, inclusive os rins, vasos sangüíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro fadiga e dor nas articulações que podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida do paciente.
33 Sjogren Primária: - forma isolada, sem a presença de outra doença de tecido conjuntivo - apresenta problemas mais sérios de secura de olhos e boca, aumento das glândulas ao redor da face, mandíbulas e pescoço também podem ser mais freqüentes Sjogren Secundária: - sintomas acompanhados de uma doença de tecido conjuntivo como artrite reumatóide, lúpus eritematoso ou esclerodermia.
34 Linfócitos infiltram-se nas glândulas exócrinas produtoras de lágrimas e salivas ocorrendo a diminuição da produção das mesmas. Assim, as características principais da Síndrome de Sjögren são secura nos olhos (ceratoconjuntivite seca) e na boca (xerostomia). Causa não conhecida: múltiplos fatores provavelmente envolvidos, dentre os quais os genéticos, viróticos, hormonais ou suas interações.
35 O tratamento depende dos sintomas e do seu grau de severidade Lágrimas artificiais e substitutos de saliva podem amenizar os sintomas de ressecamento. Drogas anti-inflamatórias não esteróides (AINE), drogas esteróides, e os imunossupressores são freqüentemente usadas no tratamento da Síndrome de Sjögren. Para indivíduos com quadros mais graves um tratamento mais agressivo é necessário.
36 Os sintomas da articulação são tratados como as afetadas na artrite reumatóide e onde houver comprometimento do trato respiratório superior, torna-se necessária à fisioterapia respiratória. Condutas: - Mobilização ativa ou ativa assistida - Alongamentos - Se necessário indicar órteses - Orientações de posicionamento - TENS (No caso de dores) - Profilaxia Respiratória com manobras de expansão pulmonar e higiene brônquica
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